CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2371 DE 12 DE DEZEMBRO DE 2024

clipping

Ano 10 | nº 2371 |12 de dezembro de 2024

 

ABRAFRIGO NA MÍDIA

Exportações totais de carne bovina desaceleram em novembro, baixando a 279,2 mil toneladas

Depois de crescer a um rimo superior a 30% ao mês nos últimos quatro meses no volume, se estabelecendo na faixa das 300 mil toneladas mensais, as exportações totais de carne bovina (produtos processados + carne in natura) desaceleraram e cresceram 9% em novembro em relação ao mesmo mês de 2023, recuando para 279.229 toneladas

Em 2023 foram 256.069 toneladas.  Os preços médios pagos pelo produto brasileiro no mês, no entanto, melhoraram. Em 2023 eles foram de US$ 3.909 e em 2024 atingiram US$ 4.469. Com isso a receita subiu 25%, de US$ 1,001 bilhão para US$ 1,247 bilhão. As informações são da Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), que compilou os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic). No acumulado do ano, de janeiro a novembro, as exportações totais atingiram a 2.947.934 toneladas (+30,84%) que proporcionaram uma receita de US$ 12,021 bilhões (+23,25%). O preço médio do período de 2024, porém, ainda está abaixo do de 2023: no ano passado ele foi de US$ 4.328 e neste ano baixou para US$ 4.077 (-5,8%). No acumulado do ano, a receita de 2023 foi de US$ 9,753 bilhões e o volume 2.253.121 toneladas. A China, nosso principal cliente, vem perdendo participação no total das exportações brasileiras. Em 2023, as vendas para aquele país foram de 1.091.532 toneladas, com receita de US$ 5,229 bilhões, de janeiro a novembro, e ela representou 48,4% do volume e 53,6% da receita. Em 2024, a movimentação subiu para 1.212.721 toneladas (+ 11%) e a receita para US$ 5,424 bilhões (+ 3,7%). A participação, no entanto, caiu para 41,1% no volume e de 45,1% na receita. Os Estados Unidos, nosso segundo maior importador, vem aumentando sua participação no total movimentado e na receita: em 2023 comprou 291.029 toneladas até novembro, com receita de US4 944,5 milhões. Em 2024 importou 493.462 toneladas (+ 69,6%) com receita de US$ 1,489 bilhão (+ 57,7%), e a participação no total subiu de 12,9% no ano passado para 16,7% neste ano. No terceiro lugar entre os maiores importadores da carne bovina brasileira, os Emirados Árabes, mais do que dobraram suas compras: em 2023 adquiriram 63.938 toneladas, com receita de US$ 280,1 milhões. Em 2024 movimentaram 129.952 toneladas (+ 103,3%) com receita de US$ 588,8 milhões (+110,2%). No quarto lugar chegou o Chile, que em 2023 importou 92.334 toneladas com receita de US$ 448,6 milhões e em 2024 comprou 96.896 toneladas (+3,3%) com receita de US$ 461,2 milhões (+3,8%). No acumulado de 2024, 108 países aumentaram suas compras do produto brasileiro enquanto outros 63 diminuíram.

Publicado em: Valor Econômico/Globo Rural/Notícias Agrícolas/Canal Rural/Portal DBO/Carnetec/Agro em Dia/Agrolink/Página Rural/Agência Safras/Canal Agro+/Portos e Navios/Acrissul/Compre Rural/

NOTÍCIAS

A cotação cedeu em São Paulo

O mercado abriu mais um dia com queda nas ofertas de compra para todas as categorias nas praças paulistas.

Mais um dia de queda nos preços de compra para todas as categorias terminadas negociações nos balcões de São Paulo, conforme apuração da Scot Consultoria. Com isso, o boi gordo paulista “comum” (sem padrão-exportação), que chegou ao pico de R$ 360/@ em novembro/24, agora está valendo R$ 320/@, uma baixa de R$ 5/@ na comparação com o preço de terça-feira (10/12), de acordo com os dados da Scot. Por sua vez, para o “boi-China”, a oferta de compra sofreu retração diária de R$ 10/@, e agora também é negociado em R$320/@ no mercado paulista – portanto sem ágio sobre o animal gordo “comum”. As ofertas de compra caíram R$5,00/@. Para o “boi China” a oferta de compra caiu R$10,00/@. O mercado está, aparentemente, ofertado e o escoamento da carne continua morno. Os compradores têm pressionado os vendedores com ofertas abaixo da referência e, têm encontrado resistência para concretizar os negócios. Em Goiás, o mercado está pressionado, o que resultou em queda de R$10,00/@ para todas as categorias, exceto para o “boi China”, cuja queda foi de R$15,00/@. No Pará, com parte dos compradores fora do mercado, as cotações seguiram pressionadas. A cotação do “boi China” caiu R$3,00/@.

Scot Consultoria

Arroba do boi já cai abaixo de R$ 300

O mercado físico do boi gordo segue com negociações abaixo da referência média. Segundo a consultoria Safras & Mercado, a queda é mais acentuada na Região Norte e em Mato Grosso, enquanto no Sudeste as reduções ocorrem de forma mais moderada

 “As escalas de abate estão relativamente confortáveis, variando entre seis e oito dias úteis na média nacional. As exportações permanecem em bom nível, o que oferece algum suporte aos preços da arroba”, afirmou Fernando Henrique Iglesias, analista da Safras & Mercado. Cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: São Paulo: R$ 323,67 Goiás: R$ 304,64 Minas Gerais: R$ 315,29 Mato Grosso do Sul: R$ 320,00 Mato Grosso: R$ 299,22. No mercado atacadista, os preços mantiveram-se firmes. Segundo Iglesias, a demanda saturada dificulta novos reajustes no curto prazo, mesmo em um período tradicionalmente de maior consumo. “Grande parte da população tem optado por proteínas mais acessíveis. Cortes suínos ganham espaço em relação aos cortes bovinos traseiros, enquanto os cortes de frango são preferidos aos cortes dianteiros bovinos.” Preços médios dos cortes bovinos; Quarto traseiro: R$ 27,00/kg quarto dianteiro: R$ 20,50/kg Ponta de agulha: R$ 19,50/kg.

Agência Safras

Como o ‘boi China’ virou elemento de inovação

Diretrizes de importadores chineses para a compra de carne bovina exigiram de criadores brasileiros investimentos em tecnologia, confinamento e genética. Para ser competitivo na oferta do “boi China”, um animal de ciclo curto, o pecuarista precisa investir em sistemas integrados de produção

Para importar carne bovina, a China exige do fornecedor, entre outros requisitos, o abate de animais de menos de 30 meses de idade, com até quatro dentes incisivos e que não apresentem sinais de doenças como febre aftosa, tuberculose, brucelose e mal da “vaca louca”. A série de diretrizes dos chineses fez com que a carne que o que país compra no exterior ganhasse nome próprio. O “boi China”, como ficou conhecido, passou a ser, ele próprio, um elemento de inovação da pecuária brasileira. Isso ocorreu porque os pecuaristas precisaram se adaptar para atender ao mercado que, atualmente, é o destino de mais de 60% das exportações de carne bovina do Brasil. Para ser competitivo na oferta do “boi China”, um animal de ciclo curto, o pecuarista precisa investir em sistemas integrados de produção – o que de fato ocorreu, com a multiplicação de confinamentos e os desembolsos crescentes em genética. O modelo de produção voltado ao mercado chinês acelera o crescimento dos animais, o que permite que eles sejam abatidos mais jovens e pesados. A criação do “boi China” é também um diferencial sustentável, já que, com a antecipação do abate, o rebanho libera menos metano na atmosfera. Produzir o “boi China” não se resume apenas à idade do animal. As fazendas que quiserem vender aos chineses precisam adotar práticas que incluem o manejo sustentável de pastagens e um planejamento nutricional cuidadoso. Além disso, como um desdobramento positivo que não tem relação com as exportações, o “boi China” acabou melhorando também a qualidade do bife servido à mesa dos brasileiros. Para os exportadores, abastecer o mercado chinês não é vantajoso apenas porque o país é o maior importador global de carne bovina: os chineses pagam mais pelo produto que atenda a seus padrões de qualidade. E eles estão dispostos a desembolsar ainda mais pelo produto, desde que ele siga padrões rigorosos de rastreabilidade. De acordo com um estudo recente que a Academia Chinesa de Ciências Sociais e a Fundação Getulio Vargas (FGV) realizaram com o apoio da organização não-governamental americana The Nature Conservancy, os consumidores chineses pagariam até 22,5% a mais do que desembolsam atualmente pela carne do Brasil se o exportador oferecesse alguma garantia de que o gado que deu origem ao produto tenha sido criado em áreas livres de desmatamento. Peng Ren, gerente de projetos da ONG chinesa Global Enviromental Institute, conta que Brasil e China vão aprofundar as discussões para estabelecer sistemas de rastreabilidade. A perspectiva, segundo ele, é de que de que os primeiros embarques de carne 100% rastreada ocorram já em 2025. “Estamos no começo dessa negociação”, ele afirmou ao Valor em outubro. As exportações brasileiras de carne bovina para o mercado chinês eram irrisórias até meados da década passada, quando começaram a deslanchar. No ano de 2014, o Brasil vendeu apenas 115 toneladas do produto à China, o que rendeu módicos US$ 486 mil, segundo estatísticas do Ministério da Agricultura. No ano seguinte, as exportações saltaram para 94,2 mil toneladas, volume que movimentou US$ 461,3 milhões. O Brasil alcançou seu primeiro bilhão de dólares em vendas de carne aos chineses em 2018, ano em que a receita com os embarques chegou a quase US$ 1,5 bilhão. O volume anual das exportações à China passou de 1 milhão de toneladas em 2022 e tem se mantido nesse patamar desde então: o ano de 2024 será o terceiro consecutivo em que os embarques encerrarão acima dessa faixa.

Globo Rural

ECONOMIA

BC acelera ritmo e eleva Selic em 1 ponto percentual, para 12,25% ao ano

O colegiado não subia os juros em 1 ponto percentual desde maio de 2022. Decisão foi unânime

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) levou a taxa básica de juros, a Selic, de 11,25% para 12,25% ao ano na última reunião do ano. O colegiado não subia os juros em 1 ponto percentual (p.p.) em apenas uma reunião desde maio de 2022. A decisão foi unânime. O BC ainda indicou altas de juros de 1 ponto percentual nas suas duas próximas reuniões, conforme comunicado divulgado nesta noite. A reunião desta semana foi a última com a participação do presidente do BC, Roberto Campos Neto, que ficou quase seis anos no cargo. A partir de 2025, o atual diretor de política monetária, Gabriel Galípolo, assume a função. O colegiado informou que decidiu realizar um ajuste de maior magnitude da Selic em função de um cenário recente marcado “por desancoragem adicional das expectativas de inflação, elevação das projeções de inflação, dinamismo acima do esperado na atividade e maior abertura do hiato do produto”. Essa conjunção de fatores “exige uma política monetária ainda mais contracionista”. O Copom diz que “entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante”. O Comitê ainda avaliou que a percepção dos agentes econômicos sobre o anúncio de medidas fiscais do governo impactou “de forma relevante” os preços de ativos e expectativas dos agentes “especialmente o prêmio de risco, as expectativas de inflação e a taxa de câmbio”. Na avaliação do colegiado, esses impactos “contribuem para uma dinâmica inflacionária mais adversa”. Nas últimas semanas, o cenário fiscal foi impactado pela apresentação das medidas de ajuste que, segundo o governo, teriam impacto de R$ 70 bilhões nos próximos dos anos. O pacote não foi bem recebido pelo mercado, que não vê uma trajetória sustentável para a dívida pública. Na quarta-feira, o dólar à vista fechou em queda, a R$ 5,9682. A decisão de subir 1 ponto percentual (p.p.) era esperada por 24 das 117 instituições financeiras e consultorias consultadas pelo Valor. Já outras 89 instituições projetavam elevação de 0,75 p.p. e apenas quatro viam uma alta de 0,5 p.p. Já o mercado de opções digitais no fechamento de terça-feira apontava 61% de possibilidade de aumento de 1 ponto e 30% de chance de alta de 0,75 p.p. Desde a última reunião do Copom, em setembro, as expectativas de inflação para 2024, 2025 e 2026 se deterioraram e as projeções para a taxa Selic subiram. Fatores como a eleição norte-americana e as incertezas sobre o fiscal no Brasil influenciaram as expectativas. Além disso, a atividade econômica permaneceu forte e o desemprego chegou no menor nível da série histórica iniciada em 2012.

Valor Econômico

Dólar fecha abaixo de R$6,00 pela primeira vez desde o fim de novembro

O dólar fechou em baixa ante o real pela segunda sessão consecutiva nesta quarta-feira, com investidores digerindo um noticiário positivo para mercados emergentes no exterior e realizando ajustes diante dos patamares historicamente altos da moeda norte-americana

O dólar à vista encerrou o dia em queda de 1,47%, cotado a 5,959 reais. Esta foi a primeira vez que a moeda norte-americana fechou abaixo de 6,00 reais neste mês. Na B3, às 17h28, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 1,39%, a 5,973 reais na venda. A moeda norte-americana, apesar de subir frente a pares fortes, perdia contra a maioria das moedas de países emergentes, com investidores exibindo apetite por risco devido à alta em preços de commodities, às expectativas de novos estímulos econômicos na China e aos dados de inflação dos Estados Unidos. Os preços do petróleo, mercadoria importante na pauta exportadora brasileira, avançavam nesta sessão em meio a preocupações com a oferta da commodity após a União Europeia chegar a um acordo para impor novas sanções contra o petróleo da Rússia. Outro auxílio vinha da maior economia do mundo. O governo norte-americano informou que os preços ao consumidor do país registraram alta de 0,3% na base mensal em novembro, acima do avanço de 0,2% do mês anterior, mas em linha com o esperado por economistas consultados pela Reuters. O ganho anual foi de 2,7%. Apesar de o resultado demonstrar uma estagnação no processo de desinflação dos EUA na direção da meta de 2%, a falta de surpresas forneceu maior certeza aos mercados de que o Fed deve reduzir os juros novamente na reunião da próxima semana. Operadores colocam agora 97% de chance de um corte de 25 pontos-base nos juros pelo Fed em 18 de dezembro, de 85% antes dos dados. Analista ouvida pela Reuters também chamou a atenção para um movimento de “correção” nesta sessão diante dos patamares recordes da moeda norte-americana. Na segunda, o dólar fechou em 6,08225 reais — maior valor nominal de fechamento da história. O Brasil registrou fluxo cambial total negativo de 2,64 bilhões de dólares em dezembro até dia 6, em movimento puxado pela via financeira, informou nesta quarta-feira o Banco Central.

Reuters

Ibovespa fecha em alta antes de decisão de juros

O Ibovespa fechou em alta nesta quarta-feira, ganhando fôlego na parte da tarde, quando ultrapassou os 130 mil pontos momentaneamente, tendo Petrobras entre os principais suportes na esteira do avanço dos preços do petróleo no exterior

O alívio nas taxas dos contratos de DI de prazos mais longos endossou o viés positivo na bolsa paulista, onde agentes financeiros encerraram o pregão à espera da divulgação da decisão de política monetária do Banco Central. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,01%, a 129.520,43 pontos, segundo dados preliminares, após marcar 130.898,89 pontos na máxima e 127.361,90 pontos na mínima do dia. O volume financeiro somava 26,8 bilhões de reais antes dos ajustes finais. Notícias sobre o estado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva continuaram sendo monitoradas no mercado, com o boletim médico mais recente informando que ele fará na quinta-feira uma complementação da cirurgia no crânio realizada nesta semana.

Reuters

Setor de serviços do Brasil cresce mais que o esperado em outubro e tem novo pico histórico

O volume de serviços no Brasil cresceu mais do que o esperado em outubro com impulso de transportes, iniciando o último trimestre do ano com renovação do ponto mais alto da série histórica

A alta do volume de serviços foi de 1,1% sobre setembro, na série com ajuste sazonal, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística na quarta-feira. O resultado ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 0,7% no mês. Já na comparação com outubro do ano passado, o volume aumentou 6,3%, contra projeção de alta de 5,8%. “O setor de serviços renova em outubro o ápice da série, bem como o setor de serviços turísticos. E transporte aéreo está perto do pico da série. É um bom momento do setor de serviços”, disse Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa no IBGE. Os serviços vêm impulsionando a atividade econômica brasileira neste ano favorecido pelo mercado de trabalho positivo e pelo aumento da renda, contribuindo positivamente para a expansão do PIB. No entanto, o aquecimento do setor levanta cautela em relação à inflação, em meio ao ciclo de aperto da política monetário pelo Banco Central. Depois de elevar a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual em novembro, levando a Selic a 11,25%, o BC anuncia nesta quarta sua nova decisão de política monetária, com expectativa de nova intensificação do ritmo de alta. A alta do volume de serviços em outubro foi influenciada principalmente pelo crescimento de 4,1% em transportes sobre setembro, com taxas positivas em seus quatro modais: terrestre (1,6%); aquaviário (0,7%); aéreo (27,1%) e armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio (2,6%). “O transporte aéreo exerceu o principal impacto positivo no mês em função da queda observada nos preços das passagens aéreas”, disse Lobo. “O aumento da exportação de bens como carne e café puxa a receita de portos, além de transporte rodoviário e ferroviário de cargas”, completou. O IBGE destacou ainda o avanço de 1,6% em serviços profissionais, administrativos e complementares. Mas as outras três atividades mostraram retração: informação e comunicação (-1,0%); outros serviços (-1,4%) e serviços prestados às famílias (-0,1%). Já o volume das atividades turísticas no país cresceu 4,7% na comparação com setembro, e o segmento também marcou novo recorde, superando em 4,4% o mês de junho de 2024, antigo ápice. “A forte alta das atividades turísticas no mês de outubro está correlacionada ao aumento das receitas provenientes do transporte aéreo e de restaurantes”, disse Lobo.

Reuters

Brasil acumula fluxo cambial negativo de US$2,64 bi em dezembro até dia 6, diz BC

O Brasil registrou fluxo cambial total negativo de 2,64 bilhões de dólares em dezembro até dia 6, em movimento puxado pela via financeira, informou na quarta-feira o Banco Central. Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado

Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de 3,254 bilhões de dólares em dezembro até dia 6. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de dezembro até dia 6 foi positivo em 612 milhões de dólares. No acumulado do ano até 6 de dezembro, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de 5,859 bilhões de dólares.

Reuters

PIB do agro do Brasil surpreende no último trimestre e deve voltar a crescer em 2024, diz CNA

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio do Brasil deverá crescer 5% em 2025, em uma recuperação impulsionada pela expectativa de aumento da produção de grãos, e com alta na atividade da indústria de insumos agropecuários, além do setor agroexportador, estimou na quarta-feira a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)

“O PIB do Agronegócio deve crescer em 2025, mas os cenários externo e interno (política fiscal, câmbio, inflação e taxa Selic) são desafiadores para os produtores rurais brasileiros”, afirmou a principal associação agropecuária do país. O PIB do agronegócio, que responde por mais de 20% do PIB total do país, deve crescer no ano que vem com a expectativa de uma safra recorde em 2024/25 após uma quebra da produção de soja e milho em 2024, os principais cultivos em volume do país. O indicador caminhava para nova queda anual em 2024, mas os resultados surpreenderam ao final do ano, e o PIB do setor deverá terminar em alta de 2%, impulsionada pelo crescimento da economia nacional, maior produção pecuária e recuperação do consumo de produtos de maior valor agregado (carnes e derivados de leite). Já o Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuário do Brasil deve crescer cerca de 7% em 2025, totalizando uma receita de 1,43 trilhão de reais, após aumentar apenas 0,3% em 2024, ano que o segmento agrícola deve encerrar com recuo de 2,5% neste indicador, sendo compensado por um crescimento de 6,2% da pecuária, para 453,3 bilhões de reais. Com a esperada recuperação da safra, cujo plantio de soja 2024/25 está caminhando para o encerramento no país, a entidade projeta desaceleração de preços de alimentos no Brasil, com alta de 5,75% em 2025, comparada a 8,49% em 2024. A confederação citou estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que aponta para uma safra recorde de grãos em 2024/2025 de 322,53 milhões de toneladas, alta de 8,2% em relação a 2023/24, projeção que reflete uma pequena elevação na área plantada (+1,9%) e recuperação da produtividade média. Do ponto de vista de custos para o ano que vem, a CNA citou como preocupação a valorização do dólar. Apesar de a alta da moeda norte-americana favorecer as negociações antecipadas das principais commodities agrícolas, pressiona os custos de insumos como fertilizantes e pesticidas por serem, em boa parte, importados. O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio do Brasil surpreendeu no último trimestre do ano e deverá voltar a fechar um ano no positivo, com expectativa agora de crescimento de 2%, estimou nesta quarta-feira a CNA. Após dispararem com boas safras e preços na época da pandemia em 2020 e 2021, o PIB do agronegócio caiu em 2022 e em 2023, uma queda que poderia se repetir em 2024, segundo as expectativas iniciais da CNA embasadas na quebra da colheita de soja e milho. Segundo o diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi, o aumento do PIB total do Brasil em 2024 — estimado para crescer 3,4% — e a queda no desemprego do país estimularam o consumo de produtos como carnes e lácteos, de maior valor agregado. Com produção elevada, o setor pecuário compensou uma queda no valor da produção agrícola, afetada pela quebra da safra de grãos em 2024, acrescentou a entidade. Em 2023, o PIB do setor havia caído 3,7%, seguido de uma queda de 1,8% em 2022, após altas de 8,1% em 2021 e de 22,1% em 2020, segundo dados da CNA. “Este ano a expectativa era fechar com queda de 3%, tivemos seca intensa… frustração de safra”, disse Lucchi, citando ainda uma recuperação no último trimestre do ano. No Brasil, o comércio internacional de produtos do agro ficou praticamente estável em 2024, em valor e volume, se comparado com o ano passado. Até novembro, o agronegócio do Brasil exportou 152,6 bilhões de dólares em bens derivados do setor, variação negativa de apenas 0,3% em relação ao mesmo período de 2023. A estimativa é que o valor alcance cerca de 166 bilhões de dólares até o fim do ano. A participação do agronegócio na pauta das exportações também esteve em patamares parecidos com 2023, figurando em 49%.

Reuters

FRANGOS & SUÍNOS

Preços do suíno vivo caíram forte na quarta-feira (10); MG registra recuo de 6,58%

Quedas intensas foram registradas para os preços do suíno vivo nesta quarta-feira (11)

Agentes de indústrias reduziram o ritmo de compra de novos lotes de suíno vivo para abate, atentos ao enfraquecimento nas vendas de carne no atacado. Apesar desse cenário, parte dos suinocultores consultados pelo Cepea se mostra otimista com o mercado para as próximas semanas, fundamentada nos pagamentos de salários e de uma parcela do 13º e no típico aumento na demanda pela proteína nas festas de final de ano. Conforme a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo teve queda de 0,54%, com preço médio de R$ 184,00, enquanto a carcaça especial cedeu 1,41%, fechando em R$ 14,00/kg, em média. Segundo informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à terça-feira (10), houve queda de 6,58% em Minas Gerais, chegando a R$ 8,95/kg, perda de 5,79% no Paraná, com preço de R$ 8,78/kg, desvalorização de 0,44% no Rio Grande do Sul, custando R$ 9,10/kg, recuo de 2,05% em Santa Catarina, chegando a R$ 9,08/kg, e de 3,06% em São Paulo, fechando em R$ 9,51/kg.

Cepea/Esalq

Cotações estáveis para o mercado do frango na quarta-feira (11)

A quarta-feira (11) terminou sem mudanças nas cotações para o mercado do frango. De acordo com análise do Cepea, impulsionados pela demanda aquecida, os preços da carne de frango e do animal vivo continuam em alta neste início de dezembro

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,60/kg, assim como o frango no atacado, custando, em média, R$ 7,63/kg. No caso do animal vivo, o preço ficou estável no Paraná, cotado a R$ 4,63/kg, da mesma maneira que em Santa Catarina, custando R$ 4,54/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à terça-feira (10), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram com preço estável, custando, respectivamente, R$ 8,16/kg e R$ 8,18/kg.

Cepea/Esalq

Abertura do mercado canadense para derivado avícola peculiar

O governo brasileiro informou na quarta-feira (11) que recebeu o anúncio, por parte do governo do Canadá, da aprovação do modelo de certificado sanitário internacional para que o Brasil exporte penas de aves para aquele país

O produto tem diversos usos industriais, incluindo a fabricação de almofadas, travesseiros, roupas de cama e estofados, além de ser utilizado como matéria-prima em produtos de isolamento térmico e acústico, o que amplia o mercado potencial para os produtos avícolas do Brasil, segundo nota conjunta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Ministério das Relações Exteriores (MRE). Essa abertura também fortalece a relação comercial com o Canadá, que, nos primeiros dez meses de 2024, importou mais de US$ 964 milhões em produtos agropecuários do Brasil. “Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcança 207 aberturas de mercado neste ano, totalizando 285 novas oportunidades de negócio em 62 destinos desde o início de 2023”, disse o governo.

Carnetec

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