Ano 11 | nº 2438 |02 abril de 2025
NOTÍCIAS
Sobe a cotação da arroba da novilha em São Paulo
Embora o mês tenha começado com alguns frigoríficos fora das compras ainda, a oferta reduzida refletiu em um aumento de R$3,00/@ na cotação da novilha. A escala de abate está, em média, para sete dias úteis.
No Rio de Janeiro, com ofertas reduzidas, o preço subiu para todas as categorias. Nas regiões do Triângulo e Norte em Minas Gerais, o cenário é de ofertas enxutas e redução nas escalas. Dessa maneira, o preço de todas as categorias nessas regiões subiu. Na região do Triângulo, a alta na cotação do boi gordo foi de R$3,00/@, a da vaca foi de R$2,00/@, e a da novilha foi de R$5,00/@. Na região Norte, a cotação da arroba do boi gordo e da novilha subiu R$2,00. Para a da vaca, a alta foi de R$5,00. A cotação do “boi China” subiu R$5,00/@. Vencimento do contrato futuro do boi gordo (B3) em março/25. No último dia útil de março (31/3), na B3, aconteceu a liquidação do contrato futuro do boi gordo, cujo código é BGIH25. A cotação da arroba nesse vencimento, segundo o indicador da B3, ficou em R$317,75. O indicador do Cepea ficou em R$316,21/@.
Scot Consultoria
Feriado de Páscoa devem aumentar a demanda por carne
O mercado físico do boi gordo apresentou preços pouco alterados na terça-feira (1). Segundo a Safras Consultoria, o mercado segue sustentado pelas escalas encurtadas dos frigoríficos.
Há expectativa de bom consumo no curto prazo, devido ao cenário de capitalização das famílias e por conta do feriado de Páscoa. Média da arroba do boi (a prazo). São Paulo: entre R$ 320 e R$ 325. Goiás: R$ 310. Minas Gerais: R$ 295. Mato Grosso do Sul: R$ 315. Mato Grosso: R$ 305. O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 25,50, por quilo. Já o quarto dianteiro é cotado a R$ 18,50 por quilo. A ponta de agulha, por sua vez, segue a R$ 17,50, por quilo.
Agência Safras
Preço do boi gordo encerra março com estabilidade em SP
Cotação da arroba dá sinais de alta em algumas regiões do país. Mercado de gado para abate, em geral, seguiu firme na segunda-feira
O mercado físico do boi gordo encerrou o mês de março com preços estáveis na maioria dos Estados brasileiros, inclusive São Paulo, que é tido como referência para a arroba. No entanto, levantamento da Scot Consultoria identificou altas em cinco “praças” pecuárias espalhadas pelo país nesta segunda-feira (31/3): sul de Minas Gerais, Dourados (MS), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT) e Espírito Santo. Em São Paulo, o boi gordo foi negociado a R$ 317 por arroba, a vaca a R$ 284 e a novilha em R$ 297 por arroba. O “boi China”, que possui características para produção de carne que será enviada aos chineses, está apregoado em R$ 320, conforme dados da Scot. A consultoria ressaltou que as cotações do boi gordo e a da novilha subiram R$ 3 por arroba cada na região de Dourados (MS). Com os avanços, na variação diária, o gado gordo passou a ser comercializado a R$ 312 e a novinha a R$ 292, respectivamente. Para a vaca, a alta foi de R$ 2, subindo a R$ 288 por arroba. Em Campo Grande (MS), o boi gordo também subiu R$ 2, para R$ 310 a arroba. Para a vaca e para a novilha, os ganhos foram mais intensos, de R$ 5 por arroba na cotação, sendo ofertadas em R$ 285 e R$ 295, respectivamente. Especialistas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informaram em nota que o mercado de gado para abate, em geral, seguiu firme. “Grande parte dos compradores ofertou R$ 5 a mais pela arroba”. Outros frigoríficos estiveram interessados em comprar, mas não ofertaram valores maiores e com isso, fecharam poucos negócios. “As ofertas continuaram baixas, mas alguns agentes da indústria disseram ser o suficiente para cumprir a escala de abate. A maior parte das escalas está entre sete e oito dias”, afirmaram os analistas do Cepea. Em São Paulo, alguns frigoríficos estiveram fora das compras, analisando se há espaço para abrir preço a partir desta terça-feira (1/4). “De modo geral, a liquidez esteve baixa. Pecuaristas seguem bastante resistentes, ainda na expectativa de preços maiores”, acrescentou o Cepea.
Globo Rural
ECONOMIA
Dólar cai abaixo dos R$5,70 com mercado à espera das tarifas de Trump
O dólar fechou a terça-feira em queda no Brasil, acompanhando o recuo da moeda norte-americana ante divisas pares do real no exterior, um dia antes de o governo dos Estados Unidos anunciar detalhes sobre as tarifas de importação recíprocas prometidas pelo presidente Donald Trump
O dólar à vista fechou em baixa de 0,42%, aos R$5,6830 — menor cotação de fechamento desde 21 de março, quando encerrou em R$5,6761. No ano, a divisa acumula queda de 8,03% ante o real. Às 17h27, na B3, o dólar para abril — atualmente o mais líquido no Brasil — cedia 0,32%, aos R$5,7155. O enfraquecimento do dólar ante várias divisas estava em sintonia com a baixa firme dos rendimentos dos Treasuries, com investidores buscando a segurança dos títulos norte-americanos antes da quarta-feira — dia em que o presidente dos EUA, Donald Trump, promete anunciar tarifas recíprocas para todos os países, e não apenas para um grupo menor de 10 a 15 países. Trump vem chamando a quarta de “Liberation Day” (Dia da Libertação). A queda do dólar estava em sintonia com o avanço do Ibovespa e a baixa das taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros), em um dia positivo para os ativos brasileiros. “O Brasil segue se apropriando de um fluxo positivo do estrangeiro, que em virtude desta política, sobretudo dos EUA, do Trump, de impor tarifas, tem feito com que o investidor repense sua alocação, diminuindo exposição aos EUA, e realocando em outros países”, comentou no fim da tarde Rodrigo Moliterno head de renda variável da Veedha Investimentos. “O dia foi de propensão a risco, com percepção de diferencial de juros ‘gordo’, porque os Estados Unidos caminham para cortar juros”, comentou Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, ao justificar o recuo do dólar ante o real.
Reuters
Ibovespa sobe com apoio de blue chips, na véspera de anúncio de Trump
Mercado acionário local registrou uma sessão de menor liquidez, o que ajudou a incrementar a volatilidade na sessão
Às vésperas do dia em que o presidente americano, Donald Trump, pretende anunciar tarifas recíprocas, o mercado acionário local registrou uma sessão de menor liquidez, o que ajudou a incrementar a volatilidade. Depois de subir até os 131.982 pontos, o Ibovespa perdeu força durante a tarde, em meio a uma alta mais contida de algumas blue chips de bancos. No fim do dia, o índice encerrou com avanço de 0,68%, aos 131.147 pontos. Em um dia de maior cautela, dados mais fracos da economia americana impulsionaram um recuo nos rendimentos dos Treasuries, o que alimentou uma queda dos juros futuros e teve reflexo direto no desempenho do Ibovespa na sessão. O fluxo favorável de investidores estrangeiros para a bolsa também ajudou a elevar os ganhos do índice, em um pregão em que a maior parcela das blue chips registrou alta. O destaque ficou para as ações da Vale que subiram 0,86%, em linha com o avanço nos preços do minério de ferro. Da mesma forma, os papéis da Petrobras avançaram. A PN da petroleira, por exemplo, teve alta de 0,38%. Já algumas blue chips de bancos, como as preferenciais do Bradesco, encerraram em leve queda de 0,13%. Um dos focos dos investidores está nos eventuais efeitos que as tarifas podem ter no mercado brasileiro. O CIO da Franklin Templeton, Frederico Sampaio, afirma que setores citados anteriormente pelo líder republicano, que poderiam sofrer com o “tarifaço”, não possuem muitas empresas listadas. O CIO também cita que algumas companhias com capital aberto poderiam ser até mesmo beneficiadas, caso da Gerdau, que possui operação nos Estados Unidos. “Não é óbvio o efeito líquido dessas mudanças. Primeiro, precisamos entender o que vai vir. Há muita especulação.” Sampaio também pondera que a atitude do governo americano de taxar vários países poderia criar um saldo positivo para o Brasil ao fazer com que alguns parceiros comerciais comecem a comprar produtos brasileiros, como o caso de commodities agrícolas. Para o executivo, outros “vasos comunicantes” devem ser mais afetados pelo “tarifaço” de Trump por meio do câmbio e da balança comercial. O volume financeiro do índice na sessão foi de R$ 13,3 bilhões e de R$ 18,0 bilhões na B3. Já em Wall Street, os índices americanos encerraram o pregão em direções opostas: o Nasdaq teve alta de 0,87%; o S&P 500 avançou 0,38%; e o Dow Jones fechou perto da estabilidade, com leve queda de 0,03%.
Valor Econômico
LEGISLAÇÃO
CNI quer restringir proteção contra frio para trabalhadores de frigoríficos
Em sua ‘Agenda Legislativa’ para 2025, lançada na semana passada em sessão solene no Congresso Nacional, a CNI (Confederação Nacional da Indústria) aponta como uma de suas prioridades a aprovação de um projeto de lei que, segundo sindicalistas e especialistas em saúde e segurança do trabalho, aumenta o risco à integridade física dos cerca de 540 mil empregados de frigoríficos em todo o país.
Por expor seus funcionários ao contato constante com ferramentas cortantes, sob baixas temperaturas e ritmo intenso de produção, o setor de abate de animais é um dos campeões nacionais de acidentes e doenças ocupacionais. De acordo com os dados mais recentes do AEAT (Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho), do Ministério da Previdência Social, frigoríficos de aves, bovinos e suínos somaram 26.534 registros em 2023 — média de 104 casos por dia útil. Os dados englobam tanto traumas, como cortes e amputações, quanto problemas causados por movimentos repetitivos e manuseio de cargas pesadas. Uma nota técnica do MPT (Ministério Público do Trabalho) mostra que, em números absolutos de acidentes, as indústrias de carne só ficam atrás de hospitais (63 mil) e supermercados (31 mil), segmentos com contingente de empregados formais quase três vezes maior. Uma das principais medidas de proteção dos trabalhadores de frigoríficos é a pausa para recuperação térmica, prevista no artigo 253 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A medida prevê 20 minutos de repouso, a cada 1 hora e 40 minutos de atividade, para recuperar o corpo dos efeitos do frio. Defendido pela CNI, o projeto de lei (PL) 2363/2011 restringe o alcance dessas pausas. O texto é de autoria do ex-deputado federal Sílvio Costa e atualmente encontra-se sob relatoria de Túlio Gadêlha (Rede-PE), na Comissão de Trabalho da Câmara. A proposta, no entanto, é objeto de críticas. “A limitação das horas de trabalho, juntamente com a manutenção das pausas [da forma como manda o artigo 253], comprovadamente são as medidas mais importantes para preservação da vida e da saúde dos trabalhadores”, afirma Leomar Daroncho, procurador do MPT. Pelo texto do PL 2363/2011, só teriam direito ao intervalo os profissionais que atuam no interior das chamadas “câmaras frigoríficas” — ambientes de armazenamento de carne com temperatura abaixo de 4°C — e aqueles que movimentam cargas entre locais com uma diferença mínima de climatização de 10°C. Dessa forma, a maior parte dos empregados em frigoríficos deixaria de contar com as pausas para recuperação térmica, mesmo atuando em ambientes artificialmente frios. Nas linhas de corte, por exemplo, as temperaturas ficam na casa dos 12°C. Uma eventual revisão do artigo 253 da CLT também poderia ampliar os efeitos sobre o adicional de insalubridade, pago a trabalhadores expostos a ambientes com fatores nocivos, como o frio. Historicamente, a indústria de carne resiste a pagar o benefício. Para justificar o apoio ao PL 2363/2011, a CNI afirma que “sua aprovação trará segurança jurídica para delimitar o direito de pausa e percepção do adicional de insalubridade, reduzindo o custo do trabalho e aumentando a produtividade com vistas à sustentabilidade das empresas e dos empregos, sem se descuidar da saúde e segurança dos trabalhadores”. No entanto, segundo os críticos do projeto de lei, a exposição contínua a baixas temperaturas em ambientes artificialmente refrigerados pode gerar não só problemas respiratórios e circulatórios, mas também agravar lesões por esforço repetitivo e doenças osteomusculares, como tendinites. “Eu sou médico do trabalho, atendo toda semana funcionários de frigoríficos e entendo que seria um desastre, em termos de saúde pública, alterar as pausas e as condições previstas no artigo 253 da CLT”, afirma Roberto Ruiz, consultor da Uita (União Internacional de Trabalhadores da Alimentação). “Quem vai pagar por isso somos nós, é a sociedade, através da Previdência Social e do SUS [Sistema Único de Saúde]. Nós pagamos, e eles lucram”, critica Célio Elias, assessor técnico do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Criciúma (SC) e Região, um dos principais polos de produção de aves do país.
Uol Economia
INTERNACIONAL
China promete decisão justa em investigação de tarifas sobre carne bovina
A China prometeu proferir uma decisão “justa e objetiva” após uma audiência em sua investigação em andamento sobre importações de carne bovina, uma revisão que pode levar a tarifas mais altas ou limites de importação se os produtores nacionais forem considerados em risco.
Iniciada no ano passado, a investigação abrange toda a carne bovina importada, e não um país específico, e ocorre em um momento em que a desaceleração da demanda e o excesso de oferta doméstica pressionam o mercado de carne bovina da China, o maior do mundo em termos de importação e consumo. A audiência de segunda-feira reuniu cerca de 180 representantes, incluindo autoridades de grandes fornecedores, Brasil, Argentina, Uruguai, Austrália e Estados Unidos, disse o Ministério do Comércio da China em um comunicado. Exportadores, associações comerciais, importadores chineses e produtores domésticos de carne bovina também compareceram, disse o ministério. A China importou um recorde de 2,87 milhões de toneladas métricas de carne bovina em 2024, de acordo com dados alfandegários, aumentando as preocupações sobre possíveis restrições comerciais que podem afetar os principais fornecedores. O porta-voz da Federação de Exportação de Carne dos EUA, Joe Schuele, disse que a carne bovina dos EUA atende principalmente aos setores de varejo e serviços de alimentação de alto padrão da China, e não compete diretamente com a carne bovina nacional, que geralmente tem preços mais baixos. “Não achamos que quaisquer restrições à carne bovina dos EUA irão beneficiar a indústria nacional”, disse Schuele. Um consultor brasileiro de carne bovina, falando sob condição de anonimato, disse que a carne bovina brasileira era competitiva em termos de preço e se sobrepunha a segmentos do mercado interno da China. “Todos aqui estão preocupados com o resultado desta investigação”, disse o consultor. As preocupações da indústria foram amplificadas por desenvolvimentos recentes. No mês passado, a alfândega chinesa suspendeu temporariamente as importações de carne bovina de seis empresas no Brasil, Argentina e Uruguai. Entre as fábricas afetadas está uma no estado de Goiás, que pertence à gigante frigorífica JBS (JBSS3.SA), e é uma das maiores fábricas de exportação de carne bovina para a China. “Os comerciantes temem que mais suspensões possam estar se aproximando”, disse o consultor. A investigação sobre a carne, que começou em 27 de dezembro, deve durar oito meses, mas pode ser estendida em circunstâncias especiais. Enquanto isso, a China ainda não renovou os registros de exportação para as instalações de carne bovina dos EUA que expiraram em 16 de março, levando à hesitação entre os comerciantes em fechar acordos para carne bovina americana produzida após essa data. A indústria de carne bovina dos EUA já está navegando em uma tarifa de 10% imposta como parte das taxas retaliatórias da China sobre cerca de US$ 21 bilhões em produtos agrícolas americanos. Quaisquer restrições comerciais adicionais prejudicariam ainda mais as vendas. Brasil, Uruguai, EUA e Austrália estão entre os principais fornecedores de carne bovina da China.
Reuters
EMPRESAS
Minerva vai submeter à assembleia dois dos ativos adquiridos da Marfrig
Empresa propõe criação de segundo plano de outorga para aquisição de ações
Minerva vai submeter à assembleia compra do Fortunceres e do Frigorífico Patagônia
O conselho de administração da Minerva aprovou que seja submetida à assembleia a compra de dois dos ativos que foram adquiridos da Marfrig, a Fortunceres e o Frigorífico Patagônia. A medida fazia parte do contrato que foi firmado entre as companhias em agosto de 2023. A assembleia está marcada para 30 de abril, conforme comunicado da Minerva divulgado na noite desta segunda-feira (31/3). A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tem uma exigência regulatória na qual a empresa tem que ratificar a aquisição por meio de assembleia. A ratificação da operação dará direito de retirada aos acionistas dissidentes desta deliberação na assembleia, seja por dissenção, abstenção ou não comparecimento. Estes acionistas que não concordarem com a transação receberão um valor do reembolso de suas ações. O conselho de administração da Minerva também aprovou que seja submetida à assembleia que será realizada em 30 de abril a criação do segundo plano de outorga de opções de aquisição de ações “matching”. “A proposta de criação do 2º Plano ‘Matching’ se insere no contexto da atualização e aprimoramento da estratégia de remuneração da companhia, otimizando as alternativas à disposição para composição da estrutura de incentivos de administradores, empregados, colaboradores, prestadores de serviço ou outros ocupantes de cargos estratégicos da companhia”, disse a Minerva. O plano prevê um limite de outorgas de opções correspondentes a 5% do total de ações de emissão da empresa, em bases totalmente diluídas, considerando a diluição decorrente da emissão das ações “matching”.
Globo Rural
GOVERNO
Assinatura eletrônica para certificados sanitários para produtos de origem animal atinge a marca de mais de 100 mil solicitações, diz Mapa
O primeiro Certificado Sanitário Nacional assinado ocorreu no dia 3 de abril de 2024
O sistema de assinatura eletrônica para emissão de Certificados Sanitários Nacionais (CSN) para o trânsito no território nacional de produtos de origem animal atingiu a marca de mais de 100 mil solicitações. O CSN foi implementado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em abril de 2024 com o objetivo de agilizar e facilitar a rastreabilidade e segurança no processo de certificação dos produtos. O primeiro Certificado Sanitário Nacional assinado eletronicamente ocorreu no dia 3 de abril de 2024. O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou que a assinatura eletrônica agiliza os processos para habilitação de exportações e assegura a qualidade dos produtos de origem animal. “Essa marca de 100 mil assinaturas mostra que a certificação eletrônica é um passo fundamental para o crescimento do agro. Queremos avançar cada vez mais e trazer mais modernidade para facilitar o trabalho dos produtores rurais”, ressaltou Fávaro. A ferramenta foi desenvolvida em conjunto entre a Subsecretaria de Tecnologia da Informação (TI) e a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) com o objetivo de agilizar e facilitar a rastreabilidade e segurança no processo de certificação dos produtos. Das 100.118 mil solicitações, mais de 97 mil já foram efetuadas. O tempo médio de análise é de dois dias. Para o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (Abpa), Ricardo Santin, o sistema do CSN trouxe agilidade e desburocratização na emissão de certificados. “Menos burocracia significa otimização de tempo e custos, o que se reflete em competitividade e em uma série de benefícios que vão além das empresas, alcançando o consumidor final. Estas mudanças colocam o Brasil na vanguarda da produção de proteína animal, preparando o país para reforçar seu papel na segurança alimentar global”, disse Santin. Antes, o CSN era emitido em papel, em um processo longo onde o documento tinha que ser impresso, carimbado e assinado pelo Auditor Fiscal Federal Agropecuário (Affa) do Mapa e transportado fisicamente da certificadora para o destinatário. Com a implementação da assinatura digital, o tempo de espera foi eliminando e os custos logísticos reduzidos. Com a versão online, a pessoa jurídica acessa o parecer online, uma vez que tem acesso ao documento emitido de forma imediata e podem realizar a sua impressão para apresentação aos órgãos de fiscalização do Brasil. Além da assinatura eletrônica, os certificados contam ainda com código de autenticidade e com QR Code, permitindo mais segurança na checagem da veracidade do documento. Para que as exportações de produtos de origem animal ocorram é necessário que o Brasil emita o Certificado Sanitário, que é o documento oficial que atesta o cumprimento dos requisitos sanitários do Brasil e do país importador, englobando a rastreabilidade, a inocuidade e a segurança do produto. Existem dois tipos de certificados sanitários, sendo um deles o CSN, que possui a função de acompanhar os produtos quando estes transitam dentro do território nacional. O procedimento de certificação é executado pelos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Affas) com formação em medicina veterinária, atuantes no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) e na Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) ambos da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, tendo como objetivo assegurar o cumprimento e a manutenção dos requisitos de saúde animal e de saúde pública, para evitar a disseminação, o surgimento e o ressurgimento de doenças animais, bem como garantir que o alimento de origem animal seja seguro para o consumo da população brasileira e mundial.
Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)
FRANGOS & SUÍNOS
Preços do suíno vivo sobe no PR
Segundo dados da Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 153,00, da mesma forma que a carcaça especial, fechando em R$ 11,50/kg, em média
Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à segunda-feira (31), houve alta somente no Paraná, na ordem de 0,26%, chegando a R$ 7,67/kg. Houve queda de 0,51% no Rio Grande do Sul, atingindo R$ 7,81/kg, e de 1,10% em São Paulo, custando R$ 8,10/kg. Os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 7,94/kg) e Santa Catarina (R$ 7,58/kg).
Cepea/Esalq
Frango com preços em alta em São Paulo na terça-feira (1)
De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo aumentou 1,67%, custando, em média, R$ 6,10/kg, enquanto a ave no atacado subiu 0,64%, custando, em média, R$ 7,85/kg
Na cotação do animal vivo, o valor não mudou em Santa Catarina, com preço de R$ 4,64/kg, da mesma forma que no Paraná, alcançando R$ 4,94/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à segunda-feira (1), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado subiram 0,72%, custando, respectivamente, R$ 8,39/kg e R$ 8,35/kg.
Cepea/Esalq
imprensaabrafrigo@abrafrigo.com.br
POWERED BY NORBERTO STAVISKI EDITORA LTDA
041 3289 7122
041 996978868