CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2424 DE 13 DE MARÇO DE 2025

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Ano 11 | nº 2424 |13 de março de 2025

 

NOTÍCIAS

Mercado do boi gordo: cotação estável nas praças paulistas

Sem aumentos expressivos na demanda por carne bovina e com ofertas atendendo a escalas de abate, o ritmo do mercado esteve lento. As ofertas foram majoritariamente de fêmeas, com a oferta de bois mais comedida, em especial de boiadas terminadas em confinamento. Os preços se mantiveram estáveis para todas as categorias. As escalas de abate atendem, em média, a seis dias.

Pelos números da Scot Consultoria, a quarta-feira no mercado paulista repetiu os preços do dia anterior – ou seja, o boi gordo “comum” continuou em R$ 310/@, a vaca em R$ 2800/@, a novilha em R$ 298/@ e o “boi-China” em R$ 313/@ (Todos os preços são brutos e com prazo).

“Sem aumentos expressivos na demanda por carne bovina e com ofertas atendendo a escalas de abate, o ritmo do mercado está lento”, observa a Scot Consultoria, citando os negócios em São Paulo. Segundo a Scot, atualmente, há uma maior disponibilidade de fêmeas nos balcões de negociações, enquanto as ofertas de bois seguem mais comedidas, em especial de boiadas terminadas em confinamento. No Espírito Santo, os preços não mudaram de ontem para hoje em nenhuma das categorias. As ofertas de boiadas para abate foram maiores em relação a ontem, mas ainda não pressiona as cotações. As escalas de abate atendem, em média, sete dias. Na região de Redenção – PA, o escoamento da carne para o mercado interno seguiu lento, com parte significativa do volume sendo direcionada para o mercado externo. A cotação do boi gordo, do “boi China” e a da novilha não teve alteração. Entretanto, a cotação da vaca caiu R$5,00/@. As escalas de abate atendem, em média, cinco dias. Na região Oeste do Maranhão as cotações não mudaram. As escalas de abate atendem, em média, seis dias.

Scot Consultoria

Arroba do boi gordo despencou em Minas Gerais

Exportações de carne bovina em alta seguem como limitador de quedas mais acentuadas, diz analista

O mercado físico do boi gordo se deparou com preços acomodados em grande parte do país na quarta-feira (12), com alguns estados ainda operando com preços em queda. Segundo o consultor de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, as escalas de abate permanecem encurtadas, o que deve limitar quedas mais agressivas de preço no curto prazo. “As exportações permanecem em alto nível e são um outro importante limitador para quedas mais contundentes de cotações. Há potencial para que o país estabeleça um novo recorde de embarques no decorrer de 2025”, comenta. Média da arroba do boi (a prazo). São Paulo: R$ 309,08, contra R$ 310,75 na terça. Goiás: R$ 290,18, estável. Minas Gerais: R$ 294,71, contra R$ 307,53 anteriormente. Mato Grosso do Sul: R$ 293,30, contra R$ 294,20 do dia anterior. Mato Grosso: R$ 298,50, no comparativo com R$ 298,72. O atacado ainda apresenta preços firmes. Iglesias indica que o viés segue sendo de alta dos preços no curto prazo, em linha com o bom escoamento da carne durante a primeira quinzena do mês. “Segue importante avaliar que a preferência da população ainda recai sobre proteínas mais acessíveis, a exemplo da carne de frango, ovos e embutidos”, sinaliza. O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 24,50, por quilo. O dianteiro segue cotado a R$ 18,00, por quilo. Já a ponta de agulha ainda é precificada a R$ 17,00, por quilo.

Agência Safras

Preço do boi gordo permanece estável em São Paulo

Desempenho das vendas de carne bovina no mercado doméstico contribui para limitar o valor da arroba

Em Barretos (SP) e Araçatuba (SP), a arroba bovina esteve cotada em R$ 310 nesta terça (11/3). O preço físico do boi gordo terminou a terça-feira (11/3) sem variação em São Paulo, referência para a cotação nacional. Em Barretos (SP) e Araçatuba (SP), a arroba bovina esteve cotada em R$ 310, a da vaca em R$ 280, e a da novilha em R$ 298, conforme dados da Scot Consultoria. “O mercado segue estável em relação à oferta de bovinos, no escoamento da carne e nos preços. Dessa forma, a cotação para as categorias não mudou”, disse a Scot em nota. O “boi China”, animal com características para produção de carne que será enviada ao mercado chinês, também ficou estável em R$ 313 por arroba, com um ágio de R$ 3 em relação ao preço do gado convencional. O desempenho das vendas de carne bovina no mercado doméstico contribui para limitar o valor da arroba. “Os preços da carne no atacado ainda não avançam e, diante disso, frigoríficos se mantêm comedidos na compra de animais para abate”, acrescentou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em nota. Em contrapartida, a exportação deslancha. Até a primeira semana de março foram exportadas 60,5 mil toneladas de carne bovina in natura. Na média diária, foram 20,2 mil toneladas embarcadas, aumento de 142,7%, em relação à média diária do mesmo período em 2024 (ressaltando que foram três dias úteis no mês de março), de acordo com a Scot. O preço médio da tonelada embarcada ficou em US$ 4,9 mil, alta de 7,7% na comparação ano a ano.

Globo Rural

ECONOMIA

Dólar fecha em leve baixa no Brasil em dia marcado por dados de inflação e tensões comerciais

O dólar fechou a quarta-feira perto da estabilidade ante o real, na faixa dos R$5,80, com parte dos investidores aproveitando cotações mais elevadas para vender moeda, em um dia marcado pelos dados da inflação norte-americana e pela guerra comercial desencadeada pelos EUA

A moeda norte-americana à vista fechou em leve baixa de 0,05%, aos R$5,8086. Em março, a divisa acumula queda de 1,82%. Às 17h30 na B3 o dólar para abril — atualmente o mais líquido no Brasil — cedia 0,14%, aos R$5,8250. No início do dia o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA — o índice oficial de inflação no Brasil — subiu 1,31% em fevereiro, depois de avançar 0,16% em janeiro. O resultado ficou praticamente em linha com a expectativa em pesquisa da Reuters, de alta de 1,30%. Mais do que aos dados do IPCA, o mercado de câmbio brasileiro reagiu aos números do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA, que avançou 0,2% em fevereiro, desacelerando ante a alta de 0,5% em janeiro. Economistas esperavam por uma taxa de 0,3%. Com os números nas telas, o dólar apresentou duas reações. Em um primeiro momento ele recuou no exterior — e no Brasil — em meio à leitura de que o CPI cheio abaixo do esperado fortalece a perspectiva de corte de juros pelo Federal Reserve. Em um segundo momento, as preocupações com o PCE fizeram o dólar retomar força ao redor do mundo. No Brasil, às 10h04, o dólar à vista marcou a cotação máxima de R$5,8485 (+0,64%). O vaivém das cotações durante o dia também foi influenciado pelas preocupações em torno das tarifas de importação impostas pelos EUA a outros países. Na quarta-feira entrou em vigor o aumento de tarifas sobre importações de aço e alumínio. Os países mais afetados são Canadá, o maior fornecedor estrangeiro de aço e alumínio para os EUA, Brasil, México e Coreia do Sul, que têm desfrutado de isenções ou cotas.

Reuters

Ibovespa fecha com alta discreta em meio a dados de inflação e receios com tarifas

O Ibovespa fechou com uma alta modesta nesta quarta-feira, com agentes contrabalançando números de inflação nos Estados Unidos e no Brasil com receios persistentes sobre a política comercial norte-americana, enquanto Azzas 2154 desabou após o grupo de moda mostrar queda em margens no final de 2024

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,28%, a 123.851,29 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo marcado 122.969,29 pontos na mínima e 124.048,45 pontos na máxima do dia. O volume financeiro somava R$16,1 bilhões antes dos ajustes finais, em sessão também marcada pelo vencimento de opções sobre o Ibovespa na bolsa paulista.

Reuters

IPCA acelera alta para 1,31% em fevereiro, maior taxa para o mês desde 2003

Nos últimos 12 meses, a elevação é de 5,06%

A inflação oficial brasileira, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acelerou para 1,31% em fevereiro, após se situar em 0,16% em janeiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a maior taxa para um mês de fevereiro desde 2003 (1,57%). A mediana das projeções de 36 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data era de alta de 1,32%. O resultado ficou dentro do intervalo das projeções, de alta de 1,18% a 1,46%. Nos 12 meses até fevereiro, o IPCA teve alta de 5,06%, a maior para um período de 12 meses desde setembro de 2023, quando foi de 5,19%, ante 4,56% no acumulado em fevereiro, nos 12 meses antecedentes. A expectativa do mercado era de 5,07% de aumento, com intervalo das estimativas entre 4,90% e 5,21%. O resultado de fevereiro ficou acima do teto da meta inflacionária estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e perseguida pelo Banco Central (BC). A meta para 2025 é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, para mais ou para menos. Cinco das nove classes de despesas usadas para cálculo do IPCA tiveram aceleração da alta de preços na passagem entre janeiro e fevereiro. A maior pressão veio dos grupos de habitação – onde está energia elétrica – e de educação. Habitação mudou de rumo, saindo de queda de 3,08% para elevação de 4,44%, e educação avançou de 0,26% para 4,70%. Artigos de residência também passaram para o campo positivo (de -0,09% para 0,44%), mesmo comportamento visto em comunicação (de -0,17% para 0,17%). No caso de vestuário, os preços ficaram estáveis (variação nula), após recuo de 0,14% em janeiro. A alta em habitação reflete o aumento de 16,80% do preço da energia elétrica, principal impacto individual no índice (0,56 ponto percentual), uma devolução após a queda de janeiro (-14,21%) por causa da incorporação do bônus de Itaipu. Fevereiro é tradicionalmente um mês com maior pressão nos preços de educação por causa dos reajustes referentes ao início do ano letivo. Houve abrandamento no ritmo de alta em alimentação e bebidas (de 0,96% para 0,70%); transportes (de 1,30% para 0,61%); saúde e cuidados pessoais (de 0,70% para 0,49%); e despesas pessoais (de 0,51% para 0,13%). A inflação se espalhou menos pelos itens que compõem o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo em fevereiro. O chamado Índice de Difusão, que mede a proporção de bens e serviços que tiveram aumento de preços no período, caiu para 60,7%, vindo de 65%, segundo cálculos do Valor Data considerando todos os itens da cesta. Sem alimentos, um dos grupos considerados mais voláteis, o indicador mostrou maior abrangência das altas de preços, subindo de 59,8% em janeiro para 65,1%. A média dos cinco núcleos do IPCA monitorados pelo Banco Central (BC) desacelerou para 0,60% em fevereiro, após ficar em 0,61% um mês antes, segundo cálculos da MCM Consultores. No acumulado em 12 meses, a média dos cinco núcleos avançou de 4,54% para 4,64%. Vale reforçar que a meta de inflação anual perseguida pelo BC é de 3% em 12 meses, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual, para cima ou para baixo.

Reuters

EMPRESAS

Marfrig vai emitir R$ 1,8 bilhão em debêntures para compra de gado

O objetivo é captar, em seguida, R$ 1,5 bilhão em CRAs

A Marfrig Global Foods anunciou a emissão de R$ 1,8 bilhão em debêntures simples, em até cinco séries, para a compra de gado. A captação dos recursos será feita pela Eco Securitizadora, que posteriormente emitirá Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) para distribuí-los ao mercado. O objetivo é captar R$ 1,5 bilhão com os CRAs. Serão emitidas, inicialmente, 1.875.000 de debêntures com valor nominal unitário de R$ 1 mil, com prazo de vigência de 1.854 dias corridos, contados a partir da data de emissão. O BTG Pactual será coordenador líder na oferta e haverá participação de outras instituições, como BB-BI, a XP, Safra, Bradesco BBI e Santander. Os termos da emissão para os investidores, como juros e prazos, ainda não foram definidos e serão apresentados posteriormente. No documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa afirma apenas que parte terá correção pelo IPCA, parte será pré-fixada ou atrelada ao CDI.

Valor Econômico

CARNES

Exportações de carnes atingem recorde no 1º bimestre/25 e superam a receita da soja

Embarques de carne bovina, suína e de frango somaram US$ 4,1 bilhões nos dois primeiros meses do ano, acima dos US$ 3 bilhões obtidos pela venda externa de soja em grão

As exportações brasileiras de carnes (bovina, suína e de frango) atingiram US$ 4,1 bilhões no primeiro bimestre deste ano, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) citados pela reportagem da Folha de S. Paulo. Com este resultado, o setor de carnes superou o faturamento da soja em grão, que somou US$ 3 bilhões nos primeiros dois meses de 2025, apontou a Secex. A venda externa de carne bovina aumentou para 402 mil toneladas no primeiro bimestre deste ano, com rendimento de US$ 1,91 bilhão. Por sua vez, os embarques de carne suína somaram US$ 510 milhões e os de frango atingiram US$ 1, 69 bilhão, considerando a mesma base de comparação.

Portal DBO

FRANGOS & SUÍNOS

Cotação da carcaça suína paulista recuou 1,79% na 4ª feira

De acordo com o levantamento realizado pela Scot Consultoria, a cotação da carcaça suína especial registrou recuo de 1,79%l e está cotado em R$ 12,70/kg. O preço médio da arroba do suíno CIF está com queda de 1,55% e está sendo negociado em R$ 165,00/@.

Conforme o levantamento realizado pelo Cepea na última terça-feira (11), o Indicador do Suíno Vivo em Minas Gerais recuo de 0,69% e está precificado em R$ 8,65/kg. No Paraná, o preço do animal registrou queda de 0,72% e está precificado em R$ 8,33/kg. Já na região do Rio Grande do Sul, o animal seguiu estável e está precificado em R$ 8,33/kg. Em São Paulo, o valor ficou próximo de R$ 8,87/kg e seguiu com estabilidade. Em Santa Catarina, o valor do suíno apresentou valorização de 0,24% e está cotado em R$ 8,35/kg.

Cepea/Esalq

Mercado do frango seguiu com estabilidade na 4ª feira

De acordo com a   Scot Consultoria, o preço da ave no atacado paulista registrou uma leve queda de 0,37% e está sendo negociada em R$ 8,05/kg. Já a cotação da ave na granja seguiu estável e está cotada em R$ 5,50/kg

Com base no levantamento realizado na última terça-feira (11), o preço do frango congelado apresentou valorização de 1,08% e está precificado em R$ 8,41 por quilo. Já o valor para o frango resfriado, a cotação também teve alta de 1,08% e está próximo de R$ 8,41 por quilo. A referência para o animal vivo no Paraná apresentou estabilidade e está cotado em R$ 4,20/kg. A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) também seguiu estável e está sendo negociada em R$ 4,64/kg.

Cepea/Esalq

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