CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2339 DE 25 DE OUTUBRO DE 2024

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Ano 10 | nº 2339 |25 de outubro de 2024

 

NOTÍCIAS

Subiu a cotação do boi comum em São Paulo

O mercado do boi gordo seguiu pouco ofertado e com compradores ativos. Com isso, a cotação do boi gordo destinado ao mercado interno nas praças paulistas subiu R$3,00/@. A cotação da novilha gorda também subiu – alta de R$2,00/@. As cotações da vaca e do “boi China” ficaram estáveis.

Há o relato de negócios acima da referência para lotes especiais, maiores ou mais próximos à indústria frigorífica. No Noroeste do Paraná, o mercado local está firme e em alta. Para as fêmeas, a alta foi de R$5,00/@ na comparação diária. Já para a cotação do boi comum, o preço subiu R$3,00/@. No Sudeste de Rondônia, alta de R$5,00/@ para todas as categorias de bovinos destinados ao abate – exceto para o “boi China”, cuja referência permaneceu estável, mas firme. Forte alta no preço do boi melhorou a relação de troca frente à polpa cítrica. Até meados de outubro de 2024, o preço médio da polpa cítrica peletizada, em São Paulo, registrou alta de 10,9% frente a média de setembro, atingindo R$1.133,57 por tonelada, sem frete, de acordo com levantamento da Scot Consultoria. Já o preço médio da arroba do boi gordo, na parcial de outubro, em São Paulo, considerando preços a prazo e livre de impostos, foi negociada em R$286,67, uma alta de 13,5% em igual comparação. Com isso, em outubro, são necessárias 4,0 arrobas de boi gordo para adquirir uma tonelada de polpa cítrica peletizada, 2,3% menos em comparação ao mês anterior.

Scot Consultoria

Arroba do boi gordo ultrapassa R$ 310 nas principais praças

Apesar das últimas altas, movimento tem se tornado menos agressivo, diz consultoria Safras & Mercado

O mercado físico do boi gordo volta a conviver com elevação dos preços. No entanto, o movimento tem se tornado menos agressivo, mas, mesmo com um movimento menos pujante, o viés ainda é de alta. De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, as escalas de abate seguem na pior posição da atual temporada, exigindo uma postura contundente das indústrias na compra de gado, em especial da indústria exportadora. “Ressaltando que a dinâmica das exportações permanece muito contundente neste momento, com o Brasil caminhando para um recorde histórico em termos de quantidade de produto embarcado”. Preços da arroba do boi: São Paulo: R$ 312,92. Goiás: R$ 309,29. Minas Gerais: R$ 309,41. Mato Grosso do Sul: R$ 312,16. Mato Grosso: R$ 298,18. O mercado atacadista volta a apresentar preços firmes, e a perspectiva ainda é de alta dos preços no curto prazo, em especial no próximo período de virada de mês, período pautado por maior apelo ao consumo. “Importante mencionar que a carne bovina deve acabar perdendo competitividade em relação as proteínas concorrentes, em especial se comparado a carne de frango”, disse Iglesias. O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 23,20 por quilo. O quarto dianteiro ainda é cotado a R$ 18,20 por quilo. A ponta de agulha segue no patamar de R$ 17,30 por quilo.

Agência Safras

Boi/Cepea: Oferta limitada mantém preços em forte alta

O movimento de alta dos preços do boi segue firme, sem sinais de arrefecimento

Pesquisadores do Cepea explicam que, embora os confinamentos representem parcela importante das escalas de abate no segundo semestre, especialmente no último trimestre, a oferta de animais a pasto é determinante para a formação dos preços. A escassez de chuvas no segundo trimestre estimulou vendas naquele momento, e as queimadas acima do normal em agosto-setembro reforçaram ainda mais a comercialização de lotes que estivessem prontos para abate. Ainda conforme pesquisadores do Cepea, frigoríficos firmaram contratos referentes a volumes significativos dos rebanhos que se encontravam (se encontram) em confinamento, mas esses animais não são suficientes para abastecer o mercado doméstico e o externo, que não para de bater recorde. O resultado tem sido oferta bastante limitada para preencher as escalas e reajustes de preços ainda expressivos – persistentes desde o início de agosto, de acordo com levantamentos do Cepea.

Cepea

ECONOMIA

Dólar cai sob influência do exterior e de falas de Haddad e Campos Neto

O dólar à vista fechou a quinta-feira em baixa ante o real, influenciado pelo recuo da moeda norte-americana no exterior e por declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em defesa do ajuste fiscal

O dólar à vista fechou o dia em baixa de 0,53%, cotado a 5,6635 reais — a menor cotação do dia. Em outubro, porém, a divisa acumula elevação de 3,93%. Às 17h11, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,35%, a 5,6700 reais na venda. No início do dia o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) subiu 0,54% em outubro, ante alta de 0,13% em setembro. Em 12 meses até outubro, o indicador, considerado uma espécie de prévia para a inflação oficial, subiu 4,47%, acima dos 4,12% do mês anterior e a projeção de 4,43%.  Durante a tarde, porém, a divisa norte-americana perdeu força ante o real, com o movimento se intensificando após as 14h, na esteira de declarações de autoridades brasileiras nos Estados Unidos. Em entrevista coletiva às margens das reuniões da trilha de finanças do G20, em Washington, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, defenderam a adoção de medidas que reforcem uma trajetória sustentável das contas públicas. Segundo Campos Neto, o anúncio de medidas fiscais a ser feito pelo governo pode minimizar reações observadas no mercado relacionadas à preocupação com as contas públicas. “A gente entende que vamos ter alguns anúncios no curto prazo que vão endereçar em parte essa reação do mercado em relação ao tema fiscal”, disse. Já Haddad disse não ver necessidade de reformar o arcabouço fiscal, mas sim de mostrar que ele é crível. “É o fortalecimento de uma decisão que já foi tomada (ao aprovarmos o arcabouço)”, disse o ministro. “Não se trata de reformular, se trata de reforçar.” Em outro evento, também em Washington, o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do BC, Renato Dias Brito Gomes, afirmou que o principal fator que tem impulsionado os prêmios de risco no Brasil é a percepção dos investidores sobre a questão fiscal. Ao mesmo tempo, ele reforçou o compromisso do BC com o centro da meta de inflação, de 3%. As declarações das autoridades abriram espaço para uma forte baixa das taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) e para o dólar se firmar em queda, mais em sintonia com recuo que era visto no exterior ante as demais divisas. A divisa dos EUA encerrou a sessão abaixo dos 5,70 reais no Brasil, mas os agentes seguiam cautelosos. Além da expectativa pelo anúncio de medidas fiscais pelo governo nas próximas semanas, o mercado observa com atenção os desdobramentos da eleição presidencial norte-americana.

Reuters

Ibovespa fecha em alta após cinco quedas com alívio nos DIs

O Ibovespa avançou nesta quinta-feira após uma sequência de cinco quedas, fechando perto da máxima da sessão, em movimento puxado pelos blue chips Itaú Unibanco e Petrobras e avalizado pelo recuo nas taxas dos contratos de DI

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,65%, a 130.066,95 pontos, perto da máxima do dia de 130.129,98 pontos, após ter recuado a 128.798,26 pontos na mínima registrada pela manhã. O volume financeiro no pregão, porém, somou apenas 18,26 bilhões de reais, mais uma vez abaixo da média diária do ano. O alívio na curva de juros no Brasil acompanhou o declínio nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, mas declarações do ministro da Fazenda defendendo o fortalecimento do arcabouço fiscal também ajudaram. Falando à imprensa em Washington, ao lado do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, Fernando Haddad disse que, se há necessidade de reforçar parâmetros para que o arcabouço fiscal se sustente, esse é o caminho que será trilhado. Preocupações com a dinâmica fiscal no país têm feito agentes financeiros demandarem prêmios maiores na curva de juros, que também tem sido afetada pela piora no cenário para a inflação. O IPCA-15 mostrou nesta quinta-feira um aumento um pouco acima do esperado em outubro, com a taxa em 12 meses ficando em 4,47%, perto do teto da meta do Banco Central, de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Na visão do economista-chefe da Azimut Brasil Wealth Management, Gino Olivares, o IPCA-15 confirma a dinâmica menos benigna da inflação corrente. “Na atual situação, com inflação rodando mais perto do teto do que do centro do intervalo de tolerância, e com as expectativas de inflação desancoradas, os detalhes importam menos do que o usual”, afirmou em nota a clientes. “O relevante aqui é entender que a política econômica — e não apenas a política monetária — deveria ter como prioridade fazer o que tiver que ser feito para trazer a inflação, e as expectativas de inflação, de volta para a meta”, acrescentou.

Reuters

Alta do IPCA-15 acelera a 0,54% em outubro sob peso de energia elétrica

Os custos de energia pesaram nos bolsos dos consumidores em outubro e o IPCA-15 acelerou com força a 0,54% no mês, levando a taxa de inflação em 12 meses para bem perto do teto da meta do Banco Central

O resultado, divulgado na quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) ficou um pouco acima da expectativa em pesquisa da Reuters de 0,50%, depois de subir 0,13% em setembro.

Nos 12 meses até outubro o IPCA-15 acumulou avanço de 4,47%, de 4,12% no mês anterior, o que a deixa praticamente no teto do objetivo para a inflação –de 3,0%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos, medida pelo IPCA. A expectativa para o índice nessa base de comparação era de avanço de 4,43%. O IBGE apontou que a maior variação e o maior impacto positivo vieram do grupo Habitação, com alta de 1,72% em outubro, de 0,50% em setembro. Isso porque os preços da energia elétrica residencial dispararam 5,29% no mês, exercendo o maior impacto individual de alta no IPCA-15 de outubro. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) impôs para o mês a bandeira tarifária vermelha patamar 2, o que implica a mais alta cobrança adicional na conta de luz. Entre outros destaques do mês, os custos de Alimentação e bebidas passaram a subir 0,87%, de um avanço de 0,05% em setembro. A alimentação no domicílio teve aumento de 0,95% em outubro, após três meses consecutivos de redução de preço. Houve altas do contrafilé (5,42%), do café moído (4,58%), e do leite longa vida (2,00%). Os preços de Saúde e cuidados pessoais tiveram alta de 0,49% em outubro, de 0,32% no mês anterior, impactados pelo avanço de 0,53% no subitem plano de saúde após aplicação de reajustes. Por outro lado, o grupo Transportes apresentou queda de 0,33%, de recuo de 0,08% em setembro, uma vez que os preços das passagens aéreas recuaram 11,40%. No esforço para conter a alta de preços e assegurar a ancoragem das expectativas de inflação, o Banco Central deu início no mês passado a um ciclo de alta de juros, com um aumento de 0,25 ponto percentual na Selic, a 10,75%. A autoridade monetária volta a se reunir no início de novembro. Em meio à expectativa de novo aumento na taxa, esse serão os dados de inflação de outubro que o BC terá em mãos já que os números do IPCA fechado de outubro sairão dois dias depois da decisão de política monetária.

Reuters

FRANGOS & SUÍNOS

Mercado de suínos encerra a quinta-feira estável

Segundo análise do Cepea, após avançar por oito meses consecutivos, o poder de compra de suinocultores paulistas caiu frente ao milho em outubro, conforme apontam levantamentos do Cepea

A mudança de cenário se deve às recentes e intensas valorizações do cereal no mercado doméstico. Na parcial deste mês (até o dia 22), o suíno vivo é negociado à média de R$ 8,97/kg na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), tímido aumento de 0,3% em relação a setembro, indicando um equilíbrio entre oferta e demanda. No mercado de milho, mesmo diante do avanço da semeadura da safra verão e de previsões indicando chuvas na maior parte das regiões produtoras, os preços sobem impulsionados pela retração vendedora e pela necessidade de parte dos compradores recompor os estoques. Conforme a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 172,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 13,50/kg, em média. Segundo informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (23), houve tímida alta somente no Paraná, na ordem de 0,23%, chegando a R$ 8,88/kg. Os valores ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 8,96/kg), Rio Grande do Sul (R$ 8,46/kg), Santa Catarina (R$ 8,58/kg), e São Paulo (R$ 9,08/kg). As principais praças que comercializam suínos na modalidade independente registraram reajustes positivos na quinta-feira (24).

Cepea/Esalq

Suinocultura independente: preços do animal vivo seguem em alta

Em São Paulo houve aumento, passando de R$ 9,28/kg vivo para R$ 9,60/kg vivo, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS).

“Continua a falta de suínos no mercado brasileiro. Os elementos para isso são a exportação em ritmo muito bom, com perspectiva de que outubro tenha volume recorde, preço da arroba do boi em alta, com uma relação ainda defasada entre o suíno e o boi (normalmente o preço da arroba suína é 75% do preço da arroba bovina, e hoje está em 54,37%). O dólar em alta também demonstra que a agroindústria continuará levando boa parte da carne suína para a exportação”, disse o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira. No mercado mineiro, após dez semanas com preço estável em R$ 9,00/kg vivo, na quinta-feira houve alta, chegando a R$ 9,30/kg vivo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve pequena alta, passando de R$ 8,81/kg vivo para R$ 8,96/kg vivo.

Agrolink

Suínos/Cepea: Cai poder de compra frente ao milho

Após avançar por oito meses consecutivos, o poder de compra de suinocultores paulistas caiu frente ao milho em outubro, conforme apontam levantamentos do Cepea

Segundo este Centro de Pesquisas, a mudança de cenário se deve às recentes e intensas valorizações do cereal no mercado doméstico. Na parcial deste mês (até o dia 22), o suíno vivo é negociado à média de R$ 8,97/kg na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), tímido aumento de 0,3% em relação a setembro, indicando um equilíbrio entre oferta e demanda. No mercado de milho, segundo explica a Equipe Grãos/Cepea, mesmo diante do avanço da semeadura da safra verão e de previsões indicando chuvas na maior parte das regiões produtoras, os preços sobem impulsionados pela retração vendedora e pela necessidade de parte dos compradores recompor os estoques. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) registra média de R$ 67,40/saca de 60 kg na parcial de outubro, forte alta de 7,7% frente a setembro.

Cepea

Quedas pontuais na quinta-feira para o mercado do frango

Segundo a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,50/kg, enquanto o frango no atacado caiu 0,74%, fechando, em média, R$ 6,70/kg

Na cotação do animal vivo, o preço não mudou no Paraná, cotado a R$ 4,51/kg, da mesma forma que em Santa Catarina, valendo a R$ 4,43/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quarta-feira (23), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado cederam 0,40%, cotados, ambos em R$ 7,55/kg.

Cepea/Esalq

Vendas da avicultura atingem R$ 100 bilhões dentro da porteira

Valores consideram quantidade produzida e preços nas negociações neste ano. O setor de aves atingiu, pela primeira vez, um valor de negociação de R$ 100 bilhões dentro da porteira, 7,2% acima do de 2023. Esse valor considera os preços recebidos pelos produtores e a produção obtida.

Os dados são do VBP (Valor Bruto da Produção) do Ministério da Agricultura, referentes a setembro. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o país abate 1,6 bilhão de aves por trimestre, o que rende 3,4 milhões de toneladas de carne equivalente carcaça em cada período. Setembro foi uma fase de recuperação para o setor, com forte crescimento nas exportações. No acumulado do ano, o país colocou 3,92 milhões de toneladas de carne de frango no mercado externo, obtendo receitas de US$ 7,3 bilhões, segundo a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal). Esse valor, no entanto, ainda é inferior ao de igual período de 2023, quando os preços externos estavam mais aquecidos. Segundo o Ministério da Agricultura, o frango entra na lista dos produtos que superam os R$ 100 bilhões de renda dentro da porteira. A liderança é da soja, com R$ 285 bilhões, seguida de bovinos (R$ 146 bilhões), milho (R$ 122 bilhões) e cana-de-açúcar (117 bilhões). Do volume financeiro obtido pelo setor de avicultura, 35% ficam entre produtores do Paraná, estado que concentra a maior produção de frango e lidera as exportações. Apenas em setembro, os paranaenses colocaram 196 mil toneladas no exterior. Devido à forte presença paranaense na produção nacional, a região Sul soma receitas de R$ 58 bilhões no ano, bem acima das demais. A Sudeste ocupa o segundo posto com R$ 21 bilhões. Mesmo com a forte presença da avicultura na produção agropecuária do estado, o Paraná perdeu a terceira posição no ranking nacional do VBP para Minas Gerais. A diversificação das culturas mineiras e os preços elevados de alguns produtos do estado, como o café, garantiram essa posição. Minas Gerais está atrás apenas do líder Mato Grosso e de São Paulo. A queda dos preços médios internacionais e nacionais dos produtos agrícolas fará com que o valor bruto da produção brasileira recue para R$ 1,2 trilhão neste ano, 2% abaixo do registrado em 2023. Dois dos produtos de maior peso na agropecuária brasileira, soja e milho, terão quedas de 17% nas receitas dentro da porteira neste ano. Já o arroz, com preços em alta, renderá R$ 25 bilhões, com elevação de 17%. O café, ao atingir R$ 72 bilhões, sobe 41%. O Ministério da Agricultura acompanha 17 produtos no segmento de lavouras e 5 no de pecuária. A agricultura, após uma alta no valor da produção nos anos recentes, deverá registrar queda de 4,2% em 2024, recuando para R$ 809 bilhões. Já a pecuária, que vinha em queda, terá um montante de receitas de R$ 387 bilhões dentro da porteira, 2,3% a mais do que em 2023.

Folha de SP

EVENTOS

Após SIAL Paris, exportadores de aves, suínos e ovos projetam exportações de US$ 880 milhões

Negócios fechados no evento superam US$ 120 milhões

Encerrada ontem, a participação das agroindústrias exportadoras de carne de frango, carne suína e de ovos na SIAL Paris 2024 projeta a consolidação de negócios na casa de centenas de milhões de dólares, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, a ABPA levou para a França 25 agroindústrias exportadoras de proteínas, entre elas a SSA, Ecofrigo, Saudali, Villa Germania, Seara, C.Vale, Bello, Lar, Zanchetta, Rudolph, Coasul, Vossko, GTFoods, Copacol, Netto, Alibem, Frigoestrela, Dália, Jaguafrangos, Somave, Avenorte, Frimesa, Vibra, BMG e Rainha da Paz. Conforme projeções apresentadas pelas empresas, os contatos realizados durante o evento deverão gerar mais US$ 880 milhões em exportações para as agroindústrias brasileiras.  Apenas durante os cinco dias da SIAL Paris, foram consolidados US$ 126,7 milhões em contratos de exportação. Dos mais de 3 mil encontros de negócios realizados, quase a metade são de novos potenciais clientes, conforme informaram as empresas de cooperativas participantes do espaço da ABPA & ApexBrasil. “Recebemos em nosso espaço lideranças políticas, nomes importantes do comércio global e clientes dos cinco continentes.  Ações como a realizada na SIAL Paris gera ganhos enormes em tempo e custos, ao mesmo tempo em que proporciona oportunidades únicas de avançar, o que é comprovado pelo número de novos clientes registrados nesta edição”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin. Para a ação, a ABPA reservou mais de 550 metros quadrados dentro da SIAL, organizados em áreas com foco comercial – com as empresas associadas gerando negócios para o Brasil – gastronômico – com a realização da degustação de mais de 2 mil pratos à base de produtos brasileiros – e institucional – com realização de uma exposição que destacou a liderança e o empreendedorismo feminino na proteína animal do Brasil.  

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