CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1075 DE 10 DE SETEMBRO DE 2019

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Ano 5 | nº 1075| 10 de setembro de 2019

NOTÍCIAS

China habilita mais 25 frigoríficos brasileiros

A China informou na segunda-feira que habilitou mais 25 frigoríficos brasileiros a exportarem carnes bovina (17 plantas), suína (uma) de frango (seis) e de jumento (uma) a seu mercado. As habilitações foram definidas a partir de inspeções realizadas pela primeira vez por videoconferência, modelo que dispensa auditoria presencial de técnicos chineses nos estabelecimentos

O número total de autorizações é inferior ao que pretendia o governo brasileiro. Em maio, após visita a Pequim da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, a pasta enviou uma lista com 30 unidades a serem habilitadas. O GACC, órgão do governo chinês responsável pela defesa agropecuária, detectou inconformidades em algumas plantas sugeridas pelo Brasil, mas indicou que deverá habilitar um número maior de frigoríficos no futuro. O anúncio das novas habilitações foi uma surpresa para o governo brasileiro. Inicialmente, Brasília esperava o sinal verde em agosto, mas, frustrada essa expectativa, passou a aguardar que a medida fosse anunciada apenas durante visita do presidente Jair Bolsonaro à China, no fim de outubro. Dos 25 novos frigoríficos habilitados, seis pertentem a empresas com ações listadas na B3. BRF, Marfrig Global Foods e Minerva Foods tiveram, cada uma, duas unidades aprovadas por Pequim. A JBS, que já contava com o maior número de abatedouros autorizados, não teve novas plantas habilitadas. No caso da BRF, a China autorizou as exportações de carne suína e de carne de frango produzidas na unidade de Lucas do Rio Verde (MT). Para a Marfrig, Pequim habilitou os frigoríficos de Tangará da Serra (MT) e Várzea Grande (MT). A Minerva, por seu turno, recebeu autorização para exportar a partir das unidades de Rolim de Moura (RO) e Palmeiras de Goiás (GO). Com as novas habilitações, informou o Ministério da Agricultura, o número total de frigoríficos autorizados a vender seus produtos à China passou de 64 para 89. A China já é o principal destino das exportações brasileiras de carnes. Junto com Hong Kong, absorve mais de 40% dos embarques totais do país. Fontes diplomáticas estimam que, com as novas habilitações, os embarques poderão crescer em quase US$ 1 bilhão por ano. A Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse esperar que mais auditorias sejam feitas em breve pelos chineses em frigoríficos brasileiros e que novas plantas sejam habilitadas pelo país asiático. “A gente tinha pedido 30 plantas. Avaliaram 25, mas devem analisar mais 9. Espero que sejam feitas mais auditorias para quem sabe, a China habilitar mais plantas ainda”, afirmou a ministra. Tereza Cristina afirmou que o sistema de inspeção online se mostrou mais ágil, uma vez que, por meio de videoconferências, técnicos chineses acompanharam de Pequim, em transmissões ao vivo, auditorias feitas por fiscais do Ministério da Agricultura dentro das linhas de produção de frigoríficos no Brasil. Mas, segundo a Ministra, a qualidade do sinal das transmissões precisa melhorar para as próximas auditorias. “Essa inspeção traz menos custo para a gente e se mostrou bem-sucedida”, destacou.

VALOR ECONÔMICO

Brasil quer que China autorize mais unidades de carnes para exportações

O governo brasileiro buscará a aprovação para que mais instalações de produção de carne possam exportar à China, além das 25 autorizadas na segunda-feira, disse o Secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Orlando Ribeiro

Falando em um evento do Conselho Empresarial Brasil-China na segunda-feira, Ribeiro disse que o governo está trabalhando com o país asiático para introduzir um sistema de pré-aprovação aos estabelecimentos de carnes. Ele ressaltou que a China possui controles sanitários muito rígidos.

REUTERS

Portas abertas para a exportação de carne bovina

O mercado do boi gordo iniciou a segunda semana de setembro com boas notícias

Segundo comunicado feito pelo GACC (órgão de sanidade chinês) ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 25 plantas frigoríficas brasileiras estão habilitadas a vender carnes para a China. Dos 25 frigoríficos, 17 são de carne bovina, seis são de carne de frango, um de suíno e um de asinino. De todos os frigoríficos que foram habilitados, cinco estão localizados no Pará, cinco em Mato Grosso, dois em Tocantins e dois em Mato Grosso do Sul. Já em Goiás, São Paulo e Rondônia apenas uma planta foi habilitada por estado. De acordo com o governo chinês, os estabelecimentos já possuem habilitação para exportar imediatamente. A forte demanda chinesa deve trazer mais liquidez para o mercado do boi gordo, e conforme o apetite das indústrias aumenta, os preços da arroba tendem a ganhar força.

SCOT CONSULTORIA

Reposição: lentidão nos negócios, mas cotações estão firmes

A lentidão de negócios, em função do desaquecimento da demanda por animais, é a tônica geral do mercado de reposição neste momento

As cotações médias têm registrado valorizações positivas há seis semanas, mas a trajetória de alta tem andando mais lentamente desde meados de agosto em função da baixa procura. Na comparação semanal, as referências ficaram praticamente estáveis. Na média de todos os estados e categorias aneloradas pesquisadas o ajuste foi de 0,2%. Em alguns estados da região central e do norte do país não há registro de chuvas há mais de 90 dias, cenário este que reduziu o ímpeto dos compradores, principalmente os de Goiás, Tocantins e Mato Grosso.

Contudo, os preços seguem firmes em praticamente todo o território nacional, apoiados na pouca oferta de animais terminados (com exceção dos estados da região Sul).

SCOT CONSULTORIA

Preços do boi gordo em alta em Dourados-MS

A dificuldade de compor as escalas de abate somada ao aumento da demanda de começo de mês, pressionaram para cima as cotações do boi gordo

Atualmente, a arroba está cotada em R$148,00, a prazo, livre de Funrural, alta de 0,7% na comparação semanal. Desde agosto a valorização foi de 2,4%. Para a vaca gorda, a cotação está em R$135,00/@ a prazo e livre de Funrural. Apesar de estabilidade na semana, a alta foi de 3,8% na comparação mensal. Já a novilha está cotada em R$138,00, nas mesmas condições, alta de 4,5% desde o início de agosto. As escalas de abate atendem, em média, seis dias. Para o curto prazo, o mercado deve se manter firme tendo em vista a baixa oferta de animais.

SCOT CONSULTORIA

ECONOMIA

Dólar sobe em meio a cautela antes de reuniões de BCs globais

O dólar encerrou em alta contra o real na segunda-feira, depois de acumular queda de cerca de 1,5% na semana anterior, com agentes do mercado atentos ao calendário de reuniões dos principais bancos centrais globais e à espera de cortes futuros de juros

O dólar à vista teve alta de 0,46%, a 4,0993 reais na venda, apesar ter operado em queda durante parte da sessão. Na mínima, a cotação foi a 4,0485 reais, piso intradia desde 22 de agosto. Neste pregão, o dólar futuro tinha valorização de 0,90%, a 4,1050 reais. A moeda norte-americana registrou na semana passada queda acumulada de 1,512%, primeira desvalorização semanal desde 12 de julho, quando registrou variação negativa de 2,113%.

REUTERS

Ibovespa sobe e recupera 103 mil pontos com blue chips e commodities

O Ibovespa fechou em leve alta na segunda-feira, acima dos 103 mil pontos pela primeira vez desde meados de agosto, apoiado em blue chips e papéis relacionados a commodities, embora a fraqueza em Wall Street e ajustes em ações com forte valorização recente tenham afastado o pregão das máximas do dia

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,24%, a 103.180,59 pontos, após oscilar da máxima de 104.259,77 pontos à mínima de 102.792,78 pontos. O volume financeiro somou 18,95 bilhões de reais. Na visão de Pedro Menezes, dados recentes da atividade econômica norte-americana e sinalizações positivas do imbróglio comercial EUA-China ajudaram a reverter a tendência de queda nas taxas dos Treasuries, configurando um ambiente melhor para ações de bancos de modo geral e também para commodities. Para Carlos Daltozo, chefe de renda variável da Eleven Financial Research, o que houve nos últimos dias, provavelmente, foi entrada de capital estrangeiro na bolsa paulista, o que ajuda a explicar o fato de o setor de bancos ser o que mais tem se sobressaído neste começo de mês. Dados no site da B3 sobre o fluxo de recursos no mercado secundário de ações mostram entrada líquida de capital externo nos dias 4 e 5 de setembro, no total de 634 milhões de reais. No mês, contudo, as saídas ainda superam as entradas em 1,745 bilhão de reais. A MARFRIG subiu 3,85, mas BRF perdeu fôlego e fechou em baixa de 1,15%, respectivamente, com novas fábricas de ambas as empresas entre os novos estabelecimentos do país habilitados para exportar carnes à China. Minerva, que não está no Ibovespa e também teve plantas liberadas, valorizou-se 5,46%. JBS, que não teve nova planta habilitada, caiu 3,53%.

REUTERS

Mercado financeiro reduz estimativa do PIB de 2020

A projeção para o PIB deste ano se manteve em 0,87%

Boletim Focus reduziu a projeção de 2,10% a 2,07%; para a inflação deste ano, a previsão caiu de 3,59% para 3,54%. Economistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central reduziram de a estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) do o ano que vem de 2,10% para 2,07%, segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 9. Para este ano, a projeção foi mantida em 0,87%. Já a previsão para a inflação de 2019 caiu de 3,59% para 3,54%. O Boletim Focus é divulgado semanalmente pelo BC com as previsões do mercado financeiro para os principais índices da economia brasileira. A projeção para o PIB deste ano se manteve em 0,87%. Os economistas começaram o ano otimistas com o desenvolvimento de investimentos e o setor produtivo para 2019, chegando a prever alta de 2,57%. Sem a retomada esperada, a previsão virou de “pibinho” depois vinte semanas consecutivas de reajuste para baixo da taxa. Desde meados de junho o valor oscila na casa dos 0,8%. No entanto, a previsão de crescimento econômico para 2020 caiu para 2,07%. Na semana passada era de 2,10%. Em 2021 e 2022, o PIB esperado se manteve em 2,5%.

REUTERS

EMPRESAS

Molina pode comprar parte do BNDES na Marfrig

Sócio-fundador e principal acionista da Marfrig, o empresário Marcos Molina está de olho nas ações que o do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) possui na companhia, e que devem ser vendidas em breve

Para isso, está procurando instituições financeiras para financiar essa operação. As informações são da edição de domingo, da Coluna do Broad, do jornal O Estado de S.Paulo. De acordo a publicação, Molina já teria ido atrás de bancos como JP Morgan, Bradesco e Santander. Atualmente, o empresário detém 36,43% das ações da Marfrig, por meio da holding MMS Participações. Já o banco de fomento, que é o maior sócio, possui fatia que representa 33,74%, que deverá ser colocada à venda como parte da estratégia já anunciada de desinflar o braço de investimentos do banco, o BNDESPar. Considerando o valor de fechamento das ações da companhia na última sexta-feira na bolsa, a participação do BNDES na Marfrig teria valor de R$ 1,8 bilhão. Segundo o Estadão, nos bastidores os comentários são que o executivo precisa de apenas uma parte desses valores.

PECUARIA.COM.BR

FRANGOS & SUÍNOS

Alta de 10,1% no preço da carcaça de frango no atacado

Os preços do frango vivo tiveram mais uma semana de estabilidade nas granjas em São Paulo, com a ave cotada, em média, em R$3,30 por quilo. Porém, o mercado está firme

No atacado, porém, os preços subiram 10,1% nos últimos sete dias. A carcaça de frango está cotada, em média, em R$4,35 por quilo. Para os próximos dias, a expectativa é de boa demanda e preços firmes.

SCOT CONSULTORIA

Suíno Vivo: PR, RS e SP têm alta na segunda-feira (9)

Os indicadores do Cepea, divulgados na sexta-feira (6), registraram um aumento de 0,69% na cotação do suíno vivo no estado de São Paulo e estabelecendo o valor por R$ 4,37/kg

Santa Catarina também registrou uma alta de 0,49% – por R$ 4,07/kg. Já no Paraná a alta foi de 0,48%, estabelecendo o valor por R$ 4,20/kg. Os estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul, não registraram variações e estabeleceram os valores em R$ 4,49/kg e R$ 3,98/kg.

CEPEA

Frango Vivo: Santa Catarina tem queda de 5,62% na segunda (9)

Os indicadores do Epagri registraram uma queda de 5,62% na cotação do frango vivo em Santa Catarina, nesta segunda-feira e o valor estabelecido ficou em R$ 2,35/kg

O estado de São Paulo manteve a estabilidade e finalizou o dia por % R$ 3,30/kg, assim como o Paraná que também não registrou variações e finalizou o dia por R$ 3,04/kg. Já os indicadores da Scot Consultoria registraram uma alta de 0,46% no frango no atacado, encerrando o dia por R$ 4,35/kg. O frango na granja não teve variações e estabeleceu o preço por R$ 3,30/kg. O Cepea não registrou variações no frango congelado e resfriado, estabelecendo os valores por R$ 4,49/kg e R$ 4,61/kg.

CEPEA

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