CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 888 DE 30 DE NOVEMBRO DE 2018

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Ano 4 | nº 888 | 30 de Novembro de 2018

NOTÍCIAS

BOI/CEPEA: Indicador oscila, mas fecha em alta no acumulado do mês

Preços do boi gordo levantados pelo Cepea seguem registrando ampla diferença entre os patamares mínimos e máximos

Os preços do boi gordo levantados pelo Cepea seguem registrando ampla diferença entre os patamares mínimos e máximos. Essa dispersão está atrelada às necessidades de aquisição. Enquanto alguns frigoríficos continuam com escalas alongadas, sem emergência na compra de novos lotes, outros, com escalas menores, acabam pagando preços mais elevados. Além disso, as distintas características dos lotes disponíveis no mercado também influenciam os valores negociados. Nesse cenário, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa tem registrado pequenas oscilações no correr de novembro, mas o movimento no acumulado é de alta. Desde o início de novembro, o Indicador registra aumento de 0,79%, fechando a R$ 146,30 nessa quarta-feira, 28.

CEPEA/ESALQ

Oferta curta pressiona para cima os preços da arroba do boi gordo

A dificuldade dos frigoríficos em adquirir boiadas pressionou para cima as cotações da arroba em cinco regiões no fechamento da última quinta-feira (29/11)

Em Três Lagoas-MS, a alta foi de R$1,00/@ na cotação a prazo, e mesmo com o consumo aquém do esperado, a oferta restrita de animais terminados não acompanhou o fluxo de reabastecimento dos estoques, colaborando para efetivação de negócios acima da referência. A única queda foi no Oeste de Santa Catarina, onde a média das escalas de abates estão confortáveis para a demanda atual, fato que abriu espaço para compras em valores abaixo da referência. Em São Paulo, o boi gordo está estável e as programações de abate atendem, em média, seis dias. Com a diminuição da oferta de boiadas confinadas, estão sendo ofertados lotes menores pela ponta vendedora. No mercado atacadista de carne bovina a referência ficou estável, frente ao levantamento anterior (28/11), com o boi casado de animais castrados cotado, em média, em R$9,92/kg.

SCOT CONSULTORIA

Cenário promissor para acionistas dos frigoríficos do país

Depois de uma década praticamente perdida quando o assunto é receber dividendos, os acionistas dos principais frigoríficos brasileiros podem estar próximos de um tempo de bonança

O cenário é promissor e, portanto, é hora de “deixar os preconceitos de lado”, recomendou o BTG Pactual, em relatório divulgado à imprensa ontem. A avaliação é que a estratégia “veloz e furiosa” de aquisições do setor — foram 84 desde 2007 — ficou no passado e agora os frigoríficos estão convencidos a reduzir as dívidas, disseram os analistas do BTG, Thiago Duarte e Henrique Brustolin, no relatório. No tabuleiro global das carnes, lembraram os analistas, os últimos dez anos foram marcados por um crescimento sem precedente da indústria nacional. Conforme dados compilados pelo BTG, a receita somada de JBS, BRF, Marfrig e Minerva — as quatro empresas de carnes com ações listadas na B3 — cresceu oito vezes desde 2007, quando JBS, Marfrig e Minerva abriram o capital na bolsa. A BRF ainda não existia, mas Perdigão e Sadia — as empresas deram origem à companhia após a fusão, em 2009 — já estavam na bolsa desde a década de 1980. Em 2007, o faturamento somado das companhias não chegava a R$ 50 bilhões. Neste ano, a cifra deve superar R$ 250 bilhões, de acordo com as projeções do BTG. Maior empresa de carne do planeta e líder em faturamento entre as companhias não-financeiras no Brasil, a JBS responde por 70% das vendas. De acordo com o BTG, o crescimento dos frigoríficos brasileiros foi largamente financiado com a emissão de dívidas. Na prática, os detentores dos títulos no exterior ficaram com a maior parte do quinhão na forma de juros — isso vale sobretudo para JBS, Marfrig e Minerva. Por outro lado, as elevadas despesas financeiras inviabilizaram os dividendos pagos para os acionistas. https://www.valor.com.br/agro/6006405/cenario-promissor-para-acionistas-dos-frigorificos-do-pais

VALOR ECONÔMICO

Carne bovina: menor margem dos últimos dois anos no varejo

Os preços da carne bovina vendida no varejo perderam força em São Paulo

Segundo levantamento da Scot Consultoria, nos últimos sete dias a retração foi de 0,4% na média de todos os cortes pesquisados. No Rio de Janeiro, também houve queda (0,2%). No Paraná e em Minas Gerais os preços tiveram variações positivas, 0,4% e 0,1%, respectivamente. Desde o começo de novembro o varejo tem comprado os produtos mais caros do atacado, mas mesmo assim enfrenta dificuldade para repassar estas altas para o consumidor na ponta final de cadeia. Desta forma, a margem do varejo continua apertando e está em 50,2%. É a menor margem desde outubro de 2016 e mais de 10 pontos percentuais abaixo da média trabalhada ao longo deste ano. Porém, a expectativa é que as vendas melhorem nas próximas semanas. Normalmente é em dezembro que se concentram os maiores preços no mercado varejista.

SCOT CONSULTORIA

ECONOMIA

Dólar avança ante real com cena política

O dólar terminou a quinta-feira em alta ante o real, após recuar nas duas sessões anteriores, pressionado por cautela com o cenário político após o adiamento da votação da cessão onerosa no Senado

O bom humor no mercado internacional, com o fortalecimento das divisas de emergentes com a leitura mais dovish sobre a trajetória de juros norte-americana, suavizou o movimento de alta doméstico. O dólar avançou 0,43 por cento, a 3,8575 reais na venda, depois de acumular perda de quase 2 por cento nos dois pregões anteriores. Na mínima, a moeda foi a 3,8331 reais e, na máxima, a 3,8745 reais. O dólar futuro tinha leve elevação de 0,15 por cento. A moeda norte-americana está a caminho de sua primeira valorização mensal após as quedas de setembro e outubro. No acumulado de novembro, o dólar subiu 3,62% ante o real até a sessão desta quinta-feira. O leilão do pré-sal poderia gerar receita de até 130 bilhões de dólares para a União, o que ajudaria o novo governo no difícil trabalho de ajuste fiscal, que só será efetivo se o governo também conseguir aprovar a reforma da Previdência. “O mercado está preocupado com as reformas e o risco de execução no Congresso…não acredito que deputados e senadores irão bloquear a agenda do governo Bolsonaro, uma vez que a maioria deles não estará lá em fevereiro, quando a nova Casa tomar posse”, comentou o diretor de Tesouraria de um banco estrangeiro.

REUTERS

Dívida líquida do país sobe até 2024 mesmo com reformas, projeta Tesouro

A dívida líquida vai continuar crescendo nos próximos seis anos antes de começar a cair a partir de 2025, no cenário em que são aprovadas reformas estruturais para auxiliar na estabilização do passivo, avaliou nesta quinta-feira o Tesouro Nacional em um novo relatório

Sem reformas e esforço fiscal, como a retomada dos superávits primários, a dívida bruta do governo central pode superar 90 por cento do PIB, segundo o relatório, que lista um total de nove riscos —domésticos e globais— para a trajetória da dívida. “O cenário de médio prazo ainda é desafiador”, assinala o Tesouro. A dívida líquida, que desconta o valor dos ativos do país do total do endividamento, deve atingir 61,3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2027, depois de subir 3,3 por cento e encerrar 2018 em 54,9 por cento do PIB, informou o Tesouro. Já a relação da dívida bruta do governo geral, que não leva em conta o que a União tem a receber, chegará a 73,2 por cento do PIB em 2027, ante 77,3 por cento no fim deste ano. A dívida bruta deve crescer em relação ao PIB até 2022, nos cálculos do Tesouro, antes de cair. Em 2013, a dívida bruta equivalia a 51,5 por cento do PIB e vem crescendo por “condições financeiras e econômicas” adversas, sem falar da forte recessão de 2015-2016. Um dos fatores que impactou positivamente na trajetória da dívida bruta desde 2014 foi a devolução de recursos equivalentes a 5 por cento do PIB pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao Tesouro. “Considerando-se o espectro de risco, as simulações mostram a dívida bruta/PIB estabilizando-se um pouco acima de 80 por cento”, se houver implementação total de reformas. “Por outro lado, a ausência de reformas resulta em cenários mais adversos, nos quais a DBGG/PIB atinge patamares superiores a 90 por cento”, complementa o relatório.

REUTERS

Ibovespa encosta em 90 mil com maior apetite global a risco

O Ibovespa fechou em alta na quinta-feira, renovando máximas históricas em meio à melhora do apetite a risco global após sinalizações mais brandas do processo de normalização dos juros nos Estados Unidos

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,51 por cento, a 89.709,56 pontos, tendo encostado em 90 mil pontos no melhor momento da sessão (89.909,58 pontos). O volume financeiro do pregão somou 13,2 bilhões de reais. A ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve mostrou consenso de que novo aumento da taxa de juros estava “provavelmente justificado muito em breve”, mas revelou início de debate sobre quando interromper as altas. O documento foi conhecido um dia após o chairman do Fed, Jerome Powell, adotar um tom mais moderado em relação ao processo de alta dos juros nos EUA e depois de dados norte-americanos nesta quinta corroborarem um cenário de crescimento saudável, mas sem pressões de preços. O foco agora se volta para a cúpula do G20, na Argentina, onde os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, se reúnem no sábado, em meio ao embate comercial que tem preocupado investidores globalmente.

REUTERS

Desemprego no Brasil cai a 11,7% no tri até outubro diz IBGE

A taxa de desemprego do Brasil caiu pela sétima vez no trimestre até outubro e o número de desempregados recuou, em uma lenta recuperação do mercado de trabalho ainda marcada pelo desalento

Nos três meses até outubro a taxa de desemprego brasileira caiu a 11,7 por cento, de 11,9 por cento entre julho e setembro, com geração de vagas em sua maioria informais, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quinta-feira. O número apresentado pela Pnad Contínua foi favorecido pela criação de vagas relacionadas às eleições, com pessoas ocupadas nas pesquisas eleitorais e campanhas, segundo o IBGE. Nos três meses até outubro, o país tinha 12,351 milhões de desempregados, contra 12,492 milhões no trimestre até setembro e 12,740 milhões no mesmo período do ano passado. Nesse período, o número de trabalhadores que desistiram de procurar uma vaga foi a 4,733 milhões, de 4,776 milhões nos três meses até setembro, mostrando que o número de desalentados continua sendo um traço forte do mercado de trabalho brasileiro diante do ritmo lento da economia. O emprego com carteira assinada, por sua vez, teve queda de 1,1 por cento em relação aos três meses até outubro de 2017, chegando a 32,923 milhões de pessoas. Ao mesmo tempo, o número de pessoas sem carteira assinada no setor privado chegou a 11,628 milhões, um aumento de 5,9 por cento sobre o mesmo período do ano passado. “A desocupação vem em processo de queda e essa tendência é em função da entrada de pessoas trabalhando na informalidade. Os empregados com carteira de trabalho não dão nenhum sinal de aumentar. O que aumenta são os empregados sem carteira e os trabalhadores por conta própria”, explicou em nota o coordenador da pesquisa no IBGE, Cimar Azeredo.

REUTERS

IGP-M recua 0,49% em novembro e tem primeira queda mensal em quase 1 ano e meio, diz FGV

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) recuou 0,49 por cento em novembro e fechou um mês com deflação pela primeira vez em quase um ano e meio diante do recuo dos preços no atacado e da pressão fraca no varejo, informou na quinta-feira pela Função Getulio Vargas (FGV)

Após alta de 0,89 por cento em outubro, o IGP-M já havia registrado queda tanto na primeira quanto na segunda prévia de novembro, e a última vez que encerrou o mês com deflação foi em julho de 2017 (-0,72 por cento). Em novembro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60 por cento do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, apresentou recuo de 0,81 por cento, contra alta de 1,11 por cento em outubro. O IPA mostrou que os preços do grupo de Bens Intermediários tiveram queda de 0,55 por cento, depois de uma alta de 2,05 por cento em outubro, com destaque para o subgrupo de combustíveis e lubrificantes para a produção. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30 por cento no índice geral, desacelerou a alta a 0,09 por cento no mês, de 0,51 por cento em outubro. O grupo de Transportes deu a maior contribuição para o resultado ao recuar 0,10 por cento em novembro, depois de uma alta de 1,06 por cento no mês anterior. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 0,26 por cento em novembro, depois de subir 0,33 por cento no mês anterior.

REUTERS

FRANGOS & SUÍNOS

Pressão de baixa continua no mercado do frango

A última semana de novembro não trouxe mudança no cenário observado até então no mercado de frango, de preços frouxos ao longo do mês

No atacado, os compradores estão postergando seus pedidos aguardando um melhor posicionamento da demanda na ponta final da cadeia. A carcaça está cotada, em média, em R$4,28/kg, uma queda de 3,4% nos últimos sete dias. Nas granjas de São Paulo, os preços estão andando de lado. A ave terminada segue comercializada em R$3,00/kg, com negócios ocorrendo abaixo da referência. Para o curto prazo, porém, a virada do mês traz um ambiente propício a recuperações.

SCOT CONSULTORIA

Preços de carnes em trajetória de alta no 2º semestre, diz Cepea

Os preços das carnes bovina, suína e de frango na Grande São Paulo estão em alta no segundo semestre, numa trajetória de recuperação em relação à primeira metade do ano, informou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea)

A carne suína tem aumentado a vantagem competitiva em relação à carne de frango, mas perdido frente à carne bovina. “O aumento nos preços da carne suína se deve à redução na oferta de animais para abate, em decorrência da saída de produtores da atividade, e ao melhor desempenho das exportações brasileiras da proteína”, disse o Cepea em nota. O preço da carcaça suína especial na Grande São Paulo sobe 7,19% no mês até 28 de novembro. Já o preço do quilo do frango congelado sobe 9,72% e do frango resfriado aumenta 7,08% no mesmo período. As exportações dessas proteínas também têm mostrado recuperação ao longo do segundo semestre. 

CARNETEC

Após lay-off, BRF retomará abates de frango em Chapecó em janeiro

Após seis meses sem produzir carne de frango no abatedouro de Chapecó (SC), a BRF vai cumprir a programação e retomar os abates em janeiro. A informação foi oficializada na última quarta-feira, durante reunião entre representantes da BRF e o prefeito de Chapecó, Luciano Buligon

Em nota, empresa também confirmou a retomada da unidade. No momento, os 1,1 mil funcionários da área de produção de frango de Chapecó estão com o contrato de trabalho suspenso (lay-off). A suspensão dos contratos por cinco meses — entre agosto e dezembro — foi negociada com o sindicato dos trabalhadores em julho. Na época, o frigorífico já havia paralisado os abates, mas por meio de férias coletivas. O lay-off do abatedouro da BRF foi o primeiro já feito por um frigorífico no país. Pelos termos da legislação que prevê a suspensão dos contratos, os trabalhadores recebem 80% do salário do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) no período. O salário médio dos trabalhadores do frigorífico da BRF em Chapecó era de R$ 1,5 mil. A suspensão temporária da produção de carne de frango em Chapecó faz parte do plano de reestruturação da BRF. Para lidar com a crise decorrente do embargo da União Europeia, que deixou a empresa com um nível de estoques excessivo, a companhia deu férias coletivas em várias unidades e paralisou temporariamente a produção de frango em Chapecó. Ao todo, a BRF demitiu cerca de 4 mil funcionários no Brasil em resposta à crise financeira.

VALOR ECONÔMICO

Desempenho do frango no ano supera o do boi e do suíno

Tomando como base os preços médios alcançados no ano passado, em 2018 o melhor desempenho vem sendo registrado pelo frango

Na ponta oposta, o pior resultado é o do suíno que termina novembro alcançando a melhor cotação do ano. Mas ela é a mesma registrada nos primeiros dias de 2018. E em nenhum momento do corrente exercício o animal alcançou o valor médio registrado em 2017. Ou seja: completa 11 dos 12 meses de 2018 registrando um preço médio correspondente a 84% do valor médio registrado no ano passado. A situação do boi em pé não é muito diferente. Iniciou o exercício cotado por valor 5% superior à média de 2017 e chega ao final de novembro valendo dois pontos percentuais a menos. No entanto, seus preços só ficaram abaixo da média do ano anterior por curto espaço de tempo, entre os meses de maio e junho e está alcançando, até aqui, preço médio 3% superior ao do ano passado. O frango já esteve em melhores condições que em novembro corrente, pois chegou a registrar valorização de mais de 25% sobre a média de 2017. Perdeu isso nas últimas semanas, mas, de toda forma, fecha o mês valendo pelo menos 10% mais que no ano passado.

AGROLINK

INTERNACIONAL

Mercado do Japão para carne uruguaia será aberto “em dias”

O Ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca, Enzo Benech, reuniu-se ontem com os sindicatos agrícolas e com o ministro das Relações Exteriores, Nin Novoa. O foco da reunião foi sobre os avanços na abertura do mercado japonês, a revisão dos protocolos com a China, a redução dos custos do setor e a rastreabilidade da pecuária

Sobre as negociações do mercado japonês para a carne bovina uruguaia, a Benech anunciou que “há um progresso importante” e que, como com a China, ambos os mercados “estão muito próximos de se abrir em dias”. Embora ele tenha apontado que não há datas específicas, ele indicou que do ministério eles esperam notícias positivas tanto do Japão quanto da China antes do final do ano. Por sua parte, o Presidente da Federação Rural, Miguel Sanguinetti, destacou como positivo o avanço das negociações com o Japão e a China, embora tenha alertado que a abertura dos mercados não implica necessariamente a colocação de produtos uruguaios no exterior. “Uma coisa é abrir mercados e a outra é colocar os produtos e fazer um bom negócio para colocá-los”, disse ele. No mercado com a China, o presidente da Federação Rural disse que atualmente há 44% de colocação de produtos uruguaios neste país, e que apenas “haveria alguns detalhes para refinar”. No entanto, em relação ao mercado japonês, ele disse que a carne congelada do Uruguai atualmente paga 50% das tarifas para entrar nesse mercado, e a carne resfriada, 38%. “Isso significa que, embora os preços possam ser muito bons, é difícil colocar carne”, disse ele. A melhoria do sistema de rastreabilidade do gado foi outro dos tópicos discutidos na reunião. Neste ponto, Sanguinetti fez referência ao golpe que ocorreu há algumas semanas em Treinta y Tres e ressaltou que os produtores querem defender a rastreabilidade e fazê-la funcionar bem, já que “é uma ferramenta muito importante para colocar a carne no mundo”.

El País Digital

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