Ano 3 | nº 646 | 28 de novembro de 2017
ABRAFRIGO NA MÍDIA
Se passar, MP do Funrural ajudará grandes frigoríficos; BR tem que fazer “lição de casa” para Hong Kong, diz Abrafrigo
O pagamento de dívidas do Funrural com créditos fiscais da exportação distorceria o mercado, já que os médios e pequenos, na maioria não exportadores, teriam que bancar com seus próprios recursos débitos que, de resto, não são reconhecidos. Alguns lotes de carnes, especialmente miúdos, de fato estavam fora de conformidade para o mercado de Hong Kong, fazendo com que autoridades locais limitassem a 80 número de plantas habilitadas a exportarem para lá. Veja vídeo: https://www.noticiasagricolas.com.br/videos/boi/203198-se-passar-mp-do-funrural-ajudara-grandes-frigorificos-br-tem-que-fazer-licao-de-casa-para-hong.html#.Wh1AD7btyUk
NOTÍCIAS AGRÍCOLAS
NOTÍCIAS
Alta nos preços da carne bovina no atacado
Já são três semanas de alta nos preços da carne bovina sem osso no atacado, na média de todos os cortes pesquisados pela Scot Consultoria
Nos últimos sete dias a alta foi de 2,0%, em média. Valorização de 2,0% para os cortes de traseiro e de 2,1% para os de dianteiro. Já nos últimos trinta dias, a alta acumulada foi de 4,3%. Entre os cortes pesquisados, destaque para o contrafilé, com alta de 11,7% e o miolo da alcatra e picanha, ambos com alta de 9,6% no período. Desde o início do mês a demanda vem apresentando melhora e colaborando com a firmeza do mercado do boi gordo. Vale destacar que, junto a melhora do consumo no mercado interno, as exportações vêm apresentando bons resultados nos últimos cinco meses, em relação a 2016, e em novembro o cenário não deve ser diferente. Para curto prazo, a expectativa é que o consumo continue aquecido e favorecendo para a firmeza no mercado do boi gordo.
SCOT CONSULTORIA
Mercado do boi gordo com preços firmes
Apesar de parte das indústrias começar a última segunda-feira (27/11) fora das compras, as empresas que fizeram negócio não testaram o mercado, o que evidencia o cenário de firmeza
Em São Paulo, as programações de abate das indústrias atendem em torno de cinco dias. Apesar de não ser uma escala extremamente “apertada”, deixa pouco espaço para testes, ainda mais no fim do ano onde sazonalmente há uma melhora por parte da demanda. A oferta de animais terminados para abate é limitada e, para o curto prazo, não há expectativa de que este cenário mude significativamente. Com isso, a atenção se volta para o comportamento do consumo, já que este deve ser o fator determinante para o rumo do mercado do boi nesta reta final de ano.
SCOT CONSULTORIA
Exportação de carne bovina deve crescer 5% em 2018
Perspectivas de analista do Rabobank levam em conta que vendas para Rússia e EUA serão retomadas até o começo do ano; consumo também terá alta
Consumo mundial de carne bovina deve aumentar em 10 mi de toneladas na próxima década. As exportações brasileiras de carne bovina devem crescer 5% em volume em 2018, afirmou na segunda-feira, 27, o analista sênior do Rabobank Adolfo Fontes, nos bastidores do Summit Agronegócio 2017. A perspectiva do analista leva em conta que o embargo da Rússia às carnes brasileiras seja resolvido em 60 dias. Caso isso não aconteça, as projeções precisarão ser revisadas. Além disso, ele parte do princípio de que os embarques da carne bovina in natura aos Estados Unidos também sejam retomados ainda no início de 2018. “Essa é a chave para o Brasil buscar outros mercados como México, Canadá e Japão”, afirmou Fontes. Esses países que ainda não comercializam com o Brasil são responsáveis por 40% do mercado global de carne bovina. Com as mesmas condições, ele projeta que as exportações de carnes suína e de frango avancem cerca de 3% no próximo ano. “As compras da China devem voltar a crescer depois de ajustes sofridos em 2017”, disse. As compras da Coreia do Sul, de Santa Catarina, devem sustentar os embarques também. “Agora, caso a Rússia não retome as compras de carne suína brasileira até fevereiro, vamos ter muita pressão interna de preços”, disse. A Rússia consome 10% da produção brasileira. O consumo de carnes no mundo deve crescer 45 milhões de toneladas nos próximos 10 anos, estimou o analista sênior do Rabobank, Adolfo Fontes, durante o Summit Agronegócio 2017, realizado em São Paulo. Deste incremento, 10 milhões de toneladas devem ser apenas em carne bovina. Conforme Fontes, o aumento da demanda global por proteínas sustenta a importância da oferta brasileira, que tem potencial de expandir, com ganhos de produtividade. Em relação à carne bovina, Fontes destacou que o país pode incrementar sua produção sem a necessidade de ocupar novos espaços ou mesmo desmatar, já que é possível recuperar as pastagens degradadas. “Esperamos que a produção da pecuária faça uma transformação”, disse em referência à recuperação e intensificação das áreas degradadas e ao trabalho de integração lavoura-pecuária-florestas, que podem produzir ganhos de produtividade. Para o analista, sem desmatar é possível aumentar a produção de carne bovina em 2% e liberar cerca de 10 milhões de hectares para o cultivo de soja.
ESTADÃO CONTEÚDO
Chuvas aumentam e mercado de reposição aponta para recuperação
Com a chegada das chuvas em grande parte do país, as pastagens começam a ser recuperar e, consequentemente, a capacidade de suporte aumenta. Isso causa estímulo para os compradores, que saem em busca de negócios
As categorias mais eradas são as mais procuradas. Destaque para Goiás e São Paulo, onde o boi magro de 12@ teve as maiores valorizações na semana. Já o mercado de fêmeas, de maneira geral, está com baixa demanda, o que mantém as cotações andando de lado. No Rio Grande do Sul, as exportações de gado vivo, principalmente para a Turquia estão aquecidas. A procura acontece principalmente por animais machos, inteiros, entre 180 a 280kg e as ofertas de preços pode chegar a 6,10/kg para esta categoria. No balanço semanal, considerando a média de todas as categorias de machos e fêmeas anelorados pesquisadas pela Scot Consultoria, as cotações tiveram alta de 0,1%. Para o curto prazo a tendência é que o ritmo das negociações melhore, paralelamente à recuperação das pastagens.
SCOT CONSULTORIA
Abate bovino está em recuperação em Mato Grosso do Sul
Após cair 16%, abates tiveram alta e em outubro ficou em 234,2 mil animais
Depois de uma retração média de 16% nos abates de bovinos, registrada em setembro, a indústria da carne teve crescimento de 1,95% nos abates. No mês passado, apontou dados do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sipoa) de Mato Grosso do Sul, foram abatidos 234,269 mil animais nos frigoríficos sob inspeção federal no Estado, o que corresponde a 4,485 mil cabeças a mais em comparação com setembro, quando o mercado registrou retração de 16% e abateu 229,784 mil animais. Ainda segundo o relatório de abates, a maior recuperação foi registrada nos frigoríficos do Grupo JBS, que, após uma queda de 28,13%, teve crescimento de 3,19% nos abates, passando de 80,436 mil animais, abatidos em setembro, para 83,006 mil, em outubro. No mês de setembro, a JBS chegou a suspender, por pouco menos de uma semana, os abates em todas as unidades do Estado, em resposta ao bloqueio de R$ 730 milhões pela Justiça a pedido da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da JBS. As atividades foram retomadas após acordo entre a empresa e os três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), em que foram liberados recursos em troca de imóveis que, somados, dessem o mesmo valor. Antes dos escândalos envolvendo o grupo, no entanto, as unidades da JBS abatiam mais de 100 mil cabeças ao mês no Estado. Mas não foi somente as plantas frigoríficas dos irmãos Batista que tiveram alta em outubro. Ainda conforme os dados do Sipoa, concorrentes da JBS também registraram crescimento de 1,24% nos abates, passando de 149,348 mil para 151,202 mil cabeças de setembro para outubro, respectivamente.
EMPRESAS
Seara anuncia férias coletivas em Frederico Westphalen (RS) e Itapiranga (SC)
A Seara Alimentos, empresa do grupo JBS S.A., dará férias coletivas de 30 dias para funcionários de sua unidade de produção em Frederico Westphalen (RS) e do setor de suínos da planta em Itapiranga (SC), confirmou a empresa à CarneTec na segunda-feira (27)
“A medida visa ajustar a demanda de produção às questões de mercado”, informou a companhia em nota. As férias coletivas para os funcionários em Frederico Westphalen começam em 11 de dezembro. No setor de suínos da planta em Itapiranga, as férias serão iniciadas em 17 de dezembro. “Após esse período as atividades serão retomadas normalmente”, informou a Seara. A Rússia, principal importador de carne suína brasileira, anunciou na semana passada a suspensão temporária de compras desses produtos a partir de dezembro. Na ocasião, o Secretário da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, Moacir Sopelsa, disse que a indústria de carne suína do principal estado produtor brasileiro estava preparada para a redução das vendas para a Rússia no fim do ano, quando a demanda pelo produto costuma aumentar no mercado doméstico.
CARNETEC
Ministério da Agricultura libera operações da Minerva em Barretos
O Ministério da Agricultura retirou no início da tarde de sexta-feira, 24, a suspensão das operações da unidade da Minerva em Barretos, no interior de São Paulo
A Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura determinou a suspensão no dia 13 deste mês, após uma inspeção de rotina. O órgão federal detectou problemas de “descontroles em pontos críticos e rastreabilidade”. A suspensão foi mantida até a apresentação de planos de ação para correção dos problemas identificados, o que foi feito pela empresa. Segundo a Defesa Agropecuária, a unidade foi interditada no dia 13, mas recebeu autorização para abater animais que já estavam alojados em seus currais, atividade que prosseguiu até o dia 15.
Estadão
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