CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 799 DE 23 DE JULHO DE 2018

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Ano 4 | nº 799 | 23 de julho de 2018

NOTÍCIAS

Restrição de animais é a única variável de alta esperada para a @ em agosto, cuja tendência é se manter freada pelo consumo

A firmeza pelo lado da oferta, com confinamento menor inclusive, poderá ser maior do que o mercado vem realizando em julho, mas a demanda – incerta e com indicadores em baixa – poderá permanecer até outubro, pelo menos. SP, @ R$ 142/143 (negócios acima com o europa), escalas 5 dias; MS, R$ 133, 7/10 dias; MG, R$ 137.

INTL FCStone/NOTÍCIAS AGRÍCOLAS

Boi gordo: custo de produção cai 20% neste inverno

Apesar disso, expectativa de queda nas exportações pode ser um fator preocupante para 2018.Na contramão do ano passado, o custo de produção para o mercado do boi gordo caiu cerca de 20% neste inverno. Apesar disso, expectativa de queda nas exportações pode ser um fator preocupante para 2018.

CANAL RURAL

Lento escoamento segura viés de alta no mercado do boi

A menor oferta de boiadas deixa pouco espaço para os compradores testarem o mercado, mesmo em um cenário de dificuldade de escoamento da carne

Aliás, a demanda ruim tem sido o fator que tem limitado o desempenho dos preços no mercado do boi gordo. Entretanto, mesmo sendo uma sexta-feira (20/7), dia normalmente de baixa movimentação onde os frigoríficos aproveitam para testar o mercado, o que se observou foi um mercado firme, reflexo da dificuldade das indústrias em preencher as escalas de abate.

SCOT CONSULTORIA

Arroba caiu e relação de troca piorou no Rio de Janeiro

Desde o início do ano, divergências nos comportamentos dos preços do boi gordo, dos animais de reposição de categorias mais eradas (boi magros 12@ e garrotes 9,5@) e mais novas (bezerros de ano 7,5@ e desmamados 6@) têm movimentado a relação de troca no Rio de Janeiro

Nos últimos sete meses a arroba acumula queda de 6,3%, para os animais mais erados a desvalorização é de 3,4% (na média das duas categorias) e, na contramão, os preços dos bezerros tiveram aumento de 0,3%. Desde janeiro o recriador perdeu 4,2% do seu poder de compra na troca com bezerros (média das duas eras), e para as categorias mais eradas a queda no poder de compra foi de 0,3%. Frente a esse cenário há resistência dos recriadores aos patamares de preços vigentes e as negociações esfriaram. Porém, isto não tem possibilitado recuos, já que o cenário de oferta limitada é o fator preponderante no mercado para estas categorias.

SCOT CONSULTORIA

Aftosa/MT/Indea: vacinação atinge 99,63% do rebanho, ou 29,5 milhões de cabeças

A primeira etapa de vacinação contra a febre aftosa, realizada em maio em Mato Grosso, alcançou 99,63% do rebanho do Estado, ou 29.568.091 cabeças de bovinos e bubalinos

Segundo levantamento do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea/MT) divulgado nesta quinta-feira, o índice mais elevado de vacinação foi visto no município de Alta Floresta, onde 100% do rebanho de 780.834 cabeças recebeu a vacina. A cidade com o maior rebanho é Cáceres, com 1.087.826 de cabeças, ou 99,92%, vacinadas. Desde 2005 as etapas têm alcançado índices de vacinação superiores a 99%. Em 1996 ocorreu o último foco da doença no Estado e, atualmente, Mato Grosso é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como livre de febre aftosa com vacinação. As campanhas de vacinação ainda permanecem porque quatro municípios do oeste fazem limite com a Bolívia (Cáceres, Vila Bela da Santíssima Trindade, Pontes e Lacerda e Porto Esperidião).

Com um planejamento já estruturado, o objetivo do Indea-MT é começar com a retirada da vacina nos municípios do norte, a partir do ano que vem.

Estadão

Decisão sobre tabela do frete de cargas ficará para agosto, afirma Fux

O Ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, declarou que irá manter todas as ações que questionam a tabela de preço do frete de cargas em rodovias brasileiras

Relator das ações que questionam a constitucionalidade da tabela no STF, Fux se reuniu com representantes dos caminhoneiros e de entidades empresariais em busca de um acordo sobre o assunto, há algumas semanas. No entanto, não houve consenso entre as partes para a criação de uma nova tabela. Fux declarou que só iria tomar uma decisão após a audiência pública sobre o assunto, marcada para o dia 27 de agosto. “Eu também preciso me municiar de elementos. À medida que os atos governamentais, eles têm presunção de constitucionalidade, de adequação à realidade, da necessidade que eles foram praticados em razão daquela crise de desabastecimento. E depois da audiência pública, aí sim, eventualmente, eu vou trazer uma liminar para ser referendada pelo plenário”, declarou o ministro. Segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), as tabelas foram elaboradas conforme as características das cargas, que foram divididas em carga geral, a granel, frigorificada, perigosa e neogranel. Se não sofrer mudanças, a tabela publicada no fim de maio terá validade até 20 de janeiro de 2019. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o Cade, se manifestou contrário à criação de uma tabela com valores mínimos de frete. Em posicionamento formalizado em parecer enviado ao STF, a autarquia sustenta que o tabelamento do frete limita a concorrência e dá margem para criação de cartel no setor. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que os fretes tiveram aumentos médios de 25% a 65% com o tabelamento. Em algumas situações, os custos de transporte subiram mais de 100%, de acordo com a entidade.

NOTÍCIAS AGRÍCOLAS

ECONOMIA

Governo vê menos folga para cumprir meta fiscal em 2018 e menor crescimento do PIB

O governo reduziu a folga fiscal para o cumprimento da meta fiscal deste ano a apenas 1,845 bilhão de reais, sobre 6,198 bilhões de reais antes, segundo relatório bimestral de receitas e despesas, no qual diminuiu sua previsão para o crescimento econômico a apenas 1,6 por cento este ano

Antes, a expansão esperada para o Produto Interno Bruto (PIB) era de 2,5 por cento, sendo que o governo iniciou o ano prevendo alta de 3 por cento na atividade, abalada pela greve dos caminhoneiros no final de maio. Para 2019, a previsão é de alta de 2,5 por cento do PIB, abaixo dos 3,3 por cento previstos antes. “A menor folga fiscal veio por conta da greve dos caminhoneiros”, explicou a jornalistas nesta sexta-feira o ministro do Planejamento, Esteves Colnago, lembrando que, sem os benefícios adotados pelo governo para atender às reivindicações da categoria, a folga ficaria em 8 bilhões de reais. A meta de déficit fiscal deste ano é de 159 bilhões de reais para o governo central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência) e, mesmo com a economia mais fraca, o governo tem reiterado que ela será cumprida. Segundo o relatório, o governo elevou em 11,625 bilhões de reais a estimativa de receita primária total em 2018 devido aos maiores ganhos com royalties de petróleo, com o recente avanço nos preços da commodity no mercado externo e da valorização do dólar frente ao real. O governo também elevou em 7,546 bilhões de reais a projeção de despesa primária total em 2018. A nova projeção do governo para a PIB passa a ficar em linha com a do mercado, que vê alta de 1,5 por cento este ano, conforme boletim Focus mais recente, feito pelo Banco Central junto a uma centena de economistas. Ainda segundo o documento, dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, a previsão para a inflação medida pelo IPCA subiu a 4,2 por cento.

Redação Reuters

Dólar despenca e tem maior queda semanal em 5 meses, abaixo de R$3,80

O dólar despencou e foi abaixo de 3,80 reais nesta sexta-feira, com os investidores respirando mais aliviados diante da cena eleitoral doméstica e sob influência do exterior

O dólar recuou 1,84 por cento, a 3,7739 reais na venda, acumulando retração de 2 por cento na semana, a maior desde meados de fevereiro passado (-2,45 por cento). Foi ainda a terceira semana consecutiva de baixa, período no qual acumulou perda de 2,67 por cento. O dólar futuro tinha baixa de cerca de 1,50 por cento no final da tarde. Na mínima desta sessão, o dólar bateu em 3,7586 reais, com mais de 2 por cento de baixa, após notícias de que líderes dos partidos do blocão, grupo formado por DEM, PP, PRB, PR e Solidariedade, decidiram fechar apoio ao pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, mas a formalização do apoio depende ainda do “dever de casa” a ser feito pelas partes. Se concretizado, o apoio garante ao tucano bom espaço nas propagandas na TV. A notícia do apoio a Alckmin acabou levando muitos investidores que estavam comprados em dólar (apostas na valorização da moeda norte-americana) a zerarem posições, o que fez a moeda bater a mínima do dia ainda pela manhã. Mas a cautela não foi totalmente deixada de lado. O recuo do dólar ante outras moedas no mercado internacional foi outro fator que contribuiu para a trajetória doméstica. A divisa norte-americana tinha forte baixa ante uma cesta de moedas depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressar preocupação com uma moeda mais forte.

Redação Reuters

Ibovespa fecha em alta com foco em articulações para disputa eleitoral

O principal índice de ações da B3 fechou a sexta-feira em alta, apoiado nas ações de bancos e da estatal Petrobras, conforme as articulações no cenário político para as eleições presidenciais de outubro e o noticiário corporativo encorajaram o apetite por risco, descolando a bolsa brasileira do exterior

O Ibovespa subiu 1,4 por cento, encerrando o dia a 78.571,29 pontos, depois de avançar cerca de 2,6 por cento na máxima do dia. Na semana, o indicador acumulou ganho de 2,6 por cento. O giro financeiro somou 13,06 bilhões de reais, próximo da média de 13 bilhões de reais apurada em junho, conforme dados da B3. Segundo operadores, o avanço da bolsa paulista nesta sexta-feira se deveu principalmente às notícias de que o grupo dos chamados partidos de “centro” formado por PP, DEM, PR, SD e PRB, conhecido como “blocão”, caminhava para apoiar o pré-candidato do PSDB, Geraldo Alckmin. Fora o noticiário político, as atenções ainda se dividiram nesta sexta-feira entre indicadores macroeconômicos e balanços corporativos no Brasil e também no exterior. Pela manhã, o IBGE informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), uma prévia da inflação oficial do país, voltou a ficar acima do centro da meta do governo em julho pela primeira vez em mais de um ano, subindo 0,64 por cento em julho, após a alta de 1,11 por cento no mês anterior. Na avaliação de Vitor Suzaki, analista da Lerosa, o número abaixo do esperado do IPCA-15 reforça um cenário inflacionário benigno e a perspectiva de manutenção do atual patamar da taxa Selic, que vinha favorecendo empresas alavancadas e a atividade de consumo.

Redação Reuters

Tabela de frete eleva preço de alimentos e pode reduzir produção, dizem associações

O tabelamento do frete rodoviário instituído pelo governo brasileiro para atender caminhoneiros após a histórica paralisação de maio já está impactando os preços dos alimentos, que ficarão ainda mais caros, caso a medida não seja revista, afirmaram associações do setor do agronegócio e de transporte em nota neste domingo

Aqueles que precisam contratar frete estão impedidos de negociar preços, o que eleva custos de toda a cadeia produtiva, dos fertilizante, grãos e carnes, na medida em que os insumos ficam mais caros, segundo nota publicada pela Abiove, Acebra, Anec, Anut e Aprosoja. As associações ainda alertam para o risco de redução da produção de alimentos nas áreas mais distantes dos grandes centros, o que terá um efeito também sofre a oferta e nas cotações dos produtos. “Outros produtos também ficarão mais caros, como a gasolina e o diesel. O aumento dos preços dos combustíveis impactará os custos de produtos… Ou seja, teremos mais inflação”, afirmaram as entidades, que dizem que “empregos” serão perdidos. O Congresso aprovou no início do mês medida provisória assinada pelo presidente Michel Temer que cria política de preços mínimos para frete rodoviário. Para virar lei, a medida precisa de sanção de Temer. As entidades lembram que o “Brasil já teve experiências trágicas com controle de preços e da livre competição pelo governo”, e destacaram que o Executivo e o Legislativo fracassaram em evitar que o país recaísse nessas mesmas práticas. “Cabe agora ao Judiciário evitar esse retrocesso”, pedem. O caso está em debate no Supremo Tribunal Federal. O Ministro Luiz Fux deverá retomar a discussão do assunto em meados de agosto. Associações da indústria, como a CNI, entraram com ação na Justiça pedindo a inconstitucionalidade da tabela.

Redação Reuters

IPCA-15 sobe menos que o esperado em julho, mas supera centro da meta pela 1ª vez em mais de um ano

Ainda bastante pressionado pelos efeitos das tarifas de energia elétrica mais salgadas, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) voltou a ficar acima do centro da meta do governo em julho pela primeira vez em mais de um ano, mas não deve mudar os planos do Banco Central de não mexer nos juros.

O IPCA-15, prévia da inflação oficial do país, subiu 0,64 por cento em julho após a alta de 1,11 por cento no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira, maior avanço para este período desde 2004 (+0,93 por cento). Em 12 meses até julho, o IPCA-15 acelerou a alta a 4,53 por cento, contra avanço de 3,68 por cento em junho, voltando a ficar acima do centro da meta, de 4,5 por cento pelo IPCA com margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, pela primeira vez desde março de 2017 (4,73 por cento). Segundo o IBGE, o maior impacto no indicador deste mês ficou por conta do grupo Habitação, com inflação de 1,99 por cento, respondendo por quase a metade do IPCA-15 de julho (0,31 ponto percentual). O grande destaque ficou para os preços de energia elétrica, com salto de 6,77 por cento devido à bandeira vermelha 2 que vem impactando as contas de energia desde junho. O grupo Alimentação e Bebidas e Transportes mostraram desaceleração da alta por conta do realinhamento dos preços após a greve dos caminhoneiros do final de maio que afetou o abastecimento principalmente de alimentos e combustíveis, segundo o IBGE.

Redação Reuters

Brasil perde 661 vagas de trabalho em junho e quebra sequência de cinco meses positivos

O Brasil fechou 661 vagas formais de emprego em junho, apontou o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado na sexta-feira pelo Ministério do Trabalho, quebrando uma sequência de cinco meses de resultados positivos

Com isso, o país terminou o primeiro semestre com 392.461 postos com carteira assinada criados, um crescimento de 1,04 em relação ao estoque de dezembro de 2017. Para este ano, o Ministério do Trabalho chegou a projetar a criação de 1.781.930 vagas formais de trabalho, considerando expansão de 3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB). Mas a estimativa oficial do próprio governo para a atividade econômica foi substancialmente reduzida a 1,6 por cento, conforme relatório de receitas e despesas publicado nesta sexta-feira, na esteira da greve de caminhoneiros que paralisou o país no fim de maio e afetou a confiança dos agentes econômicos. Com isso, a retomada dos empregos deve ser ainda mais lenta. Isso porque, de maneira geral, o mercado de trabalho já tende a responder de maneira tardia ao ciclo econômico, tanto em momentos de desaceleração quanto de recuperação. Em junho, sofreram fortes perdas os setores de comércio (-20.971 postos) e indústria da transformação (-20.470 vagas). O destaque positivo veio da abertura de vagas na agropecuária, com 40.917 postos. De acordo com o Ministério do Trabalho, foram abertas 2.688 vagas de trabalho intermitente e 988 de trabalho em regime de tempo parcial no mês, possibilidades abertas pela reforma trabalhista. Ainda segundo a pasta, houve 13.236 desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado em junho.

Redação Reuters

EMPRESAS

Conselho da BRF elege 3 novos executivos; Manzaro volta como vice-presidente para Brasil

O conselho de administração da BRF aprovou três novos vice-presidentes, dando continuidade às mudanças no comando da companhia de alimentos que culminou com a escolha de Pedro Parente para a presidência-executiva em junho

O conselho, também presidido por Parente, escolheu para a Vice-Presidência de mercado Brasil o executivo Sidney Manzaro, que atuou em diversas posições na área comercial da empresa entre 2005 e 2015. Ele assumirá o cargo em 13 de agosto, em substituição a Alexandre Almeida, que deixa a companhia. Para a Vice-Presidência de operações, o conselho escolheu Vinícius Guimarães Barbosa, que deixa o Vice-Presidência Industrial e de Logística para a América do Norte da Anheuser-Busch Inbev, onde atuou por 25 anos. O advogado Bruno Ferla, consultor da diretoria jurídica da companhia, foi alçado a Vice-Presidente Institucional, Jurídico e de Compliance. Às 11:56, as ações da empresa subiam 1,13 por cento na bolsa paulista, a 23,66 reais.

Redação Reuters

FRANGOS & SUÍNOS

Suíno Vivo: cotações encerram a semana estáveis nas principais praças

Na sexta-feira (20), as cotações do suíno vivo permaneceram estáveis nas principais praças do país, sendo o maior valor negociado em São Paulo, a R$3,30/kg

O Indicador do Suíno Vivo Cepea/Esalq, referente a ontem (19), trouxe alta para quase todas as praças, com exceção de Paraná e Rio Grande do Sul, que permaneceram estáveis. A alta mais expressiva foi de 0,68% no Paraná, a R$2,94/kg. O boletim de quinta do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Esalq/USP destacou que “osuíno vivo e o frango seguem se desvalorizando no mercado brasileiro. No entanto, na parcial de julho, o preço do suíno tem registrado baixas mais expressivas na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, especialmente no estado de São Paulo, devido à maior oferta frente à demanda”. Assim, a diferença entre as cotações do suíno vivo e do frango chegou ao menor patamar nominal em 11 anos.

NOTÍCIAS AGRÍCOLAS

Frango Vivo: cotações encerram a semana estáveis

As cotações do frango vivo encerram a semana estáveis nas principais praças do país, sendo o maior valor negociado em São Paulo, a R$3,00/kg

O indicador da Scot Consultoria para o frango em São Paulo trouxe estabilidade para o frango na granja, a R$3,00/kg, enquanto o frango no atacado teve queda de -0,80%, a R$3,72/kg. O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP observou que o alojamento de pintainhos de um dia registrou, em maio, o menor volume desde 2009. Este movimento reflete uma estratégia da indústria de tentar reduzir a oferta no mercado. Assim, a menor oferta de animais para abate pode resultar em reação nos preços internos do animal vivo e da carne.

NOTÍCIAS AGRÍCOLAS

INTERNACIONAL

Exportações de carne vermelha do Reino Unido aumentam

As exportações de carne vermelha do Reino Unido reduziram os estoques de carne ovina e a desaceleração na China para registrar um forte crescimento nos primeiros seis meses do ano

De acordo com os dados do HMRC, o valor total das exportações de carne bovina, ovina e suína subiu acima de 487 milhões de libras (US$ 634,23 milhões) em termos de valor e 183.000 toneladas em volume, um aumento de 7% em relação ao ano anterior. O desempenho mais forte para o Reino Unido foi em carne bovina fresca e congelada, com as exportações subindo 18% em valor, principalmente para a Irlanda, Holanda e França, com um valor combinado de mais de £ 120 milhões (US$ 156,28 milhões).  “A carne bovina do Reino Unido também está agora aprovada na China após 20 anos, o que deve dar um novo impulso aos exportadores. O Reino Unido tem feito uma ofensiva de última hora, recebendo autoridades do Japão para visitar os abatedouros para ajudar a fornecer informações sobre os controles de segurança alimentar domésticos, bem como delegados da Ucrânia, que aprenderam sobre o trabalho no Reino Unido sobre controles de higiene de carne e rastreabilidade de alimentos.

GlobalMeatNews.com

JBS suspende produção em fábrica de processamento de carne suína em Iowa após tornado

A JBS USA interrompeu nesta sexta-feira a produção em sua fábrica de processamento de carne suína em Marshalltown, no Estado norte-americano de Iowa, depois que um tornado atingiu a unidade na noite de quinta-feira, disse a empresa

“Nós não vamos colocar a fábrica em atividade hoje, enquanto avaliamos os danos e damos tempo aos integrantes da nossa equipe para cuidarem de suas famílias e questões pessoais”, disse Cameron Bruett, representante da JBS, em comunicado enviado por email na sexta-feira. Nenhum ferimento foi relatado, acrescentou. A unidade tem uma capacidade de abate estimada em 20 mil suínos por dia, de acordo com dados do setor e comerciantes. “Marshalltown é a única fábrica de processamento afetada e ficará fechada até pelo menos segunda-feira”, disse um comerciante local de suínos. Os animais que deveriam ir para Marshalltown serão desviados para outras unidades da JBS em Iowa e Illinois, acrescentou. Um comerciante de suínos de Illinois disse à Reuters que a JBS talvez compense o tempo em que Marshalltown está fechada processando alguns suínos no sábado em “algumas outras fábricas. E então eles vão ver se conseguem voltar à ativa e abater na semana que vem”.

Redação Reuters

USDA: EUA vendem 13,5 mil t de carne bovina na semana para entrega em 2018

Os Estados Unidos venderam 13,5 mil toneladas de carne bovina para entrega em 2018 na semana encerrada em 12 de julho, informou na quinta-feira, 19, o Departamento de Agricultura do país (USDA). O volume representa queda de 17% em relação à semana anterior e de 16% na comparação com a média das quatro semanas anteriores

Os principais compradores foram Coreia do Sul (5,7 mil t), México (1,8 mil t), Taiwan (1,5 mil t), Japão (1,4 mil t) e Canadá (1,0 mil t). Cancelamentos foram feitos por Indonésia (100 t). Para 2019, foram vendidas 100 toneladas para o Japão. Os embarques ao exterior somaram 19,6 mil toneladas – o maior volume do ano comercial – alta de 28% ante a semana anterior e de 11% em relação à média das quatro semanas anteriores. Os principais destinos foram Japão (6,3 mil t), Coreia do Sul (5,9 mil t), México (2,0 mil t), Taiwan (1,6 mil t) e Canadá (1,3 mil t).

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