CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 813 DE 10 DE AGOSTO DE 2018

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Ano 4 | nº 813 | 10 de agosto de 2018

NOTÍCIAS

BOI/CEPEA: Menor oferta sustenta valor da arroba do boi gordo

Baixa oferta de animais prontos para abate tem levado frigoríficos a aumentar os valores de suas ofertas por novos lotes

A baixa oferta de animais prontos para abate tem levado frigoríficos a aumentar os valores de suas ofertas por novos lotes, especialmente os de maior volume e para abates mais próximos, sustentando as cotações. Entre 1º e 8 de agosto, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo permaneceu estável, com média de R$ 144,95 nessa quarta-feira, 8 (à vista, livre de Funrural e com desconto de juros do dia do negócio ao dia do pagamento, pela taxa CDI). No mercado de carne, os valores estão em alta. A estimativa de aumento do consumo por causa do Dia dos Pais e a redução da oferta elevaram os preços da carcaça casada de boi negociada na Grande São Paulo neste início de agosto. 

CEPEA/ESALQ

Abate de frangos cai no segundo trimestre, mas o de boi e suínos sobe

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou ontem em sua pesquisa trimestral de pecuária que o abate de frangos caiu 5,4% no segundo trimestre de 2018, na comparação com o mesmo período do ano passado, e também diminuiu 8,3% ante o primeiro trimestre deste ano, para 1,36 bilhão de cabeças

O resultado é preliminar e os números oficiais serão divulgados dentro de um mês. Já o abate de bovinos cresceu 3,6% e o de suínos aumentou 1,9% no segundo trimestre, ante o segundo trimestre de 2017. Na comparação com o primeiro trimestre, o abate de bovinos caiu 0,4% e o de suínos aumentou 0,9%. O IBGE também informou que a aquisição de leite chegou a 5,47 bilhões de litros no período entre abril e junho deste ano, com queda de 3,2% em relação ao segundo trimestre de 2017 e redução de 9,0% em relação ao trimestre imediatamente anterior. A prévia da pesquisa divulgada hoje pelo IBGE informa que a produção de peças de couro recuou 3,5% frente ao segundo trimestre de 2017 e 7,4% em relação ao primeiro trimestre deste ano. Já a produção de ovos subiu 4,5% comparada ao mesmo período do ano passado, totalizando 857,60 milhões de dúzias, e cresceu 1,3% em relação ao trimestre anterior. Tal volume é o maior para um segundo trimestre desde 1987.

VALOR ECONÔMICO

Scot Consultoria: Alta da arroba em São PAULO

As valorizações atingiram quase 40% das praças pecuárias pesquisadas pela Scot Consultoria

As altas aconteceram principalmente em estados do Norte, como Rondônia, Tocantins e Pará. Nessas regiões o volume pequeno de gado terminado em confinamento restringe a oferta e dificulta a aquisição de matéria-prima pela indústria, favorecendo os pagamentos acima da referência. Em São Paulo, a arroba também subiu no fechamento de hoje e está cotada em R$144,00, à vista, livre de Funrural. A alta corresponde a um acúmulo de aproximadamente 3,0% nos últimos trinta dias. Mesmo com o aumento nas cotações da arroba, a margem das indústrias que não dessossam está próxima da média histórica devido à reação dos preços no mercado atacadista de carne bovina com osso. Desde o início de agosto a carcaça de bovinos castrados subiu 2,4% e está cotada em R$9,42/Kg. Como este produto é mais sensível às variações de oferta e demanda é possível ponderar que o consumo vem colaborando para um fluxo mais intenso de vendas.

SCOT CONSULTORIA

Reação em cadeia no mercado de reposição

O mercado de reposição continua firme. O ajuste em sete dias foi mínimo, 0,1%, mas no acumulado das últimas seis semanas a alta média para todas as categorias de todos os estados pesquisados foi de 0,95%

A valorização da arroba aumentou a especulação no mercado de reposição. Mas, por enquanto, isso não é sinônimo de efetividade nos negócios. Em Goiás, São Paulo e Mato Grosso a demanda por bois magros (12@) oferta e demanda estão equilibradas. Já a procura por bezerros em estados como Bahia e Tocantins está aquecida. Contudo, em Mato Grosso do Sul há uma queda de braço entre compradores e vendedores. No estado, os negócios são concretizados desde que os valores sejam abaixo dos preços ofertados. Por fim, para os próximos dias a expectativa é de que a reposição continue ganhando força, à medida em que o boi gordo vai reagindo.

SCOT CONSULTORIA

Setor produtivo aposta no STF contra tabela do frete após sanção de Temer

Setores da indústria e agrícola se mantêm contrários à tabela de fretes rodoviários sancionada na quinta-feira pelo Presidente Michel Temer e esperam que o Supremo Tribunal Federal (STF) decida pela inconstitucionalidade do instrumento no final deste mês

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) entrou na quinta-feira com um novo pedido no STF para suspender o tabelamento. O setor citou custos bilionários com a imposição do tabelamento do frete rodoviário, instituído após a paralisação dos caminhoneiros em maio, ressaltando ainda que a lei elevará os custos dos alimentos, além de ameaçar reduzir a produção agrícola em áreas distantes dos grandes centros. A CNA afirmou que formalizou no STF um aditamento à Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5959, protocolada pela entidade em junho para acabar com a eficácia da Medida Provisória (MP) 832, que criou a tabela de frete. Segundo a CNA, “a lei trouxe questões acessórias que tornam a intervenção estatal até mais patente e inconstitucional”. A manifestação da entidade ocorre antes de uma audiência pública em 27 de agosto, convocada pelo Ministro Luiz Fux, relator das ADIs no STF. Segundo o Presidente em exercício da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), José Roriz Coelho, o tabelamento inviabiliza uma série de produtos, incluindo insumos da construção civil como cimento e fertilizantes. “Isso cria problema de ‘compliance’… Quem não cumprir a tabela está desrespeitando a lei”, disse Coelho. Segundo ele, a indústria mantém posição favorável a uma tabela referencial para os fretes, mas não uma que seja obrigatória. “É inconstitucional fazer tabelamento de frete. Tem posição do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) contrária ao tabelamento.” Em estudo recente, a CNA estimou um aumento médio de 12,1 por cento no preço de alimentos como arroz, carnes, feijão, leite, ovos, tubérculos, frutas e legumes, que representam mais de 90 por cento da cesta básica. Já levantamento da Fiesp afirma que a indústria vai ter uma alta de 3,3 bilhões de reais nos custos de transporte entre junho e o final deste ano por causa da tabela de frete.

Redação Reuters

MP que estende prazo de adesão ao Refis Rural é prorrogada

Medida precisa ser aprovada até 10 de outubro no Congresso Nacional para não perder a vigência

A Medida Provisória 834/2018, que estabelece o prazo de adesão ao Programa de Regularização Tributária Rural (PRR) até 30 de outubro deste ano, foi prorrogada por mais 60 dias. A MP venceria no próximo dia 11. Agora, passa a valer até 10 de outubro. Até essa data, a medida precisa ser aprovada, no Congresso Nacional, para não perder a vigência. A prorrogação foi fundamental para que a MP não perdesse a sua validade, bem como o prazo de adesão até 30 de outubro, já conquistado pela aprovação da medida, em maio deste ano. A MP ainda aguarda a instalação de Comissão Mista do Congresso Nacional. À época, a Medida alterou a Lei 13.606/2018, para prorrogar o prazo de adesão ao PRR, que encerraria em 30 de maio de 2018 para o dia 30 de outubro de 2018. O programa refinancia a dívida de produtores rurais com o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural). Dentre os principais itens garantidos na Lei 13.606/2018, estão a redução em 100% das multas e encargos legais; a cobrança em cascata, quando o produtor paga o imposto em várias etapas da cadeia; e a redução da alíquota de 2,5% para 1,7% aos produtores rurais Pessoa Jurídica.

Portal DBO

Margens dos frigoríficos seguem altas

Os compradores estão no mercado ofertando preços firmes pela arroba do boi gordo

A oferta de boiadas nada exuberante colabora com este cenário. Apesar de o consumo não ter apresentado crescimento significativo, o escoamento de carne vigente tem permitido que as empresas trabalhem com as margens de comercialização acima da média histórica, considerando as que desossam. Atualmente esta margem está em 23,3%, dois pontos percentuais acima da média histórica. Na prática, o indicador aponta que mesmo com o consumo conservador, há espaço para preços maiores. No mercado atacadista de carne bovina com osso, o boi casado de bovinos castrados está com preços estáveis e cotado, em média, em R$9,20/kg. Na comparação anual, houve alta de 5,2%.

PECUARIA.COM.BR

ECONOMIA

S&P reafirma nota do Brasil em BB-, perspectiva segue estável

A agência de classificação de risco Standard & Poor’s reafirmou nesta quinta-feira em BB- a nota de crédito do Brasil, enquanto a perspectiva segue estável. A S&P havia reduzido a nota do Brasil de BB para BB- em janeiro, em função da demora na aprovação de medidas para reequilibrar as contas públicas e de incertezas devido às eleições deste ano.

Redação Reuters

Ibovespa fecha em queda pelo 4º pregão seguido com eleição no radar

O Ibovespa fechou em queda na quinta-feira pelo quarto pregão seguido, com a falta de definições sobre o panorama eleitoral abrindo espaço para movimentos de realização de lucros após alta de quase 9 por cento em julho, o que ofuscou o efeito de resultados fortes, como o do Banco do Brasil

O principal índice de ações da B3 caiu 0,48 por cento, a 78.767,99 pontos, tendo oscilado de alta de 0,39 por cento no começo do pregão a uma queda de 1,26 por cento no pior momento do dia. O volume financeiro do pregão somou 10,1 bilhões de reais. A queda acumulada na semana já alcança 3,27 por cento. Para o gestor-chefe da Garín Investimentos, Ivan Kraiser, a bolsa teve uma sessão de lado, enquanto segue na expectativa de novos eventos na esfera eleitoral, com o quadro ainda sem mudanças relevantes. As últimas pesquisas eleitorais ainda mostraram um cenário bastante incerto, com elevado percentual de indecisos. A campanha começa oficialmente apenas na próxima semana e os programas na televisão e rádio no final do mês, o que pode fazer diferença nas intenções de votos. Na visão de gestor de uma administradora de recursos do Rio de Janeiro, contudo, o fato de a situação ainda não se mostrar animadora em relação às expectativas no mercado de um candidato mais ao centro, liberal e reformista, ajuda a explicar os recentes movimentos dos ativos locais.

Redação Reuters

Dólar sobe 1% e volta a R$3,80 com exterior e política local

O dólar encerrou em alta de 1 por cento e retomou o patamar de 3,80 reais diante de um ambiente de maior cautela com a cena eleitoral local e os desdobramentos da guerra comercial entre Estados Unidos e seus parceiros

O dólar avançou 1,00 por cento, a 3,8034 reais na venda, maior nível desde 19 de julho, quando terminou em 3,8448 reais. Na máxima, foi a 3,8225 reais. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,80 por cento. “O Brasil está entrando num momento ímpar e parece que os players do mercado em seus diversos segmentos estão num ‘corner’”, diante de “tantas incertezas e dúvidas” no noticiário diariamente, disse o economista Sidnei Nehme, sócio da NGO Corretora, em comunicado para clientes. O mercado também não gostou da notícia de que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovaram na véspera aumento de 16,38 por cento em seus salários a partir de 2019, encaminhando a proposta ao Ministério do Planejamento, o que deverá gerar efeito cascata em todo o Judiciário.  “Aparentemente, os poderes não intuíram a gravidade da situação fiscal brasileira”, afirmou o Economista-Chefe do Home Broker ModalMais, Alvaro Bandeira. No exterior, o dólar subia ante a cesta de moedas e também sobre a maioria das divisas de países emergentes, diante da percepção de que a intensificação na guerra comercial entre os Estados Unidos e a China afetaria mais as economias voltadas para a exportação.

Redação Reuters

Demanda da China turbina exportação

A guerra comercial travada entre Estados Unidos e China e o consequente aumento da demanda do país asiático por soja tiveram influência decisiva para o forte aumento das exportações brasileiras do grão e seus derivados em julho

Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic) compilados pelo Ministério da Agricultura, o aumento da receita dos embarques do “complexo soja” em relação ao mesmo mês de 2017 foi de 61,1%, para US$ 5 bilhões. Com isso, soja e derivados representaram mais da metade (51%) do valor dos embarques do agronegócio no mês passado, que totalizaram US$ 9,7 bilhões – 17,8% mais que em julho de 2017. Só as vendas de soja em grão renderam US$ 4,07 bilhões, um aumento de 60,7%. Entre os produtos mais exportados pelo setor, as carnes registraram crescimento de 30% em julho, para US$ 1,7 bilhão, e os produtos florestais avançaram 11%, para US$ 1 bilhão. Já as exportações brasileiras de açúcar e etanol recuaram 43,8%, para US$ 632 milhões, pressionadas por um forte recuo de 48% nas vendas de açúcar.

VALOR ECONÔMICO

EMPRESAS

Salic tem interesse na fatia de 6,8% da BRF na Minerva Foods

A Saudi Agriculture and Livestock Investment (Salic), gestora de recursos do reino da Arábia Saudita, está interessada na aquisição da fatia de 6,79% que a BRF detém na Minerva Foods, apurou o Valor. O interesse da gestora saudita, que já é a segunda maior acionista do frigorífico brasileiro, pode ser uma saída positiva para todos lados envolvidos

Com o negócio direto com a Salic, a BRF conseguiria um prêmio sobre a atual cotação das ações da Minerva, segundo uma fonte a par do assunto. Considerando o preço de fechamento das ações da Minerva ontem (R$ 6,67), a participação da BRF na empresa vale R$ 101,4 milhões. Para os atuais acionistas da Minerva, o negócio entre Salic e BRF representaria alívio na medida em que especulações sobre movimentos de venda por parte da BRF cessariam. No acumulado do ano, as ações da Minerva caíram 37,4%. No pregão de ontem, os papéis da Minerva recuaram mais de 7%, na esteira da divulgação do prejuízo no segundo trimestre e da elevação do índice de alavancagem, que saiu de 4,5 vezes em 31 de março para 5 vezes em junho. Para que a negociação entre Salic e BRF ocorra, a Minerva precisaria alterar o estatuto, flexibilizando a cláusula de proteção à dispersão acionária — a chamada pílula de veneno (poison pill). Conforme prevê artigo 46 do estatuto da Minerva, o acionista que atingir mais de 20% do capital da empresa precisa fazer uma oferta por todas os papéis da companhia. Atualmente, a Salic já tem mais de 20% das ações da Minerva, mas apenas porque que a empresa brasileira cancelou, em março deste ano, ações que estavam em tesouraria. Desconsiderando o efeito do cancelamento, que não dispara a pílula de veneno, a Salic deteria 19,9%. Com a compra das ações que a BRF detém, a participação da Salic na Minerva atingiria 28,19%, fatia ligeiramente inferior à da VDQ Holdings, veículo por meio do qual a família Vilela de Queiroz controla a Minerva.

VALOR ECONÔMICO

CVM abre novo processo sancionador contra irmãos Batista

Os irmãos Batista são alvo de novo processo sancionador na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), mais um aberto após a delação premiada de ambos, no ano passado. O alvo agora é o conselho de administração da JBS. Ao mesmo tempo, Wesley e Joesley apresentaram propostas de termos de compromisso para tentar encerrar os casos mais complexos nos quais são acusados de irregulares na autarquia

Além dos irmãos, o pai deles, José Batista Sobrinho, Humberto Junqueira de Farias, e Tarek Farahat são acusados pela CVM por não terem empregado o “cuidado e a diligência necessários no monitoramento da política de hedge aprovada em 2014 e os assuntos referentes às alterações propostas por trabalho de consultoria contratado pela companhia e realizado entre junho e dezembro de 2013”. Nessa segunda acusação, apenas Farahat não é citado. O novo processo é resultado de um inquérito administrativo instaurado em fevereiro. Enquanto isso, os irmãos Batista tentam firmar termos de compromissos para encerrar dois casos abertos anteriormente e que são considerados os mais complexos em análise na CVM. Um deles se refere ao processo em que a área técnica concluiu que eles tiveram vantagem indevida de quase R$ 73 milhões com a venda de ações da JBS antes da divulgação do acordo de delação premiada que veio a público em 17 de maio de 2017. Na esfera criminal, os irmãos Batista chegaram a ser presos no ano passado por conta desse mesmo caso. O processo analisa eventual uso de informação privilegiada e manipulação de mercado por Joesley e Wesley Batista e quebra do dever de lealdade, abuso de poder e manipulação de preços pela FB Participações — veículo por meio do qual os irmãos controlam a JBS —, que também apresentou proposta. Wesley também quer encerrar, por meio de termo de compromisso, o processo que analisa se houve infração nas compras de contratos de derivativos de dólar antes da delação. Neste caso, apenas Wesley, que era CEO da JBS, é acusado.

VALOR ECONÔMICO

FRANGOS & SUÍNOS

SUÍNOS/CEPEA: Maior demanda aumenta liquidez e preços sobem

Período de início de mês associado à maior demanda para o Dia dos Pais e ao clima mais frio aumentaram a liquidez e impulsionaram os preços do suíno

O período de início de mês associado à maior demanda para o Dia dos Pais e ao clima mais frio aumentaram a liquidez e impulsionaram os preços do suíno vivo no mercado independente. Entre 1º e 8 de agosto, o valor do animal subiu 2% na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), para a média de R$ 3,16/kg nessa quarta-feira, 8. No mercado de cortes, a paleta sem osso foi negociada a R$ 6,10/kg nessa quarta no atacado da Grande São Paulo, elevação de 0,9% no mesmo período.

CEPEA/ESALQ

Carnes terão custos mais altos com tabelamento, afirma ABPA

Entidade afirma que medida coloca em risco a competitividade das cadeias de aves e suínos

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) vem a público manifestar seus protestos com a oficialização da nova tabela de frete, por meio da Lei n° 13.703, publicada hoje no Diário Oficial da União (DOU). A ABPA destaca que o tabelamento causa um grave cenário de insegurança jurídica, o que tem impacto na comercialização de insumos. Como consequência, há uma forte elevação dos custos embutidos pelo transporte, que acarretarão em elevações de preços ao consumidor, impactando diretamente a inflação. A competitividade nacional e internacional do País está em jogo neste momento. A questão logística, que já é um entrave para a capacidade produtiva nacional, passou a ser um fator de retenção de negócios. Com o menor fluxo produtivo, os custos da nova tabela poderão desencadear impactos na manutenção dos postos de trabalho e causar inflação. Para a avicultura e a suinocultura do Brasil, há uma clara deturpação no papel que esta tabela deveria ter, que seria estritamente de referência. Todos pagarão um preço elevado pelo tabelamento, sejam produtores, consumidores e até mesmo os transportadores.

ESTADÃO CONTEÚDO

INTERNACIONAL

Exportações de carne uruguaia para a China deram um salto em julho

As vendas de carne bovina para a China subiram para 18.038 toneladas em julho, 16% acima das 15.535 exportadas em junho e 8% acima do mesmo período de 2017, segundo dados do National Meat Institute. Até agora este ano, a Rússia é o destino com a maior alta anual, tanto em volume quanto em valor

Entre janeiro e julho as vendas para esse destino foram de 130.973 toneladas, 2,6% superior ao mesmo período do ano anterior. No faturamento totalizaram US $ 388,7 milhões, acima dos US $ 339,4 milhões do ano anterior. As exportações de carne bovina do Uruguai totalizaram 32.678 toneladas em julho, totalizando US $ 118,2 milhões. Em volume, representa uma queda de 20% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando 40.580 toneladas foram enviadas ao exterior. As vendas para a União Europeia (UE) em julho totalizaram 2.857 toneladas, uma queda acentuada em relação às 5.286 toneladas exportadas em junho. Um dos destaques do ano é a Rússia, e se consolida como o destino com maior aumento em suas compras até o momento este ano. Até agora este ano, a Rússia é o destino com a maior alta anual, tanto em volume quanto em valor. Entre janeiro e julho, foram exportadas 15.646 toneladas, mais do que o dobro de embarques no mesmo período de 2017, que totalizaram 6.946 toneladas. As compras mais volumosas foram feitas nos primeiros quatro meses do ano, antes da Copa do Mundo. Em valor, o salto é ainda maior, atrelado a uma ampla recuperação no preço por tonelada exportada, que passou de uma média de US $ 1.743 para US $ 2.438. Nos primeiros sete meses do ano, o faturamento foi de US $ 38,153 milhões, enquanto no mesmo período de 2017 foi de US $ 12,11 milhões.

Blasina y Asociados

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