CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2437 DE 01 DE ABRIL DE 2025

clipping

Ano 11 | nº 2437 |01 abril de 2025

 

 NOTÍCIAS

Boi Gordo: Estabilidade nas praças paulistas

O último dia útil do mês finaliza com as cotações estáveis nas praças paulistas. As escalas de abate atendem, em média, a sete dias.

Segundo dados apurados pela Scot Consultoria, na segunda-feira (31/3), as cotações dos animais terminados ficaram estáveis nas praças paulistas. Com isso, informa a Scot, o boi gordo “comum” segue cotado em R$ 317/@, a vaca gorda em R$ 284/@, a novilha em R$ 297/@ e o “boi-China” em R$ 320/@. As escalas de abate das indústrias paulistas atendem, em média, a sete dias. No Mato Grosso do Sul, para a região de Três Lagoas, não houve alteração nas referências. Na região de Dourados, a cotação do boi gordo e a da novilha subiu R$3,00/@.  Para a vaca, alta de R$2,00/@. Em Campo Grande, o boi gordo subiu R$2,00/@. Para a vaca e para a novilha, alta de R$5,00/@ na cotação.  No atacado de carne com osso, o fechamento do mês foi marcado por aumento nas cotações na comparação semanal, resultado da redução na oferta de bovinos e, consequentemente, na queda do volume de carne disponível. No entanto, a demanda continua em ritmo lento. A cotação da carcaça casada de boi capão subiu 1,2%, e para a do boi inteiro subiu 3,9%. Para a carcaça casada das fêmeas não foi diferente, com aumento de 2,7% para a carcaça da vaca, e de 2,8% para a da novilha. No mercado de carnes alternativas, o preço do frango médio* subiu 0,6% ou R$0,05/kg. Já para a carcaça de suíno especial**, o preço caiu 2,5% ou R$0,30/kg.

Scot Consultoria

Boi gordo: cenário é de alta no curto prazo

Análise leva em conta posicionamento das escalas de abate, somado à boa demanda prevista para a primeira quinzena de abril. O mercado físico do boi gordo voltou a se deparar com negócios acima da referência média na segunda-feira (31).

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, o cenário ainda sugere pela continuidade do movimento de alta no curto prazo. A análise leva em conta o atual posicionamento das escalas de abate, somado à boa demanda prevista para a primeira quinzena de abril. Dessa forma, o mais provável é que os frigoríficos ainda atuem de maneira contundente na compra de gado. “Vale destacar que a redução das chuvas prevista para a segunda metade do mês tende a ampliar o desgaste das pastagens, enquanto o mercado se aproxima do auge da safra do boi gordo”, diz o analista da Fernando Henrique Iglesias, da Safras & Mercado. Confira preço médio da arroba de boi gordo no país. São Paulo: R$ 319,58. Goiás: R$ 310,54. Minas Gerais: R$ 301,47. Mato Grosso do Sul: R$ 310,23. Mato Grosso: R$ 310,61. O mercado atacadista se depara com preços firmes para a carne bovina. Conforme Iglesias, a expectativa ainda é de elevação dos preços no curto prazo, em linha com a entrada dos salários na economia, somado ao adicional de consumo relacionado ao Domingo de Páscoa. As exportações permanecem em alto nível, com expectativa de mais um recorde histórico na atual temporada, afirmou o analista. O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 25,50 o quilo. O quarto dianteiro ainda é cotado a R$ 18,50 por quilo. A ponta de agulha ainda é precificada a R$ 17,50 o quilo.

Agência Safras

O potencial do Vietnã na carne bovina, segundo a Agrifatto

Na sexta-feira (28/03), o governo brasileiro formalizou um acordo com o Vietnã, cujo objetivo é fortalecer o comércio bilateral. Em relatório especial enviado aos seus assinantes, a Agrifatto faz uma análise mais profunda sobre o potencial deste novo mercado para o setor brasileiro de carne bovina.

“O método de habilitação adotado pelos vietnamitas não exige visita in loco ao Brasil, apenas o envio de documentações para atender às exigências técnicas, o que pode acelerar o processo”, observa a Agrifatto. O Vietnã é uma economia emergente que tem registrado rápido crescimento e desenvolvimento nas últimas décadas, destacou a consultoria. “Como ocorre em países em ascensão econômica, o aumento da renda impulsiona o consumo de proteínas de origem animal, uma vez que a melhora nas condições financeiras leva à busca por alimentos seguros e de qualidade”, disse o relatório. Em 2024, relata a Agrifatto, o consumo de carne bovina no país totalizou 430 mil toneladas, das quais 34% foram importadas (cerca de 150 mil toneladas). No ano passado, continua a consultoria, a demanda per capita de carne bovina do Vietnã foi de 4,24 kg/hab./ano, ainda inferior ao da China, onde esse índice foi de 8,2 kg/hab/ano no mesmo período. No mesmo ano, detalha a consultoria, o Vietnã importou US$ 4,9 bilhões em produtos de origem animal, sendo que US$ 552,9 milhões (11%) tiveram o Brasil como origem. A Argentina foi o principal fornecedor, responsável por 35% dos embarques, segundo dados do Departamento Vietnamita de Estatísticas. O volume de produtos de origem animal representou 1,3% do total das importações do país. Segundo estimativa da Agrifatto, o Brasil tem potencial imediato para fornecer 50 mil toneladas anuais de carne bovina ao Vietnã, o que representa 30% das importações atuais do país e equivale a 1,5% do total exportado pelo Brasil no ano passado. “Como o preço médio da tonelada brasileira é 14% inferior à média ponderada global dos principais exportadores, a competitividade do Brasil pode ampliar ainda mais sua fatia de mercado”, acreditam os analistas da consultoria. No longo prazo, até 2035, a Agrifatto diz que o Brasil tem potencial para exportar 182 mil toneladas de carne bovina ao Vietnã.

Portal DBO

ECONOMIA

Dólar cai quase 1% ante o real

Em uma sessão marcada pela disputa pela formação da taxa Ptax de fim de mês e de trimestre, o dólar fechou a segunda-feira em baixa de quase 1% ante o real, na contramão do avanço da moeda norte-americana ante boa parte de demais divisas no exterior em meio à expectativa pela aplicação de novas tarifas de importação pelos Estados Unidos a partir de quarta-feira.

 A moeda norte-americana à vista fechou em baixa de 0,97%, aos R$5,7069. No ano, a divisa acumula queda de 7,64% ante o real. Às 17h03, na B3, o dólar para maio — que nesta sessão passou a ser o mais líquido no Brasil — cedia 0,94%, aos R$5,7355. No domingo, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que as tarifas recíprocas que ele deve anunciar esta semana incluirão todos os países — e não apenas um grupo menor de 10 a 15 países. Trump prometeu revelar um enorme plano tarifário na quarta-feira, que ele apelidou de “Dia da Libertação”. Além do exterior, as cotações eram influenciadas pela disputa pela formação da Ptax no Brasil. No encerramento de trimestres a disputa é ainda mais acirrada, já que a Ptax serve de referência para balanços de empresas com operações internacionais. “O começo do pregão foi pautado nitidamente por uma cautela global. (As moedas) emergentes estavam se desvalorizando em bloco, meio que por conta da véspera do início do plano tarifário (nos EUA)”, comentou durante a tarde o diretor da assessoria FB Capital, Fernando Bergallo, chamando a atenção ainda para a formação da Ptax. Formada a Ptax no início da tarde (R$5,7422 na venda), o dólar — que já cedia naquele momento — perdeu um pouco mais de força ante o real, em meio a movimentos técnicos. Profissionais ouvidos pela Reuters pontuaram que agentes que atuaram para sustentar as cotações durante a manhã passaram, depois da Ptax, a “devolver” dólares ao mercado. O recuo do dólar ante o real estava na contramão do que era visto no exterior, onde a moeda norte-americana subia ante a maior parte das demais divisas. “Apesar de mais um dia de aversão ao risco e do fortalecimento do dólar em relação às moedas de países desenvolvidos, o real é uma das poucas divisas que se valoriza nessa segunda-feira”, comentou Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad.

Reuters

Ibovespa recua às vésperas de tarifas de Trump

O Ibovespa caiu mais de 1% na segunda-feira contaminado pela aversão ao risco no exterior, em meio ao esperado anúncio nesta semana de novas tarifas de importação pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enquanto GPA foi destaque positivo, saltando 13% após pedido de acionista por um novo conselho

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 1,25%, a 130.259,54 pontos, tendo oscilado a 130.114,96 pontos na mínima e a 131.900,92 pontos na máxima da sessão. O volume financeiro no pregão somou R$20,52 bilhões. No mês, o Ibovespa subiu 6,08%, enquanto no acumulado dos primeiros três meses do ano avançou 8,29%. Trump disse no domingo que as tarifas recíprocas previstas para serem anunciadas na quarta-feira, 2 de abril, incluirão todos os países, não apenas um grupo menor de 10 a 15 países, o que pesou sobre o humor do mercado. O republicano já impôs tarifas sobre alumínio, aço e automóveis, além de taxas maiores sobre todos os produtos da China. “Os investidores estão preocupados com as tarifas e a incerteza sobre a economia norte-americana”, afirmou o estrategista de ações do research da XP, Raphael Figueredo. “Embora a recessão não seja nosso cenário base, a probabilidade vem aumentando gradativamente.” O Goldman Sachs elevou a probabilidade de recessão para os Estados Unidos de 20% para 35% e reduziu a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2025 de 2,0% para 1,5%. “Existe uma postura de cautela e busca por proteção antes da divulgação na quarta-feira de novas medidas de política tarifária dos EUA”, acrescentou o economista-chefe do banco BV, Roberto Padovani. “Esse desempenho hoje é mais agudo, mas também não é muito diferente do que a gente assistiu ao longo do mês de março, uma incerteza crescente em função das dúvidas em relação à política externa norte-americana.” Na cena doméstica, o noticiário ainda repercutiu falas da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, na segunda-feira, afirmando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará poucos vetos ao texto do Orçamento de 2025, aprovado pelo Congresso em 20 de março. Segundo Tebet, muitos dos ajustes a serem realizados pelo governo serão “técnicos”.

Reuters

Mercado mantém projeções de inflação e faz ajustes em PIB e dólar, mostra Focus

Analistas consultados pelo Banco Central mantiveram suas projeções para a inflação neste ano e no próximo, com a expectativa em relação ao crescimento econômico para 2025 recuando ligeiramente, enquanto a previsão para a expansão em 2026 se manteve estável, de acordo com a pesquisa Focus divulgada na segunda-feira.

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que a expectativa para o IPCA é de alta de 5,65% ao fim deste ano, mesma previsão da pesquisa anterior, após os especialistas chegarem a elevar as projeções por 19 semanas seguidas em determinado momento deste ano. Para 2026, a projeção para a inflação brasileira se manteve em 4,50%. O centro da meta perseguida pelo BC é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda a previsão de que o PIB brasileiro cresça 1,97% neste ano, abaixo da expansão de 1,98% projetada na semana anterior. Em 2026, a expectativa é de que o crescimento seja de 1,60%, mesmo número do levantamento da semana passada. Sobre as próximas decisões de política monetária do Banco Central, houve manutenção na expectativa para a taxa básica de juros neste ano e no próximo. A mediana das projeções para a Selic em 2025 é de 15,00%, no que foi a 12ª semana consecutiva com essa expectativa, enquanto para 2026 a previsão é de que a taxa atinja 12,50%. O resultado vem na esteira da divulgação do Relatório de Política Monetária pelo BC na semana passada, quando a autarquia piorou sua projeção de crescimento econômico do Brasil em 2025 a 1,9%, contra patamar de 2,1% estimado em dezembro. No documento, o BC ainda afirmou que em seu cenário de referência a inflação continua acima do limite do intervalo de tolerância da meta ao longo de 2025, começando a cair a partir do quarto trimestre. As projeções da autarquia apontam para uma inflação acumulada em 12 meses na faixa de 5,5% e 5,6% nos três primeiros trimestres deste ano, caindo para 5,1% no final do ano. Os investidores também puderam avaliar dados do IPCA-15 de março, cuja alta desacelerou mais do que o esperado no mês apesar do forte aumento dos alimentos, mas ainda assim registrou a taxa em 12 meses mais elevada em dois anos mesmo em meio a um ciclo de alta de juros pelo Banco Central. No Focus desta segunda, houve ainda redução na expectativa para o preço do dólar em 2025 para R$5,92, de R$5,95 na semana passada, e manutenção da projeção para 2026 a R$6,00. A divisa norte-americana acumula queda ante o real de 6,74% neste ano, em movimento puxado por um processo de correção de preço, após sua disparada no fim do ano passado, e maior incerteza em relação aos planos tarifários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Reuters

Tecnologia e ganho de produtividade fazem cair ocupação no agro

Ocupação no setor caiu 3%, para 7,88 milhões de pessoas, em 2024. Trabalhador do campo precisa ser cada vez mais qualificado

A agropecuária cresceu 3% por ano, em média, no Brasil na última década — bem acima do aumento de 0,86% da economia como um todo —, mas progressivamente reduziu o número de pessoas ocupadas “dentro das porteiras”. Em 2024 não foi diferente e a ocupação no setor caiu 3%, para 7,88 milhões de pessoas, o menor patamar ao menos desde 2012, quando começou a série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o terceiro ano seguido de queda. O desempenho foi no sentido contrário ao do mercado de trabalho nacional, já que o número total de trabalhadores no país cresceu 2,6% em 2024. O movimento reflete um modelo de crescimento do agro pautado em tecnologia e ganhos de produtividade. Com isso, o setor vem empregando cada vez menos trabalhadores com baixa qualificação, substituídos por máquinas e tecnologia. Outro fator que contribui para esse cenário, apontam especialistas, é a concentração em atividades voltadas ao comércio exterior, como soja e milho, em que há mais uso do capital e menos do trabalho. Ao mesmo tempo, é comum ouvir empresários e gestores de fazendas e empresas do setor reclamarem da dificuldade em encontrar mão de obra, principalmente para lidar com as inovações dentro das propriedades. As estatísticas mostram que há uma mudança no perfil do trabalhador do setor: recuou a participação daqueles de menor instrução e aumentou a parcela dos que têm escolaridade maior. “O universo agro, para crescer como temos observado, o fez com incorporação de tecnologia, fazendo inovações”, observa Felippe Serigati, pesquisador do Centro de Estudos do Agronegócio da FGV (FGV Agro). Com isso, há uma tendência de longo prazo de “liberação de mão de obra”, que é acentuada em épocas em que a margem dos produtores rurais diminui por causa de preços baixos ou custos altos, como foi na safra passada. A produtividade do trabalho na agropecuária cresce mais que a média geral da economia desde 2022. Em 2024, as taxas foram de 1,6% no campo e 0,1% na economia como um todo, de acordo com dados do Observatório da Produtividade Regis Bonelli do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre). A diferença foi ainda maior em 2023: 22,3% no agro e 2,3% no país. “A agropecuária é um setor dinâmico, com números muito fortes no PIB, mesmo com menos trabalhadores. Isso mostra ganho de produtividade. Há um outro perfil de trabalhador rural hoje: menos trabalhadores precários e mais trabalhadores qualificados”, aponta o economista do FGV Ibre Rodolpho Tobler. Professora da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) e pesquisadora do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), Nicole Rennó Castro destaca que a realidade do emprego no agronegócio é diferente quando se analisa apenas os dados dentro da porteira — como é o caso do indicador do IBGE — em comparação quando se inclui as informações sobre o trabalho além do campo. “O trabalho no campo recua, mas se desloca para outras atividades. Há geração maior de empregos em serviços, como transporte e comercialização, a indústria de insumos tem gerado cada vez mais vagas, e tem a indústria, embora com menor força”, afirma. O Boletim Mercado de Trabalho do Agronegócio Brasileiro, publicação do Cepea e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), calcula em 28,424 milhões o total de trabalhadores no agronegócio, segundo o dado mais recente, do terceiro trimestre de 2024. Desse total, são 10,3 milhões em atividades de serviços ao agro e 8 milhões na agropecuária (dentro da porteira). Há ainda trabalhadores nas áreas de insumos (319 mil), autoconsumo agrícola (5 milhões) e indústria (4,8 milhões).

Globo Rural

EMPRESAS

Marfrig evolui em importante ranking global

A Marfrig registrou um crescimento de 47% no score geral do Benchmark on Farm Animal Welfare (BBFAW), o maior e mais importante ranking global de gestão do bem-estar dos animais da fazenda, informou a empresa na segunda-feira (31). A companhia avançou de 28 para 41 pontos entre 2023 e 2024, consolidando sua posição no Tier 4.

Presente no BBFAW desde o primeiro ano do ranking, em 2012, a Marfrig aumentou sua pontuação em 4 dos 5 pilares avaliados, com destaque para os pilares de “Desempenho de Fornecedores em Bem-Estar Animal”, que contempla a transparência do desempenho em bem-estar animal de toda a cadeia da companhia, e o pilar “Redução da Dependência de Alimentos de Origem Animal”, traduzindo os esforços da empresa em oferecer proteínas alternativas. Paulo Pianez, diretor de Sustentabilidade da Marfrig, destacou que a companhia é vanguarda no tema de bem-estar animal. “Desde 2006 contamos com um departamento dedicado exclusivamente ao setor, formado por profissionais como zootecnistas e médicos-veterinários, reforçando nosso compromisso com práticas de manejo adequadas e auditorias rigorosas”, disse o executivo no comunicado. Em dezembro de 2024, a Marfrig anunciou o cumprimento da meta de realizar auditoria das informações públicas de bem-estar animal conduzida por terceira parte. A certificadora SBCert auditou e reconheceu a conformidade das informações, atestando a adequação do relatório de bem-estar animal. “Queríamos demonstrar maior garantia de transparência, além da seriedade com que tratamos o tema internamente no dia a dia. Por isso, todas as informações referentes ao bem-estar animal reportadas em nossos canais de comunicação são confirmadas por uma entidade externa e independente, o que confere ainda mais credibilidade ao que estamos reportando sobre o bem-estar animal em nossas operações e nas práticas e evolução dos fornecedores. Estamos confiantes de que nossos avanços farão diferença aos animais e sempre dispostos a apresentar os resultados de desempenho informados”, complementou Pianez. No pilar bem-estar animal, a Marfrig coordena estratégias de gestão relacionadas ao cuidado dos animais tanto na cadeia de fornecimento quanto em suas próprias operações. Para incentivar os fornecedores a adotarem as melhores práticas nesse âmbito, oferece orientações abrangentes por meio do Marfrig Club, protocolo concebido para promover a sustentabilidade na pecuária. Além disso, a companhia se mantém cada vez mais próxima dos fornecedores das demais espécies presentes na cadeia de suprimentos global por meio do projeto “Excelência em bem-estar animal na cadeia de suprimentos”, fomentado por treinamentos iniciados em 2023, ministrados por profissionais da própria Marfrig e da Compassion in World Farming, organização sem fins lucrativos que tem acompanhado a empresa no desafio do engajamento de toda a cadeia. Todas as instalações de abate da Marfrig seguem padrões estabelecidos pelo NAMI, reconhecidos internacionalmente como referência em boas práticas de bem-estar animal.

Carnetec

Lucro líquido da Frigol aumentou 300% em 2024

Resultado do frigorífico saltou para R$ 219 milhões no ano passado. A Frigol é o quarto maior frigorífico de carne bovina do país

A Frigol, quarto maior frigorífico de carne bovina do país, teve lucro líquido de R$ 219 milhões em 2024, um salto de 300% em relação ao ano anterior, impulsionado por efeitos não recorrentes, recorde no volume de abates e vendas no mercado externo. De acordo com balanço da companhia divulgado nesta segunda-feira (31/3), houve um efeito positivo de R$ 141 milhões sobre o lucro, vindo do “imposto diferido de uma decisão favorável transitada em julgado”. Trata-se de créditos fiscais federais que foram recuperados. Do ponto de vista operacional, após aumentos de capacidade produtiva nas três unidades da empresa localizadas em Lençóis Paulista (SP), Água Azul do Norte (PA) e São Félix do Xingu (PA), a Frigol alcançou um recorde no volume anual de abates. Foram 665 mil bovinos, alta de 16% comparada ao total de 2023. Neste cenário, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida, na sigla em inglês) atingiu R$ 179 milhões, um avanço de 22% com margem de 5,1%. A receita líquida somou R$ 3,5 bilhões, crescimento de 13%. As vendas para o mercado externo representaram 52% da receita bruta, enquanto o mercado interno respondeu pelos outros 48%. A companhia destacou que a China continua sendo a maior compradora de carnes da Frigol, embora a participação do país asiático nas exportações da empresa tenha caído de 86% em 2023 para 78% no ano passado. Em contrapartida, houve aumento de 61% nos embarques para Israel, segundo maior comprador da Frigol, que passou a representar 10% do total exportado versus 7% um ano antes. Outros mercados também cresceram, com destaque para os primeiros embarques feitos para Canadá, Filipinas e Argélia, informou a companhia. A Frigol ainda encerrou o ano com um caixa de R$ 360 milhões, em linha com o registrado no final de 2023. A alavancagem medida pela relação entre dívida líquida e Ebtida ficou em 1,2 vez, “considerada extremamente saudável para o segmento”, de acordo com a empresa. “Mesmo em um ano de alta da arroba bovina, especialmente a partir do segundo semestre, e cenário de preços mais desafiador, mantivemos o crescimento dos resultados”, disse em nota Luciano Pascon, CEO da companhia.

Globo Rural

Grupo Ramax inaugura seu primeiro frigorífico próprio

Unidade no Pará tem capacidade de abate de até 600 animais por dia. Unidade em Rondon do Pará visa atender o mercado externo após as adaptações necessárias

O Grupo Ramax inaugurou na segunda-feira (31/3) seu primeiro frigorífico próprio na cidade de Rondon do Pará (PA). A unidade tem capacidade de abate de até 600 animais por dia e visa atender o mercado externo após as adaptações necessárias. “Pensando em logística, com essa nova unidade de abate no Pará, estamos mais próximos ao porto de Miritituba, em Itaituba, que pode ser mais uma opção interessante para os embarques internacionais”, destacou, em nota, o diretor financeiro da companhia, José Renato Nóbrega de Almeida. Com sede em São Paulo, o Grupo Ramax produziu 74 mil toneladas de carne em 2023. A nova unidade atenderá inicialmente o mercado interno enquanto aguarda as habilitações de exportação.

Globo Rural

FRANGOS & SUÍNOS

Cotações estáveis no mercado de suínos na segunda-feira (31)

Segundo dados da Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 153,00, enquanto a carcaça especial caiu 0,86%, fechando em R$ 11,50/kg, em média.

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (28), houve queda apenas em São Paulo, na ordem de 0,12%, chegando a R$ 8,19/kg. Os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 7,49/kg), Paraná (R$ 7,65/kg), Rio Grande do Sul (R$ 7,85/kg), e Santa Catarina (R$ 7,58/kg).

Cepea/Esalq

Preço do frango vivo no Paraná subiu 3,56% na segunda-feira

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 6,00/kg, enquanto a ave no atacado subiu 0,65%, custando, em média, R$ 7,80/kg.

Na cotação do animal vivo, o valor não mudou em Santa Catarina, com preço de R$ 4,64/kg; já no Paraná, houve aumento de 3,56%, alcançando R$ 4,94/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (28), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram com preços estáveis, custando, respectivamente, R$ 8,33/kg e R$ 8,29/kg.

Cepea/Esalq

imprensaabrafrigo@abrafrigo.com.br

POWERED BY NORBERTO STAVISKI EDITORA LTDA

041 3289 7122

041 996978868

 

abrafrigo

Leave Comment