CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 867 DE 29 DE OUTUBRO DE 2018

abra

Ano 4 | nº 867 | 29 de Outubro de 2018

NOTÍCIAS

Reação da cotação da arroba em São Paulo

Em São Paulo, ao que tudo indica, o mercado está “ligando os motores”

A cotação da arroba reagiu positivamente na comparação dia a dia e o boi gordo voltou a ser negociado ao redor de R$148,00/@, à vista, livre de Funrural, na última sexta-feira. A oferta de gado terminado em confinamento está se dissipando e as indústrias começam a sentir um cenário mais apertado para comprar boi gordo. Outras praças também registraram altas. Não é uma alta generalizada e consistente, mas indica uma possível reversão da pressão baixista observada durante outubro. A virada do mês e o feriado trouxeram expectativas de aumento das vendas e já repercutiram nos preços da carne bovina. A margem das indústrias que vendem a carne desossada está nos maiores patamares dos últimos dois meses (21,4%), o que indica espaço para ofertas de compra melhores.

SCOT CONSULTORIA

Mapa inicia inspeções surpresa sobre frigoríficos em 15 fábricas no país

O Secretário Executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, disse na sexta-feira que um total de 15 frigoríficos foi alvo de fiscalização na véspera, como parte de um novo protocolo de inspeções sobre o setor coordenado diretamente pela pasta em Brasília

A nova política de inspeções surpresa é parte dos esforços do governo para assegurar que os frigoríficos do país estejam cumprindo normas de qualidade e segurança alimentar depois do escândalo gerado pelas operações da Polícia Federal Carne Fraca e Trapaça. A fiscalização da véspera foi feita em instalações da BRF e de outras empresas, disse Novacki, sem citar nomes. “A partir de agora será rotina inspeções de auditoria, coordenadas diretamente pelo departamento em Brasília, em datas inopinadas e em todo Brasil”, disse Novacki. “Essa auditoria faz parte da nossa estratégia de avaliar o funcionamento das plantas, a padronização de procedimentos e a segurança sanitária. E todos estarão sujeitos a inspeções assim”. A BRF, maior exportadora de carne de frango do mundo, confirmou na véspera que algumas de suas fábricas foram alvo da fiscalização. A empresa não citou número de unidades, mas uma fonte comentou que pelo menos seis fábricas foram inspecionadas. Uma fonte da indústria afirmou que frigoríficos, incluindo a JBS, têm sido alvo das fiscalizações surpresa mesmo antes de quinta-feira. A fonte afirmou que as inspeções se tornaram mais frequentes depois do escândalo da Carne Fraca. A JBS não comentou o assunto. O Secretário de Defesa Agropecuária, Luís Rangel, afirmou que as inspeções diferiram de operações normais “por serem um desdobramento do relatório da Polícia Federal. Foi uma operação estratégica e não surpresa, coordenada na sequência das operações da PF…A inspeção envolveu a produção de frango para verificar a presença de Salmonella”.

REUTERS

Mapa aprova pedido do Paraná para antecipar retirada da vacinação contra aftosa

A primeira etapa que ocorrerá em maio do próximo ano, no entanto, ainda deverá ser feita em animais com até 24 meses de idade

O Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento aprovou o pedido do estado do Paraná de antecipar para novembro do próximo ano a retirada da vacinação contra a febre aftosa. A aprovação veio após análise dos resultados de duas auditorias: uma delas do Quali-SV do Ministério, que avaliou positivamente todo o sistema de defesa agropecuária paranaense e outra, feita pela Agência de Defesa do Paraná (Adapar), dos postos de fiscalização de trânsito agropecuário. Mesmo antecipando a retirada da vacinação, o Paraná continuará integrando o Bloco V previsto no Programa Nacional de Erradicação e Prevenção Da Febre Aftosa (PNEFA) junto com o Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Santa Catarina (que não vacina), estados que irão parar de vacinar em maio de 2021. A manutenção será devido a razões geográficas. Segundo o Diretor do DSA, Guilherme Marques, na campanha de vacinação de maio do ano que vem, os criadores do Paraná ainda deverão vacinar todo o rebanho com idade até 24 meses, conforme determina o calendário nacional de vacinação de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa. “Além das auditorias mostrarem que o PR tem condições de avançar na retirada da vacinação, o estado se organizou juntamente com o setor privado e montou um controle de fronteira, que será feito no Norte do Paraná, com os demais estados vizinhos, como São Paulo e Mato Grosso do Sul. Foram construídos postos fixos de fiscalização de trânsito, com equipes que vão permanecer dia e noite”, explicou o diretor. Atualmente, o Paraná tem 33 postos de fiscalização em funcionamento em suas fronteiras. A partir de outubro do próximo ano, o ministério deverá determinar restrições à entrada de animais de outros estados no Paraná, com exceção de Santa Catarina.

MAPA

ECONOMIA

Guedes diz que foco será controle de gastos e coloca reforma da Previdência como prioridade

O economista Paulo Guedes, que comandará o Ministério da Fazenda na gestão do presidente eleito Jair Bolsonaro, disse neste domingo que o foco do programa do governo será “controlar os gastos”, o que inclui a realização de reforma da Previdência, acelerar privatizações e reduzir o tamanho da máquina pública, e destacou que o Mercosul não é prioridade

“Primeiro grande item é a Previdência. Precisamos de uma reforma da Previdência. O segundo grande item do controle de gastos públicos, a despesa de juros. Vamos acelerar as privatizações, porque não é razoável o Brasil gastar 100 bilhões de dólares por ano em juros da dívida. O Brasil reconstrói uma Europa todo ano, o Plano Marshal, que tirou a Europa da miséria do pós-guerra, o Brasil reconstrói uma Europa por ano sem conseguir sair da miséria, então a política é errada”, disse. “A terceira é uma reforma do Estado, são os gastos com a máquina pública. Nós vamos ter que reduzir privilégios e desperdícios. Então esse é o foco do programa econômico”, disse Guedes. Na primeira entrevista que deu após a eleição de Bolsonaro, o economista afirmou que vai haver uma “abertura gradual” da economia e um “ataque ao déficit fiscal”. Perguntado se é possível zerar o déficit em um ano, ele respondeu: “nós vamos tentar, nós vamos tentar. É factível, claro que é factível”. O futuro ministro afirmou que o governo vai tomar medidas de reaquecimento econômico. “Nós vamos simplificar e reduzir impostos, nós vamos eliminar encargos e impostos trabalhistas sobre a folha de pagamentos para gerar em dois, três anos 10 milhões de empregos novos”, disse. “Nós vamos regulamentar corretamente, fazer os marcos regulatórios na área de infraestrutura, porque o Brasil precisa de investimentos em infraestrutura. O custo-Brasil é alto por falta de segurança jurídica, de marco regulatório adequado”, completou.

Guedes fez questão de destacar que o Brasil não terá o Mercosul como prioridade no governo Bolsonaro e teceu fortes críticas ao bloco econômico. Segundo ele, o Brasil ficou “prisioneiro de alianças ideológicas e isso é ruim para a economia”.

REUTERS

Ibovespa sobe 2% no dia e tem 4ª semana seguida

A bolsa paulista fechou com o Ibovespa em alta de quase 2 por cento na sexta-feira, guiado pelo avanço de ações blue chips, com destaque para os papéis da Petrobras, no último pregão antes do desfecho da corrida presidencial

A sessão foi recheada de resultados corporativos e marcada pelo declínio em Wall Street, mas o mercado local resistiu à pressão externa e garantiu um desempenho semanal positivo, o quarto seguido, reforçando a perspectiva de alta em outubro. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,95 por cento, a 85.719,87 pontos. O volume financeiro foi expressivo e totalizou 19,4 bilhões de reais. Na semana, o Ibovespa acumulou ganho de 1,78 por cento, elevando o avanço no mês para 8 por cento. Perdas elevadas nas bolsas norte-americanas na primeira etapa dos negócios, após resultados de empresas como Amazon e Alphabet conhecidos na véspera decepcionarem, pesaram nas operações locais, fazendo o Ibovespa recuar 0,7 por cento. A redução do declínio em Nova York, contudo, combinada com apostas de última hora no resultado da eleição no Brasil foi o gatilho para a bolsa brasileira retomar o viés positivo. Nos EUA, o S&P 500 ainda fechou em baixa de 1,7 por cento.

REUTERS

Após seis semanas de queda ante real, dólar tem menor valor em 5 meses

O dólar terminou a sexta-feira com queda firme e a 3,65 reais, menor valor em 5 meses, com os investidores otimistas mesmo com o cenário externo adverso nesta sessão

O dólar recuou 1,32 por cento, a 3,6546 reais na venda, menor valor desde os 3,6483 de 24 de maio de 2018. Na semana, a moeda dos EUA recuou 1,62 por cento ante o real. O dólar acumulou perdas ante o real pela sexta semana consecutiva, acumulando, no período, retração de 12,29 por cento. A sequência de seis quedas semanais se iguala à registrada entre 26 de junho e 4 de agosto de 2017, intervalo no qual a moeda norte-americana recuou 6,40 por cento e é a maior sequência desde as nove semanas consecutivas de baixa, entre 19 de dezembro de 2016 a 17 de fevereiro de 2017, quando o dólar ficou 8,78 por cento mais barato que o real. Na mínima, a moeda foi a 3,6442 reais e, na máxima, a 3,7310 reais. O dólar futuro tinha baixa de cerca de 1,50 por cento. No exterior, a alta do dólar perdeu força ante as divisas de países emergentes e ajudou a aliviar a trajetória local. O ambiente de aversão ao risco, no entanto, predominou, com destaque para a nova sessão de forte queda das bolsas norte-americanas. O Banco Central vendeu nesta sessão 7,7 mil contratos de swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares. Desta forma, rolou 7,315 bilhões de dólares do total de 8,027 bilhões de dólares que vence em novembro.

REUTERS

Inadimplência renova nova mínima histórica em setembro, mas juros médios têm pequena alta

A inadimplência no Brasil renovou sua mínima histórica em setembro, mas as taxas médias de juros foram na contramão e registraram pequena alta, segundo dados divulgados pelo Banco Central na sexta-feira

No último mês, a inadimplência no segmento de recursos livres, em que as taxas de juros são livremente definidas pelos bancos, caiu a 4,1 por cento em setembro, sobre 4,2 por cento em agosto. Com isso, chegou ao menor nível da série histórica iniciada pelo BC em março de 2011, dentro de movimento de melhoria que vem sendo observado desde o início do ano. No ano, a inadimplência só exibiu elevação em janeiro, caindo em todos os meses seguintes. Apesar da nova redução observada em setembro, a taxa média de juros teve pequeno aumento a 38,1 por cento ao ano, sobre 38 por cento em agosto. Isso ocorreu apesar da taxa básica de juros, a Selic, ter permanecido em seu menor nível histórico, de 6,5 por cento ao ano, patamar que foi mantido pelo Banco Central em sua última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), no fim de setembro. Por sua vez, o spread bancário, que mede a diferença entre o custo de captação e a taxa cobrada pelos bancos ao consumidor final, ficou inalterado em 28,9 pontos no mês no segmento de recursos livres. O estoque de crédito no país cresceu 0,4 por cento em setembro sobre agosto, a 3,169 trilhões de reais, equivalente a 46,7 por cento do Produto Interno Bruto (PIB). No mês, tanto famílias quanto empresas viram o saldo de financiamento subir 0,4 por cento, informou o BC. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, a alta do estoque foi de 2,5 por cento, alcançando 3,9 por cento em 12 meses.

REUTERS

FRANGOS & SUÍNOS

Surto que ameaça suínos na China é salvação brasileira

O surto de peste suína africana que vem se espalhando pela China, país que lidera a produção mundial da proteína, poderá ter efeitos disruptivos no país asiático e, de quebra, favorecer a suinocultura brasileira, sobretudo em 2019

Essa é a avaliação do banco holandês Rabobank, uma das instituições mais importantes na oferta de crédito para o agronegócio global. Em entrevista ao Valor, o Adolfo Fontes, analista do Rabobank no Brasil, disse que o Brasil está “bem posicionado” para abastecer a China, que deverá amargar uma redução na oferta de 4% a 10% no próximo ano em razão do vírus que atinge o plantel de suínos do país. “O Brasil não tem conflito comercial com a China, e os Estados Unidos têm um produto com baixa competitividade”, afirmou Fontes. Por causa da guerra comercial com os Estados Unidos, Pequim sobretaxou a carne suína americana. Para os frigoríficos brasileiros, os problemas sanitários na China poderão contribuir com a fraca recuperação da indústria nacional. Depois de um primeiro semestre adverso, no qual as empresas de carne suína sofreram com alta do preço do milho, excedente de oferta e dificuldades para exportar, houve leve recuperação em setembro e em outubro, conforme o analisa do Rabobank. Além de contar com o alívio nos preços do milho – no acumulado deste mês, a cotação do grão caiu 11,3%, conforme o indicador Esalq/ BM&FBovespa – e com uma redução dos abates de grandes frigoríficos como a BRF, os embarques de carne suína ao exterior voltaram a crescer, ressaltou Fontes. Os chineses já contribuíram para amenizar a carência da Rússia, que representava 40% das exportações brasileiras até embargar o produto do país. “As nossas exportações só caem 11%. Poderia ser mais. Mas grande parte do volume [da Rússia] foi redirecionado, principalmente para a China”. Neste ano, China e Hong Kong – a carne enviada à região administrativa especial em geral abastece os chineses – já respondem por mais de 50% dos embarques brasileiros. O volume exportado para os chineses mais do que triplicou, atingindo 14,9 mil toneladas nos primeiros nove meses de 2017. Em todo o ano passado, foram 3,2 mil toneladas. A alta das vendas à China neste ano reflete a tensão comercial entre Pequim e Washington, mas ainda capta os impactos dos problemas com da peste suína africana. E isso pode perdurar no ano que vem.

VALOR ECONÔMICO

Melhora no poder de compra do suinocultor em relação ao milho em São Paulo

O mercado de suínos não apresentou mudança no cenário. Em decorrência do período do mês, a demanda segue lenta, o que acaba gerando pressão sobre os preços no atacado

Nos últimos sete dias, a carcaça teve desvalorização de 1,8%, com o quilo negociado, em média, em R$5,60. Nas granjas de São Paulo, estabilidade. O animal terminado segue cotado, em média, em R$73,00/@. Apesar da conjuntura atual, outubro vem apresentando um dos melhores resultados do ano. Na parcial do mês, o preço na granja é o maior registrado (R$72,71/@) e, junto a isso, os preços do milho estão pressionados para baixo, devido à maior disponibilidade do grão, o que melhorou o poder de compra do suinocultor. Na região de Campinas, em São Paulo, na média do mês é possível comprar 6,04 quilos de milho com um quilo de cevado, 9,3% mais que a média de setembro. A expectativa para o curto prazo é que o mercado siga nesta mesma toada até a virada do mês e a circulação dos salários.

SCOT CONSULTORIA

INTERNACIONAL

Consumo mundial de carne bovina: confira ranking dos países

Os Estados Unidos foram o maior consumidor de carne bovina do mundo em 2018, seguidos pela China e pelo Brasil

O mundo consumiu 60,9 milhões de toneladas de carne bovina em 2018. Os Estados Unidos responderam por cerca de 21% da carne consumida no mundo em 2018. Doze (12) países consumiram mais de 1 milhão de toneladas de carne bovina em 2018. Veja os seis primeiros:

EUA – 2,592,000 (20,67%)

China – 8,530,000 (14,00%)

Brasil – 7,935,000 (3,03%)

União Europeia – 7,825,00 (12,85%)

Argentina – 2,565,000 (4,21%)

Índia – 2,400,000 (3,94%)

http://beef2live.com

Indústria de carne suína global é abatida por guerra comercial

Os efeitos colaterais da guerra comercial sino-norte-americana estão atingindo a indústria suinocultora dos dois países —e os estilhaços têm prejudicado outros grandes exportadores de carne suína, como o Brasil, o Canadá e produtores europeus

Ken Maschhoff, chairman de uma das maiores produtoras de carne suína dos Estados Unidos, tem visto o lucro cair conforme crescem as tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China. A empresa dele, The Maschhoffs, interrompeu projetos nos EUA avaliados em até 30 milhões de dólares e pode mudar algumas operações para o exterior. Investir em projetos nos EUA agora seria “absurdo”, já que a China e outros países retaliam contra os produtos agrícolas norte-americanos, disse Manschhoff da sede da sua empresa em Calyle, Illinois. Do outro lado do globo, o criador de porcos chinês Xie Yingqiang mandou a maior parte de seu rebanho de mil cabeças para o abate em maio, para limitar as perdas depois que as tarifas chinesas sobre a soja norte-americana aumentaram os preços da ração e deixaram-no impossibilitado de cobrir os custos. “Realmente não fazia sentido continuar a criá-los”, disse Xie, da província de Jiangsu. Os efeitos colaterais da guerra comercial sino-norte-americana estão atingindo a indústria suinocultora dos dois países —e os estilhaços têm prejudicado outros grandes exportadores de carne suína, como o Brasil, o Canadá e produtores europeus. Contrastando com muitos setores em que a guerra comercial dividiu entre ganhadores e perdedores, os produtores e processadores de carne suína pelo mundo estão quase que universalmente tendo seus lucros diminuídos e perdendo empregos, devido a uma combinação de alta dos preços da ração e queda nos preços do porco. A principal razão: a guerra comercial veio precisamente no momento errado, depois de uma expansão mundial nos níveis de produção de carne suína, por expectativas de crescimento da demanda de carne e baixos preços da ração devido ao excesso global de grãos.

https://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKCN1N02VI-OBRBS

REUTERS

Marfrig: “O grande desafio do Uruguai é a produtividade”

O CEO da Marfrig para a América do Sul assegurou que “não há possibilidade” de se desligar de nenhuma das quatro fábricas que possui no Uruguai. Circularam  rumores na Sial sobre a possibilidade de a China permitir que mais 80 plantas exportadoras no Brasil tenham acesso direto a seus portos, sem a necessidade de passar por Hong Kong. Destes, 24 são produtores de carne bovina

O Presidente da Marfrig para a América do Sul, Miguel Gularte, destacou para o El País, da Exposição Internacional de Alimentos (SIAL) em Paris, que “o grande desafio para a indústria de carne uruguaia é a produtividade”, um ponto que tem sido reiterado pelas autoridades de outras empresas frigoríficas estrangeiras instaladas no país. Ele explicou que o aumento da produtividade é um elemento necessário para melhorar e colocou acima da vantagem competitiva que outros países da região ganharam por causa da desvalorização de suas moedas em relação ao dólar, entendendo que são aspectos que “eles se corrigem com o tempo”. Gularte entende que o Uruguai tem como melhorar os quilos de carne por homem-hora, assim como os quilos de desossa por homem-hora. “O Uruguai tem mão-de-obra especializada, mas sempre há possibilidades reais de melhoria”, disse ele. Em relação às quatro plantas que o grupo brasileiro Marfrig possui no país, a principal empresa para a América do Sul assegurou que não há “possibilidade” de descartar nenhuma delas e que a “rotação” será mantida para “otimizar a eficiência”. Em relação à situação no Brasil, Gularte, com uma longa história na indústria frigorífica regional – trabalhando há vários anos com a Frigorifero Pul- ratificou que circulam os rumores no Sial sobre a possibilidade de a China permitir que mais 80 plantas exportadoras no Brasil tenham acesso direto a seus portos, sem a necessidade de passar por Hong Kong. Destes, 24 são produtores de carne bovina. A iniciativa está alinhada com a intenção de Pequim de melhorar o acesso de outros países e regiões, a fim de compensar os custos excedentes da guerra comercial com os Estados Unidos.

El País Digital

Maiores informações:

ABRAFRIGO

imprensaabrafrigo@abrafrigo.com.br

Powered by Editora Ecocidade LTDA

041 3088 8124

https://www.facebook.com/abrafrigo/

abrafrigo

Leave Comment