CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1018 DE 19 DE JUNHO DE 2019

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Ano 5 | nº 1018 | 19 de junho de 2019

NOTÍCIAS

Mercado do boi gordo subindo

No fechamento do mercado do boi gordo da última terça-feira (18/6), o mercado seguiu a tendência de alta esboçada no dia anterior

Em São Paulo, com as programações de abate andando com dificuldade, os preços do boi gordo subiram pelo terceiro dia seguido. A alta acumulada desde sexta-feira (14/6) foi de R$3,00/@ e o boi tem sido negociado, em média, por R$152,50/@, à vista, livre de Funrural. Negócios acima desta referência de bovinos bonificados com a classificação para China estão ocorrendo aos poucos, já que muitos frigoríficos estão colocando os animais de contrato a termo nas escalas. Já no mercado de novilhas, com a retomada da exportação, a liquidez retornou e os preços praticamente voltaram aos mesmos patamares de antes da suspensão dos embarques. O mercado de vacas, apesar de ter retomado a normalidade, está com menos negócios. Grande parte desta produção é destinada ao mercado doméstico e como o consumo interno está fraco alguns frigoríficos não estão comprando esta categoria. O feriado desta semana resulta em um dia a menos de compra e a associação entre a oferta tímida do primeiro giro de confinamento e as boiadas de contrato para China acabando deve fazer com que o mercado mantenha a força em curto prazo.

SCOT CONSULTORIA

Mercado do sebo segue pressionado

No Brasil Central, a última valorização foi há seis meses (13/12/18), de lá pra cá as cotações caíram 18,0%. Atualmente, na região, a gordura animal está cotada em R$2,05/kg, sem imposto

Por outro lado, no Rio Grande do Sul, apesar da demanda patinando, a oferta restrita mantém as cotações mais firmes em relação ao Brasil Central. No estado, o produto teve alta de 2,3% nos últimos trinta dias. Para curto prazo, a expectativa é de que a procura pelo sebo continue baixa, o que deve manter a pressão de baixa no Brasil Central e limitar as altas no Rio Grande do Sul.

SCOT CONSULTORIA

Volume de negócios reduzido no mercado de reposição

Ao longo da última semana o mercado de reposição trabalhou travado na maior parte do país

Com todas as incertezas que envolviam o futuro das exportações de carne bovina para a China, os frigoríficos pressionaram o mercado para baixo durante os últimos dias. Diante de preços menores, os pecuaristas se afastaram das negociações de boi gordo, cenário que refletiu na reposição. Com a demanda baixa, o preço das categorias cedeu. No fechamento semanal, na média de todas as categorias de machos, fêmeas e estados pesquisados pela Scot Consultoria, as cotações recuaram quase 1,0%. Em São Paulo, por exemplo, o boi magro de 12@, que estava cotado, em média, em R$2.200,00/cabeça no final de maio, atualmente é negociado ao redor de R$2.110,00. Além de São Paulo, o mercado de reposição em Mato Grosso do Sul, Rondônia e Minas Gerais também sentiu com mais força os reflexos das dúvidas no mercado do boi gordo. Na comparação semanal, considerando somente as categorias de macho nelore (que eram as mais demandadas semanas atrás) o preço recuou em média 1,0% em São Paulo, 2,0% em Minas Gerais e Rondônia e em Mato Grosso do Sul a retração foi de 3,0%. Já no Sul do país, no Rio Grande do Sul e no Paraná a reposição está mais aquecida. As pastagens de inverno em boas condições têm estimulado o produtor a repor o plantel da fazenda. Com a demanda aquecida e a oferta em patamares baixos, os preços estão firmes na região.

SCOT CONSULTORIA

Exportações de carnes in natura têm pequena queda

Na segunda semana de junho a receita cambial das carnes recuou mais de 30% em relação à semana inicial do mês e os resultados da primeira quinzena – US$62,151 milhões pela média diária – agora são ligeiramente inferiores aos de um mês atrás

Comparativamente a junho de 2018, o resultado atual é quase 90% superior. Os resultados de um ano atrás sofreram os efeitos de uma substancial mudança na sistemática de acompanhamento das exportações, e assim o ganho atual tem pouco significado. No que diz respeito aos volumes passíveis de serem atingidos no mês (com base nos primeiros 10 dias úteis de junho) tem-se as seguintes perspectivas: – Carne suína: 50,8 mil toneladas, 13,5% a menos que o registrado em maio passado (58,7 mil toneladas); Carne bovina: 101,5 mil toneladas, quase 18% a menos que no mês anterior (123,3 mil toneladas em maio último); – Carne de frango: 327,1 mil toneladas, recuo de, praticamente, 7% em relação às 351,4 mil toneladas do mês passado.

PECUARIA.COM.BR

ECONOMIA

Produtor terá menos crédito a juro controlado

O Plano Safra 2019/20 anunciado ontem prevê R$ 222,7 bilhões – R$ 1,6 bilhão a mais que na temporada passada -, mas reduz em R$ 36,3 bilhões o dinheiro disponível a juros controlados

Assim, grande parte dos recursos terá de ser contratada a taxas livres, sobretudo por meio da emissão de Letras de Crédito do Agronegócio (LCA). A participação do montante disponível a juros controlados cairá de 83,5% no ciclo 2018/19 para 66,5% na próxima safra, que começa em 1º de julho. A estratégia atende à necessidade do governo de limitar o gasto do Tesouro com a equalização das taxas de juros no plano, que somou cerca de R$ 10 bilhões na safra anterior.

VALOR ECONÔMICO

Dólar cai ante real na véspera de decisões de Fed e Copom

O dólar fechou com queda de cerca de 1% ante o real na terça-feira, operando nesse patamar durante boa parte do pregão, na véspera da decisão do Federal Reserve e do Copom, e com a ausência de notícias negativas, tanto no front interno quanto externo

O dólar recuou 1,05%, a 3,8597 reais na venda. Na mínima do pregão, a moeda chegou a 3,8492 reais, e na máxima, tocou 3,8882 reais. O dólar futuro cedia 0,76%. De maneira geral, as negociações de câmbio refletiram ao longo do pregão um bom humor de agentes, sem notícias prejudiciais no âmbito local ou interno, abrindo margem para uma valorização do real frente ao dólar. Investidores concentravam atenções na reunião do Fed na quarta-feira. A expectativa é que o banco central norte-americano sinalize sobre a proximidade de um corte de juros. Também na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária do Banco Central comunica sua decisão. “Pessoal está esperando as decisões que vão sair na quarta-feira, do banco central norte-americano e também brasileiro. Deve haver um reposicionamento por parte deles, passando a sinalizar redução nos juros adiante, porque os índices inflacionários estão fracos”, disse o operador de câmbio da Advanced Corretora, Alessandro Faganello, citando anúncio do Banco Central Europeu mais cedo na terça-feira neste mesmo sentido.

REUTERS

Ibovespa fecha acima de 99 mil pontos pela 1º vez desde março

O principal índice da bolsa paulista retomou o patamar dos 99 mil pontos pela primeira vez desde março, diante da expectativa de mais estímulos monetários no exterior e sem conturbações no cenário político local

O Ibovespa subiu 1,82%, a 99.404,39 pontos. O volume financeiro da sessão somou 15,4 bilhões de reais. Declarações do presidente do Banco Central Europeu (BCE) na direção de mais estímulos animaram as bolsas na Europa desde cedo, contaminando também Wall Street, que aguarda decisão do Federal Reserve na quarta-feira. De modo geral, investidores esperam que o banco central norte-americano não mude a taxa básica de juros, mas defina as condições para um eventual corte mais tarde neste ano. Também agradou a perspectiva de retomada das conversas sobre a disputa comercial, com previsão de encontro do Presidente norte-americano, Donald Trump, e do Presidente chinês, Xi Jinping, neste mês. No Brasil, a comissão especial da Câmara que analisa a reforma da Previdência iniciou a discussão da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre o tema, uma das etapas a serem cumpridas antes da votação da matéria no colegiado. “A reforma está andando de forma um pouco mais vagarosa, mas está acontecendo”, disse Angelo Amaral, assessor da SVN Investimentos.

REUTERS

Com Alta no atacado IGP-M sobe 0,75% na 2ª prévia de junho

Os preços de soja, minério de ferro e milho no atacado saltaram e o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) acelerou a alta a 0,75% na segunda prévia de junho, apesar da deflação ao consumidor

O dado informado na terça-feira pela Fundação Getulio Vargas ficou acima do avanço de 0,58% do IGP-M no mesmo período do mês anterior. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, subiu no período 1,15%, contra alta de 0,72% antes. O grupo Matérias-Primas Brutas saltou 3,96% na segunda prévia de junho, contra alta de 0,97% antes, com destaque para o comportamento dos itens soja, minério de ferro e milho. Para o consumidor houve alívio uma vez que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, teve queda de 0,05%, de um avanço de 0,40% na segunda prévia de maio. A principal contribuição partiu do grupo Transportes, que passou a cair 0,48%, de uma alta de 1,07% antes, influenciado pela gasolina.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, teve estabilidade no período, contra uma alta de 0,06% em maio.

REUTERS

FRANGOS & SUÍNOS

Exportações somam 26,7 mil toneladas em junho

Nas duas primeiras semanas de junho os embarques de suínos registraram média diária de 2,7 mil toneladas

Na segunda semana de junho às exportações de carne suína in natura tem mantido a média diária de maio de 2,7 mil toneladas. No total nos primeiros 10 dias úteis do mês o volume de exportado é de 26,7 mil toneladas, US$ 61,1 milhões em valores monetários. Já o preço pago por tonelada registrou uma variação de 1,2% passando de US$ 2260,20 em maio para US$ 2286,30 em junho. Em comparação com o mesmo período de 2018, houve valorização de quase 18%, visto que no período o valor pago por tonelada era de US$ 1946,40. Com a média se mantendo em 2,7 as exportações de carne suína não devem superar maio em volume, devido ao número de dias úteis do mês, mas com a alta nos preços o montante monetário acumulado deve crescer cerca de 1,5%. Na segunda semana de junho de 2019, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,219 bilhão, resultado de exportações no valor de US$ 4,522 bilhões e importações de US$ 3,303 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 9,121 bilhões e as importações, US$ 6,781 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,339 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 101,970 bilhões e as importações, US$ 77,519 bilhões, com saldo positivo de US$ 24,450 bilhões.

SUINOCULTURA INDUSTRIAL

MG: quilo do suíno vivo chega a R$ 5,60

Com novos aumentos, os preços do animal vivo superam os R$ 5 também em São Paulo, Goiás e Distrito Federal
Os preços do quilo do suíno vivo tiveram novo aumento na última semana, conforme os dados das associações estaduais. O maior valor é da bolsa de suínos mineira, onde o quilo do animal vivo chegou a R$ 5,60, em alta de 5,66%, aponta a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Até a semana passada, a bolsa estava cotada a R$ 5,30. Com os novos aumentos, os preços do suíno vivo superam os R$ 5 também em São Paulo, Goiás e Distrito Federal. Em Goiás, o preço é o mesmo de Minas Gerais. No Distrito Federal, houve alta de 10,12%, com o quilo do suíno vivo passando de R$ 4,84 para R$ 5,33. Em São Paulo, de acordo com os dados da Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS), o animal estava sendo comercializado até o último dia 6 de junho por R$ 5,22. Agora, o preço chegou a R$ 5,44. Houve avanço de 4,21%. Nos estados do Sul, os principais produtores de suínos do Brasil, os preços ainda não chegaram aos R$ 5, segundo a Associação Paranaense de Suinocultores (APS). O maior valor do suíno vivo é do Paraná, cotado a R$ 4,90. Até o dia 6 de junho, o preço era R$ 4,80, ou seja, ocorreu avanço de 2,08%. Os preços no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina se aproximaram mais nos últimos dias. No território gaúcho, o suíno vivo chegou a R$ 4,87. É uma alta de 4,06% em relação aos R$ 4,68 de 6 de junho, conforme os dados da Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs). Já em Santa Catarina, o principal produtor dessa proteína, o quilo do animal vendido vivo chegou a R$ 4,86. Isso significa alta de 4,74% sobre o valor de R$ 4,64 verificado em 6 de junho. Os dados são da Associação Catarinense dos Criadores de Suínos (ACCS).

SUINOCULTURA INDUSTRIAL

China suspenderá importações de suínos de terceira empresa canadense

A China irá bloquear importações de suínos de uma terceira empresa canadense, após a descoberta de um carregamento contendo o aditivo ractopamina, banido no país asiático, afirmou na terça-feira a agência alfandegária chinesa, aprofundando uma disputa comercial e diplomática com o Canadá

A companhia em questão é a Frigo Royal, disse à agência em sua conta no Wechat. A ractopamina é utilizada em alguns países para o emagrecimento de porcos, mas a China não permite seu uso e nem tolera resíduos em carnes importadas. A China também aumentará as inspeções em busca de resíduos em todas as importações de suínos provenientes do Canadá, afirmou a nota da Administração Geral de Alfândegas. A Frigo Royal, sediada em Quebec, não respondeu de imediato a um pedido por comentários. Em abril, a China já havia proibido importações de outras duas produtoras canadenses, Olymel e Drummond Export, por conta de problemas de rotulagem, além de também ter bloqueado importações de canola. “Definitivamente, não são boas notícias”, disse a jornalistas a Ministra da Agricultura canadense, Marie-Claude Bibeau, acrescentando que o caso está sendo investigado. “Minha mensagem aos exportadores e à indústria é de que estejam atentos para garantir o respeito a todas as regras de nosso acordo de exportação com a China.” As relações entre China e Canadá degringolaram em dezembro, depois que a polícia de Vancouver deteve Meng Wanzhou, Diretora Financeira da empresa de tecnologia Huawei, com base em um mandado emitido nos Estados Unidos. A China está exigindo que ela possa retornar ao país.

REUTERS

Vietnã sacrifica 2,5 milhões de suínos para conter surto de peste africana

O Vietnã sacrificou mais de 2,5 milhões de suínos para conter a disseminação de um surto de peste suína africana que ameaça infectar todas províncias do país, disse um representante do Ministério da Agricultura do país na terça-feira

O vírus, que é fatal para suínos, foi detectado pela primeira vez no Vietnã em fevereiro, e espalhou-se desde então por 58 das 63 províncias do país, segundo o chefe de epidemiologia do Departamento de Saúde Animal do Vietnã, Nguyen Van Long. Um outro representante do departamento disse que é “uma questão de tempo” até que o vírus chegue a todas as províncias. O funcionário falou sob a condição de anonimato, porque não está autorizado a falar com a imprensa. Em março, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) aconselhou o Vietnã a declarar o surto de peste suína como uma emergência nacional. “Nós não vamos declarar o surto como emergência nacional, uma vez que o vírus não causa danos a humanos e o surto não representa uma ameaça à segurança nacional”, disse Long à Reuters por telefone. A carne suína responde por três quartos do consumo total de carne no Vietnã, um país de 95 milhões de pessoas onde a maior parte do rebanho de 30 milhões de suínos criados em fazendas é consumida internamente.

O Vietnã disse no mês passado que iria mobilizar seu exército e forças policiais para ajudar a combater o curso, pedindo para que as pessoas não deixem de consumir carne suína. A indústria de carne suína do país é avaliada em cerca de 4,03 bilhões de dólares e corresponde a cerca de 10% do setor agrícola local.

REUTERS

ABCS sugere volta da vacinação contra peste suína clássica na zona não livre

O Presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Marcelo Lopes, sugeriu ao governo que retome a vacinação contra a peste suína clássica (PSC) em estados que fazem parte da zona não livre da doença no Norte e no Nordeste, informou a associação nesta semana

O tema foi tratado em reunião com a Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, na sexta-feira (14), em Brasília (DF). Lopes sugeriu a volta da vacina como uma forma de controle, após a ocorrência de focos da doença no Ceará e no Piauí desde o fim do ano passado. “A cadeia suinícola quer o apoio da pasta para levantar recursos financeiros para resolver o problema da PSC nas Regiões Norte e Nordeste do país”, disse Lopes em comunicado divulgado pela ABCS. “Hoje, os recursos orçamentários previstos para essas ações são escassos, entretanto, a iniciativa privada e o Mapa, juntos, podem construir essa parceria e, assim, recrutar mais subsídios com objetivo de controlar e erradicar a doença.” A ABCS também informou que irá realizar, em parceria com outras instituições, workshops sobre doenças de suínos, visando a capacitação de profissionais do setor e mitigar os fatores de risco de entrada de doenças no país. Ao todo, 12 focos de peste suína clássica tinham sido confirmados no Piauí neste ano até o final de maio, segundo informações do portal do Governo do Estado do Piauí. O Ceará registrou um foco da doença.

CARNETEC

Exportações de carne de frango somam 172,2 mil toneladas em junho

Média diária registrada nos 10 primeiros dias úteis do mês é quase 8% maior que a registrada em maio
Os embarques de carne de frango in natura somam 172,2 mil toneladas embarcadas na segunda semana de junho. Com dez dias úteis à média diária do mês é de 17,2 mil toneladas, valor 7,8% maior que a média registrada em maio e 63% maior que a média registrada para junho de 2018. Já o preço médio pago por tonelada registrou uma ligeira queda nesse início de mês. Em maio a média de preço praticada era de US$ 1695,3 caindo para 1621,8 em junho.  Já na comparação com junho de 2018 o valor pago é 9% maior, visto que no período a média praticada era de US$ 1488,00. No total as exportações somaram até a segunda semana US$ 279,2 milhões. Mesmo com uma quantidade maior de embarque diário, como junho tem apenas 19 dias úteis, contra 22 em maio, o volume não deve superar o mês anterior. Na segunda semana de junho de 2019, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,219 bilhão, resultado de exportações no valor de US$ 4,522 bilhões e importações de US$ 3,303 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 9,121 bilhões e as importações, US$ 6,781 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,339 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 101,970 bilhões e as importações, US$ 77,519 bilhões, com saldo positivo de US$ 24,450 bilhões.

AVICULTURA INDUSTRIAL

INTERNACIONAL

China concorda com acesso ao mercado para carne bovina britânica

A carne bovina britânica recebeu sinal verde para as exportações comerciais para a China, após uma série de inspeções por delegados chineses, em um acordo de £ 230 milhões (US$ 290 milhões) em cinco anos

O Protocolo de Carnes do Reino Unido à China foi assinado pelo Ministro da Agricultura Robert Goodwill e pelo embaixador chinês no Reino Unido, Liu Xiaoming, como parte do décimo diálogo econômico e financeiro entre o Reino Unido e a China, garantindo acesso ao mercado para os exportadores de carne bovina do Reino Unido até o final de 2019. O acordo pode valer cerca de £ 230 milhões (US$ 290 milhões) para produtores britânicos somente nos primeiros cinco anos, e ocorre mais de 20 anos depois que o governo chinês impôs uma proibição às importações de carne bovina do Reino Unido em 1996 devido à crise da EEB. O acordo foi alcançado após visitas de inspeção organizadas pela Defra, a Agência de Saúde Animal e Vegetal, a Diretoria de Medicamentos Veterinários, a Agência de Padrões Alimentares, DAERA na Irlanda do Norte, a Junta de Desenvolvimento de Agricultura e Horticultura (AHDB) e a Parceria de Exportação de Exportação do Reino Unido (UKECP), em conjunto com os produtores de carne e os operadores das empresas do setor alimentar.

GlobalMeatNews.com

Governo indiano lança campanha agressiva anti-febre aftosa

Uma iniciativa do governo indiano para erradicar a febre aftosa do país, que custa 133,43 bilhões de rúpias (US $ 1,9 bilhão), deve resultar em um aumento nas exportações de carne, segundo especialistas

“Isso vai ajudar a abrir mercados de carne, especialmente a China, que é o maior”, disse Priya Sud, sócio da firma exportadora de carne Bualo Al Noor Exports, em Nova Déli. Seus comentários seguiram a decisão de 31 de maio do governo indiano de limpar a alocação de fundos para o controle total da febre aftosa e da brucelose nos próximos cinco anos e subsequentemente erradicá-los. A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) relatou surtos de febre aftosa na Índia em 2016, 2017 e 2018. Dados detalhados mais antigos divulgados pelo departamento de pecuária, laticínios e pesca da Índia disseram que entre janeiro e outubro de 2016 houve 120 focos de febre aftosa em bovinos, levando a cerca de 9.000 casos individuais e 422 mortes. O programa do governo previa o aumento do tratamento médico, a vacinação de 300 milhões de bovinos (vacas e búfalos), 200 milhões de ovinos e caprinos e 10 milhões de suínos a cada seis meses, juntamente com vacinação primária em bezerros bovinos, disse o comunicado do governo. O programa de controle da brucelose começaria com a vacinação de 36 milhões de bezerros, disse. A prevalência de febre aftosa no país fez com que a China proibisse efetivamente as exportações indianas de carne de búfalo, embora algumas trocas comerciais paralelas via Vietnã tenham entrado na China. No ano fiscal que terminou em março de 2019, a Índia exportou 1,2 milhão de toneladas de carne búfalo, no valor de US $ 3,6 bilhões, e 22.000 toneladas de carne ovina e caprina, no valor de US $ 125 milhões, segundo a Autoridade para o Desenvolvimento das Exportações de Produtos Alimentícios Agrícolas e Processados (APEDA) da Índia.

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