Ano 4 | nº 866 | 26 de Outubro de 2018
NOTÍCIAS
Melhora na oferta de boiadas e demanda calma
Com o aumento da oferta de boiadas terminadas e o consumo lento, o mercado do boi gordo perdeu força no fechamento da última quinta-feira (25/10)
Houve cinco baixas nas cotações da arroba do boi gordo e estabilidade nas demais praças. No Paraná, por exemplo, a queda foi de 0,7% e arroba recuou R$1,00 na comparação diária. Em São Paulo a cotação permanece estável em R$149,00, a prazo, livre de Funrural. As escalas de abate no estado giram em torno de cinco dias. Com estoques suficientes para abastecer a demanda desta época do mês, o mercado atacadista de carne bovina fechou em queda. A carcaça de bovinos castrados está cotada, em média, em R$9,48/kg, desvalorização de 1,6% frente ao levantamento da quarta-feira (24/10).
SCOT CONSULTORIA
BOI/CEPEA: Queda do indicador é de 3% em outubro
Aumento da oferta de animais de confinamento e a pressão exercida pelos contratos fechados antecipadamente têm pressionado as cotações da arroba
O aumento da oferta de animais de confinamento e a pressão exercida pelos contratos fechados antecipadamente têm pressionado as cotações da arroba, segundo afirmam pesquisadores do Cepea. Nessa quarta-feira, 24, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo fechou em R$ 147,3, queda de 3% na parcial de outubro (até o dia 24). Quanto às exportações, ao contrário do verificado no mercado interno, as vendas brasileiras de carne bovina in natura seguem em forte ritmo. Até a terceira semana de outubro, foram exportadas 95,08 mil toneladas de carne, segundo dados preliminares da Secex. O volume embarcado diariamente tem média de 6,8 mil toneladas. Ainda que esteja abaixo da média verificada em setembro, de 7,9 mil toneladas, está superior à de outubro/17, quando foi de 5,6 mil toneladas, ainda de acordo com a Secex.
Governo desiste da hora extra de fiscais agropecuários
Devido às resistências levantadas pela equipe econômica, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, admitiu ao Valor que o governo Temer desistiu da Medida Provisória (MP) que vinha sendo preparada para pagar uma indenização aos fiscais federais e cobrar taxas de frigoríficos e outras indústrias de alimentos para financiar a contratação de médicos veterinários do setor privado
Na avaliação dos ministérios da Fazenda e do Planejamento, a MP criava despesas indesejadas em período eleitoral e que poderiam ser transferidas ao próximo governo eleito, o que é vedado pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Diante da resistência e a pouco mais de dois meses para o término do governo, o Ministério da Agricultura optou por um decreto que tratará apenas da regulamentação dos auxiliares de inspeção, profissionais de nível técnico e do setor privado que atuam na linha de produção como assistentes dos fiscais e são do setor privado. Cerca de 12 mil desses assistentes já são contratados pelas próprias empresas. No entanto, vários países importadores, como os da União Europeia, questionam esse processo alegando conflito de interesse. Com o decreto, caberá ao Ministério da Agricultura credenciar e fiscalizar as instituições que vão fornecer esses auxiliares às indústrias, reconhecendo maior legitimidade a essas contratações, avaliou o ministro. “Só vamos regulamentar a questão dos auxiliares por decreto. E queremos fazer isso funcionar sem que os frigoríficos paguem diretamente aos auxiliares”, acrescentou Blairo ao Valor. Ainda de acordo com o Ministro, a previsão é que o Presidente Michel Temer assine o decreto até o fim de dezembro.
VALOR ECONÔMICO
Começa em novembro nova etapa de vacinação contra aftosa
A redução do uso da vacina, a partir do ano que vem, trará economia de R$ 44 milhões
No próximo dia 1º de novembro, a maior parte dos estados brasileiros vai iniciar a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa. Desta vez, serão imunizados os animais com até 24 meses. Apenas o Acre, Espírito Santo, Paraná e parte de Roraima (reservas indígenas Raposa Serra do Sol e São Marcos) vacinarão todo o rebanho (jovens e adultos). Na etapa de maio foram vacinados 197,87 milhões de animais de um total previsto de 201,23 milhões de cabeças. A cobertura vacinal atingiu 98,33%. Atualmente o rebanho brasileiro de bovinos e bubalinos é de 217.493.867. Os estados com maior número de animais são o Mato Grosso com 30 milhões de animais, seguido de Minas Gerais com 23,3 milhões de cabeças. A cidade com maior rebanho é São Félix do Xingu, no Pará: 2,2 milhões de cabeças. O Diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Marques, diz que “até novembro de 2019, com a retirada gradual da vacinação, o ganho direto do criador poderá ser revertido na melhoria do rebanho e da propriedade, com investimentos em insumos e tecnologia que irão trazer maior produtividade”. O Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA 2017-2026), dividiu o país em cinco blocos de Estados para a retirada completa da vacinação no país.
MAPA
17 semanas de firmeza no mercado de reposição
Na média de todas as categorias de machos e fêmeas anelorados e estados pesquisados pela Scot Consultoria, as cotações fecharam a semana sem alterações
Essa estabilidade nas cotações pode ser considerada normal, uma vez que o mercado do boi gordo atravessa um período de pressão de baixa. O que chama atenção é que mesmo com essa pressão, as referências no mercado de reposição estão se “segurando”. Aliás, já são dezessete semanas consecutivas sem ajustes negativos na média das cotações. Esse cenário de firmeza do mercado pode ser explicado pela soma de alguns fatores. O primeiro é que de junho até aqui a relação de troca tem melhorado para o recriador e invernista e, consequetemnete, há maior estímulo para os negócios. Tomando como base São Paulo, em junho eram necessárias 8,21 arrobas de boi gordo para a compra de um bezerro desmamado, anelorado, de 6@. De lá para cá, a cotação média do boi gordo subiu 8,0% enquanto a do bezerro de desmama valorizou 4,8%. Ou seja, o poder de compra do recriador e invernista melhorou neste período e atualmente são necessárias 7,97 arrobas de boi gordo para a compra do mesmo bezerro. Além do maior poder de compra, no Centro-Sul as chuvas chegaram esse ano dentro da normalidade na comparação com 2017, quando houve atrasos. Isso tem adiantado a recuperação das pastagens e gera mais um fator de procura por negócios de reposição. As chuvas também, em algumas regiões adiantaram a saída de animais do cocho e anteciparam a troca, aumentando a demanda e dando ritmo ao mercado. Para o curto prazo o cenário tende a ser de manutenção a altas para as referências, uma vez que com a virada de mês se aproximando, o mercado do boi gordo deve recuperar a firmeza e dar ainda mais ânimo para recriadores e invernistas investirem na reposição.
SCOT CONSULTORIA
Mercado de carne bovina sem osso tem alta no atacado
Depois de duas semanas com os preços mais frouxos, o mercado atacadista da carne bovina sem osso ganhou força. Nos últimos sete dias, os cortes tiveram valorização média de 0,5%
A proximidade da virada de mês traz expectativas positivas quanto à venda de carne e o varejo se abastecendo com mais volumes abre espaço para os frigoríficos trabalharem o preço da carne. Esse comportamento altista foi puxado principalmente pelos cortes de traseiro, que subiram, em média, 0,6%, enquanto os cortes de dianteiro reagiram, em média 0,1%. Isso é um bom sinal quanto à recuperação do consumo. Ainda mais porque a firmeza nos preços da carne tem ocorrido mesmo em um período de gradual aumento na oferta de matéria-prima (gado de confinamento) e, consequentemente, de maior produção de carne. Esta maior disponibilidade de boiadas para o abate pressionou os preços da arroba, em São Paulo por exemplo a cotação já caiu 2,6% desde o começo deste mês. Pagando menos pela matéria-prima e conseguindo segurar os preços da carne, as margens das indústrias alcançaram patamares que não eram vistos desde meados de agosto. Atualmente a margens de comercialização das indústrias está em 21,5%. Colada na média histórica.
SCOT CONSULTORIA
Frigoríficos brasileiros recebem nota baixa em estudo sobre segurança
Os maiores frigoríficos brasileiros não se saíram bem em um estudo que avaliou a segurança sanitária na produção de carne. De acordo com o instituto Fairr Initiative, BRF, JBS e Marfrig conseguiram, juntas, uma média de 16 pontos de um total de 100. As piores avaliações ficaram por conta da segurança alimentar e do uso de antibióticos
O Brasil é o segundo maior produtor de carne bovina no mundo. Em 2017, foram produzidos 9,28 milhões de toneladas, deixando o país atrás apenas dos Estados Unidos, com 11,38 milhões de toneladas. Isso faz com que as condições da carne nacional seja motivo de preocupação global, segundo o instituto. A metodologia da pesquisa utiliza informações públicas da própria companhia para dar notas, como relatórios de sustentabilidade, informações prestadas a imprensa ou a investidores. Assim, a avaliação mais baixa é dada quando não há qualquer informação sobre determinado indicador, e a mais alta quando os indicadores são públicos, detalhados e alcançados. A BRF tirou nota zero em segurança alimentar e uso de antibióticos. A JBS, por sua vez, tirou 10 em cada um desses quesitos. A Marfrig foi ligeiramente melhor, com 30 e 40, respectivamente. Apesar disso, também foi classificada como “alto risco”. “A sustentabilidade da produção brasileira é uma preocupação crucial não apenas para os investidores, mas também para os governos, já que as importações de carne e soja são importantes questões do comércio internacional”, avalia Maria Lettini, Diretora do Fairr. Também chamaram a atenção as notas de impacto ambiental da BRF e JBS, 40 e 20, respectivamente, condições de trabalho da JBS, 33, e trato animal de JBS e Marfrig, 40 para ambas. “As empresas mostram um gerenciamento ruim dos nove riscos no índice. No total de empresas que avaliamos, 60% delas são classificadas como ‘alto risco’. Isso significa que elas nem sequer possuem estruturas básicas para gerenciar a maioria desses riscos”, afirma Lettini. Os outros indicadores são poluição, uso da água e emissão de gases de efeito estufa. Apenas a Marfrig alcançou índices de “baixo risco” (acima da nota 66) para dois desses indicadores: emissão de gases de efeito estufa e poluição. A JBS conseguiu uma nota alta para uso da água. Todas as outras foram classificadas como “médio risco”. Após a operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal, em março de 2017, grandes importadores de proteína bovina fecharam o mercado para o Brasil. Estima-se que o país perdeu 1,8 bilhão de dólares devido ao embargo. Estados Unidos, União Europeia e China ainda mantêm alguma restrição à carne brasileira.
https://www.beefpoint.com.br/frigorificos-brasileiros-recebem-nota-baixa-em-estudo-sobre-seguranca/
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ECONOMIA
IPC-Fipe tem alta de 0,52% na 3ª quadrissemana de outubro
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo registrou alta de 0,52 por cento na terceira quadrissemana de outubro, repetindo a taxa da segunda leitura do mês, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) na quinta-feira. O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.
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Ibovespa fecha em alta com melhora em Wall St em dia de noticiário corporativo misto
O Ibovespa subiu na quinta-feira, seguindo as bolsas norte-americanas, com a temporada de balanços corporativos no Brasil trazendo resultados mistos
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,23 por cento, a 84.083,51 pontos. O volume financeiro do pregão somou 15,775 bilhões de reais. Na véspera, o índice caíra 2,62 por cento, a 83.063,56 pontos, menor patamar desde 11 de outubro, contaminado por um forte declínio nos pregões em Nova York. “A bolsa brasileira acompanhou a recuperação nos mercados globais, principalmente em Wall Street, com resultados corporativos impulsionando os índices acionários nos Estados Unidos após quedas expressivas na quarta-feira”, afirmou o analista Vitor Suzaki, da Lerosa Investimentos.
Ele acrescentou que indicadores econômicos reforçando um cenário de atividade econômica forte nos EUA e a sinais do Banco Central Europeu corroborando perspectivas de manutenção dos juros na zona do euro no atual patamar por um tempo prolongado também ajudaram na melhora externa. Em Wall Street, após quedas expressivas na véspera, os principais índices acionários subiam ajudados por resultados sólidos de empresas como Microsoft. O S&P 500 avançou 1,86 por cento.
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Dólar volta a terminar em baixa ante real com alívio no exterior
Após dois pregões seguidos de valorização, o dólar terminou a quinta-feira em baixa ante o real ajudado pelo alívio na aversão ao risco externa, que na véspera fez a moeda voltar a encostar em 3,75 reais
O dólar recuou 1,15 por cento, a 3,7033 reais na venda, depois de acumular valorização de 1,60 por cento nos dois últimos pregões. Na mínima, a moeda foi a 3,6818 reais e, na máxima, a 3,7349 reais. O dólar futuro tinha baixa de cerca de 0,80 por cento. No exterior, depois do tombo da véspera, as bolsas norte-americanas se recuperaram nesta sessão, ajudando a aliviar a tensão que predominava nos ativos. Os problemas que azedaram o humor dos investidores, entretanto, permaneciam sem solução, como a questão do crescimento da China, orçamento italiano, Brexit e, ainda, o isolamento da Arábia Saudita. “A realização de lucros perde força no contexto internacional, dadas as oportunidades surgidas com as fortes quedas dos últimos dias, porém isso não significa que esteja decretado o fim da correção”, comentou logo cedo o Economista-Chefe da gestora Infinity, Jason Vieira, em relatório. Há ainda cautela com a trajetória dos juros norte-americanos. Os dados da economia do país têm vindo robustos, como os da encomendas de bens duráveis e de vendas pendentes de moradias, mas os números das empresas têm mostrado já alguma pressão de custos após as tarifas impostas pelos Estados Unidos na guerra comercial com outros parceiros, o que pode aliviar o aperto monetário do Federal Reserve, banco central do país. Os investidores também especulam se os mercados acionários fracos poderiam inviabilizar os planos de o Fed continuar a aumentar os juros. O dólar lá fora subia ante a cesta de moedas, mas caía ante divisas de países emergentes, como o peso chileno e a lira turca.
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EMPRESAS
Ministério da Agricultura inicia fiscalização em fábricas da BRF
O Ministério da Agricultura abriu uma investigação de corrupção a partir de alegações policiais de que a BRF, maior exportadora de frango do mundo e dona das marcas Sadia e Perdigão, teria agido para fraudar protocolos de segurança alimentar, disse uma autoridade do ministério
O processo de apuração de responsabilidade de pessoa jurídica, publicado no Diário Oficial da União em 17 de outubro, não cita nominalmente nenhuma empresa. A publicação ocorreu dois dias após a divulgação de um relatório da Polícia Federal alegando que pessoas do alto escalão da BRF supostamente adulteraram documentos e resultados de laboratórios para burlar normas de segurança alimentar e controles de qualidade. Como parte da investigação do ministério, seis instalações da BRF foram alvo de inspeções da pasta na quinta-feira, disse uma fonte com conhecimento do assunto. Duas das fábricas são mencionadas no relatório da PF, disse uma segunda fonte.O funcionário do ministério, que pediu para não ser identificado, disse que a investigação diz respeito a empresas citadas na operação Trapaça da PF em março deste ano. A operação alegou que a BRF e o laboratório Mérieux NutriSciences Brasil conspiraram para enganar os controles oficiais. A BRF confirmou que o ministério iniciou inspeções em algumas fábricas da empresa nesta quinta-feira em conexão com a investigação da PF, mas não informou em quantas. A Mérieux negou as alegações de fraude e corrupção. A Polícia Federal alegou na ocasião que a BRF tentou controlar a disseminação de notícias de que a China havia encontrado traços da substância altamente tóxica dioxina nas importações de frango do Brasil em 2015, e agiu para impedir que o governo fizesse uma investigação aprofundada do caso. A PF também acusou a BRF de usar o antibiótico proibido Nitrofurazona e de divulgar erroneamente os níveis de outros antibióticos em seus processos industriais. As autoridades encontraram evidências de que a BRF ordenou o abate para consumo em 2016 de cerca de 26.000 aves infectadas com Salmonella Typhimurium, um patógeno nocivo aos seres humanos. A polícia também alega que a empresa forneceu informações falsas às autoridades para ocultar a decisão. A PF disse que carne desse lote foi vendida em pelo menos 10 Estados brasileiros e exportado para a Europa. Não há ainda “prova inconteste” de qualquer irregularidade cometida por servidores públicos, disse a PF. Mas o Ministério da Agricultura disse que 22 servidores foram implicados na primeira parte da investigação, e que 19 se encontram suspensos do exercício da função pública e afastados por determinação judicial.
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FRANGOS & SUÍNOS
FRANGO/CEPEA: Preços caem, mas parcial de outubro em SP é a maior em quase 2 anos
Com o início da segunda quinzena de outubro, os preços da carne de frango recuaram, principalmente no Sudeste, onde a produção não tem viés exportador tão acentuado e, portanto, depende mais da demanda doméstica do que os estados do Sul
Passado o período de recebimento de salários, a cotação da proteína em altos patamares retraiu o consumo. Apesar do recuo nos últimos dias, os preços ainda estão maiores do que no início de outubro na Grande São Paulo, e a média parcial de outubro (até o dia 24) do frango congelado, de R$ 4,30/kg, é a maior desde novembro de 2016, em termos nominais, quando a chegou a R$ 4,39/kg. De 17 a 24 de outubro, o frango inteiro na Grande São Paulo se desvalorizou expressivos 4,8% para o produto congelado e 1,4% para o resfriado, a R$ 4,23/kg e a R$ 4,27/kg na quarta-feira, 24, respectivamente. Em Pará de Minas (MG), o preço do frango congelado subiu 1,2% nos últimos sete dias, indo a R$ 4,32/kg no dia 24; porém, o resfriado teve desvalorização de significativos 2,7%. Já no Sul do País, as exportações ainda aquecidas ajudam a manter os preços firmes nesta segunda quinzena. Em Chapecó (SC), o preço do congelado permaneceu estável, a R$ 4,41/kg. Segundo relatório parcial da Secex, a média diária de embarques de carne de frango in natura nos primeiros 14 dias úteis do mês foi de 16,4 mil toneladas, 7% menor que a de setembro, mas 3% acima da observada em outubro do ano passado.
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SUÍNOS/CEPEA: Poder de compra aumenta em outubro
Com a elevação dos preços do suíno vivo e os recuos das cotações de milho e farelo de soja neste mês
Com a elevação dos preços do suíno vivo e os recuos das cotações de milho e farelo de soja neste mês, o poder de compra de suinocultores de São Paulo e do oeste catarinense está mais favorável. Segundo pesquisadores do Cepea, no mercado suinícola, a oferta reduzida de animais para abate e o bom resultado das exportações no correr do segundo semestre têm elevado o preço do animal. Quanto ao milho, de acordo com a Equipe de Grãos/Cepea, os motivos das quedas são a maior disponibilidade no mercado doméstico e a retração de compradores. Finalmente, para o farelo, ainda de acordo com a Equipe de Grãos/Cepea, a demanda enfraquecida vem pressionando as negociações.
Frango teve o 3º maior custo da história em setembro
Levantamento mensal da Embrapa Suínos e Aves apontou que, em setembro passado, o custo de produção do frango ficou em R$2,95/kg
O levantamento mensal da Embrapa Suínos e Aves apontou que, em setembro passado, o custo de produção do frango ficou em R$2,95/kg. É o terceiro maior valor da história do setor, ficando aquém apenas dos R$3,04/kg de maio de 2016 e dos R$3,13/kg de junho do mesmo ano – este, recorde absoluto enfrentado pelos produtores. Quase 3% superior aos R$2,87/kg do mês anterior, o custo de setembro último superou em mais de 28% o valor registrado um ano antes, ocasião em que era registrado um dos menores custos em mais de três anos. O levantamento da Embrapa mostra que a grande variação de um mês para outro foi devida, essencialmente, aos custos de alimentação. Assim, enquanto todos os demais custos permaneceram em relativa estabilidade, o da alimentação aumentou cerca de 3,5% em relação a agosto passado e mais de 37% em comparação a setembro de 2017. Com as altas mais recentes, o custo médio dos nove primeiros meses de 2018 se encontra em R$2,79/kg, valor apenas 3,5% inferior ao recorde de 2016 (R$2,89/kg entre janeiro e setembro daquele ano), mas 17,5% superior aos R$2,37/kg do mesmo período do ano passado.
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