CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2495 DE 26 DE JUNHO DE 2025

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Ano 11 | nº 2495 | 26 de junho de 2025

 

NOTÍCIAS

A cotação do boi gordo está estável em São Paulo

A cotação do boi gordo e a da novilha não mudou de ontem para hoje. A cotação da vaca caiu R$2,00/@.

A cotação do boi gordo e a da novilha não mudou de ontem para hoje. A cotação da vaca caiu R$2,00/@. As escalas estavam, em média, para sete dias. No Maranhão, a cotação das fêmeas não mudou em relação a ontem. A cotação do boi gordo caiu R$2,00/@. Em Rondônia, o mercado local abriu com queda de R$2,00/@ para as fêmeas. Para os machos, a cotação não mudou. As escalas de abate estavam atendendo, em média, nove dias. No Espírito Santo, a cotação da vaca subiu R$3,00/@. Para o boi gordo, o “boi China” e para a novilha, a cotação não mudou. As escalas estavam atendendo, em média, sete dias.

Scot Consultoria

Arroba do boi gordo em baixa por conta da frente fria

Condições climáticas resultaram em aumento da disponibilidade de animais, o que contribuiu para a evolução das escalas de abate

O mercado físico do boi gordo apresentou preços em queda em algumas regiões do país nesta quarta-feira (25). Segundo o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, em Mato Grosso do Sul e em São Paulo, a frente fria resultou em aumento da disponibilidade de animais, o que contribuiu para a evolução das escalas de abate nesses estados. “Em Rondônia também se observa evolução das escalas, com registro de negócios em patamares mais baixos. Por outro lado, as exportações ainda são uma variável importante, com números espetaculares no decorrer de 2025 reforçando a expectativa de recorde em termos de volume e principalmente em termos de receita.” Média da arroba do boi no país: São Paulo: R$ 320,58 — ontem: R$ 322,08. Goiás: R$ 302,50 — R$ 304,11. Minas Gerais: R$ 310,29 — R$ 307,94. Mato Grosso do Sul: R$ 316,93 — R$ 321,14. Mato Grosso: R$ 322,50 — R$ 323,85. O mercado atacadista teve mais um dia de manutenção do padrão dos negócios, com expectativa de alguma queda das cotações no curto prazo, considerando a reposição mais lenta entre atacado e varejo durante a segunda quinzena do mês, período pautado por menor apelo ao consumo.

Iglesias lembra que a preferência da população ainda recai sobre proteínas mais acessíveis, a exemplo da carne de frango, dos ovos e embutidos. O quarto traseiro segue no patamar de R$ 23 por quilo; o dianteiro ainda é cotado a R$ 20 por quilo; e a ponta de agulha se mantém no patamar de R$ 19 por quilo.

Agência Safras

ECONOMIA

Congresso impõe derrota ao governo e derruba decreto que aumentava IOF

Em semana que prometia ser esvaziada, Hugo Motta inclui projeto na pauta e determina votação virtual; placar foi de 383 a 98

Em uma manobra surpreendente, o Congresso Nacional aprovou na quarta-feira (25) o projeto de decreto legislativo (PDL) que revogou o aumento das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), anunciado em maio pelo governo. Na Câmara, partidos com ministérios deram 242 votos a favor da derrubada. A votação no Senado foi simbólica. Diante da derrota, integrantes da equipe econômica já avaliam recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para reverter a derrubada do texto. A decisão dos deputados foi referendada por contundentes 383 votos contra apenas 98, aprofundando política a crise entre governo e Congresso. Deputados da base governista protestaram contra a condução do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que decidiu colocar a matéria em votação no fim da noite de terça-feira, pegando Brasília de surpresa. Sem a arrecadação do IOF turbinado, restará ao governo a alternativa de promover um novo contingenciamento de recursos, na ordem de R$ 12 bilhões, para fazer frente às obrigações fiscais. Diante desse quadro, está na mesa a possibilidade de recorrer ao Supremo. Fontes da equipe econômica, no entanto, avaliam que o movimento pode agravar a relação com o Legislativo. Uma das linhas de atuação que está na mesa seria apontar ao Supremo um descumprimento, pelo Parlamento, de um dispositivo constitucional que permite ao Congresso “sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa”. Na avaliação de membros do governo, a derrubada do decreto vai de encontro a esse dispositivo, já que elevar as alíquotas do IOF, embora seja impopular, seria um ato dentro do “poder regulamentar” do Poder Executivo. Paralelamente, vai acontecer a tramitação da medida provisória (MP) já encaminhada ao Congresso para compensar o IOF. O caminho para o avanço da MP, entretanto, é pedregoso. No último dia 15, poucas horas após o anúncio de um suposto acordo, o Ministério da Fazenda foi avisado por líderes partidários da Câmara de que o texto teria muita dificuldade de aprovação. O recado, segundo apurou o Valor, foi repassado ao secretário-executivo da pasta, Dario Durigan. “Eu não estou falando do mérito das medidas, estou falando do aspecto político. Você inclui em uma medida taxação para títulos do agronegócio, do setor imobiliário, de bets que começaram a ser tributadas agora, de fintechs e ainda do lucro dos bancos e acha que vai passar aqui?”, disse um líder partidário influente. Dura, a negociação em torno da MP vai acontecer no momento de maior dificuldade na relação do governo com o parlamento. “Não pode o Congresso Nacional destruir o projeto vitorioso das urnas, porque aí sim é um estelionato eleitoral. Quando colocamos esse IOF é porque não queremos tirar dinheiro do Bolsa Família e do Minha Casa, Minha Vida”, protestou o líder do governo, José Guimarães (PT-CE). Já o líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), se disse surpreso com a decisão de Motta de incluir o PDL na pauta. “Eu não tenho dúvidas em afirmar que toda essa reação que aconteceu aqui foi pela força econômica desses lobbies organizados, porque infelizmente o povo trabalhador, o povo pobre tem dificuldade de chegar aqui”. No seu entorno, a justificativa para a decisão é de que já estava claro que a Câmara “não quer mais impostos” e que a votação da urgência, na semana passada, já tinha deixado isso claro. Para “compensar” o atropelo, Motta também incluiu na pauta duas medidas provisórias de interesse do governo, uma sobre uso de recursos do Fundo Social do pré-sal e outra que regulariza o consignado privado. A cúpula do governo federal também foi pega de surpresa com a decisão de Motta.

Valor Econômico

Dólar fecha em alta com saída de capital e expectativa por votação do IOF

Real destoa de seus pares na América Latina

O dólar comercial fechou em firme alta na quarta-feira, dando continuidade à valorização de ontem, com os agentes financeiros se posicionando para um forte fluxo de saída de capital neste fim de mês. Essa saída já ocorreria diante do fechamento de semestre e após a valorização firme do câmbio no ano, mas a especulação de que essa movimentação seja mais expressiva do que o normal tem pressionado o desempenho do real. Além disso, os ruídos em torno da votação do projeto que revoga o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) na Câmara também pesaram sobre a moeda no pregão. No fechamento, o dólar à vista subiu 0,63%, a R$ 5,5536, e o euro comercial avançou 1,04%, a R$ 6,4746. No exterior, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente uma cesta de outras seis moedas fortes, recuava 0,18%, aos 97,69 pontos, apagando a valorização vista mais cedo. Entre as 33 moedas mais líquidas acompanhadas pelo Valor, o real estava entre as cinco com o pior desempenho em relação à moeda americana, destoando de seus pares na América Latina. “Como é final de semestre, sempre costuma haver ajustes, com muitas empresas pagando dividendos e coisas do tipo, mesmo que o fator da sazonalidade não seja tão forte quanto no fim do ano”, afirmou um gestor que preferiu não se identificar. Ele também destacou que a votação do projeto que susta o aumento do IOF pesou sobre o real, visto que, a princípio, não há um plano claro do governo de como essa arrecadação seria compensada. O Barclays, embora otimista com o desempenho do real para este ano, também se mostra preocupado com o cenário fiscal no Brasil. Para o banco, se o projeto for aprovado, seria uma “derrota política significativa”. “Apesar da rejeição a novos impostos, o Congresso dificilmente irá liderar a redução de despesas obrigatórias, por ser politicamente impopular”, afirmam os profissionais do Barclays. “O Executivo também demonstra pouco apetite para enfrentar os maiores desafios das contas públicas, especialmente com a aproximação do ciclo eleitoral de 2026 e os baixos índices de aprovação de Lula.” Apesar disso, o banco se mostra otimista com a moeda brasileira devido ao nível elevado do “carry”. Com isso, o Barclays diminuiu sua projeção para o dólar de R$ 5,95 para R$ 5,40 no terceiro trimestre, e de R$ 6,10 para R$ 5,60 no fim do ano.

Valor Econômico

Ibovespa recua mais de 1% com tensão política com IOF e possível ajuste de carteiras

A queda de blue chips potencializou as perdas do índice, principalmente papéis de bancos 

O aumento dos ruídos políticos após a Câmara rejeitar o adiamento da votação para derrubar o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) pesou sobre o Ibovespa na sessão da quarta-feira. Ao imbróglio político, somou-se a um possível ajuste de carteiras por parte de estrangeiros, impulsionado pela proximidade do fim do semestre, o que teria intensificado o movimento de realização visto ontem. No fim do dia, o índice registrou queda firme de 1,02%, aos 135.767 pontos, perto da mínima intradiária de 135.565 pontos, depois de alcançar 137.163 pontos na máxima. Os maiores recuos ficaram para papéis de bancos, caso das PN do Itaú, que cederam 1,80% e das units do Santander, que recuaram 1,38%. As ações da Vale também caíram 0,12%. Depois de oscilar entre perdas e ganhos, as ações da Petrobras fecharam em queda: as PN cederam 0,51% e as ON recuaram 0,59%. O volume financeiro negociado no Ibovespa chegou a R$ 13,9 bilhões e a R$ 18,8 bilhões na B3. Já em Wall Street, os principais índices americanos fecharam mistos: o Nasdaq subiu 0,31%; o Dow Jones recuou 0,25%; e o S&P 500 terminou no zero a zero.

Valor Econômico

Fitch reafirma rating do Brasil em ‘BB’, com perspectiva estável

Agência de classificação de risco ressalta que “incertezas fiscais continuam a ser uma fonte de risco macroeconômico mais amplo, tendo se manifestado na recente volatilidade do mercado”

A agência de classificação de risco Fitch reafirmou sua classificação da nota de crédito do Brasil em ‘BB’, com perspectiva estável. Segundo a instituição, o rating do Brasil é sustentado por sua economia grande e diversificada, sólidas finanças externas e por mercados locais profundos, que sustentam a flexibilidade de financiamento soberano, e uma baixa participação da dívida em moeda estrangeira. De outro lado, a agência aponta que a nota de crédito enfrenta desafios oriundos da crescente relação entre dívida pública e PIB, rigidez orçamentária, baixos índices de governança e crescimento potencial relativamente baixo. “As incertezas fiscais continuam a ser uma fonte de risco macroeconômico mais amplo, tendo se manifestado na recente volatilidade do mercado, e as perspectivas de reformas estruturais para lidar com os desequilíbrios subjacentes provavelmente não ficarão mais claras até depois das eleições de 2026″, aponta a Fitch, em comunicado divulgado ontem. A agência de classificação de risco também aponta que o governo Lula enfrenta uma crescente resistência do Congresso sobre novos aumentos de impostos, enquanto recentes esforços administrativos fiscais decepcionaram e as pressões sobre os gastos continuam altas. “Um pacote fiscal apresentado no final de 2024 para tratar dessas questões estruturais agravou, em vez de aliviar, as incertezas, provocando a volatilidade do mercado”, lembra a instituição. A Fitch ainda nota que, apesar de os mercados terem exibido menor volatilidade em 2025, há novas incertezas fiscais relacionadas a medidas compensatórias para a reversão do aumento no imposto sobre transações financeiras (IOF), que enfrenta uma reação legislativa negativa, e um aumento prometido no limite de isenção do imposto de renda de pessoa física. A agência também se mantém atenta ao processo eleitoral do ano que vem. Na visão da Fitch, as relações entre o Executivo e o Legislativo renderam importantes conquistas recentes, como a reforma do imposto sobre o consumo, mas se tornaram tensas em relação às medidas fiscais e às emendas parlamentares. “As próximas eleições de outubro de 2026 podem aumentar os incentivos para políticas populistas, especialmente à luz de um declínio nos índices de aprovação do governo Lula, como os já anunciados subsídios para serviços públicos e possíveis aumentos nos benefícios sociais, conforme observado no último ciclo eleitoral. Em nossa opinião, as eleições não representam um risco de grandes desvios na política econômica, mas podem moldar o sentimento do mercado e as perspectivas de reformas fiscais cruciais para a perspectiva econômica”, concluem.

Valor Econômico 

Brasil registra déficit em conta corrente de US$2,93 bi em maio, diz BC

O Brasil registrou déficit em transações correntes menor do que o esperado em maio, enquanto o investimento direto no país ficou abaixo da expectativa, de acordo com dados divulgados na quarta-feira pelo Banco Central

O déficit em transações correntes ficou em US$2,93 bilhões no mês passado, com o déficit acumulado em 12 meses totalizando o equivalente a 3,26% do Produto Interno Bruto (PIB). O resultado veio melhor do que a expectativa do mercado, conforme pesquisa da Reuters com especialistas, que apontava para um saldo negativo de US$3,1 bilhões em maio. No mesmo período do ano anterior houve déficit de US$2,519 bilhões. No mês, os investimentos diretos no país alcançaram US$3,662 bilhões, contra US$4,5 bilhões projetados na pesquisa e US$3,023 bilhões em maio de 2024. Em maio, a conta de renda primária apresentou déficit de US$5,153 bilhões, ante rombo de US$5,291 bilhões no mesmo período do ano anterior. A balança comercial teve superávit de US$6,622 bilhões em maio, contra US$7,503 bilhões no mesmo mês de 2024. Já o rombo na conta de serviços ficou em US$4,708 bilhões no mês passado, contra déficit de US$4,766 bilhões em maio do ano anterior.

Reuters

GOVERNO

Mapa institui Programa de Projetos Sustentáveis dentro do Plano ABC+

O programa visa promover iniciativas inovadoras e sustentáveis voltadas para a redução de emissões de gases de efeito estufa, a melhoria da produtividade agropecuária e a adaptação às mudanças climáticas

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou, nesta quarta-feira (25), no Diário Oficial da União (DOU), a Portaria nº 807, que institui o Programa de Projetos Sustentáveis no âmbito do Plano Setorial para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária (Plano ABC+). O programa tem como objetivo promover iniciativas inovadoras e sustentáveis voltadas para a redução de emissões de gases de efeito estufa, a melhoria da produtividade agropecuária e a adaptação às mudanças climáticas. Busca incentivar a apresentação de projetos pela sociedade voltados ao desenvolvimento sustentável na agropecuária, promover a articulação entre entidades autoras de projetos e potenciais investidores, viabilizar o financiamento de iniciativas alinhadas aos objetivos do Plano ABC+, fomentar a implementação de tecnologias para mitigação e adaptação às mudanças climáticas na agropecuária e contribuir para o cumprimento das metas climáticas estabelecidas no Acordo de Paris. Serão realizados chamamentos públicos periódicos para a apresentação de projetos pela sociedade civil, com critérios claros de elegibilidade e seleção de iniciativas que demonstrem viabilidade técnica, econômica e socioambiental, priorizando aquelas que integrem soluções tecnológicas inovadoras e práticas sustentáveis. Também serão estabelecidos mecanismos de transparência e monitoramento dos projetos selecionados, garantindo a conformidade com as metas do Plano ABC+. A seleção de projetos ocorrerá após a realização de chamamento público, por meio de comissão de seleção a ser instituída por ato específico. A portaria ainda estabelece que as entidades interessadas no financiamento dos projetos selecionados devem comprovar que possuem capacidade técnica para monitorar a aplicação dos recursos alocados. Será criada uma plataforma para divulgar os projetos selecionados e conectá-los a investidores interessados em financiá-los. O Plano Setorial para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária, com vistas ao Desenvolvimento Sustentável (2020-2030), é uma agenda estratégica nacional do governo brasileiro que dá continuidade à política setorial para enfrentamento à mudança do clima no setor agropecuário. O Plano ABC+ será executado até 2030, com o intuito de consolidar a agropecuária nacional alicerçada sobre sistemas sustentáveis, resilientes e produtivos, como soluções de adaptação e mitigação embasadas em ciência.

MAPA

EMPRESAS 

JBS projeta investimentos de até US$ 6 bilhões nos próximos cinco anos

Empresa quer pagar ao menos US$ 1 bilhão em dividendos por ano

Os investimentos da JBS (capex, na sigla em inglês) devem alcançar de US$ 5 bilhões a US$ 6 bilhões nos próximos cinco anos, enquanto o retorno esperado sobre o capital investido é de 17% a 20%. As estimativas foram divulgadas nesta quarta-feira (25/6) durante encontro com investidores realizado na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse). Mais cedo, a JBS realizou a toca do sino da Nyse, evento simbólico que marca a listagem da companhia brasileira em uma das principais bolsas de valores dos Estados Unidos. A expectativa da companhia é que esse movimento reduza a diferença entre os seus múltiplos de mercado em relação aos seus principais pares nos EUA, além de atrair mais investidores para acelerar seu plano de crescimento através de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês). Segundo Gilberto Tomazoni, CEO global da JBS, as prioridades em investimentos incluem ações nas operações da Pilgrim’s Pride, subsidiária da JBS que atua no setor de produção e processamento de aves, na JBS USA, JBS Brasil – especialmente Seara – e na Austrália. Assumindo esse capex, dividendos anuais entre US$ 800 milhões e US$ 1,2 bilhão, alavancagem dentro da meta considerada segura pela empresa e aquisições entre US$ 1 bilhão e US$ 1,2 bilhão por ano, nos próximos cinco anos, a JBS projeta uma taxa de crescimento anual de 4% a 6% na receita e de 6% a 7% no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês). Fusões e aquisições O diretor financeiro e de relações com investidores da JBS, Guilherme Cavalcanti, disse pouco que a empresa possui flexibilidade no balanço financeiro para fazer fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês), mas no momento “não há nada no radar”. “Temos investido mais em crescimento orgânico porque ainda não encontramos a oportunidade certa para gerar valor para os acionistas. Mas oportunidades aparecem e continuaremos olhando”, acrescentou Wesley Batista, acionista controlador da JBS. Nos últimos seis anos, a JBS desembolsou, em média, US$ 549 milhões com essas operações. Para os próximos cinco a seis anos, o orçamento prevê entre US$ 1 bilhão e US$ 1,2 bilhão com M&As por ano. Após a conclusão da dupla listagem, no Brasil e Estados Unidos, a JBS pretende manter uma média de US$ 1 bilhão em dividendos aos acionistas por ano, disse o diretor financeiro e de relações com investidores da empresa, Guilherme Cavalcanti. No que diz respeito à alavancagem, medida pela relação entre a dívida líquida e o Ebitda, Cavalcanti destacou que o nível seguro da JBS está entre 1,8 vez e 3 vezes. O indicador encerrou o primeiro trimestre de 2025 em 1,99 vez.

Valor Econômico

FRANGOS & SUÍNOS

Dezesseis países retiram restrições comerciais ao Brasil relacionadas à gripe aviária

Dezesseis países retiraram restrições para a compra de carne de aves do Brasil, disse o Ministério da Agricultura e Pecuária em comunicado na terça-feira.

O anúncio ocorre após a Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA) ter considerado o caso de gripe aviária em uma granja comercial no Rio Grande do Sul como encerrado. O Brasil, maior exportador global de carne de frango, também havia se autodeclarado livre da doença após registrar um período de 28 dias sem novos surtos em granjas comerciais. “O Mapa permanece em articulação com as autoridades sanitárias dos países importadores, prestando, de forma ágil e transparente, todas as informações técnicas necessárias sobre o caso”, disse a pasta na nota. “As ações adotadas visam garantir a segurança sanitária e a retomada segura das exportações o mais breve possível.” Retiraram restrições Argélia, Bolívia, Bósnia e Herzegovina, Egito, El Salvador, Iraque, Lesoto, Líbia, Marrocos, Mianmar, Montenegro, Paraguai, República Dominicana, Sri Lanka, Vanuatu e Vietnã, segundo a pasta.

Reuters

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