Ano 5 | nº 1020 | 25 de junho de 2019
NOTÍCIAS
Boi gordo: mercado parado, mas firme
A semana começou mais fraca no mercado do boi gordo. Seguindo a tradição das segundas-feiras, diversos frigoríficos não abriram as compras no dia 24/6
Em São Paulo, a cotação do boi gordo, da vaca gorda e da novilha ficaram estáveis, contudo, foram verificados preços acima destas referências para os animais que se enquadram nos padrões da China. Segundo levantamento da Scot Consultoria, as indústrias pagam de R$2,00 a R$3,00 a mais por arroba para animais com menos de trinta meses. De forma geral, a oferta de gado terminado melhorou principalmente na região Sudeste e Centro Oeste porque o período frio e a falta de chuvas começaram a secar as pastagens e prejudicar a capacidade de retenção do pecuarista. Contudo, devido ao feriado prolongado de semana passada, muitos frigoríficos ficaram sem escalar gado e, apesar da maior oferta e da demanda contida de final de mês, as programações de abate mais justas podem sustentar o mercado nesta semana.
SCOT CONSULTORIA
Mercado do sebo estável, mas atenção ao período
Entramos em um período o qual, normalmente, os preços do sebo bovino caem
Um ponto positivo e que tem limitado as desvalorizações é a oferta, que está menor este ano e tem reduzido as quedas no mercado. Porém, vale ressaltar, novamente, o período. Dos últimos sete anos, considerando de junho a agosto, a cotação do sebo caiu em seis, a uma média de -4,4%. No Brasil Central e Rio Grande do Sul, as cotações estão estáveis nessa segunda quinzena de junho, em R$2,05 e R$2,25 por quilo, respectivamente. Caso o mercado siga dentro da normalidade, a expectativa para curto e médio prazos é de que os preços continuem frouxos.
SCOT CONSULTORIA
Frigoríficos já encaram problema na venda ao Irã
O recrudescimento da crise entre Estados Unidos e Irã já atrapalha os frigoríficos brasileiros que vendem carne bovina ao país persa, segundo fontes do setor privado. No acumulado deste ano, o Irã é o terceiro maior importador da carne nacional, só atrás de China e Hong Kong
Entre janeiro e maio, os exportadores receberam mais de US$ 200 milhões para enviar carne ao mercado iraniano, o que representou quase 8% do total exportado pelos brasileiros. O Presidente americano, Donald Trump, anunciou uma nova rodada de sanções ao Irã. Para os frigoríficos brasileiros, a escalada no conflito diplomático reforçou a decisão dos exportadores de colocar o pé no freio. O dono de um frigorífico de médio porte afirmou que há quase dois meses não fecha novos contratos de exportações para o Irã. “Faz tempo que eles não fazem novos negócios”, ressaltou um executivo de um grande exportador, acrescentando que a redução das vendas reflete a ausência de leilões de importação do órgão estatal iraniano. O país não vem conseguindo ter acesso a divisas. O embaixador do Brasil no Irã, Rodrigo de Azeredo Santos, ponderou que ainda é preciso avaliar os impactos das novas sanções americanas. “Vamos aguardar um pouco mais para entender o alcance”, afirmou, ressaltando que os produtos agrícolas não estão na lista. Entre janeiro e abril, os embarques diretos de carne bovina para o Irã renderam US$ 114 milhões, somando 32 mil toneladas, segundos dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pelo Ministério da Agricultura. Trata-se de uma alta de 12% ante as 28 mil toneladas de igual período do ano passado. Ao volume de exportações diretas, deve ser somada às vendas indiretas, por via terrestre, a partir de Turquia, Emirados Árabes Unidos e Omã. Os embarques indiretos de carne bovina ao Irã totalizaram outras 44 mil toneladas nos primeiros cinco meses do ano.
VALOR ECONÔMICO
Aftosa: SC põe em dúvida programa do Paraná
Entidades questionam se as normas seguidas pelo Paraná atendem à normativa da OIE. “Para retirar a vacina, há muitas exigências, como aumentar a vigilância sanitária e fazer o registro de origem do animal. No programa do Paraná não há como comprovar se o animal nasceu na minha propriedade”, afirma o Secretário de Agricultura de Santa Catarina, Ricardo Miotto
O Paraná deve se tornar o segundo estado do país a ser certificado como área livre de contaminação por febre aftosa sem vacinação. No fim de maio, o governo estadual finalizou a que se pretende ser a última etapa de imunização e, em setembro, espera receber a certificação do Ministério da Agricultura. Até 2021, quer o reconhecimento internacional, por meio da OIE (Organização Internacional de Saúde Animal). A venda de aves, leite e principalmente de suínos também deve ser beneficiada. “A aftosa é como um termômetro. Se há certificação sem vacinação, quer dizer que o estado tem uma boa questão sanitária, afetando as demais espécies”, diz Rafael Gonçalves Dias, Gerente de Saúde Animal da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná). Os países a serem conquistados são principalmente Japão, Coreia do Sul, México e China. Para o controle da aftosa, o Brasil foi dividido em blocos, que o Paraná divide com Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. Porém, após vistorias, obteve autorização do Ministério da Agricultura para antecipar a retirada da imunização. As campanhas de vacinação serão substituídas por duas atualizações cadastrais por ano. Houve investimento em laboratórios de controle e na criação de 33 unidades de monitoramento de entrada e saída de animais – 16 servirão como corredores sanitários. Outra preocupação é sobre produtores que compram bovinos em Mato Grosso para engorda em propriedades locais. Com a suspensão da vacinação, o estado deve fechar as fronteiras para animais de regiões não certificadas. Mas, segundo o governo, o percentual de atingidos é muito pequeno –cerca de 0,5% dos pecuaristas– e não deve atrapalhar os planos para a nova certificação.
Diário de Cuiabá
ECONOMIA
projeção para PIB volta a cair
O grupo dos economistas que mais acertam as previsões na pesquisa Focus passou a ver a taxa básica de juros Selic mais baixa tanto neste ano quanto no próximo, com as projeções gerais para inflação e crescimento econômico sendo reduzidas novamente
O levantamento semanal apontou que a expectativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 caiu pela 17ª vez seguida, a 0,87%, de 0,93% antes. Para 2020 foi mantida a projeção de expansão de 2,20%. A pesquisa do Banco Central divulgada na segunda-feira mostra que o Top-5 projeta agora a Selic a 5,50% em 2019 e a 6,25% em 2020, de 5,75% e 6,50% respectivamente antes. Os economistas consultados como um todo, entretanto, ainda veem a Selic a 5,75% este ano e a 6,5% no próximo. Na semana passada, o BC manteve os juros no piso histórico de 6,50% e ressalvou que, embora o balanço de riscos para a inflação tenha evoluído de maneira favorável, o risco relacionado à agenda de reformas é preponderante, o que pede manutenção do juro básico no atual patamar. Para economistas, a sinalização é de que cortes de juros só ocorrerão após a aprovação da reforma da Previdência, o que é dado como certo pela grande maioria do mercado. As estimativas para a inflação também voltaram a cair, com a alta do IPCA agora calculada em 3,82% este ano e 3,95% no próximo, de 3,84% e 4,00% respectivamente. O centro da meta oficial de 2019 é de 4,25 por cento e, de 2020, de 4 por cento, ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.
REUTERS
Com dólar estável, volatilidade cambial cai a mínimas desde março
O dólar teve ligeira alta frente ao real na segunda-feira, oscilando ao longo do dia entre leves ganhos e perdas, com o mercado doméstico não conseguindo captar o dia de fraqueza da moeda norte-americana no exterior
O dólar à vista teve variação positiva de 0,07%, a 3,8265 reais na venda. Na B3, o dólar futuro de primeiro vencimento registrava oscilação positiva de 0,04%. A desvalorização do dólar na semana passada a mínimas em três meses e a análise do mercado do noticiário do fim de semana sobre a articulação política pela reforma da Previdência justificaram a postura menos otimista nesta sessão. No fim de semana, o Presidente Jair Bolsonaro questionou se algumas iniciativas do Congresso o deixariam em uma posição figurativa, sem condições de fazer as nomeações. Nesta segunda-feira, o Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o Parlamento não tem a intenção de reduzir as atribuições do Presidente da República. Também nesta segunda, o Presidente da comissão especial da reforma da Previdência na Câmara, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), disse que parlamentares aliados ao governo não devem “forçar a barra” ao buscar alterar o parecer do relator Samuel Moreira (PSDB-SP). Esta sessão foi ainda mais fraca para o dólar no exterior do que no Brasil, com a moeda norte-americana cedendo 0,2% contra uma cesta de moedas.
REUTERS
Ibovespa renova recorde
A bolsa paulista fechou com leve alta na segunda-feira, com o Ibovespa renovando máxima intradia pela manhã e fechando em nível recorde, em dia de poucas notícias influenciando a tendência do mercado
O Ibovespa fechou em alta de 0,05%, a 102.062,33 pontos em meio à generalizada expectativa de cortes de juros no Brasil e no exterior nos próximos meses. O volume financeiro na sessão somou 12,49 bilhões de reais. No cenário nacional, o mercado aguarda para esta semana a votação do texto da reforma da Previdência na comissão especial da Câmara dos Deputados, mas a ata da última reunião do Copom também deve ocupar as atenções na terça-feira. A líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), afirmou nesta segunda-feira que o governo vai trabalhar para garantir a votação da reforma na comissão esta semana e no plenário, na próxima. Joice disse ainda que não vai cravar o número de votos que o governo terá para votar a reforma, mas avaliou que, com as mudanças no parecer, deverá ter pelo menos de 10% a 15% do que se esperava. A proposta de emenda à comissão da reforma, para ser aprovada em plenário, tem de ter pelo menos 308 dos 513 votos em dois turnos de votação. “A expectativa é boa, o mercado espera que essa semana tenha novidades no âmbito político, principalmente na Previdência”, disse o analista de mercado, Luis Gustavo Pereira, da Guide Investimentos.
REUTERS
Arrecadação federal tem alta real de 1,92% em maio, a R$113,278 bi, diz Receita
A arrecadação do governo federal registrou alta real de 1,92% em maio sobre igual mês do ano passado, e somou 113,278 bilhões de reais, divulgou a Receita Federal na segunda-feira. O dado veio levemente abaixo de estimativa de 114,250 bilhões de reais, apontada em pesquisa Reuters junto a analistas. O resultado foi o melhor para o mês desde 2014, quando somou 116,237 bilhões de reais, em série corrigida pela inflação.
REUTERS
EMPRESAS
JBS desembolsa R$ 2,7 bi para amortizar dívidas com bancos no Brasil
A JBS informou ontem, em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que desembolsou US$ 700 milhões (o equivalente a R$ 2,7 bilhões) para amortizar dívidas com bancos no Brasil
Os pagamentos fazem parte do acordo de normalização firmado pela empresa com Banco do Brasil, Banco da China, Bradesco e Santander. O saldo remanescente das dívidas atreladas ao acordo soma R$ 6,3 bilhões. De acordo com a JBS, o pagamento feito aos bancos em junho abre espaço para que o acordo de normalização, feito inicialmente após a delação premiada dos irmãos Batista, seja extinto. A empresa indicou, no entanto, que isso só vai ocorrer após negociar com os bancos o alongamento do prazo de vencimento das dívidas e a redução de juros.
Valor Econômico
FRANGOS & SUÍNOS
Preço da carne suína exportada pelo Brasil dispara em junho
O preço da carne suína exportada pelo Brasil disparou quase 50% no acumulado de junho na comparação com maio, no momento em que a China aumenta a demanda pelo produto para lidar com a redução das criações devido à peste suína africana
A tonelada de carne suína foi exportada a cerca de 3.350 dólares, ante 2.260 dólares na média de maio, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério da Economia, divulgados nesta segunda-feira. Na comparação com junho do ano passado, o aumento no preço é de 72%. Faltando cinco dias úteis para o término do mês, o total de carne suína embarcada em junho, em 14 dias úteis, somou 43,5 mil toneladas, ante 58,7 mil toneladas em maio completo. O volume embarcado já supera as 30 mil toneladas de junho de 2018. No início de maio, a associação que representa as indústrias de carne suína do Brasil, a ABPA, revisou para cima sua expectativa de exportação do produto, prevendo uma alta de mais de 20 por cento em 2019, considerando o efeito China.
REUTERS
Importações de carne suína disparam na China em maio para maior volume em quase 3 anos
As importações de carne suína na China dispararam em maio, com alta de quase 63% ante mesmo período do ano anterior, mostraram dados de alfândegas no domingo, com o principal consumidor global do produto abastecendo estoques em meio a expectativas de uma menor oferta.
As importações em maio foram de 187.459 toneladas, maior volume desde as 192.348 toneladas de agosto de 2016, segundo os dados. A alta vem em meio a um surto de peste suína africana que continua a afetar animais na China, que detém metade dos rebanhos globais, levando a uma redução significativa na oferta doméstica. Os preços da carne suína na China subiram rapidamente na primeira metade de março, o que levou a grandes compras de carne no exterior, incluindo nos Estados Unidos. Os preços desde então estabilizaram, com importadores e operadores do mercado dizendo que a demanda nas últimas semanas por carne suína importada tem sido fraca devido à ampla oferta de carne fresca de produtores que estão abatendo seus rebanhos conforme o surto da peste atinge novas áreas. A demanda deve subir novamente nos próximos meses, no entanto. O governo chinês disse mais cedo neste mês que o rebanho de suínos do país caiu 23,9% em maio ante o ano anterior, o que gerará um declínio significativo na produção. Analistas do Rabobank disseram em abril que a produção de carne suína chinesa pode cair para 38 milhões de toneladas em 2019, ante 54 milhões no ano anterior. Já as importações teriam um teto de cerca de 4 milhões de toneladas, devido à oferta global disponível. As importações chinesas nos primeiros cinco meses do ano, até maio, somaram 658.236 toneladas, alta de 19,8% na comparação anual.
REUTERS
PARANÁ: Exportação avícola para a China em maio é 110% superior ao mesmo mês de 2018
Embarques de carne de frango para o país superaram 28 mil toneladas no período
Só em maio, 28,7 mil toneladas de carne de frango foram embarcadas para a China pelo Paraná, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O número é aproximadamente 110% superior ao volume exportado no mesmo mês do ano passado, quando 13,5 mil toneladas foram enviadas. Em comparação a abril de 2019, o aumento foi de 40% (20,4 mil toneladas). Ainda de acordo com o levantamento da Secex, o volume total de exportação de carne de frango no Paraná em maio de 2019 foi de 143 mil toneladas, 21% superior ao mesmo mês do ano passado (127,6 mil toneladas). No acumulado, o estado já embarcou 621,7 mil toneladas este ano, ante 600,1 mil toneladas em 2018, uma elevação de 3,6%.
AGROLINK
Preços firmes no mercado de suíno
Mesmo com a segunda quinzena do mês, época que tipicamente o consumo tende a cair em função da descapitalização da população, as cotações do suíno seguem com preços firmes
No atacado, em sete dias, o preço da carcaça suína subiu 3,8% e o produto está cotado em R$8,20/kg. Nas granjas paulistas a valorização no mesmo período foi de 5,1%. O animal terminado está cotado em R$103,00/@, aumento de R$5,00 por arroba na comparação semanal. Na comparação anual, nas granjas paulistas e no atacado, as valorizações foram de 51,5% e 49,1%, respectivamente. Lembrando que em junho de 2018 a greve dos caminhoneiros estava prejudicando o fornecimento da mercadoria, o que gerou valorizações para o suíno. Ou seja, se não fosse a greve, as variações poderiam ser ainda maiores. As exportações, que seguem em bom ritmo, dão sustentação aos preços no mercado interno. Até a segunda semana de junho, o volume exportado de carne suína in natura foi de 2,7 mil toneladas diárias. O volume é 85,9% maior que o exportado em junho de 2018 e está nos mesmos patamares que o exportado em maio último. Se as embarcações continuarem nesse ritmo, até o final do mês o volume total vendido será de 50,7 milhões de toneladas.
SCOT CONSULTORIA
INTERNACIONAL
Tyson vê maior alta da demanda de carne da Ásia e avanço nos preços de suínos
A Tyson Foods disse na quinta-feira, 20, em evento para investidores na cidade de Nova York, que nos próximos cinco anos 98% do crescimento global do consumo de proteína ocorrerá fora dos Estados Unidos, sendo que 70% devem vir da Ásia
Executivos disseram ainda que a companhia tem visto margens de lucro maiores em produtos feitos com carne bovina em decorrência de maior demanda. A expectativa é de que essa tendência se mantenha já que a classe média global continua crescendo. A peste suína africana, de acordo com a empresa, pode ajudar o setor de frango, carne bovina e carne suína da Tyson. Entretanto, pode encarecer os custos com insumos do setor de processados. O CEO Noel White afirmou que os preços de suínos devem continuar subindo este ano, embora os contratos futuros tenham recuado recentemente. “O impacto verdadeiro será mais à frente, para embarques perto do fim deste ano”, afirmou ele no evento. Por enquanto, disse White, o gigante asiático vem utilizando os estoques de suínos congelados. Futuros da carne caíram 10% no último mês, mas ainda estão em alta de 35% desde o início do ano. Quanto à carne sem origem animal, o Chefe de Proteínas Alternativas da Tyson, Justin Whitmore, acredita que a companhia leva vantagem em relação a novos concorrentes, como a Beyond Meat e a Impossible Foods. “Marcas importam”, enfatizou, destacando que linhas produzidas pela Tyson são distribuídas em 95% dos varejistas de alimentos nos EUA. Além disso, de acordo com a Diretora de Marketing, Noelle O’Mara, as marcas da Tyson são 1,4 vezes mais conhecidas do que as dos concorrentes.
Dow Jones Newswires
Importação chinesa de carne aumenta 45% em maio
Compras chinesas de carnes e miúdos totalizaram 556.276 toneladas. Carne bovina teve alta de 41% na comparação anual
As importações chinesas de carnes e miúdos totalizaram 556.276 toneladas em maio deste ano, volume 45,4% maior que o adquirido em igual mês do ano anterior, informou na manhã desta segunda-feira, 24, o Departamento de Alfândegas da China. A despesa com a importação do produto aumentou 53%, atingindo US$ 1,56 bilhão no mês de maio. No acumulado do ano, o país asiático importou 2,2 milhões de toneladas, aumento de 23% em relação ao comprado em igual intervalo de 2018. As importações de carne suína foram as que registraram maior alta. Em maio deste ano, a China adquiriu 187.459 toneladas, volume 62,6% superior ao comprado no mesmo mês do ano passado. Nos primeiros cinco meses do ano, o país asiático comprou 658.236 toneladas de carne suína. De carne bovina, o país asiático importou 123.720 toneladas em maio, alta de 41% na comparação anual. No acumulado do ano, já foram adquiridas 588.244 toneladas da commodity pela China. As compras de carne frango e miúdos de frango congelados cresceram 26,2%, para 63.430 toneladas em maio deste ano. De janeiro a maio, a China comprou 276.527 toneladas do produto. De carne de cordeiro, o país adquiriu 42.036 toneladas em maio, 52,7% a mais que no mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano, a China importou 182.667 toneladas da proteína.
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