CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1047 DE 01 DE AGOSTO DE 2019

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Ano 5 | nº 1047| 01 de agosto de 2019

NOTÍCIAS

Boi gordo: mercado firme no Pará

Na maioria das praças pecuárias os preços da arroba do boi gordo ficaram estáveis na última quarta-feira (31/7) e nas praças onde mudou, a cotação subiu

No Pará, a entressafra está definida e a menor disponibilidade de boiadas é evidente. Na região de Marabá, por exemplo, frigoríficos estão pulando dias de abate e ofertando preços acima das referências. Com o pagamento dos salários e o Dia dos Pais, o mercado aguarda melhora no consumo de carne. Em São Paulo compradores também estão fazendo ofertas de compra acima da referência. A média das escalas de abate atende a seis dias.

SCOT CONSULTORIA

Reposição: melhora na relação de troca em Goiás

A melhora da oferta de animais de reposição trouxe mais liquidez para este mercado em Goiás

Nas últimas semanas os preços têm recuado e os recriadores e invernistas ficaram mais dispostos a repor o plantel da fazenda. Em geral, as negociações aumentaram para todas as categorias, entretanto, a mais demandada é o garrote para ser terminado em sistemas intensivos de engorda. Como na comparação mensal o preço do boi gordo subiu 2,2%, mais do que as cotações de todas as outras categorias de reposição, o poder de compra do pecuarista aumentou. A melhor relação de troca é com o bezerro de desmama (6@), pois o preço desta categoria recuou 1,3% neste mesmo intervalo. No mês passado (junho), com a venda de um boi gordo de 18@ comprava-se 1,88 bezerro desmamado, atualmente compra-se 1,94. Melhora de 3,5% no poder de compra. Para o garrote a melhora foi menor (1,7%), com a troca saindo de 1,48 para 1,50, nas mesmas condições. Entretanto, vale destacar que, apesar da melhoria, a troca com todas as categorias ainda está abaixo da média dos últimos doze meses. Cenário que reforça a necessidade de eficiência na produção dentro da porteira.

SCOT CONSULTORIA

Mapa irá auditar serviço veterinário do RS em setembro

Inspeção faz parte do programa de qualificação e controle dos serviços veterinários do país. A avaliação foi antecipada a pedido do governo estadual, que quer retirar vacinação contra aftosa antes de junho de 2021

De 2 a 6 de setembro, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) irá auditar o serviço de defesa agropecuária do Rio Grande do Sul para verificar o andamento das melhorias implantadas desde outubro de 2017, quando foi feita a última avaliação. A auditoria estava prevista inicialmente para 2020, mas será antecipada em função da solicitação do governo do Rio Grande do Sul de retirar a vacinação contra a aftosa antes de junho de 2021, conforme prevê o cronograma previsto no Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA). Quatro veterinários dos estados de Minas Gerais, do Mato Grosso e do Tocantins percorrerão seis municípios gaúchos e a capital. Irão avaliar 42 itens que vão desde recursos humanos, a situação dos postos fixos de fiscalização agropecuária, revendas de vacinas até Unidades Veterinárias Locais (UVL) e Escritórios de Atendimento à Comunidade. A cada três anos, todos os estados têm o Serviço Veterinário Oficial (SVO) auditado, como determina o programa QualiSV. O objetivo é verificar se as unidades da Federação estão cumprindo as diretrizes básicas da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), entre elas disponibilidade de recursos humanos e capacidade de certificação. As próximas auditorias serão realizadas em Pernambuco, de 16 a 20 de setembro; no Maranhão, de 30 de setembro a 4 de outubro; em Rondônia, de 7 a 11 de outubro; no Rio de Janeiro, de 21 a 25 de outubro; em Minas Gerais, de 18 a 22 de novembro;  e no Espírito Santo, de 25 a 29 de novembro.

MAPA

Associação de pecuaristas de MT critica aumento de ICMS da carne

A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), entidade que representa os pecuaristas do Estado criticou, em nota à imprensa, o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado nas vendas de carne bovina.

A legislação que elevou alíquota do ICMS foi aprovada pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso. O aumento dos impostos da carne faz parte de um pacote mais amplo, que também elevou os tributos para outros setores da economia. No caso da carne bovina, a alíquota de ICMS cobrada nas vendas interestaduais foi elevada de 2,5% para 2,65%. Nas vendas dentro do próprio Mato Grosso, a alíquota será de 2%. Até então, a venda de carne produzida e vendida no Estado não era tributada. Pelos cálculos do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), o aumento do ICMS para a carne bovina ampliará a arrecadação estadual em R$ 37 milhões. Em 2018, o governo do Estado arrecadou R$ 214,9 milhões com as vendas de carne bovina. Na prática, as novas alíquotas de ICMS representam um aumento de 17% da arrecadação. “Apesar de estar sobretaxando a carne, que é o produto final, nós sabemos que historicamente a indústria nunca paga a conta. Repassa para o consumidor ou para o pecuarista”, afirmou ao Valor a Diretora-Executiva da Acrimat, Daniella Bueno. De acordo com a executiva da associação, 10% da produção de carne bovina de Mato Grosso fica no Estado. Da produção total, 25% é exportada — essa parcela não é tributada.

VALOR ECONÔMICO

Pressão de baixa no mercado de sebo

A menor demanda do sebo, sobretudo para a produção de biodiesel, pressiona para baixo as cotações do sebo

Atualmente, no Brasil Central, o sebo bovino está custando R$2,00/kg, livre de imposto, queda de 2,4% no acumulado de julho. Na comparação anual, houve desvalorização de 3,3%. Já no Rio Grande do Sul, o sebo está cotado, em média, em R$2,15/kg. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a participação da gordura animal na produção de biodiesel em junho (último dado disponível pela ANP) diminuiu 1,6 ponto percentual em relação ao mês anterior e 3,8 pontos percentuais na comparação anual. Para o curto prazo, a expectativa é de que a oferta maior que a demanda mantenha o viés de baixa.

SCOT CONSULTORIA

Aberta consulta pública sobre descarte de carcaças e resíduos da pecuária

Já está disponível para consulta pública o projeto de Instrução Normativa que visa estabelecer regras sobre o recolhimento, transporte, processamento e destinação de animais mortos e resíduos da produção pecuária. Interessados em opinar sobre o tema podem enviar sugestões tecnicamente fundamentadas pelo Sistema de Monitoramento de Atos Normativos até 29 de agosto

Atualmente, não há legislação específica que atenda aos aspectos sanitários, ambientais, econômicos e imponha regras e fiscalize esse descarte. Na ausência do regulamento, é comum produtores utilizarem técnica de compostagem, indicada pela Embrapa. Segundo Carlos Fonseca, coordenador de qualidade regulatória do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, “existe demanda dos pecuaristas para resolver o tema, porque há acúmulo de resíduos nas propriedades. Há preocupação ambiental e sanitária, porque podem ser animais que morreram em virtude de alguma doença”. O projeto de Instrução Normativa determina que, para encaminhar animais mortos a uma unidade de recebimento, transformação ou eliminação, a propriedade deve ter cadastro atualizado junto ao Sistema Veterinário Oficial (SVO). A exploração pecuária também deve ter um local específico para o recolhimento de cadáveres e resíduos da produção. O ambiente será de uso exclusivo para a finalidade e deverá atender a condições, como estar fora das áreas utilizadas para o manejo da produção animal, afastado das demais instalações da propriedade. “O que se busca é a destinação correta e recolhimento com segurança”, explica Carlos Fonseca.

Mapa

ECONOMIA

BC reduz juros à nova mínima histórica de 6% e indica chance de mais corte

O Banco Central reduziu na quarta-feira a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, à nova mínima histórica de 6% ao ano, e indicou que o processo de afrouxamento poderá seguir adiante diante da fraqueza econômica, inflação bem-comportada, melhora no ambiente externo e avanço da reforma da Previdência

Este foi o primeiro corte na Selic desde março de 2018, quando a taxa passou de 6,75% para 6,5%. “O Comitê avalia que a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir ajuste adicional no grau de estímulo”, disse o comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. “O Copom enfatiza que a comunicação dessa avaliação não restringe sua próxima decisão e reitera que os próximos passos da política monetária continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação”, ponderou. Embora um corte na Selic fosse amplamente esperado nesta quarta-feira, a magnitude da redução dividiu agentes do mercado. Apesar de o balanço de riscos para a inflação -que avalia os fatores que podem levar a inflação a ficar abaixo ou acima da meta neste ano e no próximo- ter evoluído de maneira positiva, o risco desfavorável para a inflação ligado à eventual frustração sobre as reformas “ainda é preponderante”, disse o BC. Já em relação ao cenário externo, o BC passou a ver um quadro “mais benigno”, ante “menos adverso” anteriormente. Bancos centrais em todo mundo têm mostrado uma posição mais ‘dovish’ (inclinada ao afrouxamento monetário) em meio a preocupações com a economia global. Na quarta-feira o Federal Reserve (banco-central dos Estados Unidos), cortou a taxa de juros pela primeira vez desde 2008, sinalizando disposição para reduzir os custos de empréstimo ainda mais caso seja necessário. No entanto, declarações posteriores do chairman do Fed, Jerome Powell, indicando que a diminuição não foi o começo de um longo ciclo de redução de taxa, abalaram os mercados e diminuíram expectativas sobre o tamanho da distensão monetária na maior economia do mundo.

REUTERS

Fed puxa dólar para cima e impulsiona giro de negócios ao pico desde 2015

Numa quarta-feira de forte volatilidade, o dólar saltou e superou a marca de 3,80 reais, na esteira do expressivo ajuste nos mercados externos após o Federal Reserve indicar que poderá ser conservador em eventuais novas quedas de juros

O somatório de contratos negociados nos vencimentos de dólar futuro da B3 já superava 761 mil, o que torna esta sessão a mais agitada desde 27 de novembro de 2015, quando 833.037 contratos trocaram de mãos. O giro desta quarta era quase 2,5 vezes o da véspera (310.730 contratos). O dólar futuro de maior liquidez DOLU19 tinha alta de 0,63%, para 3,8245 reais. Já o dólar à vista fechou com valorização de 0,70%, para 3,8173 reais na venda. É o maior nível para um fechamento desde o último dia 5 (3,8200 reais). Na máxima, alcançada após o Fed, a cotação spot bateu 3,8244 reais (+0,88%), uma visível reversão ante a queda de 1,11% (para 3,749 reais) da mínima do dia, atingida antes da decisão de juros dos EUA. O volume de negócios foi turbinado ainda pela definição da Ptax de fim de mês, evento que tradicionalmente adiciona volatilidade ao mercado. Mas sem dúvida o principal “driver” do mercado foi a sinalização menos “dovish” do Fed. O chairman do BC dos EUA, Jerome Powell, chegou a dizer que o corte de juros desta quarta se tratava apenas de um “ajuste” de meio de ciclo econômico, indicando que poderia ser um movimento isolado. Posteriormente, Powell ponderou que não disse que a redução representaria um ciclo de “apenas” um corte de juros. No exterior, um índice do dólar bateu o maior patamar desde 2017. Para Motta, da Genial Investimentos, o mercado de câmbio brasileiro passa neste momento por mudanças estruturais, com saídas persistentes de dólares.

REUTERS

Ibovespa recua pressionado por Fed

O Ibovespa encerrou o pregão de quarta-feira em queda, chegando a flertar com o patamar de 100 mil pontos, após o anúncio do corte da taxa de juros pelo Federal Reserve, com o mercado ainda atento à reunião do Copom após o fechamento da sessão

O Ibovespa caiu 1,09%, a 101.812,13 pontos. O volume financeiro somou 19,1 bilhões de reais. O índice ampliou o recuo da sessão após o Federal Reserve confirmar estimativas e reduzir a taxa referencial norte-americana em 0,25 ponto percentual, para uma faixa de 2% a 2,25%. No comunicado, disse que decidiu cortar os juros “em face das implicações de desdobramentos globais para a perspectiva econômica, bem como pressões inflacionárias fracas”. O Presidente do Fed, Jerome Powell, em discurso após o anúncio, caracterizou o corte como “um ajuste de política no meio do ciclo”, comentário que não implica que cortes acentuados e adicionais estão a caminho. “O discurso dele cria um cenário de incerteza maior quanto ao futuro”, afirmou o analista Ilan Arbetman da Ativa Investimentos, completando que o ambiente político-econômico brasileiro contribui para essa questão. “Todos sabiam que havia um corte de 0,25 ponto percentual acontecendo. Isso estava precificado no mercado. Talvez os que queriam um corte de 0,50 ponto estejam decepcionados e isso causou as vendas generalizadas inicialmente”, comentou Michael Antonelli, estrategista de mercado do banco de investimentos Robert W. Baird.

REUTERS

Taxa de desemprego cai a 12% no tri até junho

A taxa de desemprego do Brasil caiu no trimestre até junho pela terceira vez seguida e chegou ao menor nível do ano com aumento da ocupação e queda da desocupação, em meio à lenta recuperação do mercado de trabalho

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou na quarta-feira que a taxa de desemprego atingiu 12,0% nos três meses até junho, de 12,7% no primeiro trimestre e 12,4% no mesmo período de 2018. Foi a terceira queda seguida na taxa, depois de ter recuado a 12,3% no trimestre encerrado em maio, e iguala os 12% registrados nos três meses até janeiro. Para segundos trimestres, é o melhor resultado de 2016 (11,3%). “Acho que temos um movimento importante no mercado de trabalho no segundo trimestre. Houve uma melhora em diversas variáveis e acho que estamos partindo para o rumo certo, temos um diferencial agora”, avaliou o Diretor-Adjunto de pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo. “Podemos dizer que um primeiro passo foi dado, mas falar em virada ainda é forçar a barra. O ambiente econômico pode ter favorecido, a reforma da Previdência pode ter dado mais confiança e segurança entre os empreendedores”, disse. No segundo trimestre, o Brasil tinha 12,766 milhões de desempregados, contra 13,387 milhões nos três primeiros meses de 2019 e 12,923 milhões no mesmo período do ano passado. Já o total de pessoas ocupadas entre abril e junho chegou a 93,342 milhões, de 91,863 milhões no primeiro trimestre e 90,941 milhões no mesmo período do ano passado. Ainda assim, o contingente de desalentados, ou a quantidade de trabalhadores que desistiram de procurar uma vaga, subiu a 4,877 milhões, de 4,843 milhões no primeiro trimestre.

REUTERS

EMPRESAS

Minerva volta a tentar oferta de ações no Chile

A processadora de proteína animal Minerva deu início aos trabalhos para retomar a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) de sua subsidiária Athena Foods, no mercado chileno

A operação foi interrompida em maio. Os advogados da companhia no Chile e nos Estados Unidos já receberam sinal verde para atualizarem a documentação para os dois mercados, com os números do balanço do segundo trimestre. Os bancos que coordenam a oferta, o BTG Pactual e o JPMorgan, também já foram orientados. A expectativa é colocar a oferta à disposição dos investidores em setembro, mas somente se as condições do mercado forem favoráveis. O entendimento é de que a empresa precisa ser certeira, visto que essa será a segunda tentativa para a abertura de capital da Athena. Na primeira, em maio, a Minerva viu a avaliação da empresa no mercado ficar aquém do esperado, levando à decisão de postergar a operação. Procurada, a Minerva não comenta.

Estadão

Lucro da Pilgrim’s, controlada pela JBS, aumentou 59% no 2º trimestre

A recuperação dos preços e da demanda por carne de frango nos Estados Unidos e o melhor desempenho dos negócios no México impulsionaram o lucro da americana Pilgrim’s Pride, empresa controlada pela JBS, no segundo trimestre

Entre abril e junho, teve um lucro líquido de US$ 170,1 milhões, crescimento de 59% na comparação com os US$ 106,5 milhões registrados no mesmo período do ano passado. Em nota, o CEO da Pilgrim’s, Jayson Penn, destacou a melhora dos preços dos cortes de frango nos EUA, que voltaram ao patamar médio dos últimos cinco anos. No segundo trimestre de 2018, a empresa da JBS sofreu com a concorrência da carne bovina e a sobreoferta de aves no país. Nesse cenário, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) aumentou 39%, passando de US$ 248,9 milhões para US$ 347,1 milhões. A margem Ebitda ajustada aumentou 3,1 pontos, para 12,3%. A receita líquida da companhia, porém, ficou estável. No segundo trimestre, a Pilgrim’s registrou uma receita líquida de US$ 2,843 bilhões, alta de 0,2% ante os US$ 2,836 bilhões de igual intervalo do ano passado. Listada na Nasdaq, a Pilgrim’s é controlada pela JBS desde 2009. Atualmente, o grupo brasileiro tem 75% das ações da americana. No primeiro trimestre, a Pilgrim’s foi responsável por 23% da receita líquida e 35% do Ebitda da JBS.

VALOR ECONÔMICO

Ruralistas paraguaios denunciam Minerva por possível oligopólio

A Associação Rural do Paraguai emitiu uma declaração ao Presidente da Comissão Nacional da Concorrência (CONACOM) para iniciar “um estudo e investigação do nível de concentração no mercado de frigoríficos, dado que a partir dos processos de fusões e aquisições se começou a notar variações significativas no preço do gado”

Eles garantem que esses processos “estão afetando seriamente a lucratividade e a sustentabilidade do setor”. Nesse sentido, os ruralistas apontam para a Minerva Foods, onde explicam que em 2017 compraram ou arrendaram 7 dos 14 frigoríficos que operavam no Paraguai, operando até hoje- quatro frigoríficos (Frigomerc, Refrigerador Único Comercial de Serviços, JBS Belén e Santo Antônio). Eles detalham que o Minerva “apresenta alta concentração em junho de 2019, atingindo 2.276 pontos, com Índice de Dominância de 72,6%”, em relação ao indicador Herfindahl – Hirschman (IHH). Eles asseguram que “esses níveis de concentração, o abuso da posição dominante e a prática de comportamentos abusivos, provavelmente são a explicação da inexplicável queda nos preços locais contra um aumento nos preços de exportação”, portanto, eles entendem que o fato “relevante” deve ser analisado pelo CONACAM, porque gera “ganhos econômicos significativos por meio de comportamentos abusivos.

El País Digital

FRANGOS & SUÍNOS

Exportação de carne suína deve ficar limitada por restrições para elevar produção, demanda doméstica

O Rabobank espera que o crescimento das exportações de carne suína nos próximos meses seja limitado, enquanto produtores enfrentam falta de capital para investir no aumento da produção ou estão céticos quanto à manutenção da tendência de alta na demanda internacional pelo produto no longo prazo

“Ao mesmo tempo, há expectativa de que o consumo doméstico melhore nos próximos meses, dado o progresso das reformas estruturais na economia do Brasil”, escreveram os analistas do Rabobank em relatório divulgado nesta semana. “O aumento dos gastos do consumidor estimularia o consumo doméstico de carne, ajudando a sustentar altos preços locais da carne suína durante o segundo semestre de 2019.” Os casos de febre suína africana na Ásia têm impulsionado as exportações brasileiras de carnes. No primeiro semestre, as exportações de carne suína brasileiras cresceram quase 25%. “Esse aumento da demanda tem impulsionado os preços domésticos, que ficaram 21% mais altos no primeiro semestre de 2019 do que no primeiro semestre de 2018”, disse o Rabobank. O Rabobank espera que a produção de suínos da China caia até 50% neste ano, enquanto a produção de carne suína deva ter uma redução de cerca de 25%. “Esperamos uma queda adicional de 10% a 15% em as ambas produções de suínos e de carne suína em 2020.”

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