CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2369 DE 10 DE DEZEMBRO DE 2024

clipping

Ano 10 | nº 2369 |10 de dezembro de 2024

 

NOTÍCIAS

Mercado do boi gordo estável em São Paulo

Com muitas indústrias fora de compras, o mercado abriu o dia sem alterações nos preços nas praças paulistas

Pelos dados da Scot Consultoria, o boi “comum” (sem padrão-exportação) vale R$ 330/@ em São Paulo, no prazo, enquanto o “boi-China” é negociado por R$ 335/@ – portanto, com um ágio de R$ 5/@. De acordo com a Scot, na praça paulista, a vaca e a novilha gordas são vendidas por R$ 305/@ e R$ 322/@, respectivamente. O escoamento de carne está lento. As indústrias esperam que, com o quinto dia útil do mês na sexta-feira (6/12), a saída de mercadorias tenha sido favorecida. As escalas de abate estão, em média, em oito dias. Região de Dourados e Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Na região de Dourados, o mercado iniciou o dia com queda de R$5,00/@ em todas as categorias. Na região de Campo Grande, a cotação do boi gordo não mudou e a da vaca e a da novilha caiu R$5,00/@. A cotação do “boi China” nas duas regiões caiu R$5,00/@. No atacado de carne com osso na semana, apesar da melhora nas vendas e a queda no preço da arroba, o volume de carne com osso no mercado aumentou, pressionando os preços. A cotação da carcaça casada do boi capão recuou 2,8% e a da carcaça casada do boi inteiro caiu 3,6%. A cotação do dianteiro 1×1 do boi capão caiu 3,6% e a do boi inteiro caiu 3,4%. Para a vaca casada, a cotação caiu 4,7%. Para a novilha, o preço caiu 2,9%

Scot Consultoria

Boi gordo: mais um dia de quedas

Exportações de carne bovina permanecendo em ótimos níveis tem ajudado a controlar reduções mais agressivas, diz analista

O mercado físico do boi gordo teve mais um dia marcado por queda nos preços da arroba. Segundo a consultoria Safras & Mercado, as negociações estiveram travadas, com algumas indústrias ainda ausentes da compra de gado, avaliando as melhores estratégias a serem adotadas no restante da semana. “Os pecuaristas estudam estratégias para tornar a queda das cotações menos contundentes. As exportações permanecem em ótimo nível, o que tem atuado como um relevante suporte, inviabilizando quedas ainda mais agressivas”, disse o analista da empresa Fernando Henrique Iglesias. Preços médios da arroba do boi: São Paulo: R$ 326,08. Goiás: R$ 306,43. Minas Gerais: R$ 315,29. Mato Grosso do Sul: R$ 322,27. Mato Grosso: R$ 302,85. O mercado atacadista segue com preços cravados em máximas históricas. “No entanto, há dificuldade para novos reajustes mesmo em um período de demanda aquecida”, assinalou Iglesias. O quarto traseiro do boi permanece precificado a R$ 27 por quilo. O quarto dianteiro permanece precificado a R$ 20,50, por quilo. A ponta de agulha permanece no patamar de R$ 19,50, por quilo.

Agência Safras

Exportação de carne bovina in natura alcança 43 mil toneladas na primeira semana de dezembro/24

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) o embarque de carne bovina in natura alcançou 43.033 mil toneladas na primeira semana de dezembro/24. No ano anterior, o mês de dezembro exportou 208.440 mil toneladas em 20 dias úteis

A média diária exportada ficou em 8,6 mil toneladas e registrou uma queda de 17,4%, quando se compara com a média observada em dezembro de 2023, que estava em 10,4 mil toneladas. Os preços médios pagos pela carne bovina estão em US$ 4.935 por tonelada nesta primeira de semana de dezembro, o que representa um ganho anual de 8,5%, quando se compara com os valores observados em dezembro de 2023, com US$ 4.547 mil por tonelada. O valor negociado para a carne bovina nesta primeira semana de dezembro ficou em US$ 212,3 milhões, sendo que no ano anterior a receita total foi de US$ 947,8 milhões. A média diária do faturamento ficou em US$ 42,4 milhões, recuo de 10,40%, frente ao observado no mês de dezembro do ano passado, que ficou em US$ 47,393 milhões.

SECEX/MDIC

ECONOMIA

Dólar fecha perto da estabilidade

O dólar fechou perto da estabilidade frente ao real na segunda-feira, mas renovou a cotação máxima histórica, com as preocupações com o cenário fiscal brasileiro mais do que compensando o impulso positivo para divisas emergentes no exterior, em meio à expectativa dos investidores locais por dados de inflação doméstica e pela reunião do Copom

O dólar à vista encerrou o dia em alta de 0,09%, cotado a 6,08225 reais — no maior valor nominal de fechamento da história. Às 17h24, na B3, contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,12%, a 6,095 reais na venda. Nesta sessão, investidores estrangeiros tomaram posições compradas em uma série de moedas emergentes, como rand sul-africano e peso chileno, refletindo ímpeto gerado por notícias vindas da China. A mídia estatal chinesa informou mais cedo que o país adotará uma política monetária “adequadamente frouxa” no próximo ano como parte das medidas de apoio ao crescimento econômico, marcando a primeira mudança para um afrouxamento desde 2010. A notícia foi bem recebida em mercados emergentes, com agentes financeiros em busca de ativos atrelados a commodities, conforme os preços de mercadorias importantes, como petróleo e minério de ferro, subiram. A China é o maior importador de matérias primas do planeta. No Brasil, no entanto, a informação não gerou o mesmo efeito sobre o real, com os investidores locais muito focados nos próximos eventos econômicos desta semana e nos esforços do governo para aprovar suas medidas de contenção de gastos no Congresso ainda neste ano. A espera pelos dados do IPCA de novembro, na terça-feira, e pela decisão do Copom, na quarta-feira, ainda fizeram com que a moeda norte-americana oscilasse em margens estreitas nesta sessão. Analistas consultados pelo Banco Central passaram a ver uma inflação acima do teto da meta perseguida pela autarquia — com centro de 3% e uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo — este ano e no próximo. A pesquisa Focus mostrou que os economistas agora preveem altas do IPCA de 4,84% e 4,59% respectivamente em 2024 e 2025, de 4,71% e 4,40% antes. Operadores colocavam 74% de chance de uma alta de 1 ponto percentual na Selic na quarta-feira, contra 26% de probabilidade de um aumento de 0,75 ponto. Na sexta-feira, a chance do movimento maior era de 59%.

Reuters

Ibovespa avança e fecha acima de 127 mil pontos com China

O Ibovespa fechou em alta na segunda-feira, com as ações de mineradoras e siderúrgicas entre os destaques positivos, entre elas Vale, que saltou cerca de 5%, após a China anunciar que adotará políticas fiscais proativas e uma política monetária “adequadamente frouxa” no próximo ano.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa avançou 0,96%, a 127.154,06 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo marcado 127.541,62 pontos na máxima e 125.945,89 pontos na mínima do dia. O volume financeiro somava 19,3 bilhões de reais antes dos ajustes finais.

Reuters

Mercado passa a ver alta de 0,75 p.p. da Selic esta semana e inflação acima do teto em 2025, mostra Focus

Investidores passaram a ver um aumento de 0,75 ponto percentual na taxa básica de juros nesta semana e uma Selic mais alta em 2025, em meio a expectativas de inflação acima do teto da meta este ano e no próximo e com aumentos nas perspectivas para o dólar

A pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central na segunda-feira mostrou que a expectativa agora é de que a Selic termine este ano a 12,00%, de 11,75% na semana anterior. A última reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom) será realizada na terça e quarta-feira — a taxa está atualmente em 11,25%. Para 2025 a projeção para a taxa básica de juros também aumentou, passando de 12,63% na mediana das projeções para 13,50%. As mudanças no levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, ocorre em meio um cenário de maior pressão inflacionária. Os investidores passaram a ver altas do IPCA de 4,84% e 4,59% respectivamente em 2024 e 2025, de 4,71% e 4,40% antes. Se confirmados esses cenários, ambos os anos terminarão com a inflação acima do teto do objetivo — o centro da meta oficial para a inflação é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. As contas para os dois anos seguintes também subiram, com o avanço do IPCA agora sendo calculado em 4,00% em 2026 e 3,58% em 2027, de 3,81% e 3,50% antes. O IBGE divulga nesta terça-feira os dados do IPCA de novembro, com expectativas em pesquisa da Reuters de altas de 0,37% no mês e de 4,85% em 12 meses. No dia seguinte o BC anuncia sua decisão de política monetária. A pressão inflacionária vem também do enfraquecimento do real. O Focus mostrou ainda que a expectativa para o dólar ao final deste ano subiu de 5,70 reais para 5,95, enquanto para 2025 passou de 5,60 reais para 5,77. As contas para o Produto Interno Bruto (PIB) também foram ajustadas para cima, com a estimativa de crescimento em 2024 agora em 3,39% e para 2025 em 2,00%. Na semana passada as expectativas eram respectivamente de expansão de 3,22% e 1,95%.

Reuters

Varejo tem alta de 1,4% nas vendas em novembro sobre um ano antes, diz Cielo

A Cielo anunciou na segunda-feira que seu indicador de vendas no varejo nacional subiu 1,4% em novembro sobre um ano antes em termos deflacionados, segundo comunicado à imprensa.

Segundo a Cielo, a Black Friday, “registrou crescimento relevante em relação ao ano passado”.

Em termos nominais, que refletem a receita observada pelo varejista, o ecommerce cresceu 6,0% em novembro no país. Já nas vendas presenciais a alta foi de 6,4% em relação ao mesmo mês de 2023, afirmou a Cielo.

Reuters

Reforma tributária: relator altera lista de isenções, inclui armas no ‘imposto do pecado’ e prevê cashback para telecom

Senador Eduardo Braga protocolou parecer do principal projeto de regulamentação nesta manhã; após passar pela CCJ, texto seguirá para votação em plenário

O senador Eduardo Braga (MDB-AM) protocolou, na manhã desta segunda-feira (9), o seu parecer sobre o principal projeto de lei (PLP 68/2024) de regulamentação da reforma tributária do consumo. O documento tem, ao todo, 530 páginas. Prevê mudanças para medicamentos e alimentos com alíquota zero ou reduzida, inclui armas no “Imposto do Pecado”, além de prever cashback para serviços de telecomunicações e adotar o modelo “split payment” para o varejo. Relator prevê que Comitê Gestor do IBS será criado até 31 de dezembro de 2025. Parecer fixa prazo de 90 dias para governo enviar projeto complementar caso alíquota padrão de CBS e IBS supere 26,5%. O senador também tinha incluído plásticos descartáveis de uso único, como sacolas e canudos, no imposto seletivo. Depois da reação do setor, afirmou que cometeu um “equívoco” e que iria retirar o dispositivo do seu relatório. Braga disse que, ao todo, foram acatadas 642 emendas das quase 2 mil apresentadas pelos senadores. Ele estima que as mudanças propostas terão impacto de 0,13 ponto na alíquota padrão. A leitura do parecer era esperada para ontem, em uma sessão extraordinária da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. No entanto, a reunião foi cancelada por falta de quórum. A leitura do parecer é um rito obrigatório e, sem ela, a tramitação fica parada. Antes do cancelamento da reunião da segunda, a votação do parecer na CCJ estava prevista para quarta-feira (11). Uma vez aprovado na CCJ, o projeto segue direto para Plenário. Depois, retorna para a Câmara dos Deputados analisar os pontos modificados pelos senadores. Braga acrescentou ao seu parecer o sistema de cashback para serviços de telecomunicações. A medida foi uma das sugestões apresentadas pelo grupo de trabalho (GT) da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Outra mudança no texto de Braga é a adoção do modelo de split payment para todos os principais instrumentos de pagamento utilizados no varejo. O split é o sistema que vai permitir o recolhimento dos tributos no momento da liquidação financeira da operação. O relator ampliou a redução das alíquotas da CBS e do IBS para operações com bens imóveis, de 60% para 70% na cessão onerosa e arrendamento (aluguel), e de 40% para 50% para operações em geral. A medida é um meio termo do que pretendia o setor de construção civil que demandava 80% e 60% de redução respectivamente. O parecer de Eduardo Braga também prevê algumas mudanças para os alimentos que vão ter isenção ou redução de alíquota. O óleo de milho, por exemplo, terá alíquota reduzida em 60%. O texto anterior, aprovado pela Câmara dos Deputados, previa isenção total de imposto. “Com efeito, transpusemos o óleo de milho da CBNA para o referido Anexo a fim de conceder tratamento igualitário com os demais óleos vegetais e, assim, evitar um desnivelamento na concorrência entre produtos semelhante”, afirma o relator em seu parecer. Já o óleo de soja e o óleo de babaçu permanecem isentos, por serem consumidos por famílias de baixa renda e por possuírem “forte caráter regional”. Braga também escreveu que “essa preocupação com o caráter regional também nos levou a restringir o benefício da redução de alíquota em 60% apenas às frutas de cascas rija que possuam essa natureza, a fim de atender a produção que gera emprego e renda ao brasileiro”. São exemplos de frutos de casca rija as nozes, castanhas de caju, pistache, avelã e amêndoas. Imposto do pecado O relator também incluiu armas e munições no Imposto Seletivo, o chamado “imposto do pecado”. Segundo o texto, os itens destinados às Forças Armadas e aos órgãos de segurança pública, como as forças policiais, não entraram nesta tributação. “O imposto será cobrado independentemente da destinação, o que autoriza sua incidência sobre os produtos, ainda que exportados […] o objetivo desse comando foi, justamente, onerar a extração de bem mineral em qualquer situação, mesmo quando destinado ao exterior.”, diz um trecho.

Valor Econômico

Crédito rural: desembolsos do Plano Safra têm queda de quase 24%

Entre julho e novembro do atual Plano Safra, foram concedidos R$ 176,2 bilhões em financiamentos aos produtores

Em um ano marcado por juros altos e maior aversão ao risco dos bancos em decorrência do aumento dos problemas climáticos no campo, o desembolso de crédito rural oficial caiu quase 24% nos cinco primeiros meses do Plano Safra 2024/25 na comparação com o mesmo período do ciclo anterior. Entre julho e novembro do atual Plano, foram concedidos R$ 176,2 bilhões em financiamentos aos produtores. No mesmo intervalo um ano antes, os desembolsos haviam somado R$ 231,1 bilhões. Todas as modalidades de crédito registraram queda no período, com destaque para as operações de comercialização e industrialização que caíram quase pela metade na comparação dos períodos. Os dados foram extraídos do sistema do Banco Central em 5 de dezembro e compilados pelo Valor. Os números se referem ao crédito rural efetivamente desembolsado e podem mudar conforme a data de acesso ao sistema do BC, pois operações já contratadas começam a ser liberadas. A queda nas contratações do crédito rural está concentrada nos grandes produtores. O montante desembolsado para esse público caiu de R$ 165 bilhões de julho a novembro de 2023 para R$ 106,6 bilhões no mesmo período da safra 2024/25. O movimento espelha o que ocorreu com as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), que foram a principal fonte dos financiamentos em 2023, com mais de R$ 92,2 bilhões desembolsados nos cinco primeiros meses da temporada. Agora, o montante recuou para R$ 38,5 bilhões. Os títulos abastecem, principalmente, linhas com juros livres destinadas a produtores rurais de grande porte. Os agricultores familiares, que acessam o Pronaf, praticamente mantiveram o ritmo de financiamento, com quase R$ 32 bilhões nos cinco meses analisados. A categoria dos médios produtores foi a única a crescer: os financiamentos passaram de R$ 33,3 bilhões entre julho e novembro da safra passada para R$ 37,8 bilhões em igual intervalo do ciclo atual. Nesse período, o número de contratos de financiamentos do Plano Safra também caiu, de 1,1 milhão para 950 mil, conforme os dados do Banco Central. Apesar da redução na defasagem em relação ao ciclo anterior, os dados expõem a necessidade de estratégias para fortalecer o acesso ao crédito no campo, assegurando a continuidade da produção agropecuária, disse o economista Cláudio Brisolara, da Federação da Agricultura e Pecuária de São Paulo (Faesp), em postagem recente. Enquanto o crédito rural oficial se retrai, as operações de financiamento privado com as Cédulas de Produto Rural (CPRs) aumentam. Até outubro deste ano, o estoque desses títulos alcançou R$ 446,3 bilhões, crescimento de 55% em relação ao mesmo mês de 2023.

Valor Econômico

INTERNACIONAL

Índice de preço global de carnes cai em novembro

O índice global de preços de carnes caiu pelo terceiro mês consecutivo em novembro, em relação a outubro, principalmente devido ao declínio nos preços de carne suína, segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO)

O índice caiu 0,8% em novembro, ante outubro, mas continuou 5,9% acima do registrado em novembro de 2023. Os preços de carne suína caíram pelo quinto mês consecutivo, principalmente devido à redução nas cotações na União Europeia, refletindo ampla oferta e fraca demanda pela proteína. Os preços de carne de aves caíram marginalmente, pressionados por ampla oferta pelos principais produtores, enquanto os preços de carne bovina ficaram praticamente estáveis. “Um forte aumento nos preços de carne bovina brasileira, impulsionados por forte demanda global, foi compensado por preços mais baixos na Austrália devido ao menor interesse de compra dos Estados Unidos”, disse a FAO em comunicado na sexta-feira (6). Os preços de carne ovina tiveram leve queda em novembro, influenciados pelos movimentos cambiais, apesar da forte demanda internacional.

Carnetec

Exportações de carne bovina dos EUA crescem em out/24

Executivo da federação dos exportadores destaca recuperação dos embarques da proteína norte-americana na Ásia, sobretudo na Coreia do Sul

As exportações de carne bovina dos Estados Unidos atingiram 105.269 toneladas em outubro/24, um aumento de 1% em relação ao volume de outubro/23, segundo dados do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), com base em dados da Federação de Exportação de Carne dos EUA (USMEF, na sigla em inglês). Em receita, os embarques norte-americanos de carne bovina cresceram 3% em outubro/24, para US$ 860,4 milhões, ante igual período do ano passado. No acumulado de janeiro a outubro de 2024, o valor das exportações de carne bovina dos EUA avançou 4% sobre mesmo intervalo de 2023, atingindo US$ 8,68 bilhões. Em volume, porém, os embarques nos primeiros dez meses deste ano registraram um declínio anual de 2%, chegando em 1,066 milhão de toneladas. “Continuamos a ver a Ásia se recuperar”, disse o CEO da USMEF, Dan Halstrom, sobre as exportações de carne bovina. Ele acrescentou: “Foi o melhor mês na Coreia do Sul desde março deste ano”. Halstrom também destacou o avanço das vendas de carne bovina norte-americana na América Central, Caribe e região da ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático).

Portal DBO

Exportações de carne bovina da Austrália crescem 25% no acumulado até nov/24

País da Oceania é o segundo maior exportador mundial da proteína, atrás do Brasil, e está bem próximo de bater recorde histórico anual nos embarques

A Austrália segue navegando em direção a um volume recorde de exportação de carne bovina in natura em 2024, com previsão de fechar o ano com algo próximo a 1,29 milhão de toneladas, relata reportagem publicada pelo portal australiano beefcentra.com. No acumulado de janeiro a novembro/24, diz o site, as exportações australianas atingiram 1,216 milhão de toneladas, um forte aumento de 240.000 toneladas (ou de 25%) em relação ao resultado obtido no mesmo período de 11 meses do ano passado. A Austrália é o segundo maior exportador mundial de carne bovina, atrás do Brasil, que, no período de janeiro a novembro deste ano, embarcou 2,34 milhões de toneladas, um acréscimo de 30,4% na comparação com a quantidade registrada no mesmo intervalo de 2023, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Em novembro/24, os embarques da Austrália atingiram 118.878 toneladas, queda de 9% em relação ao recorde mensal histórico estabelecido em outubro/24 (acima de 130.000 toneladas), mas 16% a mais que volume de novembro/23. “Ficou evidente, pelo menos nos últimos seis meses, que os recordes podem ser desafiados neste ano”, reforça a reportagem da Beef Central. Os dois volumes recordes de exportação anteriores da Austrália foram estabelecidos em 2015-16, quando os embarques chegaram a 1,22 milhão e 1,23 milhão de toneladas, respectivamente, impulsionados diretamente pela redução de gado causada pela seca em uma escala épica. “Mesmo antes do fechamento de dezembro/24 o volume acumulado no ano de 2024 já está próximo desses números”, observa o portal.  Todos os principais mercados de exportação de carne bovina da Austrália apresentaram crescimento em volume neste ano, informa a Beef Central. O maior cliente de exportação, os Estados Unidos, comprou 35.026 toneladas de carne bovina australiana resfriada e congelada em novembro/24, entregando um acumulado de 352.440 toneladas no ano até o momento — um aumento surpreendente de 142.000 toneladas ou 68% em relação ao resultado do ano passado. A captação da Coreia do Sul atingiu pouco mais de 19.000 toneladas em novembro – um pouco abaixo do recorde anual estabelecido em outubro/24, mas ainda 5% acima do volume de novembro/23. No ano civil até o momento, a Coreia do Sul comprou 182.000 toneladas, também 5% acima da quantidade registrada no mesmo período do ano passado.

O volume de importação de carne bovina australiana do Japão em novembro atingiu 17.515 toneladas, queda de 17% em relação ao período de outubro/24, mas apenas 2% abaixo do resultado de novembro/23. Para o ano civil até o final de novembro, o volume de exportação ao mercado japonês atingiu 229.522 toneladas, 22% acima do volume obtido em igual intervalo de 2023. Os desafios econômicos na China continuam a prejudicar o comércio de carne bovina da Austrália, com novembro atingindo 16.337 toneladas e o ano civil até agora ficando em 169.368 toneladas, uma queda de 10% em relação ao montante obtido em igual período do ano passado.

Portal DBO

FRANGOS & SUÍNOS

Preços do suíno vivo caem de forma generalizada

A segunda-feira (9) terminou para o mercado de suínos registrando cotações em queda, principalmente nos preços do animal vivo.

Conforme a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo teve queda de 2,62%, com preço médio de R$ 186,00, enquanto a carcaça especial ficou estável, fechando em R$ 14,50/kg, em média. Segundo informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (6), houve queda de 0,10% em Minas Gerais, atingindo R$ 9,95/kg, baixa de 0,93% no Paraná, com valor de R$ 9,58/kg, recuo de 2,64% no Rio Grande do Sul, chegando a R$ 9,23/kg, desvalorização de 1,76% em Santa Catarina, custando R$ 9,50/kg, e de 0,59% em São Paulo, fechando em R$ 10,04/kg.

Cepea/Esalq

Em 5 dias úteis, receita das exportações de carne suína já é 31,27% da de dezembro/23

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do MDIC, as exportações de carne suína in natura, até a primeira semana de dezembro (cinco dias úteis) atingiu, em faturamento, 31,27% do total arrecadado em todo o mês de dezembro do ano passado.

A receita obtida, US$ 66,9 milhões, representa 31,27% do total arrecadado em todo o mês de dezembro de 2023, que foi de US$ 214,1 milhões. No volume embarcado, as 25.902, toneladas representam 26,94% do total registrado em dezembro do ano passado, com 96.119 toneladas. O faturamento por média diária até este momento do mês foi de US$ 13,3 milhões, quantia 25,1% maior do que a de dezembro de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 6,99% observando os US$ 14.3 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 5.180 toneladas, elevação de 7,8% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado ao resultado da semana anterior, recuo de 8,59%, comparado às 5.667 toneladas da semana passada. No preço pago por tonelada, US$ 2.584, ele é 16% superior ao praticado em dezembro passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa incremento de 1,75% em relação aos US$ 2.540 anteriores.

SECEX/MDIC

Exportações de carne suína crescem 15,1% em novembro

Embarque mensal é o terceiro maior da série histórica; no ano, alta acumulada é de 11,1%

Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 121,1 mil toneladas em novembro.  O número é o terceiro maior número já registrado na série histórica mensal do setor, e supera em 15,1% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 105,7 mil toneladas.  Em receita, a alta das exportações chega a 29,5%, com US$ 291,7 milhões gerados no décimo primeiro mês deste ano, contra US$ 225,2 milhões no mesmo período do ano passado. No ano (janeiro a novembro), as exportações brasileiras de carne suína totalizaram 1,243 milhão de toneladas, volume 11,1% maior em relação aos onze primeiros meses de 2023, com 1,118 milhão de toneladas. Em receita, a alta acumulada no ano chega a 7,3%, com US$ 2,774 bilhões neste ano, contra US$ 2,586 bilhões em 2023. Principal destino das exportações do setor, as Filipinas importaram 28,8 mil toneladas em novembro, volume 143,9% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Em seguida estão China, com 21,1 mil toneladas (-17,2%), Chile, com 10,6 mil toneladas (+45,7%), Japão, com 9,2 mil toneladas (+170,7%), Hong Kong, com 7,9 mil toneladas (-38,4%), e Vietnã, com 5,6 mil toneladas (+66,9%). Santa Catarina segue como principal exportador de carne suína do Brasil, com 62,2 mil toneladas embarcadas em novembro, número 8,7% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Em seguida estão o Rio Grande do Sul, com 30,4 mil toneladas (+27,7%), Paraná, com 16 mil toneladas (+15,9%), Mato Grosso, com 3,2 mil toneladas (+5,5%) e Mato Grosso do Sul, com 2,3 mil toneladas (+48,4%).

ABPA

Frango congelado ou resfriado em São Paulo têm alta

Os preços no mercado do frango encerraram a segunda-feira (9) mais próximos da estabilidade, com exceção da ave congelada ou resfriada em São Paulo, que tiveram ligeira alta

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,60/kg, enquanto o frango no atacado subiu 0,66%, custando, em média, R$ 7,65/kg. Na cotação do animal vivo, o preço ficou estável no Paraná, cotado a R$ 4,63/kg, da mesma maneira que em Santa Catarina, custando R$ 4,54/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (6), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado tiveram aumento de 0,37%, custando, respectivamente, R$ 8,16/kg e R$ 8,18/kg.

Cepea/Esalq

Frango: receita por média diária sobe 18,5% neste início de dezembro

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do MDIC, as exportações de carne de aves in natura até a primeira semana de dezembro (cinco dias úteis), registraram aumento de 18,5% no faturamento por média diária em comparação a dezembro de 2023

A receita obtida, US$ 221,7 milhões representa 29,63% do total arrecadado em todo o mês de dezembro de 2023, que foi de US$ 748.3 milhões. No volume embarcado, as 118.371 toneladas representam 27,19% do volume registrado em dezembro do ano passado, com 435.289 toneladas. O faturamento por média diária até o momento do mês foi de US$ 44,3 milhões quantia 18,5% maior do que a registrada em dezembro de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve aumento de 2,90% quando comparado aos US$ 43,1 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 23.674 toneladas, houve incremento de 8,8% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado ao resultado da semana anterior, avanço de 3,01% em relação às 22.981 toneladas da semana anterior. Já no preço pago por tonelada, US$ 1.873, ele é 9,00% superior ao praticado em novembro do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa queda de 0,10% no comparativo ao valor de US$ 1.875 visto na semana passada.

SECEX/MDIC

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