CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2425 DE 14 DE MARÇO DE 2025

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Ano 11 | nº 2425 |14 de março de 2025

 

NOTÍCIAS

Cotações estáveis no mercado do boi gordo em São Paulo

O mercado iniciou o dia sem alteração nas cotações em relação ao dia anterior. O volume de negócios permaneceu pequeno. As escalas de abate atendem, em média, a sete dias.

Com o mercado doméstico de carne bovina travado, a exportação torna-se um importante canal de escoamento, limitando a pressão de baixa nos preços do boi gordo, relatou o zootecnista Ygor Maggiori, analista da Scot Consultoria. Segundo ele, o mercado pecuário segue pressionado, em razão das ofertas de boiadas ainda confortáveis para a ponta compradora, um reflexo do descarte de fêmeas que não emprenharam na estação de monta, aliado a um escoamento de carne aquém do esperado para o período. “Se no mercado doméstico o cenário continua desafiador, para o setor de exportação o ritmo continua firme e em bons patamares”, disse Maggiori. Até a primeira semana de março/25, a média diária embarcada de carne bovina in natura ficou 142,7% acima do volume diário registrado em março/24, aponta o analista da Scot, citando os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Na quinta-feira (13/3), o boi gordo paulista seguiu cotado em R$ 310/@, a vaca em R$ 280/@, a novilha em R$ 298/@ e o “boi-China” em R$ 313/@. (todos os preços são brutos e com prazo). Em Minas Gerais, as cotações permaneceram estáveis nas regiões do Triângulo e Belo Horizonte. Para região norte e sul, a cotação caiu. Na região norte, a cotação da vaca e da novilha caiu R$2,00/@. O preço do boi gordo ficou estável. Na região sul, a cotação do boi gordo, da vaca e da novilha caiu R$2,00/@. Na Bahia, com as escalas alongadas, houve queda na cotação para todas as categorias na região sul e oeste do estado. Na região sul, o boi gordo caiu R$3,00/@. Para a vaca e para a novilha a queda foi de R$5,00/@. Na região oeste, o boi gordo e a novilha caíram R$5,00/@. Para a vaca houve queda de R$2,00/@.

Scot Consultoria

Preço do boi gordo fica estável pelo sexto dia consecutivo em SP

Mercado segue com poucas oscilações, refletindo uma oferta em linha com a demanda. No campo, as boas condições das pastagens têm possibilitado aos produtores segurarem a oferta à espera de melhores preços

O preço do boi gordo completou seis dias consecutivos de estabilidade nas praças pecuárias de São Paulo nesta quarta-feira (12/3), cotado a R$ 310 a arroba a prazo negociada em Barretos (SP) e Araçatuba (SP), de acordo com levantamento da Scot Consultoria. O mercado segue com poucas oscilações, refletindo uma oferta em linha com a demanda. Segundo a Scot, as ofertas do dia foram majoritariamente de fêmeas, com a oferta de bois mais comedida, em especial de boiadas terminadas em confinamento. No campo, as boas condições das pastagens têm possibilitado aos produtores segurarem a oferta à espera de melhores preços. Com a perspectiva de uma maior retenção de fêmeas este ano, reflexo da alta dos custos de reposição, a previsão é de que o aumento dos estoques pressione a arroba no curto prazo, mas com impacto limitado pela alta demanda internacional pela proteína. Em patamares recordes, as exportações brasileiras de carne bovina in natura somaram 190,5 mil toneladas em fevereiro, maior volume já registrado para o período. Em média, foram embarcadas 9,5 mil toneladas ao dia no último mês, desempenho 6,7% superior ao registrado em fevereiro de 2024.

Globo Rural

Boi gordo: mercado começa a dar sinais de alta

O mercado físico do boi gordo apresenta sintomas mais claros de inversão de tendência de preços. Segundo o consultor de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, com escalas de abate mais curtas, começam a surgir negociações em patamares mais altos em São Paulo, Rondônia e Goiás.

“O escoamento da carne se mostrou positivo durante a primeira quinzena com elevação dos preços do atacado. Por fim, a dinâmica das exportações permanece amplamente favorável, com o Brasil apresentando bom ritmo de embarques na atual temporada. As tensões comerciais entre Estados Unidos e China podem render ainda mais oportunidades ao mercado brasileiro”, comenta. Preços médios da arroba do boi (a prazo): São Paulo: R$ 310,83, contra R$ 309,08 anteriormente. Goiás: R$ 294,11, no comparativo com R$ 290,18 de ontem. Minas Gerais: R$ 290,29, contra R$ 294,71 na quarta. Mato Grosso do Sul: R$ 294,32, contra R$ 293,30 do dia anterior. Mato Grosso: R$ 299,16, no comparativo com R$ 298,50 de ontem. O mercado atacadista confirma a expectativa e apresenta elevação em seus preços. Segundo Iglesias, o movimento é produto de um bom escoamento da carne no decorrer da primeira quinzena de março, período pautado por maior apelo ao consumo. “A expectativa é por menor espaço para elevação dos preços no decorrer da segunda quinzena do mês, período menos aquecido. Soma-se a isso a preferência de parcela da população por proteínas de menor valor agregado”, indica o consultor. O quarto traseiro foi precificado a R$ 25,00, por quilo, alta de R$ 0,50. Já o dianteiro foi cotado a R$ 18,50, incremento de R$ 0,50. A ponta de agulha, por fim, permanece no patamar de R$ 17,00 por quilo.

Agência Safras

Boi/Cepea: Preços operam próximos da estabilidade

Os preços do boi gordo e da carne têm variado pouco nesta parcial de março, conforme apontam levantamentos do Cepea

Até o dia 11, a carcaça casada no atacado da Grande SP acumulava pequena valorização de 0,46%, fechando a R$ 21,93 nessa terça-feira. O Indicador do Boi CEPEA/ESALQ registra leve alta de 0,32% na parcial do mês, a R$ 311,95 na terça. Na maioria das regiões pesquisadas pelo Cepea, também prevalece a estabilidade. Segundo o Centro de Pesquisas, frigoríficos tentam negociar nos valores mínimos dos intervalos ou mesmo baixar as cotações, mas pecuaristas se mostram resistentes. O resultado tem sido baixa liquidez, inclusive no segmento de reposição.

Cepea

ECONOMIA

Dólar recua abaixo de R$5,80 em dia positivo para ativos brasileiros

O dólar oscilou em margens estreitas e encerrou a quinta-feira em leve baixa ante o real, pouco abaixo dos R$5,80, com as cotações refletindo por um lado as novas ameaças de tarifas pelos Estados Unidos e por outro o fluxo de venda de moeda em níveis mais altos, em um dia de modo geral positivo para os ativos brasileiros.

A moeda norte-americana à vista fechou com leve baixa de 0,19%, aos R$5,7974. Em março, a divisa acumula queda de 2,01%. Às 17h08 na B3 o dólar para abril — atualmente o mais líquido no Brasil — cedia 0,09%, aos R$5,8225. Pela manhã as preocupações giraram novamente em torno da guerra tarifária entre os EUA e alguns de seus principais parceiros comerciais. O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que aplicará tarifa de 200% sobre vinhos e outros produtos alcoólicos provenientes da União Europeia, caso o bloco não retire a tarifa sobre o uísque norte-americano. Na quarta-feira, a Comissão Europeia prometeu impor tarifas contrárias sobre 26 bilhões de euros em produtos norte-americanos a partir do próximo mês, aumentando a guerra comercial em resposta às tarifas norte-americanas sobre aço e alumínio. A perspectiva de que as tarifas possam encarecer produtos consumidos nos EUA e, com isso, impulsionar a inflação e os juros deu força ao dólar ante boa parte das demais divisas. “O mercado sabe que Trump chuta lá para cima as tarifas, depois se senta para negociar. Então, o mercado já aprendeu a reagir ao Trump”, disse durante a tarde Thiago Avallone, especialista em câmbio da Manchester Investimentos. Em um dia de forte alta do Ibovespa e de busca dos estrangeiros pela renda fixa brasileira, o dólar à vista marcou a mínima de R$5,7916 (-0,29%) às 16h52, pouco antes do fechamento. No geral, o ambiente de negócios no Brasil contrastava com o movimento de fuga do risco visto no exterior.

Reuters

Ibovespa fecha em alta com cena corporativa sob holofote; B3 salta 10%

O Ibovespa fechou em alta de mais de 1% nesta quinta-feira, recuperando o patamar dos 125 mil pontos, com B3 disparando 10% após decisão favorável à companhia em processo de R$5,77 bilhões envolvendo amortização de ágio.

A CSN também ocupou os holofotes, saltando mais de 7% após balanço com forte resultado operacional, assim como Cogna, que recuou cerca de 6% mesmo após desempenho forte de Ebitda e receita, além de anúncio de dividendos. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,44%, a 125.646,04 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo marcado 123.589,56 pontos na mínima, no começo do pregão, e 125.774,17 pontos na máxima do dia. O volume financeiro no pregão somava R$18,4 bilhões antes dos ajustes finais.

Reuters

Varejo tem queda mensal de 0,9% em vendas em fevereiro, diz Stone

As vendas no varejo no mês passado recuaram 0,9% ante janeiro e 1% sobre fevereiro do ano passado, segundo dados de levantamento da empresa de meios de pagamento Stone divulgados na quinta-feira

“O mercado de trabalho ainda está aquecido, mas os sinais de desaceleração ficaram ainda mais evidentes em fevereiro”, afirmou em comunicado à imprensa, Matheus Calvelli, pesquisador econômico e cientista de dados da Stone. “A queda registrada no varejo reflete um enfraquecimento mais amplo da economia brasileira”, acrescentou, citando alta no desemprego, perda de força na criação de empregos e alta nos preços dos alimentos. Na análise mensal, apenas dois dos oito segmentos analisados pela Stone registraram alta em fevereiro: Material de Construção (0,7%), Móveis e Eletrodomésticos (0,2%). Outros cinco segmentos apresentaram queda: Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (5,9%), Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo (2,6%), Combustíveis e Lubrificantes (1,9%), Artigos Farmacêuticos (1,5%) e Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (0,7%). Já o setor de Tecidos, Vestuário e Calçados, apresentou estabilidade. No comparativo anual, o segmento de Combustíveis e Lubrificantes teve o melhor desempenho, com alta de 4,1%, seguido por Material de Construção, que cresceu 2,5%. Os demais setores registraram queda: Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (7,7%), Móveis e Eletrodomésticos (6,4%), Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo (3,9%), Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (2,8%), Artigos Farmacêuticos (2,6%) e Tecidos, Vestuário e Calçados (0,6%), segundo a Stone. A companhia afirmou ainda que em fevereiro o comércio digital teve alta mensal de 0,4%, enquanto o físico apresentou queda de 1,6%. Já no comparativo anual, o comércio digital cresceu 10,8% e o físico recuou 3,7%.

Reuters

Volume de serviços do Brasil volta a cair em janeiro sob pressão de transportes

O volume de serviços no Brasil voltou a recuar em janeiro sob pressão de transportes, iniciando 2025 com fraqueza um pouco maior do que a esperada em meio a uma política monetária restritiva que tende a desacelerar a atividade econômica.  Em janeiro houve queda de 0,2% no volume de serviços em relação ao mês anterior, após estabilidade em dezembro, contra expectativa em pesquisa da Reuters de recuo de 0,1%.

Os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira mostraram ainda avanço de 1,6% na comparação com janeiro do ano anterior, ante a projeção de alta de 1,9% na pesquisa da Reuters. “Após alcançar o ápice de sua série histórica em outubro de 2024, o setor de serviços apresentou duas taxas negativas e uma estabilidade nos últimos três meses. Nesse período, acumulou perda de 1,1%, que pode ser explicada pela alta margem de comparação”, disse o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo. O setor de serviços brasileiro registrou ganhos em 2024, mas mostrou perda de força a partir do final do ano, em conjunto com a economia como um todo, em meio ao aumento da taxa básica de juros, o que afeta o crédito. Dados do PIB mostraram que o setor de serviços, que respondem por cerca de 70% da economia do país, teve expansão de 3,7% em 2024. No entanto, o setor deve sentir neste ano os efeitos da elevação da taxa de juros. O Banco Central já subiu a Selic a 13,25% ao ano e indicou novo aumento de 1 ponto percentual neste mês. “O dado de janeiro reforça a visão de acomodação no ritmo de atividade da economia brasileira. Nota-se uma piora tanto nos serviços mais ligados à demanda, quanto nos serviços mais ligados à oferta, refletindo o menor consumo”, disse André́ Valério, economista sênior do Inter. O IBGE destacou em janeiro a queda de 1,8% dos serviços de transportes, sendo as maiores taxas negativas nos segmentos dutoviário, aéreo, rodoviário coletivo de passageiros, ferroviário de cargas e correio. “Houve quedas importantes no transporte dutoviário, com perda de receita de empresas relevantes que atuam nesse segmento, disse Lobo. Os outros dois serviços com desempenho negativo em janeiro foram os prestados às famílias (-2,4%) e os profissionais, administrativos e complementares (-0,5%). Os únicos avanços registrados em janeiro foram de informação e comunicação (2,3%) e outros serviços (2,3%).

Reuters

Concessões de empréstimos caem 16% no Brasil em janeiro ante dezembro, diz BC

As concessões de empréstimos no Brasil caíram 16% em janeiro na comparação com o mês anterior, informou o Banco Central nesta quinta-feira, com o estoque total de crédito ficando praticamente estável no período, a R$6,462 trilhões de reais.

No mês, as concessões de financiamentos com recursos livres, nos quais as condições dos empréstimos são livremente negociadas entre bancos e tomadores, recuaram 14,8% em relação dezembro. Para as operações com recursos direcionados, que atendem a parâmetros estabelecidos pelo governo, houve queda de 26,9% no período. A inadimplência no segmento de recursos livres, ficou em 4,4% em janeiro, contra 4,1% no mês anterior e 4,6% um ano antes. Já as taxas bancárias médias aumentaram em janeiro. Os juros cobrados pelas instituições financeiras no crédito livre ficaram em 42,3%, uma alta de 1,6 ponto percentual em relação ao mês anterior. Um ano antes os juros estavam em 40,3%. Nos recursos direcionados, houve avanço de 1,0 ponto no mês, a 12,0%. O spread bancário, diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa final cobrada do cliente, subiu para 28,2 pontos percentuais nos recursos livres, contra 27,1 pontos no mês anterior e 29,8 um ano antes.

Reuters

Brasil deve ter produção recorde de grãos: 328,3 milhões de toneladas

Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) atualizou as estimativas para a temporada 2024/25

Com o andamento da colheita de verão, principalmente de soja, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) atualizou suas perspectivas de safra para 2024/25. A autarquia elevou em 2,6 milhões de toneladas sua projeção sobre a produção de grãos e fibras, para 328,3 milhões de toneladas. O número corresponde a um incremento de 10,3%, ou 30,6 milhões de toneladas, se comparado com o volume obtido no ciclo anterior. Esse resultado reflete tanto um aumento na área plantada, estimada em 81,6 milhões de hectares, como uma recuperação na produtividade média das lavouras, projetada em 4.023 quilos por hectare. Caso o panorama se confirme ao final do ciclo, este será um novo recorde para a produção nacional. Principal produto cultivado no verão, a soja tem estimativa de produção calculada em 167,4 milhões de toneladas, 13,3% superior à safra passada. “Após o início de colheita mais lento, devido a atrasos no plantio e excesso de chuvas em janeiro, a redução das precipitações em fevereiro propiciou um grande avanço na área colhida. Nesta semana o índice de colheita se encontra em 60,9% da área, superior ao registrado no mesmo período na temporada anterior bem como na média dos últimos cinco anos”, escreveu a Conab em seu sexto levantamento sobre a temporada. Os rendimentos obtidos até o momento têm superado positivamente as expectativas iniciais em importantes Estados produtores, como Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. Por outro lado, no Rio Grande do Sul e em Mato Grosso do Sul, a irregularidade e a ausência de precipitações já afetaram o potencial produtivo da cultura, como mostraram Valor e Globo Rural, esta semana. No caso do milho, a perspectiva é que a colheita de verão cresça 8,3% entre as safras e fique em 24,9 milhões de toneladas. A colheita da soja dita o ritmo de avanço do plantio do milho segunda safra, que já atinge 83,1% da área prevista. O índice está abaixo do registrado no último ciclo em período semelhante, porém mais alto do que a média dos últimos cinco anos. Sobre essa segunda safra, a Conab espera um crescimento da área de plantio de 1,9%, chegando a 16,75 milhões de hectares. Com as condições climáticas favoráveis, a expectativa é que a produção alcance 95,5 milhões de toneladas, 5,8% mais que em 2023/24. Esse bom desempenho influencia na estimativa esperada para a produção total de milho no país, que ainda tem uma terceira safra de 2,4 milhões de toneladas, de forma que o total chegue a 122,8 milhões de toneladas, crescimento de 6,1%. A Conab também elevou a estimativa de produção de arroz em 14,3%, para 12,1 milhões de toneladas. Isso ocorre pelo aumento de 6,5% na área plantada, que chegou a 1,7 milhão de hectares. Além disso, as boas condições climáticas vêm favorecendo as lavouras, permitindo uma recuperação de 7,3% na produtividade média, estimada em 7.063 quilos por hectare. “Os índices de colheita se apresentam superiores ao mesmo período da safra passada em quase todos os principais Estados produtores, apenas Tocantins o ritmo de colheita se encontra em percentual um pouco abaixo do ciclo passado”, escreveu a Conab no texto. Outro importante produto para os brasileiros, o feijão deverá registrar um ligeiro aumento na produção total, de 1,5%, na safra 2024/25, para 3,29 milhões de toneladas. O resultado é influenciado principalmente pela expectativa de uma leve melhora na produtividade média das lavouras, uma vez que a área destinada para a leguminosa se mantém praticamente estável. No caso do algodão, a expectativa é que o aumento na área semeada, estimada em cerca de 2 milhões de hectares, reflita em incremento de 3,3% na produção. A expectativa é de uma boa produtividade média nas lavouras, podendo ser a terceira maior já registrada na série histórica perdendo apenas para os últimos dois ciclos. Nesse cenário, o país deve produzir 3,82 milhões de toneladas da pluma. Sobre a safra de inverno, a Conab manteve sua estimativa para o trigo, em 9,12 milhões de toneladas, por enquanto, apenas levando em consideração a intenção de plantio dos produtores.

Globo Rural

Exportações do agronegócio brasileiro caem 2,5% em fevereiro

Óleos essenciais e pimenta impulsionam exportações

As exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 11,24 bilhões em fevereiro de 2025, registrando uma queda de 2,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados divulgados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Apesar da redução nos embarques de produtos tradicionais, como o complexo soja, o setor ampliou a presença de itens menos tradicionais no mercado internacional. Entre os destaques, as exportações de óleos essenciais de laranja totalizaram US$ 37,1 milhões nos primeiros dois meses do ano, um crescimento de 14,9%, com aumento da demanda na União Europeia e na China. A pimenta piper seca também apresentou resultados expressivos, alcançando US$ 49,2 milhões no período, com alta de 146,6%, refletindo o interesse internacional por produtos diferenciados e de maior valor agregado. As sementes oleaginosas, especialmente o gergelim, registraram US$ 33,7 milhões em exportações, um avanço de 213,8%, impulsionado pela demanda da Ásia e do Oriente Médio. O setor de sucos também se destacou, com um crescimento de 77,8% nos embarques para mercados exigentes. O melão, com exportações de US$ 29,6 milhões, teve alta de 57,1%, consolidando o potencial das frutas brasileiras no exterior. A diversificação das exportações fortalece a economia brasileira ao ampliar as oportunidades comerciais e reduzir riscos. “A abertura de novos mercados e a ampliação da oferta interna de produtos são fatores essenciais para garantir maior resiliência e competitividade ao agronegócio nacional”, destaca o instituto. O avanço das exportações de produtos menos tradicionais resulta de uma atuação conjunta entre o setor público e privado, com foco na segurança sanitária, promoção comercial e abertura de mercados estratégicos.

Agrolink

GOVERNO

Abertura de mercado para exportação de carne bovina para Bósnia e Herzegovina

Com o anúncio, o agronegócio brasileiro alcança a 35ª abertura de mercado em 2025, totalizando 335 novas oportunidades de negócios desde o início de 2023

O governo brasileiro informou que as autoridades sanitárias da Bósnia e Herzegovina aceitaram o Certificado Sanitário Internacional proposto pelo Brasil para a exportação de carne bovina. A decisão do país de abrir seu mercado para a carne bovina reflete o elevado nível de confiança internacional no sistema de controle sanitário brasileiro e deverá fortalecer as relações comerciais entre os países. Com uma população de aproximadamente 3,2 milhões de habitantes, a Bósnia e Herzegovina, que já importa produtos florestais e do complexo sucroalcooleiro do Brasil, possui demanda crescente por carne bovina, com espaço importante para o abastecimento por importação. Com o anúncio, o agronegócio brasileiro alcança a 35ª abertura de mercado em 2025, totalizando 335 novas oportunidades de negócios desde o início de 2023. Tais resultados são fruto do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE), que seguem atuando para ampliar e diversificar os mercados para os produtos agropecuários brasileiros.

MAPA

CARNES

Isenção de imposto de importação sobre alimentos começa a valer nesta sexta; carnes de porco e de frango ficaram de fora

Impacto estimado na arrecadação federal é de R$ 650 milhões em um ano

O Comitê-Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex/Camex) aprovou, em reunião extraordinária realizada hoje, a redução a zero do imposto de importação de uma cesta de produtos agrícolas e alimentos e a expansão da cota isenta para a compra de óleo de palma estrangeiro. As medidas haviam sido anunciadas na semana passada pelo governo federal como forma de tentar conter a alta da inflação da comida no Brasil. A isenção valerá para nove produtos: carnes desossadas de bovinos e congeladas; sardinha enlatada, com cota de 7,5 toneladas; café torrado não descafeinado, café não torrado não descafeinado e em grão; milho em grão, exceto para semeadura; massas alimentícias secas, não cozidas, nem recheadas; bolachas e biscoitos em geral; azeite de oliva extravirgem; óleo de girassol e açúcar de cana não refinado, como cristal e demerara.

Valor Econômico

FRANGOS & SUÍNOS

Que nas cotações no mercado de suínos do PR e SC. Estabilidade em SP e MG

De acordo com levantamentos do Cepea, após atingirem as máximas nominais para um mês de fevereiro, os preços do suíno vivo e da carne têm acumulado queda nesta primeira quinzena de março.

Segundo dados da Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 165,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 12,70/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (12), houve alta tímida somente no Rio Grande do Sul, na ordem de 0,24%, chegando a R$ 8,35/kg. Os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 8,65/kg) e em São Paulo (R$ 8,87/kg). Houve queda de 0,36% no Paraná, atingindo R$ 8,30/kg, e de 0,96% em Santa Catarina, fechando em R$ 8,27/kg. As principais bolsas de suínos que comercializam animais na modalidade independente tiveram novas baixas nos preços do quilo do animal vivo nesta quinta-feira (13). Ainda que não haja ampla oferta de animais e que estes estejam com pesos mais baixos, são os frigoríficos que têm a força nesta ‘queda de braço’ atual.

Cepea/Esalq

Suinocultura independente: preços continuam em queda

As principais bolsas de suínos que comercializam animais na modalidade independente tiveram novas baixas nos preços do quilo do animal vivo na quinta-feira (13).

Em São Paulo, o preço cedeu, passando de R$ 9,07/kg vivo para R$ 8,80/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos. Ao todo, durante a Bolsa, foram negociados 20.400 animais. As informações são da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). No mercado mineiro, o preço caiu, saindo de R$ 8,70/kg vivo para R$ 8,40/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal retrocedeu, passando de R$ 8,44/kg vivo para R$ 8,34/kg vivo.

APCS/ Asemg/ ACCS

Suínos/Cepea: Vivo e carne se desvalorizam nesta 1ª quinzena de março

Após atingirem as máximas nominais para um mês de fevereiro, os preços do suíno vivo e da carne têm acumulado queda nesta primeira quinzena de março

Pesquisadores do Cepea explicam que a pressão vem do fato de compradores terem reduzido a aquisição de novos lotes de animais, devido à baixa liquidez nas vendas da carne. Quanto às exportações brasileiras de carne suína (considerando-se produtos in natura e processados), o volume escoado e a receita obtida atingiram recordes para fevereiro, de acordo com a série histórica da Secex, iniciada em 1997. Segundo dados da Secex compilados pelo Cepea, nos 20 dias úteis do último mês, o setor suinícola nacional embarcou 113,1 mil toneladas de carne, 8,1% a mais que em janeiro/25 e 16,8% acima da quantidade enviada em fevereiro/24.

Cepea

Frango: ave congelada ou resfriada sobem no mercado de São Paulo

Segundo análise do Cepea, o poder de compra de avicultores paulistas frente ao milho caiu em fevereiro

No mercado de frango, colaboradores do Cepea relataram enfraquecimento na demanda por lotes de animais em alguns períodos do mês, o que pressionou as cotações no balanço mensal.

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,50/kg, da mesma forma que a ave no atacado, custando, em média, R$ 8,05/kg. Na cotação do animal vivo, o valor não mudou no Paraná, custando R$ 4,20/kg, assim como em Santa Catarina, com preço de R$ 4,64/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quarta-feira (12), houve alta de 2,14% para o preço da ave resfriada, chegando a R$ 8,59/kg e de 1,19% para a ave congelada, fechando em R$ 8,51/kg.

Cepea/Esalq

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