Ano 11 | nº 2398 |03 de fevereiro de 2025
NOTÍCIAS
Boi gordo: demanda doméstica em queda e oferta em alta derrubam preços
Entrada dos salários na economia pode retomar alta dos preços, ainda que timidamente, diz analista
O mercado físico do boi gordo encerrou a semana pressionado com muitas tentativas de compra em patamares mais baixos, informa a consultoria Safras & Mercado. O ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade deste movimento, mesmo durante a primeira quinzena de fevereiro. “Em linhas gerais, o arrefecimento da demanda doméstica em meio ao avanço da oferta de fêmeas na Região Norte foi o grande elemento de pressão durante a segunda quinzena de janeiro”, diz Fernando Henrique Iglesias, analista da empresa. De acordo com ele, é importante destacar que a entrada dos salários na economia pode motivar alguma novidade em relação a consumo. Preços médios da arroba do boi: São Paulo: R$ 325,08 (R$ 326,83 ontem). Goiás: R$ 307,86 (R$ 310,89 anteriormente). Minas Gerais: R$ 314,41 (R$ 315,29 na quinta). Mato Grosso do Sul: R$ 312,39 (R$ 313,52 antes). Mato Grosso: R$ 321,93 (R$ 320,42 ontem). O mercado atacadista encerra a semana apresentando preços acomodados. Segundo Iglesias, há alguma expectativa da entrada dos salários na economia, com capacidade de recuperação tímida dos preços, em especial dos cortes dianteiro e da ponta de agulha. “Ressaltando que o padrão de consumo delimitado para o mês de fevereiro ainda sinaliza para a preferência de proteínas de menor valor agregado, a exemplo da carne de frango, ovo e embutidos em geral”, assinalou. O quarto traseiro permanece precificado a R$ 24,50 por quilo. Ponta de agulha segue no patamar de R$ 17,50, por quilo. Quarto dianteiro ainda é cotado a R$ 17,50, por quilo.
Agência Safras
Após queda, preço do boi gordo termina semana estável em SP
Na próxima semana, os pagamentos de salários podem impulsionar as compras de carne bovina
O escoamento de carne bovino está lento, comportamento típico para a última semana do mês. Depois de recuar pressionado pelo aumento na oferta de fêmeas, o preço do boi gordo terminou a semana com estabilidade em São Paulo. “O escoamento de carne está lento, comportamento típico para a última semana do mês”, afirmou a Scot Consultoria sobre um dos fatores que limitou o avanço da arroba. Em Barretos (SP) e Araçatuba (SP), o boi gordo permaneceu cotado em R$ 325 por arroba na sexta-feira (31/1), sem variação no comparativo diário. A vaca e a novilha mantiveram os R$ 298 e R$ 312 por arroba, respectivamente. O gado com características para produção de carne que será exportada ao mercado chinês, conhecido como “boi China”, também ficou estável em R$ 332 por arroba. Entre as 32 “praças” pecuárias avaliadas pela Scot, seis tiveram queda nos preços da arroba e somente uma avançou. Todas as demais ficaram com cotações estáveis. Na próxima semana, os pagamentos de salários podem impulsionar as compras de carne bovina no mercado interno e, como consequência, ajudar os valores do gado. Nas exportações, a expectativa é de um possível recorde para os embarques totais da proteína realizados em janeiro. O início de ano costuma ser marcado por amplas compras da China, em função do feriado Ano Novo Lunar.
Globo Rural
Estatística da pecuária (Região Norte – Minas Gerais)
A semana foi marcada por queda nas cotações de todas as categorias de bovinos destinados ao abate, resultado da maior oferta de boiadas na região.
Com isso, na comparação semanal, a cotação do boi gordo apresentou queda de 2,2% ou R$7,00/@, cotado em R$303,50/@. Para a cotação da vaca, o recuo foi de 4,0% ou R$12,00/@, sendo negociada em R$288,50/@, já para a novilha, a queda foi de 5,0% ou R$15,00/@, sendo comercializada em R$290,50/@. Preços a prazo e descontados os impostos (Senar e Funrural). Em São Paulo, o diferencial de base do boi gordo é de R$16,50/@, ou menos 5,4%, com o boi cotado em R$320,00/@ nas praças paulistas, considerando o preço a prazo e livre de impostos.
Scot Consultoria
Programações de abate
Segundo a consultoria Agrifatto, as programações de abate em Goiás e Mato Grosso tiveram avanço de dois dias entre a sexta-feira, 31/1 e a outra sexta-feira 24/1, fechando em 7 e 8 dias úteis, respectivamente.
Em Minas Gerais, as escalas registraram um acréscimo de 1 dia útil em relação à sexta-feira anterior, encerrando com 9 dias úteis. No estado de São Paulo, também houve um avanço semanal de 1 dia nas programações, encerrando a semana com 8 dias úteis. Em Tocantins, as escalas registraram recuo de 2 dias úteis, fechando a sexta-feira com uma média de 8 dias úteis. Paraná e Pará também registraram recuo, ambos de 1 dia útil, e finalizaram a semana com programações de 6 e 7 dias de abate, respectivamente. No Mato Grosso do Sul e Rondônia, por sua vez, as programações ficaram estáveis entre uma semana e outra, com escalas em 7 e 10 dias úteis, respectivamente.
Agrifatto
ECONOMIA
Dólar cai pela 10ª sessão consecutiva com foco em Ptax e tarifas dos EUA
O dólar completou na sexta-feira a décima sessão consecutiva de queda no Brasil, com a moeda chegando a tocar nos 5,80 reais durante a sessão, marcada pela disputa de investidores pela formação da taxa Ptax de fim de mês e pela expectativa em torno da adoção pelos EUA de tarifas sobre produtos do México, do Canadá e da China
O dólar à vista fechou em baixa de 0,30%, aos 5,8355 reais, a menor cotação desde 26 de novembro do ano passado, quando encerrou em 5,8096 reais. Apesar do movimento contido em algumas sessões, desde 17 de janeiro o dólar não fecha um dia em alta. Na semana a divisa acumulou queda de 1,40% e, em janeiro, baixa de 5,56%. Às 17h05 na B3 o dólar para março — que se tornou o mais líquido na sessão desta sexta-feira — cedia 0,57%, aos 5,8705 reais. A moeda norte-americana começou o dia em alta firme, em meio aos temores globais de que o governo de Donald Trump possa impor tarifas de importação ao México e ao Canadá, como vem prometendo. A disputa no mercado pela formação da Ptax também trazia volatilidade aos negócios, com investidores comprados tentando impulsionar as cotações após os recuos recentes. Calculada pelo BC com base nas cotações do mercado à vista, a Ptax serve de referência para a liquidação de contratos futuros. No fim de cada mês, agentes financeiros tentam direcioná-la a níveis mais convenientes às suas posições, sejam elas compradas (no sentido de alta das cotações) ou vendidas em dólar (no sentido de baixa). Neste cenário, o dólar à vista marcou a máxima de 5,9030 reais (+0,85%) às 9h08, pouco depois da abertura, mas rapidamente perdeu força e atingiu a mínima de 5,8014 reais (-0,88%) às 10h07 — horário dentro de uma das janelas de coleta de cotações pelo BC para cálculo da Ptax. A volatilidade foi grande nas janelas seguintes de coleta de preços pelo BC, perto de 11h00, 12h00 e 13h00. Mesmo depois de formada a Ptax (5,8301 reais na venda), a volatilidade seguiu alta ao longo da tarde. Notícia da Reuters de que Trump iria impor tarifas ao México e ao Canadá apenas a partir de 1ª de março — e não imediatamente — deu fôlego perto das 14h00 a algumas moedas de países emergentes, como o próprio peso mexicano e o real. Em reação, o dólar voltou a ficar abaixo de 5,82 reais. No meio da tarde, porém, a Casa Branca rebateu a matéria da Reuters e informou que imporá tarifas de 25% sobre o Canadá e o México, além de 10% sobre a China. Conforme o governo norte-americano, as tarifas entrarão em vigor no sábado, 1º de fevereiro. O desmentido fez o dólar recuperar força ante as demais moedas, inclusive o real. Ainda assim, a divisa encerrou a sexta-feira no território negativo no Brasil.
Reuters
Brasil fecha 2024 com taxa média anual de desemprego de 6,6%, mais baixa da série
A taxa de desemprego no Brasil ficou ligeiramente acima do esperado no quarto trimestre, mas encerrou 2024 com a taxa média mais baixa da série histórica em meio a um mercado de trabalho resiliente que enfrenta neste ano ainda mais aperto da política monetária
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou na sexta-feira que a taxa ficou em 6,2% no trimestre até dezembro, de 6,4% nos três meses até setembro. O resultado mostrou forte recuo em relação ao quarto trimestre de 2023, quando a taxa de desemprego havia ficado em 7,4%, mas aumentou na comparação com o trimestre finalizado em novembro, quando foi de 6,1%. Com o resultado, a taxa média anual foi de 6,6% em 2024, de 7,8% em 2023, marcando o resultado anual mais baixo da série histórica iniciada em 2012. “Na nossa visão, o mercado de trabalho continuará aquecido, e o Brasil deve manter a taxa de desemprego próxima a 6% no fim deste ano e do próximo — um patamar bastante baixo para os nossos padrões históricos”, disse em nota Claudia Moreno, economista do C6 Bank. O mercado de trabalho aquecido com renda alta vem dando suporte ao crescimento econômico, alimentando o consumo de bens e serviços. “Os resultados de 2024 indicaram a manutenção da trajetória de crescimento contingente de trabalhadores … Em 2023 e 2024 os ganhos ainda expressivos, mesmo após a recuperação de ocupação após a pandemia, foram fundamentais para o alcance desses recordes”, destacou a coordenadora do IBGE Adriana Beringuy. “Em nossa visão, é cedo para falar em desaceleração relevante no mercado de trabalho para alívio no cenário de inflação e da política monetária. Mantemos nossa previsão de que o BC realizará um ciclo de aperto monetário acelerado, com um aumento de 100 pontos-base na reunião de 19 de março, seguido por um ajuste de 75 pontos-base em 7 de maio, elevando a taxa Selic para 15%”, disse em nota Tatiana Pinheiro, economista-chefe da Galapagos Capital. Nos três meses até dezembro, o número de desempregados caiu 2,5% em comparação com o terceiro trimestre, chegando a 6,823 milhões de pessoas. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, houve recuo de 15,6%. Já o total de ocupados aumentou 0,8% ante o trimestre imediatamente anterior e 2,8% sobre o mesmo período de 2023, a 103,818 milhões de pessoas
O contingente de trabalhadores com carteira assinada no setor privado subiu 0,7% no quarto trimestre em comparação com o terceiro, enquanto os que não tinham carteira apresentaram recuo de 0,9%. Na média anual, houve redução de 1,1 milhão de pessoas no contingente de desempregados em 2024 frente a 2023, atingindo 7,4 milhões, o que representa o menor contingente desde 2014. A população ocupada média em 2024, por sua vez, foi recorde na série histórica com 103,3 milhões de pessoas, 2,6% acima de 2023. No trimestre encerrado em dezembro, o rendimento médio habitual dos trabalhadores subiu 1,4% em relação ao terceiro trimestre, chegando a 3.315 reais, o que representa avanço de 4,3% ante o mesmo período de 2023. O IBGE destacou ainda que o valor anual do rendimento real habitual foi estimado em 3.225 reais, um aumento de 3,7% na comparação com 2023, também batendo novo recorde — o maior resultado da série havia sido em 2014 (3.120 reais).
Reuters
Ibovespa fecha em queda, mas confirma primeira alta mensal em cinco meses
O Ibovespa fechou em queda nesta sexta-feira, refletindo ajustes após disparar na véspera, com as ações da Vale entre as maiores pressões negativas, mas ainda assegurou uma performance positiva no mês, o que não acontecia desde agosto do ano passado
Índice de referência da bolsa brasileira, o Ibovespa caiu 0,61%, a 126.134,94 pontos, após marcar 127.531,99 pontos na máxima — maior nível intradia desde 12 de dezembro –, e 126.057,34 pontos na mínima do pregão. Com tal desempenho, o Ibovespa acumulou uma alta de 3,01% na semana e de 4,86% em janeiro, quebrando uma série de quatro perdas mensais, ajudado pela entrada líquida de 4,1 bilhões de reais de estrangeiros neste mês até o dia 29. O volume financeiro nesta sexta-feira somou 21,65 bilhões de reais. De acordo com o analista de investimentos Gabriel Mollo, da Daycoval Corretora, o mercado teve um dia parado, com volume baixo, e, após a alta da véspera, quando o Ibovespa fechou com elevação de 2,82%, era natural alguma realização de lucros. Ele avaliou que dados mostrando que a dívida pública bruta do Brasil fechou 2024 abaixo do esperado, caindo para 76,1% do PIB em dezembro, de 77,7% em novembro, evitaram uma correção negativa mais expressiva. “É um bom sinal”, afirmou. A expectativa em pesquisa da Reuters apontava para 77,0%. Declarações da Casa Branca de que os Estados Unidos vão implementar tarifas de 25% para produtos do Canadá e México e de 10% para produtos da China a partir do sábado também minaram a segunda tentativa neste ano do Ibovespa de fechar acima dos 127 mil pontos — isso não ocorre desde meados de dezembro. Na próxima semana, a cena norte-americana tende a continuar no radar, mas a ata da última reunião do Banco Central do Brasil também estará sob os holofotes, após o Comitê de Política Monetária (Copom) sinalizar mais uma alta de 1 ponto percentual na Selic em março, mas deixar em aberto os próximos passos.
Reuters
Dívida pública bruta do Brasil fecha 2024 abaixo do esperado, em 76,1%, após venda de reservas
A dívida pública bruta do Brasil fechou 2024 em patamar abaixo do esperado pelo mercado, com ajuda da venda de reservas internacionais pelo Banco Central em dezembro para fazer frente a uma forte volatilidade cambial diante da saída de dólares do país
A dívida pública bruta do país como proporção do PIB fechou dezembro em 76,1%, contra 77,7% no mês anterior. A expectativa em pesquisa da Reuters era de 77,0% para esse indicador. O resultado no fechamento do ano é 2,2 pontos percentual mais alto do que o observado no encerramento de 2023, quando ficou em 73,8% do PIB. Já a dívida líquida foi a 61,1%, de 61,2% em novembro, enquanto as projeções de mercado apontavam para um resultado de 61,0%. As intervenções do BC, incluindo a venda de dólares à vista, somaram mais de 30 bilhões de dólares em dezembro. Ao fazer vendas de reservas internacionais, o BC reduz o volume de reais em circulação na economia e, como consequência, ajusta a liquidez no mercado ao reduzir a oferta de operações compromissadas — venda de títulos públicos com compromisso de recompra. Esse movimento acaba reduzindo a dívida pública bruta. No último mês do ano, o setor público consolidado registrou um superávit primário de 15,745 bilhões de reais, acima da expectativa de economistas consultados em pesquisa da Reuters de um saldo positivo de 10,2 bilhões de reais. O desempenho mostra que o governo central teve saldo positivo de 26,728 bilhões de reais, enquanto Estados e municípios registraram déficit primário de 12,018 bilhões de reais e as estatais tiveram superávit de 1,035 bilhão de reais, mostraram os dados do BC. No acumulado de 2024, o setor público teve um déficit de 47,553 bilhões de reais. O dado é composto por um saldo negativo de 45,364 bilhões de reais do governo central, um superávit de 5,885 bilhões de reais dos governos regionais e um déficit de 8,073 bilhões de reais das empresas estatais. Na quinta-feira, o Tesouro Nacional afirmou que o resultado do governo central cumpriu o objetivo para o ano após a exclusão de créditos extraordinários que não são computados na meta, principalmente os desembolsos para mitigar os efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul. O déficit primário, segundo o Tesouro, ficou em 0,09% do PIB, próximo à meta de déficit zero, que tem tolerância de 0,25 ponto percentual do PIB.
Reuters
INTERNACIONAL
Rebanho bovino dos EUA cai para o nível mais baixo em 74 anos, diz USDA
O tamanho do rebanho bovino dos Estados Unidos caiu para seu nível mais baixo desde 1951 em 1º de janeiro, informou o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), na sexta-feira
Os fazendeiros reduziram seus rebanhos enviando mais animais para o abate, em vez de mantê-los para reprodução, após uma seca que durou anos e reduziu pastagens e aumentou os preços da ração para o gado. Os EUA tinham 86,7 milhões de bovinos e bezerros, abaixo dos 87,2 milhões de cabeças do ano anterior, segundo dados do USDA.
Reuters
Filipinas abre as portas para a carne bovina in natura do Uruguai
Mercado filipino é um dos importantes canais de escoamento da proteína brasileira no exterior
O Uruguai comemora a aprovação do Certificado Sanitário Internacional (CSI) para a exportação de carne bovina congelada (com e sem osso), além de vísceras, para o mercado filipino, informa o Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP). “Esta conquista conclui um processo iniciado em 2022 e reafirma o compromisso do país com a abertura de novos destinos comerciais”, diz o ministério. Localizada no Sudoeste Asiático e com mais de 116 milhões de habitantes, as Filipinas estão entre os 20 maiores importadores de carne bovina do mundo. Entre seus fornecedores, destaque para o Brasil, além da Índia – juntos, os dois países são responsáveis por 75% de toda a carne bovina in natura importada enviada ao mercado filipino, segundo informa o chefe de acesso ao mercado e inteligência do Instituto Nacional de Carnes (INAC), Álvaro Pereira. Austrália, Nova Zelândia, EUA, entre outros países, também exportam para as Filipinas, entregando cortes bovinos de maior valor agregado. Porém, o maior interesse das Filipinas é pelos cortes de animais criados a pasto, o “boi de capim”, justamente o tipo de produto que é exportado hoje pelo Brasil, Austrália e Nova Zelândia. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), em 2024, o Brasil embarcou 92 mil toneladas de carne bovina in natura para o mercado filipino, ante 55,9 mil toneladas enviadas em 2023. O funcionário do INAC lembra que as Filipinas não exigem um rito Halal no abate, o que significa que se pode “pensar em marketing de uma forma muito natural e fluída”. Segundo dados levantados pelo INAC, as Filipinas têm uma das maiores e mais ativas economias do Sudeste Asiático. O crescimento anual da sua economia nos últimos anos tem oscilado em torno de 6%, com previsão de números semelhantes nos próximos anos. Além disso, espera-se que o número de famílias com alto nível de renda disponível aumente em cerca de 50% até 2026. A população das Filipinas, relata o INAC, está crescendo cerca de 1,5% ao ano e é predominantemente jovem: metade da população tem 26 anos ou menos (no Uruguai, metade da população tem 36 anos). Em 2023, as Filipinas importaram US$ 539 milhões em carne bovina, o que equivale a 16% das importações da ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático). Em volume, o país importou 181 mil toneladas, das quais 99% congeladas e 93% desossadas. Nos últimos dez anos, o valor das importações cresceu a uma taxa média anual de 8%, impulsionado principalmente pelo aumento dos volumes colocados pelo Brasil e pela Índia. No entanto, as importações de carne da Austrália e dos Estados Unidos cresceram a uma taxa média anual de 9%, mostrando um aumento contínuo no segmento de alto valor. A tarifa padrão para carne bovina desossada e congelada, tanto resfriada quanto congelada, é de 10%, informa o INAC. Austrália e Nova Zelândia têm acesso ao mercado filipino sem pagar tarifas devido ao Acordo de Livre Comércio assinado com os países membros da ASEAN. A Índia, por sua vez, assinou um Acordo de Livre Comércio pelo qual tem acesso a uma tarifa preferencial de 5%, exceto para cortes desossados congelados (sem tarifas). Outros fornecedores entram no mercado filipino sob as mesmas condições tarifárias do Uruguai, ou seja, enfrentando a tarifa padrão. Essa tarifa está abaixo da tarifa média paga atualmente à carne bovina uruguaia, que é de 12%, compara o INAC.
Portal DBO
FRANGOS & SUÍNOS
Mercado de suínos fechou a sexta-feira (31) com valores estáveis
Conforme a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 151,00, da mesma forma que a carcaça especial, fechando em R$ 12,20/kg, em média.
Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (30), os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 7,96/kg), Paraná (R$ 7,66/kg), Rio Grande do Sul (R$ 7,91/kg), Santa Catarina (R$ 7,66/kg), e São Paulo (R$ 7,90/kg.
Cepea/Esalq
Frango: sexta-feira (31) de cotações estáveis. Alta no PR
De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,40/kg, enquanto o frango no atacado cedeu 0,40%, custando, em média, R$ 7,47/kg.
No caso do animal vivo, o preço ficou estável em Santa Catarina, com valor de R$ 4,56/kg, enquanto no Paraná, houve aumento de 9,67%, custando R$ 4,65/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (30), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram estáveis, custando, respectivamente, R$ 8,30/kg e R$ 8,32/kg.
Cepea/Esalq
Frango/Cepea: Carne encerra janeiro com movimentos distintos de preços
Os preços da carne de frango encerram janeiro com comportamentos distintos entre as regiões acompanhadas pelo Cepea
Em algumas praças, o típico enfraquecimento da demanda neste período (menor poder de compra do consumidor brasileiro) pressiona as cotações, enquanto noutras, a oferta enxuta de produtos de origem avícola tem garantido valorizações, segundo explicam pesquisadores do Cepea. Quanto aos cortes, colaboradores do Centro de Pesquisas apontam que as vendas enfraquecidas levaram indústrias a reajustarem negativamente os valores dos produtos, para evitar o acúmulo de estoques.
Cepea
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