CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2316 DE 24 DE SETEMBRO DE 2024

clipping

Ano 10 | nº 2316 |24 de setembro de 2024

 

NOTÍCIAS

Semana começa com a cotação do boi gordo subindo

Em São Paulo, o mercado seguiu firme. Os compradores abriram o dia ofertando mais pela arroba de todas as categorias em relação à semana passada

Na segunda-feira (23/9), os frigoríficos localizados no Estado de São Paulo abriram o dia ofertando mais pela arroba de todas as categorias, de acordo com apuração da Scot Consultoria. O boi gordo “comum” subiu R$ 2/@, para R$ 257/@, no prazo, enquanto o “boi-China” teve valorização diária de R$ 4/@, chegando em R$ 265/@, com ágio de R$ 8/@ sobre o animal direcionado ao mercado interno. Por sua vez, os preços da vaca e da novilha gordas negociadas no mercado paulista registraram acréscimo de R$ 3/@ na segunda-feira, atingindo R$ 235/@ e R$ 250/@, respectivamente. “Com a oferta já reduzida, os pecuaristas que trabalham com gado confinado têm optado por manter os bovinos no cocho por mais tempo, na expectativa de valorizações futuras”, observou a Scot. Em meio a uma oferta já reduzida, pecuaristas que trabalham com gado confinado têm optado por manter os bovinos no cocho por mais tempo, na expectativa de aumentos futuros. No Rio de Janeiro, os compradores seguiram com dificuldade em originar a matéria-prima. Na praça, em função das programações de abate curtas, em média, cinco a seis dias, a cotação de todas as categorias subiu, com alta de R$2,00/@ para o boi gordo e R$5,00/@ para as fêmeas. No mercado de carnes: boi casado capão e novilha casada em alta. Na última semana, o mercado de carnes bovinas continuou em alta. O boi casado capão subiu 0,3%, a cotação do boi casado inteiro subiu 2,4%. A cotação da vaca casada subiu 1,2%, e a cotação da novilha casada subiu 1,7%. A cotação do dianteiro avulso de bovino caiu 1,0%, mas o cenário geral indica que os preços seguem em alta, impulsionados por uma oferta menor e consumo firme.

Scot Consultoria

Preços da arroba do boi iniciaram a semana em alta

Entrada de oferta de confinamentos em boa proporção prevista para outubro pode mexer com o panorama do mercado

O mercado físico do boi gordo segue apresentando preços mais altos. Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, mesmo com a escalada nos preços, as indústrias não conseguem avançar na posição de suas escalas de abate, que ainda estão posicionadas entre cinco e seis dias úteis em média. A entrada de oferta de confinamentos em boa proporção prevista para outubro pode reduzir o fôlego do movimento de alta do mercado. “Mesmo assim, os fatores de demanda têm sido uma variável importante a ser considerada, em especial a demanda para exportação, com grande quantidade de produto exportado na atual temporada”, assinalou Iglesias. Preços médios da arroba do boi: São Paulo: R$ 265,50. Goiás: R$ 257,50. Minas Gerais: R$ 259,71. Mato Grosso do Sul: R$ 268,86. Mato Grosso: R$ 233,78. O mercado atacadista apresenta alta dos preços, e o movimento pode ganhar consistência durante a primeira quinzena de outubro, período pautado por maior apelo ao consumo. O quarto traseiro atingiu o patamar de R$ 19,90 por quilo, alta de R$ 0,40. A ponta de agulha ainda é cotada a R$ 15,00 por quilo. O quarto dianteiro segue precificado a R$ 15,15.

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,26%, sendo negociado a R$ 5,5344 para venda e a R$ 5,5324 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5271 e a máxima de R$ 5,5979.

Agência Safras

Exportação de carne bovina em 15 dias úteis de setembro está perto do volume e faturamento de setembro/23

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, as exportações de carne bovina in natura até a terceira semana de setembro (15 dias úteis), aceleraram e estão prestes a empatar com os resultados de setembro do ano passado

A receita obtida, US$ 830,6 milhões, representa 93,86% do total arrecadado em todo o mês de setembro de 2023, que foi de US$ 884,9 milhões. No volume embarcado, as 185.486 toneladas representam 95,09% do total registrado em setembro do ano passado, quantidade de 195.048 toneladas. O faturamento por média diária até o momento do mês foi de US$ 55,3 milhões quantia 25,2% maior do que a registrada em setembro de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 10,53% quando comparado aos US$ 61,9 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 12.365 toneladas, houve elevação de 26,8% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, queda de 11,15% em relação às 13.918 toneladas da semana anterior. No preço pago por tonelada, US$ 4.478, ele é 1,3% inferior ao praticado em setembro do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa alta de 0,69% no comparativo ao valor de US$ 4.447 visto na semana passada.

Agência Safras

MT sanciona lei que permite avanço da pecuária no PantanaL

O governo de Mato Grosso sancionou, na sexta-feira (20/9), uma lei que permite o avanço da pecuária extensiva e intensiva nas áreas alagadas do Pantanal dentro do Estado. A lei 12.653/2022 alterou dispositivos da legislação ambiental estadual de 2008.

Com a mudança, passa a ser permitida a pecuária extensiva (ou seja, a pasto) em Áreas de Conservação Permanente (APP) do bioma — em geral, áreas alagáveis — e em reserva legal com pastagem nativa na planície alagável do Pantanal. Nas Áreas de Conservação Permanente, também passaram a ser permitidas as atividades de ecoturismo e turismo rural. A nova redação prevê que as atividades nessas áreas não podem interromper o fluxo de água. A regra proíbe o plantio de gramíneas “exóticas” ao bioma em áreas de reserva legal, mas permite o plantio de pastagens cultivadas em até 40% da propriedade na planície inundável do Pantanal. A legislação também amplia as possibilidades de limpeza de pastagem, antes restritas apenas para algumas espécies de gramíneas. Além disso, passa a ser permitido o confinamento e semiconfinamento de animais nas planícies alagáveis do Pantanal. A nova lei ainda permite a produção agrícola “de subsistência” e a agricultura orgânica nas áreas alagáveis do bioma.

Globo Rural

Rebanho brasileiro de bovinos atinge recorde histórico

O rebanho bovino brasileiro atingiu um recorde em 2023, a 238,6 milhões de cabeças, 1,6% acima do registrado em 2022, segundo os resultados da Pesquisa da Pecuária Municipal 2023 divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

“Esse aumento, na realidade, foi em menor proporção do que a gente estava observando em anos anteriores”, disse a analista da pesquisa, Mariana Oliveira, em vídeo divulgado pelo IBGE sobre a pesquisa na quinta-feira (19). “O setor estava com um comportamento de retenção de fêmeas e agora, inclusive também porque em 2023 a gente teve um aumento no abate de bovinos, temos indícios de que está iniciando a inversão do ciclo pecuário deste setor.” O número de cabeças de bovinos brasileiros em 2023 foi o maior desde o início da série histórica da pesquisa do IBGE iniciada em 1974. Já o crescimento de 1,6% em relação a 2022 foi o menor aumento observado nos últimos três anos, o que reflete a tendência de inversão de ciclo pecuário. Em 2023, o abate de bovinos no Brasil foi o segundo maior já registrado, com um total de 34,1 milhões de cabeças, e o peso da carcaça também foi recorde, segundo os dados do IBGE. São Félix do Xingu, no Pará, foi o município brasileiro com o maior número de bovinos, ou 2,5 milhões de cabeças, 2,8% a menos que em 2022. O segundo maior rebanho, de 2,2 milhões de bovinos, foi registrado em Corumbá (MS), e o terceiro, em Porto Velho (RO), com 1,8 milhão de bovinos. Mato Grosso manteve a posição de estado brasileiro com o maior rebanho bovino, com 34 milhões de cabeças em 2023, seguido de Pará (25 milhões), Goiás (23,7 milhões), Minas Gerais (22,5 milhões) e Mato Grosso do Sul (18,9 milhões). Entre as regiões brasileiras, o Sudeste e o Centro-Oeste apresentaram queda no rebanho bovino após quatro anos consecutivos de crescimento. A Região Centro-Oeste fechou o ano com 76,7 milhões de cabeças, queda de 0,6% na comparação anual. A Região Sudeste registrou redução de 2% no rebanho para 38,2 milhões de animais. Já as Regiões Nordeste, Norte e Sul apresentaram aumentos de 6,4%, 3,2% e 3,9% no rebanho bovino, respectivamente.

Carnetec

ECONOMIA

Dólar sobe pela 2ª sessão puxado por receios com área fiscal

Após se reaproximar dos 5,60 reais pela manhã, o dólar desacelerou no Brasil na segunda-feira, e terminou o dia em leve alta, na segunda sessão consecutiva de ganhos

O dólar à vista fechou o dia em alta de 0,26%, cotado a 5,5352 reais. Em setembro, no entanto, a divisa dos EUA acumula baixa de 1,79%. Às 17h27, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,31%, a 5,5405 reais na venda. Na noite de sexta-feira os ministérios do Planejamento e da Fazenda apontaram, por meio do Relatório de Receitas e Despesas, a necessidade de ampliar em 2,1 bilhões de reais o bloqueio de verbas de ministérios para cumprir o limite de gastos deste ano, totalizando uma contenção de 13,3 bilhões de reais. Segundo projeções da equipe econômica, o governo central fechará 2024 com déficit primário de 28,3 bilhões de reais. “Há um descontentamento de alguns economistas do mercado com a área fiscal do governo. Com isso, o dólar continuou hoje o movimento de alta visto na sexta-feira”, pontuou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. O dólar começou a perder força ante o real, com alguns agentes do mercado aproveitando as cotações mais elevadas para vender a moeda norte-americana. Além disso, declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ajudaram a aliviar a pressão no câmbio. Em Nova York, Haddad reforçou o compromisso do governo com o equilíbrio fiscal e destacou que as despesas do governo seguem dentro das regras do arcabouço. Segundo ele, o Executivo vai conseguir cumprir a meta deste ano para as contas públicas. “Nós divulgamos os dados do quarto relatório (bimestral de receitas e despesas) deste ano, mostrando que as despesas estão absolutamente dentro da regra do arcabouço, limitadas a 2,5% de crescimento em relação ao ano passado. Tivemos boas surpresas nesse quarto relatório”, disse. O ministro afirmou ainda que projeções da equipe técnica da pasta apontam que o país deve “subir um degrau” em seu rating no ano que vem, ficando mais próximo do grau de investimento das agências de classificação de risco.

Reuters

Ibovespa engata quinta queda consecutiva com receios sobre fiscal no radar

O Ibovespa fechou em queda na segunda-feira, seu quinto pregão consecutivo de declínio, com deterioração da percepção fiscal no país diante de ajustes na contenção de gastos pelo governo, na contramão da alta nas bolsas norte-americanas

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 0,38%, a 130.568,37 pontos, menor patamar de fechamento desde 8 de agosto. O volume financeiro no pregão somou 19,6 bilhões de reais. Investidores repercutiram na segunda o anúncio de sexta-feira sobre a contenção total de verbas de ministérios — que será reduzida de 15 bilhões de reais para 13,3 bilhões de reais, com ganhos de arrecadação compensando uma alta de gastos obrigatórios. Em entrevista coletiva para comentar o relatório bimestral de receitas e despesas, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou na segunda-feira que há incômodo na equipe econômica do governo em relação a uma “irracionalidade” na percepção de agentes econômicos sobre a gestão fiscal. No front de juros, agentes financeiros mencionaram um tom “mais duro” do Comitê de Política Monetária (Copom) após a elevação da taxa Selic em 25 pontos-base na semana passada. Analistas consultados pelo Banco Central subiram sua projeção para o nível da Selic ao fim deste ano, prevendo agora uma alta de 50 pontos-base nos juros na próxima reunião da autarquia, em novembro, conforme pesquisa Focus divulgada na segunda. Na visão de analistas do Itaú BBA, o Ibovespa “deu um até logo” para a tendência de alta no curto prazo. “O que pode segurar o mercado por aqui é que sob a visão do estrangeiro, o EWZ e o Ibovespa em dólar ainda não perderam suportes”, afirmaram Fábio Perina, Lucas Piza e Igor Caixeta no relatório Diário do Grafista. Nos Estados Unidos, os índices acionários encerraram levemente positivos, em meio a comentários de autoridades do Federal Reserve e dados estáveis de atividade empresarial, partindo da forte alta do mercado na semana passada, após a decisão do banco central norte-americano de reduzir os juros. “A expectativa de longo prazo para a trajetória dos juros, tanto no Brasil quanto nos EUA, continuará sendo um elemento-chave para determinar os movimentos futuros do mercado financeiro brasileiro”, afirmou Fábio Murad, sócio da Ipê Avaliações, em comentários.

Reuters

Mercado passa a ver Selic em 11,50% este ano, com alta de 0,5 p.p. em novembro, mostra Focus

Analistas consultados pelo Banco Central subiram sua projeção para o nível da Selic ao fim deste ano, prevendo agora uma alta de 50 pontos-base nos juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em novembro, de acordo com a pesquisa Focus divulgada na segunda-feira

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que os analistas veem a taxa básica de juros, atualmente em 10,75% ao ano, fechando 2024 em 11,50%, ante 11,25% na semana anterior. Em 2025, eles mantiveram a expectativa de que a Selic cairá para 10,50%. A mudança na projeção ocorre na esteira da decisão do Copom na semana passada, em que os membros da autarquia votaram de forma unânime por um aumento de 25 pontos-base na Selic, destacando uma atividade econômica superaquecida e vendo riscos elevados de aceleração na inflação. Segundo analistas, o comunicado divulgado pelo Copom após a decisão foi “duro” e “hawkish” (agressivo contra a inflação), gerando a percepção entre participantes do mercado de que a autarquia será mais agressiva do que o esperado anteriormente em seu novo ciclo de aperto monetário. Na quarta-feira, as atenções estarão voltadas para a divulgação de números do IPCA-15 de setembro, com economistas consultados pela Reuters prevendo uma alta de 0,29% no índice, de 0,19% no mês anterior. Em 12 meses, a expectativa é que o número chegue a 4,29%, ante 4,35% em agosto. O centro da meta oficial para a inflação é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda que as projeções para a alta do IPCA e a expansão do PIB neste ano subiram novamente. Em 2024, a mediana das projeções aponta que a inflação fechará o ano em 4,37%, a décima semana consecutiva de aumento da previsão, de 4,35% há uma semana. Para o próximo ano, a expectativa é que o IPCA atinja alta de 3,97%, de 3,95% anteriormente. A projeção para a expansão da economia brasileira chegou a 3,00% neste ano, a sexta semana consecutiva de aumento, de 2,96% antes. Em 2025, o país deve crescer 1,90%, segundo os analistas, mesma previsão de uma semana atrás. Os economistas ainda mantiveram as projeções para o preço do dólar neste ano e no próximo, a 5,40 reais e 5,35 reais, respectivamente.

Reuters

MEIO AMBIENTE

Marfrig e BRF apresentam avanços em sustentabilidade na Semana do Clima de NY

Monitoramento dos fornecedores diretos e indiretos de gado e grãos bem como o combate ao desmatamento nos biomas Amazônia e Cerrado são destaques entre as iniciativas

A Marfrig e a BRF participam da Semana do Clima de Nova York (Climate Week NYC) para apresentar avanços na plataforma de sustentabilidade, com destaque para gestão da cadeia de suprimentos e as metas de monitorar 100% dos fornecedores indiretos de bovinos e de grãos provenientes da Amazônia e do Cerrado, informaram as companhias na segunda-feira (23). Para o diretor de Sustentabilidade da Marfrig e da BRF, Paulo Pianez, presente em Nova York para uma série de eventos na cidade, produzir proteína animal de forma sustentável e em escala global, que corresponde a mais de 120 países, é um grande desafio. “Isso significa garantir práticas responsáveis em toda a cadeia produtiva para atender à crescente demanda por alimentos, sem comprometer o futuro do planeta”, disse o executivo em nota. A plataforma de sustentabilidade da BRF e da Marfrig é baseada em diferentes pilares. Um deles trata da gestão de fornecedores com destaque para compra responsável de gado e de grãos e o combate ao desmatamento. Ambas já rastreiam 100% dos fornecedores diretos de gado e de grãos e estão caminhando para rastrear 100% dos fornecedores indiretos nos biomas Cerrado e Amazônia. O rastreamento é feito com sistema de geomonitoramento, via satélite e em tempo real, que rastreia a cadeia de fornecimento 24 horas por dia. Os outros pilares incluem a utilização de energia renovável e agronegócios de baixo carbono, o uso de recursos naturais, incluindo energia limpa a partir de fontes renováveis, a economia circular e a gestão de resíduos com logística reversa e embalagens recicladas, além do apoio às comunidades em que ambas as companhias estão inseridas. Na sexta-feira (20), Pianez participou de um painel do Pacto Global e da WWF, onde tratou da importância de ações coletivas para restaurar ecossistemas degradados e a promoção da segurança hídrica. Já nesta semana, a agenda contempla participação em diferentes painéis. Um deles já ocorreu na segunda-feira (Financiando a Transição Agrícola do Brasil). Confira os demais:

Carnetec

GOVERNO

Abertura de mercado de carne de frango e bovina em Papua Nova Guiné

Com essas aprovações, o agronegócio brasileiro chega à 119ª abertura de mercado em 2024, totalizando 197 novas oportunidades em 59 destinos desde o início de 2023

O governo brasileiro recebeu com satisfação o anúncio, pelas autoridades de Papua Nova Guiné, de aprovação dos certificados sanitários para a importação de carne de aves, carne mecanicamente separada de frango e cortes bovinos desossados provenientes do Brasil. Inicialmente, as exportações serão realizadas pelas plantas industriais brasileiras que foram inspecionadas e aprovadas pelo governo papuásio no ano passado. As negociações para acesso ao mercado de carne de aves começaram em 2020, e as de carne bovina, em 2022, impulsionadas pelo interesse do setor privado brasileiro no mercado de 9 milhões de habitantes — o segundo mais populoso da Oceania, atrás apenas da Austrália. Com essas aprovações, o agronegócio brasileiro chega à 119ª abertura de mercado em 2024, totalizando 197 novas oportunidades em 59 destinos desde o início de 2023. Esses resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

MAPA

EMPRESAS

Quase 60% do volume de aves da BRF já é produzido com energia limpa

Segundo a BRF, 57% do volume de aves da companhia já é produzido com energia solar fotovoltaica. O volume de energia solar gerado nas propriedades abasteceria uma cidade com cerca de 200 mil habitantes, informou a BRF na segunda-feira (23). O agronegócio de baixo carbono e o aumento do uso de energia renovável fazem parte do pilar Mudanças Climáticas da Plataforma de Sustentabilidade da BRF.

“Para mitigar os seus efeitos, a companhia vem implementando um plano estruturado de redução das emissões nos escopos 1, 2 e 3, contribuindo para os esforços mundiais contra o aquecimento global. O plano de ação está baseado também em outras duas frentes de trabalho: compra sustentável de grãos – a empresa já conta com 100% de rastreabilidade de grãos de fornecedores diretos da Amazônia e do Cerrado e avançou para 90% dos indiretos nesses biomas – e incremento da eficiência operacional, que inclui novas tecnologias de tratamento de efluentes e resíduos”, disse o diretor de Sustentabilidade da BRF, Paulo Pianez, em nota. Atualmente, a BRF conta com 9,5 mil produtores integrados no Brasil e na Turquia. No território nacional, eles estão distribuídos em sete estados e abastecem 24 unidades de frangos, perus e suínos. A empresa fornece a eles os animais, a alimentação, a assistência técnica, o transporte, o abate e todos os produtos necessários para a criação dos animais. Em contrapartida, os parceiros fornecem instalações que atendam aos conceitos de higiene, mão de obra, bem-estar e qualidade de vida dos animais. Para incentivá-los a aderir à energia solar, a BRF firmou convênio com o Banco do Brasil para disponibilizar R$ 200 milhões em financiamento facilitado, com taxas de juros menores, para financiar investimentos na instalação de painéis nas granjas, prestando ainda suporte comercial, técnico e jurídico. Além disso, os produtores com usinas fotovoltaicas instaladas em suas propriedades podem melhorar a renda, em função da pontuação no Programa Integrado Destaque da companhia. Economia de 95% nos custos de energia: Álvaro José Baccin, produtor integrado da BRF em Cascavel (PR) e engenheiro-agrônomo com MBA em Gestão Empresarial pela FGV e pela Unicamp, conta que ele e sua esposa, também integrada, já estudavam sobre o tema há cerca de cinco anos. “Queríamos contribuir para uma vida melhor no planeta. A possibilidade de gerar energia a partir de fonte natural e renovável, combatendo as alterações climáticas, ajuda a atingir os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU”, disse o produtor na mesma nota. Também foram fatores de decisão a viabilidade econômica com condições facilitadas via incentivo governamental, além do apoio da própria BRF, que conta com empresas homologadas que oferecem produtos de alta tecnologia para todo o processo de implementação da usina fotovoltaica, incluindo projeto, equipamentos e instalação. Os custos com energia que antes chegavam a R$ 12 mil mensais caíram para menos de R$ 400 mensais. “Noto que muitos produtores da região, incluindo piscicultores e suinocultores, já produzem com energia solar. Aqueles que ainda não investiram em energia limpa devem pensar no assunto”, complementou. Na frente de Mudanças Climáticas, a BRF encerrou o último ciclo com redução de 21% nas emissões totais atreladas aos escopos 1 e 2 quando comparado com a baseline 2019, motivada majoritariamente pela priorização do consumo de energia renovável, com rastreabilidade comprovada. A companhia estabeleceu o compromisso de reduzir, até 2030, 35% das emissões escopo 1 (emissões diretas) e escopo 2 (emissões relativas à aquisição de energia elétrica); e 12,3% das emissões do escopo 3 (emissões indiretas na cadeia de valor).

Carnetec

INTERNACIONAL

Importações de carne bovina da UE cairão em 2025, acentuado pelas exigências de livre desmatamento

No primeiro semestre de 2024, as importações de carne bovina da UE caíram 3,4%, com importações significativamente menores do Brasil, e espera-se que em 2025 voltem a cair.

O Regulamento da UE que entrará em vigor no dia 30 de dezembro deste ano e que exigirá a importação de produtos livres de desmatamento poderá limitar ainda mais as importações de carne bovina de países terceiros, em particular do Brasil, de acordo com as últimas projeções do USDA na União Europeia, publicadas nesta terça-feira. As importações de carne bovina em 2024 atingiriam 350.000 toneladas e, em 2025, cairiam para 345.000, ambos abaixo das 363.000 toneladas de 2023. Segundo os importadores de carne bovina, a demanda por carne de alta qualidade, geralmente utilizada em restaurantes e churrascarias de alto padrão, continua lenta e não está se recuperando após os fechamentos causados pelos surtos de Covid. As projeções da USDA mostram um aumento no consumo de carne bovina na UE em 2024, para 6,25 milhões de toneladas, uma recuperação que não se prolongaria até 2025, com uma queda esperada para 6,185 milhões de toneladas nesse ano. Entretanto, a produção de carne bovina da UE aumentaria cerca de 2,2% em 2024, mas cairia cerca de 1,5% em 2025.

Blasina Y Associados

FRANGOS & SUÍNOS

Suínos: segunda-feira (23) de estabilidade nas cotações

Conforme a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 169,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 13,20/kg, em média.

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (20), houve tímida alta apenas no Rio Grande do Sul, na ordem de 0,25%, chegando a R$ 8,15/kg. Os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 8,96/kg), Paraná (R$ 8,50/kg), Santa Catarina (R$ 8,42/kg), e São Paulo (R$ 8,96/kg).

Cepea/Esalq

Exportações de carne suína tem queda no volume por média diária na 3ª semana de setembro

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas na segunda-feira (23), as exportações de carne suína in natura até a terceira semana de setembro (15 dias úteis), registraram pequena diminuição nas toneladas por média diária em relação a setembro do ano passado

A receita obtida, US$ 176.1 milhões, representa 77,07% do total arrecadado em todo o mês de setembro de 2023, com US$ 228,5 milhões. No volume embarcado, as 71.282 toneladas representam 72,41% do total registrado em agosto do ano passado, com 98.438 toneladas. O faturamento por média diária foi de US$ 11,7 milhões, quantia 2,8% maior do que a de setembro de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve diminuição de 9,14% em relação aos US$ 12,9 milhões, vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 4.752 toneladas, houve queda de 3,4% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Em relação à semana anterior, recuo de 9,01%, comparado às 5.222 toneladas da semana passada. No preço pago por tonelada, US$ 2.471, ele é 6,4% superior ao praticado em setembro passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa baixa de 0,13% em relação aos US$ 2.474 anteriores.

Agência Safras

Cotações no mercado do frango na segunda-feira (23), dentro da estabilidade

Segundo a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,50/kg, enquanto a ave no atacado cedeu 0,75%, fechando, em média, R$ 6,3/kg

Na cotação do animal vivo, o preço não mudou no Paraná, cotado a R$ 4,65/kg, da mesma forma que em Santa Catarina, valendo a R$ 4,41/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (20), a ave congelada teve tímida alta de 0,14%, chegando a R$ 7,34/kg, enquanto o frango resfriado cedeu 0,27%, fechando em R$ 7,48/kg.

Cepea/Esalq

Em 15 dias úteis, volume de carne de frango exportada chega a 85% do total de setembro de 2023

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, as exportações de carne de aves in natura até a terceira semana de setembro (15 dias úteis), atingiram pouco mais de 85% do total em volume embarcado em setembro do ano passado

A receita obtida, US$ 608,4 milhões, representa 91,84% do total arrecadado em todo o mês de setembro de 2023, que foi de US$ 662,4 milhões. No volume embarcado, as 318.868 toneladas representam 85,46% do total registrado em agosto do ano passado, quantidade de 373.083 toneladas. O faturamento por média diária até o momento do mês foi de US$ 40,5 milhões quantia 22,5% maior do que a registrada em setembro de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve diminuição de 11,85% em relação aos US$ 46 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 21.257 toneladas, houve elevação de 14% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado ao resultado da semana anterior, observa-se retração de 12,05% em relação às 24.171 toneladas da semana anterior. No preço pago por tonelada, US$ 1.908, ele é 7,5% superior ao praticado em setembro do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa alta de 0,23% no comparativo ao valor de US$ 1.903 visto na semana passada.

Agência Safras

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