Ano 3 | nº 501| 26 de Abril de 2017
NOTÍCIAS
Abates de bovinos devem subir 9,6% em 2017, diz Agroconsult
A consultoria Agroconsult espera que os abates de bovinos aumentem 9,6% em 2017, na comparação com 2016, somando 40,4 milhões de cabeças, segundo informações divulgadas na coletiva de imprensa do Rally da Pecuária na terça-feira (25)
Apesar do aumento nos abates, a oferta de animais continuará alta. Cerca de 3,5 milhões de cabeças de um total de 6 milhões do estoque excedente de animais deverão ser abatidas, segundo as projeções da consultoria divulgadas em nota. Com a oferta maior que os abates, os preços médios do boi gordo poderão ser entre 7% e 10% inferiores aos praticados em 2016, segundo a consultoria. “Esperamos aumento no número de animais terminados em confinamento e, principalmente, na quantidade de animais terminados com suplementação intensiva a pasto”, disse o sócio da Agroconsult e coordenador do Rally da Pecuária, Maurício Palma Nogueira. A produtividade dos produtores entrevistados pelo Rally da Pecuária tem aumentado 7,2% ao ano, enquanto a produtividade média da pecuária brasileira cresceu 1,1% ao ano entre 2011 e 2016, segundo o sócio-diretor da Agroconsult, André Pessôa. “Pelos nossos cálculos, com a produtividade média da pecuária nacional, o preço da arroba deveria ser 2,3 vezes mais alto para que a rentabilidade se equiparasse à esperada em fazendas com a produtividade média obtida pelo público do Rally da Pecuária”, disse Nogueira. A Agroconsult é a organizadora do Rally da Pecuária, expedição que visita 11 estados e que, neste ano, ocorrerá entre os dias 8 de maio e 18 de agosto no Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Acre. O Rally da Pecuária irá percorrer 70 mil quilômetros e realizar 12 eventos para produtores e profissionais do setor.
CARNETEC
Oferta curta sustenta mercado do boi gordo
Mercado firme. As ofertas de compra estão alinhadas à referência, há poucas tentativas de negócios por preços menores. A amplitude entre as ofertas maiores e menores dificilmente ultrapassa os R$2,00/@ em quase todas as praças.
Estão cada vez mais comuns pagamentos acima da referência. A carne, apesar da estabilidade nas cotações, não tem sido o fator de sustentação do mercado, aliás, se não impede, pelo menos, limita as valorizações. O consumo não vai bem. É a disponibilidade de boiadas que dita o ritmo dos negócios. Não há facilidade para adquirir matéria-prima. A seca e seus efeitos no capim ainda não foram sentidas na maior parte do Brasil e os produtores mantém os animais com certa facilidade no pasto. Ruim para as indústrias e positivo para a firmeza do mercado. Em São Paulo, todas as indústrias menores estão pagando entre R$137,00 e R$138,00/@, à vista, já descontado o Funrural. No mercado atacadista de carne bovina, o boi casado de animais castrados, depois da queda de 3,5% no final da última semana, está sem fôlego para reajustes e segue em R$9,61/kg.
SCOT CONSULTORIA
Roraima agora é zona livre de aftosa com vacinação
Ministro Blairo Maggi assinou instrução normativa reconhecendo novo status sanitário do estado. Com o reconhecimento, produtores de Roraima podem vender a outros estados da federação
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) declarou nesta terça-feira (25), por meio de instrução normativa, o estado de Roraima como zona livre de febre aftosa com vacinação. Com isso, produtores do estado poderão vender carne bovina para as demais unidades da Federação, exceto para Santa Catarina, que é área livre da doença sem imunização. O próximo passo é submeter o reconhecimento do governo federal à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), a fim que de Roraima possa vender também para o mercado externo. A solenidade de reconhecimento do estado como livre de aftosa com vacinação ocorreu no gabinete do Ministro Blairo Maggi e contou com a participação dos Senadores Romero Jucá e Telmário Mota e dos deputados federais Abel Mesquita Júnior, Carlos Andrade e Hiran Gonçalves. O presidente da Agência de Defesa Agropecuária de Roraima (Aderr), Vicente Barreto, representou a governadora Suely Campos na solenidade, na qual também estava o Diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Mapa, Guilherme Marques. “É um esforço de muito anos que está sendo reconhecido hoje com a assinatura da instrução normativa”, disse Maggi. “O reconhecimento de Roraima, como livre de aftosa com vacinação, é resultado de compromisso assumido pelo setor privado, com apoio do Ministério da Agricultura e do governo estadual”, acrescentou Guilherme Marques. De acordo com o Diretor do DSA, o Mapa deve encaminhar, dia 8 de setembro, pedido de Roraima para ter o reconhecimento internacional da OIE como zona livre de aftosa com vacinação. A decisão da Organização Mundial de Saúde Animal sobre o status sanitário do estado, que tem rebanho bovino de 784,1 mil cabeças, deve ser anunciada em maio de 2018. A expectativa do Mapa é que o Amazonas e o Amapá também venham a ser declarados nacionalmente como livres da doença com vacinação. Os dois estados são os únicos ainda sem esse status. Caso o AM e o AP também consigam o reconhecimento do Mapa e da OIE, o Brasil terá todo o território livre de aftosa – 26 unidades da Federação com vacinação e Santa Catarina sem vacinação. O rebanho bovino brasileiro é de cerca de 220 milhões de cabeças.
MAPA
Países do Caribe devem suspender restrições à carne brasileira até o fim de maio
Informação foi dada pelo secretário de Relações Internacionais do Mapa após reunião com representantes de governos caribenhos
Até o final de maio, os países do Caribe deverão suspender os embargos que ainda mantêm às carnes brasileiras, segundo o Secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Odilson Ribeiro e Silva. Nesta terça-feira (25), ele se reuniu com representantes das embaixadas da Jamaica, Haiti, Trinidad e Tobago, Guiana, Suriname e Barbados para relatar as medidas adotadas pelo Mapa em decorrência das restrições comerciais impostas ao produto brasileiro em razão da Operação Carne Fraca, da Polícia Federal. Segundo o Secretário, está havendo compreensão e sensibilidade do mercado internacional em relação aos esclarecimentos prestados pelas autoridades sanitárias do Brasil. A Jamaica, por exemplo, que impôs duras restrições à carne, com a suspensão das importações e recolhimento de produtos brasileiros, voltou atrás e cancelou o embargo no início deste mês. Nos próximos dias, possivelmente entre 2 e 12 de maio, deverá chegar ao Brasil uma grande missão da União Europeia para inspecionar plantas de carne bovina e de aves. “Os países verificaram que as informações veiculadas no início da Operação Carne Fraca não tinham fundamentação técnica e, por isso, reviram as restrições”, ressaltou o secretário. Em 2016, os países da Comunidade e Mercado Comum do Caribe (Caricom) importaram US$ 49 milhões de carne bovina e de frango do Brasil. Em 2017, no primeiro trimestre, os embarques somam US$ 12 milhões. De janeiro a março, o Brasil já exportou para o mercado global US$ 3,7 bilhões de todas as carnes, contra US$ 3,2 bilhões do mesmo período de 2016.
MAPA
Angola e Iêmen voltam a importar carne brasileira
No lugar da suspensão total, países resolveram apenas intensificar a inspeção
Angola e Iêmen que mantinham suspensão total da importação de carne brasileira, mudaram sua posição, conforme comunicado oficial recebido na segunda-feira (24) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Os dois países, agora, resolveram apenas intensificar a inspeção dos produtos que chegam ao país. Confira aqui a tabela atualizada com a situação de mercado dos países, a partir da Operação Carne Fraca. A suspensão parcial à importação se refere ao auto embargo promovida pelo próprio Mapa, abrangendo países que importam de frigoríficos citados na Operação. A licença de exportação foi suspensa até que sejam sanadas eventuais comprovadas irregularidades.
MAPA
Justiça aceita denúncia contra 59 investigados na Operação Carne Fraca
A Justiça Federal no Paraná aceitou nesta terça-feira (25) as cinco denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal contra 59 investigados no âmbito da Operação Carne Fraca, deflagrada em março pela Polícia Federal
Com isso, os fiscais agropecuários, empresários do ramo frigorífico e outros integrantes do esquema tornam-se réus e terão dez dias para apresentar defesa. As informações são da Agência Brasil. Em seus despachos, o juiz federal da 14ª Vara de Curitiba, Marcos Josegrei da Silva, afirma haver indícios suficientes de “materialidade e autoria” dos crimes de corrupção passiva, ativa, passiva privilegiada, prevaricação, concussão, violação de sigilo funcional, peculato, organização criminosa e advocacia administrativa. A Operação Carne Fraca revelou o envolvimento de fiscais do Ministério da Agricultura em um esquema de liberação de licenças e fiscalização irregular de frigoríficos por meio do recebimento de vantagens indevidas. Na semana passada, o MPF havia pedido o indiciamento de 60 pessoas, mas o juiz Josegrei da Silva considerou que uma delas cometeu crime de menor potencial ofensivo. Nas denúncias, o órgão afirma que as investigações constataram a adulteração de produtos alimentícios e emprego de substância não permitida em algumas unidades frigoríficas. Entre as provas da prática ilícita dos integrantes do esquema criminoso, segundo o MPF, estão tomadas de depoimentos, monitoramento telefônico e quebra de sigilo fiscal e bancário. O MPF pede à Justiça a decretação de perda dos cargos públicos de todos os funcionários públicos federais, confisco do produto direto e indireto da prática delituosa dos envolvidos e fixação de valor mínimo de reparação de danos. Em março, a operação levou o Ministério da Agricultura a afastar 33 servidores envolvidos no esquema de corrupção. Vários países chegaram a suspender a importação de carne brasileira após o episódio. Na primeira denúncia apresentada à Justiça, o MPF diz haver provas de que a organização criminosa, além de obter inúmeras vantagens ilícitas com a prática de corrupção e concussão, beneficiou indevidamente várias empresas, dentre as quais BRF, Seara Alimentos, Peccin Agroindustrial, Frigorífico Larissa, Frigorífico Oregon, Frigobeto Frigoríficos e Frigoríficos e Comércio de Alimentos. Já a segunda denúncia aponta crimes envolvendo fiscais agropecuários e funcionários da unidade da Seara Alimentos na cidade de Lapa (PR), além da empresa Souza Ramos. Segundo as investigações, os fiscais agropecuários solicitaram e receberam vantagem indevida para fornecer certificados sanitários nacionais e internacionais à Seara Alimentos. Além disso, foram constatadas irregularidades na assinatura, por fiscais agropecuários, de certificados sanitários de outas empresas. A terceira denúncia apresentada pelo MPF refere-se a crimes praticados junto à BRF no Paraná, Goiás e Minas Gerais. A investigação aponta a solicitação de vantagem indevida por fiscais do Paraná, junto a funcionário da BRF, para emissão de documento falso com objetivo de promover fraude processual em procedimento administrativo disciplinar do Ministério da Agricultura. A denúncia também indica que um fiscal, em Goiás, solicitou vantagem indevida ao frigorífico para obstruir o trâmite de proposta técnica que previa a suspensão da habilitação de planta industrial da BRF na cidade Mineiros. A quarta denúncia do MPF aponta a atuação ilícita de fiscais agropecuários e empresários na região de Foz do Iguaçu (PR). Por fim, a quinta denúncia aborda irregularidades praticadas por servidores públicos federais da Unidade Técnica Regional de Agricultura de Londrina (PR). Segundo o MPF, a organização, além de obter vantagens ilícitas, beneficiou indevidamente várias empresas do norte do estado, dentre as quais, em especial, Frigomax Frigorífico e Comércio de Carnes, Unifrango Agroindustrial, M. C. Artacho, Wegmed Caminhos Medicinais, Granjeiro Alimentos e Indústria de Laticínios. A reportagem entrou em contato com as principais empresas citadas para que elas comentassem a decisão, mas não conseguiu contato até as 22h.
FOLHAPRESS
Ruralistas querem substituir Funrural por contribuição sobre a folha
A bancada ruralista do Congresso, em conjunto com mais de 40 entidades do agronegócio, está trabalhando numa proposta de Medida Provisória para criar uma contribuição previdenciária que seria paga por produtores rurais e, na prática, substituiria o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural).
A iniciativa engrossa a lista de estratégias do setor para tentar driblar o pagamento do fundo, considerado constitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com o Presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Nilson Leitão (PSDBMT), deputados, senadores, advogados e dirigentes de associações de classe do setor vão fechar uma proposta de lei conjunta que deverá ser apresentada ao governo na próxima semana. “Achamos que por Medida Provisória é melhor, mais ágil, e a ideia é que ela trate exclusivamente de um modelo futuro de contribuição previdenciária”, explicou Leitão após reunião com parlamentares da bancada para afinar a estratégia. “O importante é que todo o setor esteja num rumo só”, ressaltou. Leitão ponderou que também é preciso se preocupar com o recolhimento ao Funrural de dívidas antigas, caso o STF decida que o pagamento será retroativo. O tribunal ainda não publicou acórdão sobre essa questão — a decisão do STF pela constitucionalidade da cobrança do Funrural ocorreu em 30 de março. Presente na reunião com os parlamentares, o presidente da Câmara Setorial da Soja, Glauber Silveira, afirmou que a ideia amadurecida até agora no setor é que essa nova lei crie uma contribuição que incida sobre a folha salarial dos trabalhadores rurais. “Produtor não recolhe para o INSS hoje. O Funrural era sobre a comercialização da produção, mas, por conta de várias liminares na Justiça, muitos não pagavam”, disse. Um estudo recente produzido pela Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul (Farsul) aponta para a direção defendida pela FPA e pelo setor. De acordo com a federação, pagar a contribuição do Funrural é 49,9% mais caro do que recolher uma contribuição sobre a folha de pagamento. No caso de soja e milho, essa diferença é ainda maior: 94,7% e 78%, respectivamente.
VALOR ECONÔMICO
ILP deve aumentar pressão na pecuária neste ano
André Pêssoa, da Agroconsult, afirma que queda no preço da reposição era a janela que agricultores esperavam para entrar na atividade. O esperado aumento na oferta de bovinos em 2017 tem levado à queda de cotações na pecuária, sobretudo nas categorias de bezerro e boi magro
De acordo com André Pêssoa, Sócio-Diretor da Agroconsult, esse movimento deve atrair um grande número de agricultores à atividade, por meio de sistemas de Integração Lavoura Pecuária (ILP). “Essa era a janela que os agricultores esperavam para entrar na pecuária”, destacou o analista, durante o lançamento do Rally da Pecuária 2017. “Eles conseguirão pagar boa parte da implementação desse sistema só com a venda de milho das últimas safras”, acrescentou. A chegada de mais gente ao mercado deve aumentar a concorrência na venda de animais aos frigoríficos, principalmente em função do perfil desses produtores. “Enquanto muitos pecuaristas são receosos em investir em tecnologia, o agricultor sabe que se não investir ele está fora da atividade. Eles devem adotar esse mesmo pensamento na pecuária e alcançar uma produtividade maior do que muitos pecuaristas tradicionais. O mercado vai punir que não usa tecnologia”, afirmou Pêssoa. A redução no preço da reposição deve fomentar também o confinamento. Para Maurício Nogueira, coordenador de Pecuária da Agroconsult, é esperado o aumento de 12% a 15% no número de bovinos confinados em relação ao ano anterior, totalizando mais de 5 milhões de cabeças. “Devemos ter um aumento de, no mínimo, 500.000 a 600.000 animais terminados nesse sistema. Essa projeção pode crescer ainda mais ao longo do ano”, destaca o analista. Além dos animais alimentados no cocho, a estimativa leva em consideração também a Terminação Intensiva a Pasto (TIP), onde o produtor fornece a mesma quantidade de ração que o animal receberia em um confinamento, só que no pasto. De acordo com as projeções da Agroconsult, devem ser abatidos mais de 40,4 milhões de bovinos em 2017, alta de 9,6% em relação ao ano anterior. A consultoria estima também que o preço da arroba do boi gordo caia de 7% a 12% até o fim do ano.
Portal DBO
Agroconsult estima confinamento de 5 milhões de cabeças em 2017
A estimativa aponta para aumento de 9,6% no abate de bovinos neste ano, se comparado a 2016
Vento na popa: o Rally da Pecuária 2017 tem como meta percorrer 300 fazendas espalhadas por 11 Estados brasileiros e vencer 70 mil quilômetros. Neste ano, o Rally dá um passo adiante ao procurar interagir intensamente com os produtores dos rincões longínquos do país, como em cidades de Mato Grosso, Estado que abriga o maior rebanho bovino – cerca de 30 milhões de cabeças. “Conseguimos reunir bastante informações sobre a atividade nos Rallys anteriores. Agora, iremos inovar no formato”, afirma Nogueira. Ele anuncia um dado interessante: “Na média, a produtividade do público entrevistado pelo Rally da Pecuária vem aumentando 7,2% ao ano, enquanto a produtividade média da pecuária nacional cresceu 1,1% ao ano entre 2011 e 2016”. E lá vai mais uma importante informação divulgada pela Agroconsult: “o Rally irá a campo em ano de maior oferta. A estimativa aponta para aumento de 9,6% no abate de bovinos neste ano, se comparado a 2016. Serão abatidas cerca de 40,4 milhões de cabeças em 2017. O crescimento, no entanto, não será suficiente para consumir todo o estoque de animais entre machos e fêmeas que seria abatido em anos anteriores”. Haverá um estoque excedente de 6 milhões de cabeças, segundo a Agroconsult, que avalia que apenas cerca de 3,5 milhões de animais estarão no total a ser abatido. “Os demais passarão para o ano próximo”.
Revista Globo Rural
Mercado de reposição começa a se movimentar na Bahia
Com a chegada atrasada das chuvas e a consequente melhora no suporte e na qualidade das pastagens, a calmaria que observamos nos últimos meses no mercado não é mais tão frequente
Contudo, apesar da melhora na demanda, os preços permaneceram praticamente estáveis no último mês devido ao incremento da oferta. Na média de todas as categorias pesquisadas pela Scot Consultoria, analisando os últimos sete dias as cotações acumularam alta de 0,35% no estado. Ao comparar com o início do ano, a média dos preços de todas as categorias de reposição cedeu 2,6%. Por outro lado, nesse mesmo intervalo, a arroba do boi gordo caiu 10,4%, gerando perda do poder de compra, principalmente em relação a categorias com rápida terminação. No começo do ano era possível adquirir 1,69 garrote de 9,5@ com a venda de um boi gordo de 16,5@. Hoje a troca está em 1,49, piora de 12,2% no poder de compra.
SCOT CONSULTORIA
EMPRESAS
Frigol leva carne brasileira para o Sial China
Entre 17 e 19 de maio deste ano, a Frigol S.A., um dos maiores frigoríficos do Brasil, estará presente na maior feira da indústria da alimentação da Ásia, o Sial China.
No ano passado, durante o evento, o frigorífico havia acabado de conquistar a habilitação para exportar para a China, a partir de sua planta de Lençóis Paulista, no interior de São Paulo.
“A China é um dos mais recentes mercados para os quais exportamos. Estar nesse evento é importante para fortalecer as parcerias que já temos e buscar novos clientes. Há um potencial enorme na Ásia para explorar. No ano passado, a nossa participação no Sial China foi muito positiva e estamos confiantes em novos negócios neste ano”, comentou o Gerente Comercial da Frigol, Dorival Jr. As exportações representam cerca de 18% do faturamento da Frigol, que atingiu R$ 1,3 bilhão em 2016. “Com a economia brasileira instável, a Frigol intensificou a busca por clientes no exterior. Europa, Oriente Médio e Ásia são exemplos de regiões e continentes onde estivemos recentemente ou temos agenda de eventos ainda em 2017”, contou Dorival. O Sial China será realizado em Shangai e contará com mais de 3,2 mil expositores de 67 países.
CARNETEC
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