CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2440 DE 04 DE ABRIL DE 2025

clipping

Ano 11 | nº 2440 | 04 abril de 2025

 

NOTÍCIAS

A cotação do boi gordo subiu nas praças paulistas

A oferta diminuiu em função da expectativa de preços mais altos. Nesse sentido, a cotação do boi gordo subiu R$3,00/@. Para as fêmeas, a cotação da vaca subiu R$2,00/@ e, para a novilha, preços estáveis. As escalas de abate estavam, em média, para sete dias.

Na região Noroeste do Paraná, a oferta de bovinos na região esteve boa. Além disso, o escoamento de carne também esteve bom, principalmente para a exportação. Com isso, a cotação do boi gordo subiu R$2,00/@. Sem alteração no preço das fêmeas. As escalas de abate atendiam, em média, a sete dias. Em Goiás, para todo o estado, o cenário foi de retenção de bovinos e, por conta disso, a oferta diminuiu. Na região de Goiânia, a cotação do boi gordo subiu R$5,00/@ e a da novilha R$2,00/@. Para a vaca, o preço permaneceu estável. As escalas de abate suprem, em média, a sete dias. Na região Sul do estado, a cotação de todas as categorias subiu R$5,00/@. As escalas de abate cobrem, em média, cinco dias.

Scot Consultoria

Arroba do boi segue em recuperação

Escalas de abate cada vez mais curtas justifica movimento, mas pecuarista precisa estar atento ao desgaste das pastagens, destaca analista

O mercado físico do boi gordo segue em sua trajetória de recuperação, ainda impulsionado pelas escalas de abate cada vez mais encurtadas em nível nacional. De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado, a expectativa é que esse movimento ganhe corpo durante o mês de abril. “Mesmo assim, o pecuarista precisa estar preparado para o maior desgaste das pastagens. Com índices pluviométricos mais tímidos para o Centro-Norte brasileiro, os atuais preços da B3 oferecem boas perspectivas de travamento de preço. Trabalhar de maneira cautelosa parece ser o ideal pensando no auge da safra de boi gordo que se aproxima”, destaca. Média da arroba do boi (a prazo): São Paulo: R$ 324,92, ante R$ 325 ontem. Goiás: R$ 318,75, contra R$ 315 anteriormente. Minas Gerais: R$ 305,88, ante R$ 303 na quarta. Mato Grosso do Sul: R$ 317,95, contra R$ 320 ontem. Mato Grosso: R$ 312,70, ante R$ 313. O mercado atacadista teve preços firmes para a carne bovina. Conforme Iglesias, a expectativa ainda é de elevação dos preços no curto prazo, em linha com a expectativa de bom escoamento da carne no decorrer da primeira quinzena de abril, somado ao maior potencial de consumo durante o Domingo de Páscoa.

Agência Safras

Em um ano, preços do bezerro sobem mais que boi gordo, diz Cepea

O cenário atual pode dificultar a decisão do pecuarista em investir na terminação intensiva. Os preços do bezerro vêm registrando altas mais intensas que as do boi gordo ao longo do último ano, conforme apontam levantamentos do Cepea

Entre março/24 e março/25, enquanto o bezerro negociado em Presidente Prudente (SP) se valorizou 42%, a cotação do boi gordo subiu 35%. Representantes de leiloeiros consultados pelo Cepea têm relatado oferta bem abaixo do que consideram normal; a demanda não está aquecida, mas tem sido suficiente para motivar pequenos aumentos da reposição e sinalizar reversão de ciclo de preços dessas categorias. O cenário atual pode dificultar a decisão do pecuarista em investir na terminação extensiva, já que a reposição representa entre 60% e 70% do custo de produção de confinamentos, segundo dados do Cepea.

Portal DBO

ECONOMIA

Dólar desaba após pacote de tarifas de Trump e fecha na menor cotação do ano

O dólar fechou a quinta-feira com forte baixa ante o real, superior a 1%, na menor cotação de 2025, acompanhando o recuo generalizado da moeda norte-americana no exterior, após as tarifas de importação anunciadas pelo governo Trump na véspera elevarem os temores de uma recessão nos EUA

O dólar à vista fechou em baixa de 1,18%, aos R$5,6290 — menor cotação de fechamento desde 16 de outubro do ano passado, quando encerrou em R$5,6226. No ano a divisa acumula queda de 8,90% ante o real. Às 17h32 na B3 o dólar para abril — atualmente o mais líquido no Brasil — cedia 1,08%, aos R$5,6580. A quinta-feira foi marcada por forte aversão ao dólar – tanto em relação a outras moedas fortes, como o iene e o euro, quanto em relação a divisas de países exportadores de commodities e emergentes, como o real, o peso mexicano e o peso chileno. Por trás do movimento estava a percepção de que as tarifas recíprocas anunciadas na véspera pelo presidente dos EUA, Donald Trump, serão prejudiciais para a própria economia norte-americana, que poderá até entrar em recessão. Um cenário deste abriria espaço para o Federal Reserve cortar mais os juros nos EUA, o que no limite pesaria sobre as cotações da moeda norte-americana. No fim da tarde de quarta-feira Trump anunciou uma tarifa básica de 10% a ser aplicada sobre todas as importações dos EUA, além de taxas mais altas para alguns dos principais parceiros comerciais do país. A taxa para o Brasil é de 10%, enquanto a China ficou com 34%, a Coreia do Sul com 25%, o Japão com 24% e a União Europeia com 20%, entre outros. No mercado, existe ainda a avaliação de que o Brasil pode até mesmo ser beneficiado pela guerra de tarifas, podendo passar a vender mais para economias como a China e a União Europeia. Um dos principais produtos de exportação do Brasil, a soja viu seus prêmios dispararem nos portos brasileiros na quinta-feira, como informou a Reuters. Durante evento nesta quinta-feira, o presidente da gestora Verde Asset, Luis Stuhlberger, avaliou que o pacote de tarifas de Trump foi de fato positivo para o país. “O Brasil saiu muito beneficiado dessa história”, disse. “Resta saber se o Brasil vai saber aproveitar essa oportunidade”, acrescentou o gestor da Verde, que tem R$17 bilhões em ativos sob gestão. Neste ambiente, a moeda norte-americana se manteve em baixa firme ante o real durante toda a sessão. “A preocupação com a recessão nos EUA levou os investidores a buscarem ativos mais atrativos. Este fluxo acabou fortalecendo o real e outras moedas de países emergentes”, comentou Cristiane Quartaroli economista chefe do Ouribank.

Reuters

Ibovespa dribla tombo registrado em NY após ‘tarifaço’ e fecha estável

Forte queda das ações da Vale e da Petrobras impediu que o índice avançasse

Na contramão das fortes perdas registradas em Wall Street na ressaca do “tarifaço” anunciado ontem pelo presidente Donald Trump, o Ibovespa mostrou resiliência e fechou perto da estabilidade na sessão desta quinta-feira, com queda de 0,04%, aos 131.141 pontos. O pregão foi de forte volatilidade e o índice chegou a oscilar entre os 130.182 pontos e os 132.552 pontos. Para o analista Leandro Ormond, da Aware Investments, a maior resiliência do índice pode ser atribuída, em parte, ao fato de que os produtos importados brasileiros serão submetidos a uma tarifa mínima de 10%, o que seria uma taxa “moderada” em comparação a outros países. Além disso, ele lembra que o real se valorizou na sessão, refletindo uma percepção de que o Brasil pode estar relativamente bem-posicionado para lidar com as novas dinâmicas do comércio global. O pregão também foi de queda dos juros futuros, o que ajudou ações domésticas, como Magazine Luiza (+5,45%) e Iguatemi (+5,12), que responderam por algumas das maiores altas da sessão. O crescimento das preocupações em torno dos efeitos gerados pela imposição de tarifas a uma série de países na economia dos Estados Unidos levou a mudanças nas precificações dos juros nos EUA. Segundo ferramenta do CME Group, a probabilidade implícita de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) realize quatro cortes até dezembro cresceu, o que poderia levar os juros nos EUA para a faixa entre 3,25% e 3,50%. O movimento poderia ajudar emergentes como o Brasil, se o cenário nos Estados Unidos não caminhar para um processo recessivo. Não só isso: as tarifas mais agressivas impostas pelos EUA a uma série de países reforçaram temores de desaceleração da economia global, o que pressionou os preços de commodities. Na sessão de ontem, o volume financeiro negociado no índice foi bem mais alto do que a média das últimas e chegou a R$ 21,0 bilhões. Já na B3, o giro financeiro alcançou R$ 28,2 bilhões. Em Wall Street, os principais índices derreteram: o Nasdaq caiu 5,97%; o S&P 500 recuou 4,84%; e o Dow Jones teve queda de 3,98%.

Valor Econômico

Setor de serviços do Brasil ganha força em março, mostra PMI

O setor de serviços brasileiro ganhou tração em março com a entrada de novos negócios e aumento da produção, mas a confiança das empresas caiu para o menor patamar em quase quatro anos, apontou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI) na quinta-feira.

A S&P Global informou que seu PMI de serviços do Brasil subiu de 50,6 em fevereiro a 52,5 em março, leitura mais elevada desde novembro. A marca de 50 separa crescimento de contração. Os entrevistados citaram o aumento de novos negócios como a principal razão por trás do crescimento da produção, com as vendas marcando o ritmo mais forte em quatro meses. A melhora da demanda levou os fornecedores de serviços a recrutarem novos funcionários pelo quinto mês seguido em março, mas com menos força do que em fevereiro. No entanto, a confiança do setor caiu para o menor nível em 46 meses em março, com as evidências apontando que o otimismo foi afetado pelo aumento da inadimplência, pressões de preços e taxas de juros elevadas. “Embora as empresas de serviços tenham se beneficiado de um aumento na entrada de novos negócios durante março, elas destacaram muitos desafios para as perspectivas de produção. Em particular, as empresas preveem que pressões inflacionárias e custos altos de empréstimos limitem os ganhos econômicos nos próximos 12 meses”, destacou Pollyanna De Lima, diretora associada de economia da S&P Global Market Intelligence. Em março, o BC seguiu o ritmo já previsto de aperto nos juros e elevou a Selic em 1 ponto percentual, a 14,25% ao ano, e indicou um ajuste de menor magnitude para a reunião de maio. Os dados de março da pesquisa PMI ainda mostraram outro aumento substancial dos gastos operacionais, com os entrevistados citando preços mais altos de alimentos, aluguel, transporte e serviços públicos, além da depreciação do real. Os fornecedores de serviços voltaram a repassar os custos ao cliente, mas o aumento dos preços cobrados foi em março o mais fraco em quatro meses. Apesar de o setor industrial ter perdido força no Brasil em março, o PMI Composto acelerou a uma máxima de quatro meses, marcando 52,6 de 51,2 em fevereiro.

Reuters

GOVERNO

Tarifas de Trump podem ser oportunidade para o Brasil, diz ministro

Segundo Carlos Fávaro, tarifas podem atrapalhar os mercados internacionais e provocar inflação. Carlos Fávaro voltou a comentar sobre os planos da Pasta de criar mecanismos de financiar os produtores rurais que exportam

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, criticou as tarifas anunciadas nesta quarta-feira (2/4) pelo presidente americano, Donald Trump, mas disse que a medida pode “se tornar uma oportunidade para o Brasil”. Em conversa com jornalistas à margem da 2ª Conferência Internacional Unem Datagro sobre Etanol de Milho, em Cuiabá, o ministro defendeu que o Brasil “tem competência e vai saber usufruir disso e fazer disso uma grande oportunidade”. “O Brasil é muito competitivo, principalmente nos produtos da agropecuária, e se soubermos agir com cautela e prudência, mas com altivez, vai se tornar uma oportunidade para o Brasil”, defendeu. Ainda assim, ele afirmou que as tarifas “podem atrapalhar sensivelmente os mercados internacionais” e provocar inflação tanto nos EUA como em escala global. “No mínimo, já gera uma inflação muito alta nos Estados Unidos”, disse. Ele observou que o objetivo de reindustrializar o país não deve se cumprir e uma hora para outra, e que as tarifas também “devem gerar uma inflação mundial”. Fávaro afirmou ainda que o presidente Luiz Inacio Lula da Silva vai sancionar a lei de reciprocidade, aprovada ontem no Congresso por unanimidade, mas que o Brasil vai continuar insistindo nas conversas diplomáticas. “Quero crer que essa [lei de reciprocidade] é a última instância a ser utilizada. Vale muito mais a negociação”, sustentou. O ministro da Agricultura também voltou a comentar sobre os planos da Pasta de criar mecanismos de financiar os produtores rurais que exportam para que não dependam de equalização de juros no próximo Plano Safra. “Vamos buscar juros internacionais para aqueles que são exportadores. Isso tira pressão do Plano Safra para equalização dos demais produtores”, reforçou. Segundo Fávaro, o atual nível da taxa Selic torna a equalização “muito difícil” para “os patamares necessários pelo setor”. Ele também reiterou que o próximo plano vai dar mais prioridade ao Pronamp, voltado ao crédito de médios produtores rurais, com condições “muito parecidas aos moldes do Pronaf”, o plano da agricultura familiar.

Globo Rural

Ministério da Agricultura busca opções para ampliar Plano Safra

Pasta admite a possibilidade de aumentar os juros do crédito rural na próxima temporada. “Se a Selic sobe, tem que pagar a mais de equalização. Só temos duas opções: ou aumentamos os juros ou diminuímos o dinheiro’, diz Carlos Augustin

O Ministério da Agricultura tem procurado alternativas para conseguir aumentar o volume de recursos para os financiamentos do próximo Plano Safra 2025/26. Diante da escalada da Selic, atualmente em 14,25% ao ano, e da dificuldade fiscal da União, a Pasta admite a possibilidade de aumentar os juros do crédito rural na próxima temporada, a partir de julho, e fala em usar a criatividade para encontrar novas fontes para apoiar o setor produtivo. “Se a Selic sobe, tem que pagar a mais de equalização. Só temos duas opções: ou aumentamos os juros ou diminuímos o dinheiro. Se aumentar os juros, os agricultores não vão gostar. Mas não vamos reduzir o volume, isso é certo”, disse ao Valor o assessor especial da Pasta, Carlos Augustin. “Todo mundo sabe que será difícil, mas nós não vamos passar vergonha e não vamos deixar a agricultura na mão”. Está no radar do ministério a busca por novas fontes de recursos para compor o funding do Plano Safra. Uma alternativa é “flexibilizar” as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) para “render” mais recursos nas linhas de crédito rural. Entre as alternativas estão aumentar a exigibilidade das LCAs, atualmente em 50%, ou mudar a regra de 2024 que elevou de três para nove meses o prazo mínimo para resgate dos títulos pelos investidores, o que é defendido pelas instituições financeiras. Fontes disseram que o Banco Central defende um meio-termo, em seis meses. Segundo o assessor, está em análise a possibilidade de usar o Fundo Social do pré-sal para determinadas linhas de crédito na próxima temporada, como para o atendimento ao Rio Grande do Sul que passa por nova estiagem. Ele defende a contabilização dos recursos estrangeiros que devem ser captados para o programa de conversão de pastagens degradadas no saldo total do Plano Safra 2025/26. As Cédulas de Produto Rural (CPR) emitidas com valores de fontes obrigatórias dos bancos, como as LCAs, também deverão novamente ser incluídas no valor final. Augustin disse ainda que o governo está “procurando outras maneiras criativas de reforçar o Plano Safra dentro das limitações” do orçamento para a equalização. Ele é defensor da popularização das linhas dolarizadas disponíveis no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “O dólar é algo barato e pode ser feito pelos produtores do Centro-Oeste. Tem todo o dinheiro do mundo a dólar mais 8,5% ao ano de juros, com custo zero para o Tesouro”, afirmou. “É preciso tirar o freio da cabeça do banco e do agricultor. O hedge é natural, pois o produtor tem produto e insumo em dólar. É óbvio que tem que deixar casado. Mas acho que essa é a salvação do crédito rural do Brasil, pois não tem restrição de volumes de dinheiro”, completou. Uma alternativa é a ampliação da destinação de recursos dos fundos constitucionais do Centro-Oeste (FCO), Nordeste (FNE) e Norte (FNO) para operações de custeio, limitada atualmente a um terço do saldo aplicado no Plano Safra.

Globo Rural

INTERNACIONAL

Produtores de carne bovina australianos dizem que tarifas de Trump aumentarão o preço dos hambúrgueres dos EUA

Em um leilão de gado nas exuberantes Terras Altas do Sul da Austrália, um leiloeiro grita de um pórtico em meio ao barulho de quase 2.000 vacas esperando para serem compradas.

Possíveis proprietários com chapéus de feltro aumentam os preços com um aceno de cabeça, e os negócios estão animados, apesar do presidente dos EUA, Donald Trump, ter imposto na quinta-feira uma tarifa de importação de 10% sobre produtos australianos e criticado as exportações de carne bovina do país. Produtores de carne bovina, comerciantes e grupos industriais australianos disseram na quinta-feira que repassariam os custos extras das tarifas dos EUA ao consumidor americano, aumentando os preços de hambúrgueres e bifes. “O efeito em nosso mercado hoje… não vimos”, disse Dhugald McDowall, da agência pecuária Elders Cleary McDowall, na Southern Regional Livestock Exchange em Moss Vale, a cerca de duas horas de carro de Sydney. “Isso torna a mercadoria que está indo para a América muito mais cara para seus próprios consumidores. Então, acho que, no curto prazo, pode ser bastante prejudicial para a economia dos EUA.” A Austrália exporta carne bovina no valor recorde de A$ 4 bilhões (US$ 2,52 bilhões) anualmente para os Estados Unidos — seu maior mercado — enquanto proíbe produtos de carne bovina fresca dos EUA desde 2003 devido à detecção de encefalopatia espongiforme bovina, conhecida como doença da vaca louca, em gados dos EUA. Isso atraiu a ira de Trump, que disse na quinta-feira que a Austrália “não aceitará nenhuma de nossas carnes”, ao anunciar tarifas sobre o país. A carne bovina australiana é apreciada pelas redes de fast food dos EUA por seu menor teor de gordura, que, combinado com a carne bovina americana mais gordurosa, produz hambúrgueres com o teor de gordura ideal. De acordo com os regulamentos do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, hambúrgueres e carne moída não podem ter um teor de gordura superior a 30%. Garry Edwards, presidente da Cattle Australia, uma associação comercial do setor, disse que os produtores australianos tiveram algumas interrupções de curto prazo nas exportações dos EUA nas últimas semanas enquanto aguardavam detalhes sobre tarifas, mas os compradores acabariam sendo forçados a pagar mais pela carne bovina australiana. “Eles dependem completamente da nossa carne bovina alimentada com capim e de parte da nossa carne bovina de alta qualidade terminada com grãos para atender às necessidades dos consumidores domésticos”, disse ele. “Não consigo imaginar que o consumidor americano vá gostar de pagar mais por seus hambúrgueres ou bifes num futuro próximo.” A presença da indústria na cadeia de fornecimento de fast-food americana tem sido usada como tática de negociação pelo governo australiano. O ministro do comércio da Austrália, Don Farrell, disse no mês passado que tarifas mais altas sobre carne bovina poderiam aumentar o preço dos hambúrgueres MCD.N do McDonald’s. O apoio de Trump à rede teve destaque em sua campanha eleitoral. O agente pecuário McDowall observou que a Austrália recebeu uma tarifa idêntica para exportar seu rival Brasil, o maior exportador de carne bovina do mundo, bem como a Argentina, que, junto com a Austrália e os Estados Unidos, compõem os quatro maiores exportadores de carne bovina do mundo. “Então estamos todos em 10%, isso realmente não muda nada”, disse ele. O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, disse na quinta-feira que o governo forneceria suporte às indústrias impactadas pelas tarifas dos EUA para vender em mercados alternativos. “A América não é o único mercado”, disse James Fitzpatrick, um criador de gado no leilão. “Existe um mercado mundial lá fora.”

Reuters

FRANGOS & SUÍNOS

Quinta-feira de cotações estáveis para o mercado de suínos

Na quinta-feira (3), as cotações no mercado de suínos ficaram, na maioria, estáveis

Segundo dados da Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 153,00, da mesma forma que a carcaça especial, fechando em R$ 11,50/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (2), houve tímida queda de 0,13% no Rio Grande do Sul, chegando a R$ 7,80/kg, e de 0,99% em São Paulo, valendo R$ 8,02/kg. Os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 7,94/kg), Paraná (R$ 7,67/kg), e Santa Catarina (R$ 7,53/kg). As bolsas de suínos realizadas nesta quinta-feira (3) para a comercialização de animais no mercado independente começaram a esboçar reajustes positivos nos preços, após o setor ter visto quedas substanciais nos valores.

Cepea/Esalq

Suinocultura independente: mercado esboça reação nos preços

Em São Paulo, o preço subiu, saindo de R$ 8,40/kg vivo para R$ 8,50/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos. Ao todo, durante a Bolsa, foram negociados 19.850 animais. As informações são da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS).

No mercado mineiro, o preço subiu, partindo de R$ 8,00/kg vivo para R$ 8,40/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve tímida alta, passando de R$ 8,90/kg vivo para R$ 7,93/kg vivo. No estado do Paraná, entre os dias entre os dias entre os dias entre os dias entre os dias entre os dias 27/03/2025 a 02/04/2025, o indicador do preço do quilo do suíno vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 0,56%, fechando a semana em R$ 7,98/kg.

APCS/ Asemg/ ACCS/ Lapesui

Aumenta competitividade da carne suína frente a concorrentes, diz Cepea

Levantamentos do Cepea mostram que, em março, os preços médios da carne suína caíram em maior intensidade que os das principais substitutas (de frango e bovina)

Segundo pesquisadores do Cepea, as vendas da proteína suinícola estiveram lentas ao longo do mês, enquanto a oferta de animais para abate – e, consequentemente, de proteína no atacado – permaneceu ligeiramente elevada. Como resultado, a competitividade da carne suína aumentou frente às concorrentes. Ainda conforme o Centro de Pesquisas, na média de março, a carcaça suína foi comercializada 4,20 Reais/kg acima da proteína avícola, diferença 11,9% abaixo da observada em fevereiro. Em relação à carcaça casada de boi, ficou 9,36 Reais/kg mais cara que a suína, ampliando a diferença em 2,8% em igual comparativo. Vale lembrar que a carne suína ganha competividade à medida que reduz a diferença de preço frente à de frango e que eleva a diferença em relação à de boi.

Cepea

Preços com reajustes positivos para o mercado do frango na quinta-feira

O mercado do frango terminou a quinta-feira (3) com preços registrando leves altas.

Segundo a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo aumentou 1,61%, custando, em média, R$ 6,30/kg, enquanto a ave no atacado subiu 0,63%, custando, em média, R$ 7,93/kg. Na cotação do animal vivo, o preço ficou estável no Paraná, custando R$ 4,94/kg, enquanto em Santa Catarina, houve aumento de 1,08%, valendo R$ 4,69/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quarta-feira (3), houve aumento de 0,35% para o preço da ave congelada, chegando a R$ 8,51/kg, e elevação de 1,30% para o frango resfriado, custando R$ 8,56/kg.

Cepea/Esalq

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