Ano 5 | nº 1064| 26 de agosto de 2019
NOTÍCIAS
Alta da carne bovina no atacado
Mesmo na segunda quinzena do mês, em que tipicamente o consumo diminui, o mercado atacadista de carne bovina continua firme e teve valorizações na semana
Na média de todos os cortes pesquisados pela Scot Consultoria, a alta foi de 0,26% em sete dias. Ao contrário das duas primeiras semanas do mês, o que puxou os preços nessa semana foram os cortes do dianteiro, que tiveram ajustes positivos de 0,5%, demonstrando a mudança na forma de consumo da população. A oferta limitada de animais continua dificultando o escalonamento da produção por parte da indústria. Consequentemente, os frigoríficos estão com programações de abates reduzidas e ofertando preços maiores pela arroba do boi gordo, o que pressiona a precificação da carne bovina.
SCOT CONSULTORIA
Finlândia pede que UE considere banir importação de carne do Brasil por queimadas
O governo da Finlândia, que detém a Presidência rotativa da União Europeia, pediu na sexta-feira que o bloco avalie a possibilidade de banir a carne bovina do Brasil devido à devastação causada pelas queimadas na Amazônia
“O Ministro das Finanças, Mika Lintila, condena a destruição da Floresta Amazônica e sugere que a UE e a Finlândia devem considerar urgentemente a possibilidade de banir a importação de carne bovina brasileira”, informou o Ministério das Finanças em um comunicado.
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Tereza Cristina admite preocupação com embargos por queimadas na Amazônia
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, admitiu na sexta-feira, 23, a preocupação com possíveis embargos ao agronegócio brasileiro em decorrência da crise ambiental após as queimadas na Amazônia. “Acabei de saber das notícias e nos preocupa”, disse a Ministra após evento em Brasília.
Na sexta, o governo da Finlândia, que acumula a presidência rotativa da União Europeia (UE), pediu ao bloco econômico que avalie a possibilidade de vetar a compra carne bovina brasileira. Na quinta, o Presidente da França, Emmanuel Macron, também atacou o governo brasileiro. A Ministra, no entanto, avaliou que é preciso “baixar a temperatura” das críticas globais e ponderou: “Temos de separar o que é queimada e o que é incêndio. Temos de se fazer uma diferença entre esses dois acontecimentos, pois estamos vivendo uma seca grande.” E acrescentou: “A Região Norte do Brasil às vezes fica seis meses sem chuva. Esse ano está mais seco e tem as queimadas maiores.” “A Amazônia é importante, o Brasil sabe disso e cuida da Amazônia. Vamos para ação, ver quem está queimando e punir quem precisa ser punido”, afirmou.
ESTADÃO CONTEÚDO
França se opõe a acordo Mercosul-UE por questão ambiental
Incêndios na Amazônia se tornaram um incidente diplomático
A mídia internacional traz a repercussão da informação de que o presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou na sexta-feira, 23, que o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, estava mentindo quando minimizou as preocupações sobre a mudança climática na reunião do G-20 no Japão, em junho, e que, por isso, a França se oporá ao acordo de livre-comércio entre o Mercosul e a União Europeia. O acordo é apontado por Bolsonaro como uma das principais conquistas de seu governo. Agências internacionais de notícias informam que o Palácio do Eliseu, sede do governo francês, divulgou nota afirmando que “nas condições atuais, a França se opões ao acordo Mercosul-UE”.
ESTADÃO CONTEÚDO
Acordo com Mercosul dá margem à UE para pressionAr Brasil sobre Amazônia, diz ministro
Um acordo comercial planejado entre a União Europeia e o Mercosul permite ao bloco exercer pressão sobre o Brasil para fazer mais contra os incêndios na Amazônia, disse nesta segunda-feira o Ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Heiko Maas. “O acordo com o Mercosul…nos dá possibilidades e maneiras de exercer pressão para influenciar as coisas (no Brasil)”, disse Maas a diplomatas em Berlim.
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Queda do boi gordo no Rio Grande do Sul
Ao contrário da maioria das regiões pesquisadas, o mercado está frouxo no Rio Grande do Sul
No estado, a oferta de boiadas vindas de pastagem de inverno permite aos frigoríficos alongar as escalas de abate sem dificuldade. Com isso, o preço do boi gordo caiu e ficou cotado em R$5,10/kg na última sexta-feira (23/8), a prazo, livre de Funrural. Desvalorização de 1,0% na comparação dia a dia e 1,9% na semana. Também houve ajustes negativos em Alagoas e em Três Lagoas-MS (em ambas as regiões a queda foi de 0,3% em relação ao dia anterior). Por outro lado, no Norte de Tocantins e no Sudeste de Rondônia os preços subiram (0,3% e 0,4%, respectivamente), mesmo em um dia típico de baixa movimentação, o que evidencia a baixa oferta de boiadas nessas regiões. Nas demais regiões a demanda fraca diminuiu a necessidade das empresas em alongar as escalas, entretanto, a oferta restrita de animais terminados manteve as cotações sustentadas.
SCOT CONSULTORIA
ECONOMIA
IBOVESPA cai 2,34% e volta aos 97 mil pontos
A bolsa paulista teve forte queda na sexta-feira, com seu principal índice alcançando o menor nível em mais de dois meses, diante da guerra comercial entre EUA e China, em um dia também marcado por discurso de Jerome Powell, do Federal Reserve.
O Ibovespa .BVSP caiu 2,34%, a 97.667,49 pontos, mínima de fechamento desde 17 de junho. O volume financeiro da sessão somou 19,3 bilhões de reais. Mercados acionários globais caíram forte diante dos recentes desdobramentos do embate comercial entre as maiores economias do mundo. O Presidente dos EUA, Donald Trump, mandou empresas norte-americanas saírem da China após o governo chinês anunciar tarifas retaliatórias sobre 75 bilhões de dólares em produtos dos EUA. “Não precisamos da China e, francamente, ficaríamos muito melhor sem eles. As vastas quantias de dinheiro produzidas e roubadas pela China dos EUA, ano após ano, durante décadas, vão e devem PARAR”, escreveu Trump no Twitter. Em Wall Street, o S&P 500 .SPX recuou 2,59%. “No curto prazo com certeza vai afetar o mercado interno”, afirmou o head de renda variável da RJ Investimentos, Eduardo Prado. No simpósio econômico anual do Fed, o chairman, Jerome Powell, deu poucas pistas sobre se o banco central cortará juros na próxima reunião, apenas afirmando que a economia norte-americana está em “posição favorável” e o Fed vai “agir conforme apropriado” para manter o ritmo de expansão.
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BC anuncia leilões de dólar à vista para setembro com disparada do dólar A 4,1244 reais na venda
Ao fim de mais um dia de forte pressão de alta no dólar, que catapultou a moeda para acima de 4,12 reais, o Banco Central anunciou na sexta-feira a programação de leilões de venda de dólar à vista ao longo do mês de setembro, em operações que podem somar 11,6 bilhões de dólares. O dólar à vista fechou em alta de 1,15% nesta sexta, a 4,1244 reais na venda, maior patamar para um encerramento desde 18 de setembro de 2018 e a apenas 1,73% do recorde de fechamento do Plano Real (4,1957 reais, de 13 de setembro de 2018)
Assim, o BC dá sequência aos leilões em realização neste mês de agosto, quando a autoridade monetária retomou a venda direta de dólares no mercado à vista pela primeira vez em dez anos. O BC fará as operações simultâneas de ofertas de dólar spot, swap reverso e swap tradicional entre 2 e 27 de setembro. “Ao final do período de execução desta rolagem, objetiva-se que todo o estoque vincendo em 1º/11/19 seja rolado ou trocado por dólares à vista, portanto sem afetar a posição cambial líquida do BC”, afirmou a autarquia em nota em seu site. O estoque total de swaps cambiais tradicionais a vencer em 1º de novembro soma 11,617 bilhões de dólares, no equivalente a 232.340 contratos. O BC afirmou ainda que a troca de instrumentos (de swap tradicional para dólar à vista) ocorrerá conforme a demanda dos agentes pelas diferentes ferramentas. O anúncio do BC sobre os leilões para setembro ocorre no dia em que nova e forte alta do dólar alimentou no mercado questionamentos sobre se a autoridade monetária deveria ser mais agressiva nas intervenções. O BC anunciou o novo modelo de atuação no câmbio no último dia 14 e deu início às operações no dia 21 (quarta-feira passada), as quais se estenderão até dia 29. No primeiro dia, vendeu apenas 200 milhões de dólares dos 550 milhões de dólares ofertados. Alguns profissionais disseram que o BC foi exigente demais na apuração das propostas, o que causou incerteza no mercado e forçou uma elevação do cupom cambial. Já na quinta-feira e nesta sexta, o BC fez colocação integral dos 550 milhões de dólares disponibilizados em cada um dos dias. Um ponto de incerteza que ainda permanece, contudo, é quanto ao futuro do estoque de linhas de dólares com compromisso de recompra, cujo próximo vencimento é 4 de setembro.
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Brasil abre 43.820 vagas formais de trabalho em julho, abaixo do esperado
O Brasil abriu 43.820 vagas formais de emprego em julho, num dado abaixo do esperado, mas que representou o quarto mês consecutivo no azul, apontou o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado na sexta-feira pelo Ministério da Economia
Analistas consultados em pesquisa Reuters projetavam criação de 45,7 mil postos no período. O resultado do julho também veio abaixo do registrado em igual mês do ano passado, quando foram abertos 47.319 postos. Dos oito setores pesquisados pelo Caged, sete tiveram performance positiva, com destaque para a construção civil, com saldo de 18.721 novas vagas em julho. Aparecem em seguida o setor de serviços, com abertura de 8.948 empregos, e a indústria da transformação, com acréscimo de 5.391 postos. Na ponta negativa, a administração pública fechou 315 postos. No acumulado dos sete primeiros meses do ano, foram abertas 461.411 vagas, acima do saldo positivo de 448.263 postos em igual etapa de 2018, segundo série com ajustes do Caged. Esta foi a performance mais forte para o período desde 2014 (+623.224). Nos três meses até junho— último dado disponível divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística —, a taxa de desemprego brasileira caiu pela terceira vez seguida e chegou ao menor nível do ano, a 12,0%, com aumento da ocupação e queda da desocupação. Com isso, o Brasil fechou o segundo trimestre com 12,766 milhões de desempregados, melhora em relação aos três primeiros meses do ano, mas num número ainda alto, que reflete a lentidão da recuperação econômica.
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FRANGOS & SUÍNOS
Pressão de baixa no mercado de suínos
Com a entrada da segunda quinzena do mês, o mercado de suínos não teve forças para reação e os preços cederam no atacado
A carcaça suína está cotada em R$6,40 por quilo frente aos R$6,50 por quilo da semana anterior (queda de 1,5%). Desde o início do mês, os preços cederam 3,0%. Já nas granjas paulistas faz 19 dias que não há alterações nos preços e o cevado terminado segue cotado em R$83,00/@. Em julho, a média de preço do animal terminado era de R$95,50/@, ou seja, a cotação está 13,1% menor neste mês. Porém, vale ressaltar que mesmo com esta queda, os preços estão 25,9% maiores que o mesmo período de 2018.
SCOT CONSULTORIA
Importações de carne suína pela China mais que dobram em julho
As importações de carne suína pela China mais que dobraram em julho na comparação com o mesmo mês de 2018, mostraram dados alfandegários na sexta-feira, à medida que o maior consumidor mundial da proteína se abastece com ofertas externas após a peste suína africana ter dizimado sua produção doméstica
A China adquiriu 182.227 toneladas de carne de porco em julho, de acordo com dados da Administração Geral de Alfândegas do país, uma alta de 107% ante julho de 2018 e também acima das 160.467 toneladas importadas em junho, embora levemente abaixo do nível visto em maio, de 187.500 toneladas. A epidemia de peste suína no país asiático, que já dura um ano, reduziu em um terço o maior rebanho de porcos do mundo, segundo dados governamentais, elevando os preços da carne favorita dos chineses para um novo recorde. Os preços da carne suína no varejo subiram para 32,40 iuanes (4,57 dólares) por kg na semana finalizada em 14 de agosto, alta de 46% em relação ao preço visto há um ano, de acordo com o Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais. As importações de carne suína pela China atingiram 1 milhão de toneladas nos primeiros sete meses de 2019, avanço de 36% ante igual período do ano anterior. Enquanto isso, as importações de carne bovina em julho avançaram 83% na comparação anual, para 152.213 toneladas, enquanto as de frango subiram 39%, para 68.221 toneladas. Ainda há expectativa de que as importações de carne cresçam mais no segundo semestre, uma vez que a China entrará no período de pico de demanda devido às preparações para o festival do Ano Novo Lunar.
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INTERNACIONAL
China vai impor tarifas extras sobre soja e carnes dos EUA
A China anunciou na sexta-feira que vai impor uma tarifa extra de 5% sobre a soja dos EUA a partir de 1º de setembro e taxas adicionais de 10% sobre trigo, milho e sorgo dos EUA a partir de 15 de dezembro, nas últimas medidas retaliatórias de Pequim contra Washington
A China também cobrará tarifas extras de 10% sobre a carne bovina e suína dos EUA a partir de 1º de setembro, de acordo com lista publicada pelo Ministério do Comércio em seu site. As tarifas mais recentes, que seguem os impostos norte-americanos sobre bens chineses no valor de 300 bilhões de dólares, ameaçam prolongar uma guerra comercial entre as duas principais economias do mundo que tem levantado preocupações sobre a desaceleração do crescimento global. No ano passado, a China impôs tarifas retaliatórias que permanecem em vigor sobre as importações de uma série de produtos agrícolas dos EUA, incluindo soja e carne de porco. Essas tarifas reduziram a exportação de produtos norte-americanos e levaram a administração Trump a oferecer até 28 bilhões de dólares em ajuda federal para compensar os agricultores norte-americanos por perdas. “Quase não há compras de soja nos EUA por empresas privadas há um ano”, disse Ryan Findlay, CEO da Associação Americana de Soja. “Já é hora de ambas as partes —China e Estados Unidos— avançarem, pararem com tarifas e encontrarem uma resolução.” “Qualquer escalada na disputa comercial com a China é uma grande preocupação para os produtores de suínos dos Estados Unidos”, disse o Conselho Nacional de Produtores de Carne Suína em um comunicado. A tarifa anterior sobre a carne suína dos EUA tinha sido de 62%. O Ministério do Comércio da China disse em 5 de agosto que as empresas chinesas pararam de comprar produtos agrícolas dos EUA, acirrando a guerra comercial entre os países.
Na avaliação da consultoria Cogo Inteligência em Agronegócio, as tarifas adicionais à soja e carnes norte-americanas não beneficiam mais o Brasil neste momento porque há limites de oferta. A comercialização da safra de soja, colhida no primeiro semestre, já está bem avançada, e no caso das carnes, os produtores nacionais levam um tempo para ampliar o alojamento de aves e as criações, algo que deve ocorrer para o próximo ano, considerando que a guerra comercial dá mostras de prosseguir.
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Trump anuncia tarifa adicional de 5% sobre produtos chineses em nova escalada de guerra comercial
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, iniciou na sexta-feira uma nova rodada de tarifas contra produtos da China ao estipular um imposto adicional de 5% sobre cerca de 550 bilhões de dólares em produtos chineses, ampliando a escalada da guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo
A ação de Trump, anunciada no Twitter, ocorreu horas depois de a China divulgar tarifas retaliatórias sobre 75 bilhões de dólares em mercadorias dos EUA, levando o Presidente norte-americano no início do dia a exigir que empresas americanas retirassem suas operações da China. A intensificação da disputa sino-americana alimentou temores de que a economia global entrará em recessão, o que fez as bolsas es dos EUA entrarem em queda livre. O índice Nasdaq Composto caiu 3%, enquanto o S&P 500 cedeu 2,6%. Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA também caíram, com investidores buscando ativos tido como refúgio. O petróleo, pela primeira vez alvo das tarifas chinesas, teve forte queda. A resposta de Trump à China foi dada após o fechamento dos mercados, o que pode causar mais danos nesta semana. Trump disse que os Estados Unidos elevarão as tarifas sobre 250 bilhões de dólares em importações chinesas para 30%, ante os atuais 25%, a partir de 1º de outubro. Ao mesmo tempo, Trump anunciou aumento para 15% (ante 10%) nas alíquotas de tarifas planejadas sobre 300 bilhões de dólares em outras mercadorias chinesas. Os EUA começarão a impor essas tarifas a partir de 1º de setembro, mas as tarifas sobre cerca de metade desses produtos foram adiadas para 15 de dezembro. “Nossas grandes empresas norte-americanas estão ordenadas a começar imediatamente a procurar uma opção para a China, incluindo trazê-las para casa e fabricar seus produtos nos EUA.” Grupos empresariais norte-americanos reagiram com irritação à mais recente escalada tarifária de Trump. “É impossível que as empresas planejem o futuro nesse tipo de ambiente. A abordagem do governo claramente não está funcionando e a resposta não é mais imposto sobre as empresas e os consumidores norte-americanos. Onde isso termina?” disse David French, Vice-Presidente da Federação Nacional de Varejo. A Câmara de Comércio dos EUA rejeitou as investidas de Trump, pedindo “um envolvimento contínuo e construtivo”.
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USDA aumenta previsão de produção de carne bovina em 2020
O Serviço de Pesquisa Econômica do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (ERS) lançou seu Livestock, Dairy and Outlook para agosto
As previsões para produção de carne de agosto foram reduzidas em 29,7 milhões de quilos. do mês passado para 12,2 bilhões de quilos, baseado principalmente no peso de carcaça mais leve esperado no resto do ano e um ritmo mais lento de abate de gado no terceiro trimestre. As previsões de produção de carne bovina em 2020 foram aumentadas em 65,7 milhões de quilos. do mês passado para 12,5 bilhões de quilos. Isso se baseia no esperado ritmo mais rápido do abate de bovinos de forragem no primeiro semestre do ano que vem, o que deve compensar o ritmo mais lento esperado do abate de bovinos de corte no final de 2020.
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