CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 868 DE 30 DE OUTUBRO DE 2018

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Ano 4 | nº 868 | 30 de Outubro de 2018

NOTÍCIAS

Oferta de boiadas diminui e pressão de baixa perde força

Apesar de terem sido registradas altas de preço em apenas três praças, em boa parte das regiões pesquisadas o mercado apresenta um cenário diferente do observado nas últimas semanas

A oferta de boiadas está menor e a virada de mês e o feriado da próxima sexta-feira (2/11) fazem com que os frigoríficos saiam às compras com mais intensidade, revertendo o cenário de baixa. Entretanto, em algumas regiões a disponibilidade de animais terminados está boa e nessas praças as indústrias continuam pressionando as cotações do boi gordo. É o caso do Norte de Tocantins, além do Sudoeste e Sudeste de Mato Grosso. Em São Paulo, a arroba está cotada em R$148,00, à vista, livre de Funrural. Estável. As empresas encontram dificuldade na compra de animais quando ofertam preços menores que a referência. No estado, há indústria com escala de abate de três dias, curta, se considerarmos que a expectativa é de que ocorra aumento da demanda. No mercado atacadista de carne bovina com osso os preços estão estáveis. O boi casado de animais castrados está cotado, em média, em R$9,49/kg.

SCOT CONSULTORIA

Expectativas positivas para o mercado de carne bovina

Na terceira semana de outubro os preços perderam força, mas agora, já refletindo a virada do mês, houve recuperação nas cotações da carne bovina vendida no varejo

Os preços dos cortes subiram, em média, 0,7% em São Paulo e 0,4% em Minas Gerais. No Rio de Janeiro o cenário foi de estabilidade e no Paraná os preços cederam 0,3%. As expectativas são de que o fluxo de vendas seja maior na entrada de novembro.

SCOT CONSULTORIA

Taxa de utilização de frigoríficos de MT cai em setembro

A taxa de utilização total dos frigoríficos de carne bovina em Mato Grosso caiu 1,37 ponto percentual em setembro, para 62,48%, após três meses consecutivos de aumento, informou o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) em relatório publicado no site da entidade na segunda-feira (29)

Frigoríficos de pequeno e médio porte foram os mais afetados pela dificuldade em encontrar fêmeas prontas para o abate nessa época do ano. “Com a regularização das chuvas e a maior entrega de bovinos advindos de confinamento, a expectativa é de avanço na utilização frigorífica nos próximos meses”, disse o Imea. A média diária de abates nos frigoríficos de MT caiu 2,15% em setembro em relação a agosto, para 19,02 mil bovinos por dia. Mato Grosso é o maior estado exportador de carne bovina in natura do Brasil, segundo dados compilados até agosto. O forte ritmo das vendas externas tem ajudado a impulsionar os abates ao longo deste ano.

CARNETEC

Ministro realiza missão comercial à China e Emirados Árabes

Acompanhado de representantes de entidades do setor privado terá encontros com ministros e empresários, além de participar de feiras e encontros de negócios

O Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi, acompanhado de delegação de empresários iniciou missão comercial à China e aos Emirados Árabes, onde participará nesta terça (30) e quarta-feira, da Agriscape, em Abu Dhabi. O evento voltado para o agronegócio é organizado por instituições governamentais e privadas, com a participação de mais de 50 países, entre expositores e investidores. Em Xangai, na sexta-feira (2), Maggi terá reuniões bilaterais e, no sábado (3), deverá encontrar-se com empresários chineses do setor de sementes e biotecnologia. No ano passado, a LP Sementes, uma das maiores do setor na China, adquiriu as operações brasileiras da Dow (milho) e pretende investir no Brasil para torná-la polo de exportação para a América Latina. Na segunda (5) estará na abertura da Feira China International Import Expo e visitará pavilhões brasileiros e estande da Bunge, devendo encontrar-se no local com importador de feijão brasileiro. Irá encontrar-se, no mesmo dia, com os ministros chineses da Administração Geral da Aduana (GACC), Ni Yuefeng, e da Agricultura, Han Changfu, junto com demais ministros do Conselho Agropecuário do Sul (CAS).

Na terça, estará em evento organizado pelo Mapa e pela Apex, o Asia Investor Road Show Agribusiness (Airsa), com a presença de especialistas em biotecnologia, representantes do governo chinês e empresários.

MAPA

Mercado de sebo com preços estáveis

A demanda em alta por sebo mantém o mercado aquecido. Entretanto, mesmo com boa procura pela gordura animal, não houve alteração de preço nos últimos dias

No Brasil Central, o produto está cotado, em média, em R$2,25/kg, livre de imposto. Este é o maior patamar desde janeiro de 2018. No Rio Grande do Sul, o sebo está cotado em R$2,40/kg, nas mesmas condições. A expectativa para o curto prazo é de que a boa demanda mantenha o mercado de sebo pressionado positivamente.

SCOT CONSULTORIA

Boi gordo x reposição: Troca melhorando em Mato Grosso

Do início do ano até aqui as cotações no mercado de reposição em Mato Grosso estão em alta. Entretanto, quando analisamos apenas o segundo semestre do ano, na contramão do cenário observado na maior parte do país, por lá o movimento é de desvalorização

A oferta de animais de reposição tem sido suficiente para atender a demanda em Mato Grosso, com isso, os preços destes animais têm perdido força desde meados de julho. As maiores desvalorizações envolvem as categorias mais novas, a cotação do bezerro de desmama, por exemplo, já acumula queda de 3,5% neste mesmo intervalo. Já a procura por animais mais erados, de giro rápido, tem sustentado as referências. Ao mesmo tempo, as cotações da arroba ganharam firmeza no estado. Desde o começo do segundo semestre, mesmo com a oferta de gado confinado, o preço do boi gordo subiu 5,6%. Frente a esse cenário, a relação de troca melhorou para o recriador e para o invernista. Na média de todas as categorias, o poder de compra melhorou 7,0%. Desta forma, considerando que o mercado está entrando em um processo de reversão do ciclo, para o recriador, atualmente ainda é possível fazer um estoque de arrobas com preços atrativos e vender o máximo possível de ativos em um próximo momento de alta. Para o criador, as oportunidades também batem à porta. O bezerro da estação de monta atual pode ser vendido em um cenário de alta de preços visando o longo prazo.

SCOT CONSULTORIA

ECONOMIA

Dólar sobe 1,4%, a R$ 3,705, e se distancia do câmbio ideal

No primeiro dia útil após a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) como presidente, o dólar comercial fechou a segunda-feira (29) em alta de 1,39%, cotado a R$ 3,705 na venda, após duas quedas seguidas

Com isso, a moeda segue acima da cotação considerada “ideal” para o equilíbrio da economia, que é de R$ 3,20 a R$ 3,30, segundo a FGV. Na última sexta-feira (26), o dólar fechou em queda, vendido a R$ 3,655, o menor valor em cinco meses. Pesaram no desempenho da Bolsa na sessão as fortes quedas das ações da mineradora Vale (-4,5%), da Petrobras (-4,28%), do Bradesco (-1,88%), do Itaú Unibanco (-1,84%) e do Banco do Brasil (-1,3%). O cenário externo também influenciou os mercados na segunda-feira. No geral, seguiam as preocupações com a guerra comercial e seus efeitos sobre o crescimento, sobretudo da China, e sobre Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia), orçamento italiano e alta de juros nos Estados Unidos. “A longa lista de problemas lá fora volta a ganhar destaque e pode inibir a queda (do dólar ante o real) daqui em diante”, disse o Diretor da corretora Mirae, Pablo Spyer. O dólar “ideal” deveria estar hoje entre R$ 3,20 e R$ 3,30, segundo Emerson Marçal, Coordenador do Centro de Economia Aplicada da Fundação Getulio Vargas (Cemap/FGV), que realiza trimestralmente um estudo sobre a taxa de equilíbrio do câmbio. A taxa de equilíbrio é uma cotação que não seja nem muito alta nem muito baixa, para não prejudicar nenhum setor.

REUTERS/UOL

Ibovespa fecha em queda com realização de lucros e NY em baixa

O Ibovespa fechou em queda de mais de 2 por cento nesta segunda-feira com investidores realizando lucros à espera de definições do novo governo do presidente eleito Jair Bolsonaro

A queda dos pregões de Wall Street chancelava o viés de baixa. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 2,24 por cento, a 83.796,71 pontos. O volume financeiro do pregão totalizou 24,02 bilhões de reais, bastante acima da média diária de outubro, de 16,37 bilhões de reais. O giro recorde considerando pregões sem exercício de opções é de 28,97 bilhões de reais e foi registrado no último dia 8, após o primeiro turno da eleição. Gestores ouvidos pela Reuters atrelaram a virada no pregão a movimentos de realização de lucros sem ter a contrapartida de grandes compradores, em particular estrangeiros, e tendo como pano de fundo perdas em Nova York. Dados disponibilizados pela B3 nesta segunda-feira mostraram saída líquida de capital externo do segmento Bovespa de 4,56 bilhões de reais em outubro até o dia 25. Em Wall Street, o humor azedou após a agência Bloomberg noticiar que os Estados Unidos estão se preparando para anunciar tarifas sobre todos as importações remanescentes da China no início de dezembro se as negociações entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping falharem. Na visão da gestora BlackRock, ganhos adicionais em ativos brasileiros dependerão do sucesso do novo governo em avançar com as reformas econômicas, sobretudo o sistema previdenciário.

REUTERS

Retorno de estatais melhora, mas segue abaixo do custo, aponta Tesouro

O retorno das empresas estatais ao governo federal melhorou em 2017, mas seguiu longe do custo de mantê-las, segundo boletim divulgado na segunda-feira pelo Tesouro Nacional, no qual afirmou que o apertado quadro fiscal “exige a redução do grau de dependência de diversas estatais que hoje sobrevivem praticamente de subvenções para custeio”

No ano passado, os dividendos destinados pelas estatais ao governo quase dobraram, a 5,498 bilhões de reais, ao passo que as subvenções cresceram bem menos — 11,2 por cento, a 14,841 bilhões de reais. Com isso a relação entre as duas linhas ficou em 0,37, ante 0,21 em 2016. O patamar abaixo de 1 significa que o governo gasta mais do que ganha com as companhias. Na série iniciada em 2012, isso só ocorreu nos últimos dois anos, informou o Tesouro. O Tesouro reconheceu que o acionista “deve ser paciente”, mas afirmou que é preciso ser “exigente”, apontando ser necessário que as estatais melhorem seus resultados no médio a longo prazo. Ao fim de 2017, o governo somava 148 empresas estatais, cinco a menos que em 2016. O valor patrimonial das participações nas empresas com controle direto chegou a 260,1 bilhões de reais no final de 2017, alta de 13,3 por cento sobre 2016. Segundo o Tesouro, Petrobras, Banco do Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Eletrobras e Caixa Econômica Federal responderam por cerca de 90 por cento desse valor. Do universo de 47 empresas de controle acionário direto da União, 18 dependem do Tesouro Nacional para o custeio de suas atividades. Destas, somente apresentaram lucro em 2017 a EPE (Empresa de Pesquisa Energética), a Imbel (Indústria de Material Bélico do Brasil) e a INB (Indústrias Nucleares do Brasil). Na véspera, o economista Paulo Guedes, que já foi apontado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para o comando do Ministério da Fazenda, reiterou que a aceleração das privatizações e a redução do tamanho do Estado estão entre os focos da nova gestão.

REUTERS

Governo Bolsonaro deve começar 2019 com perda de arrecadação no setor financeiro

A retomada de uma alíquota menor da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) sobre o setor financeiro em 2019, de 20 para 15 por cento, fará o governo do presidente eleito Jair Bolsonaro iniciar o mandato com perda de arrecadação

Executivos do setor bancário calculam que, com a volta da alíquota anterior, a perda líquida de arrecadação do governo federal deve ficar em torno de cinco bilhões de reais. Pelas estimativas da Reuters, só o lucro conjunto das cinco maiores instituições financeiras do país (Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Caixa Econômica Federal e Santander Brasil) deve subir ao redor de 17 por neste ano, para cerca de 83 bilhões de reais. Aprovado em 2015 no governo da então presidente Dilma Rousseff, o aumento da alíquota, de 15 para 20 por cento, entrou em vigor 1º de setembro daquele ano e vale até 31 de dezembro próximo, envolvendo bancos, seguradoras, administradoras de cartões de crédito, corretoras de câmbio, entre outras. Com a volta para o patamar anterior, só o grupo dos cinco maiores bancos representaria uma perda de aproximadamente 4 bilhões de reais em arrecadação. Mas com a ativação de créditos fiscais, prática frequente no setor, o montante líquido acaba sendo menor. Nas estimativas de Receita Federal para 2019 (PLOA), o impacto do retorno da CSLL para 15 por cento no setor financeiro será de 2,7 bilhões de reais. A equipe econômica atual prevê um rombo fiscal de 159 bilhões de reais para este ano e de 139 bilhões de reais em 2019, o sexto ano seguido de déficit primário do país.

REUTERS

Confiança da indústria no Brasil recua pela 3ª vez em outubro e vai ao menor nível em 1 ano, diz FGV

A confiança da indústria no Brasil recuou em outubro pela terceira vez seguida diante da piora no cenário de negócios e foi ao nível mais baixo em cerca de um ano, segundo os dados divulgados nesta segunda-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV)

Com queda de 2 pontos sobre o mês anterior, o Índice da Confiança da Indústria (ICI) chegou a 94,1 pontos em outubro, o menor nível desde setembro de 2017. “A queda da confiança em outubro pelo terceiro mês consecutivo e sua disseminação por quase 60 por cento dos segmentos industriais foi influenciada por uma deterioração no ambiente de negócios. A piora do cenário externo e o câmbio parecem ter peso adicional negativo na demanda, gerando efeito redutor nas expectativas de produção”, explicou em nota Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das Sondagens da FGV IBRE. Ela explicou que a proximidade do fim do processo eleitoral, embora tenha gerado efeito positivo nos empresários, esse não foi suficiente para reverter a tendência de queda da confiança do setor. O Índice da Situação Atual (ISA) caiu em outubro 2,3 pontos e passou para 92,9 pontos, em sua terceira queda consecutiva. O Índice de Expectativas (IE) também apresentou queda, de 1,6 ponto, para 95,5 pontos em outubro, o menor nível desde agosto de 2017. Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) recuou 0,5 ponto percentual, para 76,4 por cento em outubro.

REUTERS

Índice de confiança de Fiesp e OCB teve alta no 3º trimestre

O Índice de Confiança do Agronegócio (ICAgro) calculado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) encerrou o terceiro trimestre deste ano em 100,3 pontos, 1,9 ponto a mais que no trimestre anterior.

“Incertezas com relação à economia pesaram para o esfriamento dos ânimos”

A escala do indicador vai de zero a 200, e 100 é o ponto neutro – ou seja, o patamar divulgado ontem sinaliza um pequeno otimismo. O resultado é dimensionado a partir de 1,5 mil entrevistas (645 válidas) com agricultores e pecuaristas de todo o país. Cerca de 50 indústrias também são ouvidas. O aumento foi diretamente influenciado pela boa demanda externa por grãos brasileiros – sobretudo soja, beneficiada pelas disputas comerciais entre Estados Unidos e China. Mas a melhora da logística para o escoamento das produções também pesou. “O resultado reflete uma gradual recuperação dos problemas da primeira metade do ano, como os causados pela greve dos caminhoneiros, embora uma boa dose de incertezas tenha permanecido sobre o setor”, informaram Fiesp e OCB. Com a boa fase da soja, entre os produtores são os agrícolas os mais otimistas. O índice que mensura especificamente a confiança dos agricultores subiu para 106 pontos no trimestre passado, 3,1 pontos a mais que entre abril e junho e terceiro melhor resultado da série histórica iniciada em 2013. Os pecuaristas também passaram a ver um cenário melhor, mas continuam pessimistas, em parte por causa de mercado externos ainda fechados para os produtos brasileiros. Entre as agroindústrias, aquelas que atuam “depois da porteira” permanecem mais confiantes do que aquelas que têm seus negócios concentrados “antes da porteira”. Nesse caso, ressaltaram Fiesp e OCB, “incertezas com relação à economia pesaram para o esfriamento dos ânimos.

VALOR ECONÔMICO

EMPRESAS

JBS quer aumentar produção de industrializados em 45% até 2021

A JBS, maior produtora de carnes do mundo, pretende aumentar em 45% a produção da área de alimentos preparados (industrializados como hambúrguer, entre outros) até 2021

Entre janeiro e setembro, a JBS produziu 46,1 mil toneladas de produtos dessa área. No mercado brasileiro, a intenção da empresa é ampliar a oferta de industrializados em 10% nos próximos três anos. A JBS não divulga o faturamento dessa frente de negócios. Em todo o mundo, a empresa brasileira de carnes fatura mais de R$ 160 bilhões por ano. “Já temos grande penetração no Brasil, mas queremos aproveitar a força de grandes marcas em escala global para crescermos de forma orgânica nesse mercado”, afirmou, em nota, o Diretor Comercial de alimentos preparados da JBS Carnes, Rodrigo Simioni. No planejamento da JBS para avançar na área de alimentos preparados, o food service (atendimento a restaurantes) será o foco, sobretudo em países como Estados Unidos, Inglaterra, Hong Kong, Singapura e Japão. Atualmente, a JBS já é importante fornecedora de redes de restaurantes. No Brasil, a empresa é fornecedora exclusiva de hambúrguer de carne bovina para o McDonald’s. A companhia também atende redes rivais como Burger King.

VALOR ECONÔMICO

JBS conclui recompra de cerca de US$ 1,5 bi em títulos de dívida

A JBS informou ontem, em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que resgatou cerca de US$ 1,5 bilhão em títulos de dívida no exterior que venciam entre 2020 e 2021

O objetivo da companhia, que recentemente teve a nota de crédito elevada por agências de classificação de risco, é alongar o perfil de vencimento das dívidas e reduzir a taxa média de juros. Do total resgatado, US$ 1 bilhão diz respeito às notas que venceriam originalmente em 2020. A taxa de juros desses títulos era de 7,75% ao ano. Para recomprar os títulos, a JBS utilizou os recursos oriundos da captação de US$ 500 milhões feitas em meados deste mês em títulos que vencerão em 2026 e pelo qual a empresa pagará juro de 7% ao ano. Além de resgatar integralmente os títulos com vencimento em 2020 que estavam em circulação, a JBS também resgatou US$ 488 milhões em notas sêniores que venciam em 2021 e pelas quais a empresa paga 7,25% ao ano. Com isso, o saldo remanescente dessas notas em circulação é de US$ 662 milhões.

VALOR ECONÔMICO

FRANGOS & SUÍNOS

Suíno Vivo: demanda segue lenta no mercado

Na segunda-feira (29), as cotações do suíno vivo permaneceram estáveis nas principais praças do país, à espera das referências das bolsas e cooperativas. A maior cotação é anotada em São Paulo, a R$4,05/kg

O Indicador do Suíno Vivo Cepea/Esalq, referente à sexta-feira (26), trouxe alta para todas as praças, com exceção do Rio Grande do Sul, que manteve estabilidade a R$3,03/kg. A alta mais expressiva foi registrada em São Paulo, de 0,52%, a R$3,83/kg. De acordo com a Scot Consultoria, a demanda segue lenta no mercado de suínos, o que gera pressão sobre os preços no atacado. Contudo, os preços do milho estão pressionados para baixo, devido a uma maior disponibilidade do grão, o que aumenta o poder de compra do suinocultor.

Notícias Agrícolas

Preço do frango resfriado em SP subiu 13,14% em um ano, diz IEA

Conforme o levantamento do IEA, o preço do quilo do frango resfriado no último mês de setembro estava em R$ 4,54

O preço do frango resfriado aumentou 13,14% entre setembro de 2017 e o mesmo mês deste ano, aponta estudo do Instituto de Economia Agrícola (IEA), vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento de São Paulo. A pesquisa analisa os preços médios do mercado atacadista da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Em relação à carne de frango, segundo os pesquisadores, houve aumento da demanda no mês de setembro e, com isso, os agentes dos setores atacadista e varejista tiveram que repor estoques. Conforme o levantamento do IEA, o preço do quilo do frango resfriado no último mês de setembro estava em R$ 4,54. Em agosto, o valor era de R$ 4,23, o que representou alta de 7,25%. Já em setembro de 2017, o preço médio do frango resfriado era de R$ 4,01.

AVICULTURA INDUSTRIAL

INTERNACIONAL

Governo Trump prepara novas tarifas contra a China

Os Estados Unidos estão se preparando para anunciar, no início de dezembro, novas tarifas que vão atingir todas as importações chinesas ainda não punidas por sobretaxas, caos as negociações entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping no mês que vem fracassarem em amenizar a guerra comercial, segundo três fontes familiarizadas com o assunto

Um anúncio no começo de dezembro de uma nova lista de produtos significaria que a entrada em vigor das tarifas – após um período de consulta pública de 60 dias – poderia coincidir com o feriado do Ano Novo Lunar chinês, no início de fevereiro. A nova lista seria aplicável às importações do país asiático que não foram cobertas pelas rodadas anteriores de sobretaxas – equivalentes a US$ 257 bilhões, com base nos dados de importações do ano passado, de acordo com duas das fontes consultadas. As autoridades americanas estão se preparando para um cenário desse tipo, caso não haja progressos no encontro entre Trump e Xi, planejado para ocorrer paralelamente à cúpula do G-20 (que reúne as maiores economias do mundo) em Buenos Aires, em 30 de novembro e 1º de dezembro, segundo duas das fontes. Elas advertiram que ainda não foi tomada nenhuma decisão definitiva. O movimento indica que o governo Trump continua disposto a intensificar sua guerra comercial com a China, mesmo com as empresas reclamando dos crescentes custos das tarifas e o fato de que os mercados financeiros continuam a mostrar nervosismo com relação as consequências econômicas globais.

VALOR ECONÔMICO

Uruguai já exportou US$ 1,57 bilhão em carnes

O setor de carnes uruguaio gerou US $ 1,572 bilhão e o preço médio da tonelada de carne bovina é de US $ 3.560, segundo dados do Instituto Nacional de Carnes (INAC), com base em dados estatísticos gerados até o último dia 20 de outubro

A China continuou sendo líder de compras de carne bovina e permanece posicionada como o principal destino – medido em volume -, gerando US $ 679 milhões. Esse destino transporta 184.861 toneladas de peso de carcaça bovina, em comparação às 173.240 toneladas que adquiriu em 20 de outubro de 2017. Ela é seguida pelos países do Nafta (Estados Unidos, Canadá e México) com 62.581 toneladas e US $ 213.960.000. O terceiro destino relevante é a União Europeia com 43.540 toneladas e compras de US $ 305.623.000. Por sua vez, os países que compõem a Federação Russa compraram 21.650 toneladas por US$ 68.643.000. O abate de bovinos foi 2% maior que no ano passado e atingiu 1.881.090 cabeças, com predomínio de vacas acima de novilhos gordos.

El País Digital

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