CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2293 DE 22 DE AGOSTO DE 2024

clipping

Ano 10 | nº 2293 |22 de agosto de 2024

 

NOTÍCIAS

Mercado do boi gordo estável em São Paulo

Após a alta de terça (20), o mercado abriu a quarta-feira estável. Apesar disso, é observado uma pressão de alta, em razão da redução da oferta de boiadas que chegam nas indústrias

“Apesar disso, é observado uma pressão de alta, em razão da redução da oferta de boiadas que chegam nas indústrias”, observou a Scot. Outro indicador dessa pressão é a redução das escalas de abate dos frigoríficos paulistas, que, em julho, eram maiores que 10 dias, e hoje a média está em oito dias. Pelos dados da Scot, o boi gordo segue apregoado em R$ 235/@ no mercado de SP, a vaca em R$ 210/@ e a novilha em R$ 225/@. O “boi-China” está sendo comercializado a R$ 237/@, com ágio de R$ 2/@ sobre o animal “comum”. Nas praças mato-grossenses, o cenário é de estabilidade. Em todas as praças de Minas a cotação subiu para pelo menos uma das categorias. Com exceção da região Sul, cuja cotação permaneceu estável e, com a maior escala de abate do estado (10 dias). Na região do Triângulo, alta de R$2,00/@ para as fêmeas. A cotação do boi gordo na região ficou estável. Na região de Belo Horizonte, alta de R$2,00/@ da vaca gorda. Para as demais categorias, o mercado seguiu estável. No Norte-TO, para a região Norte, alta para todas as categorias, R$1,00/@ para o boi, R$5,00/@ para a vaca e para a novilha. Em Alagoas, estabilidade de preços para todas as categorias.

Scot Consultoria

Boi gordo: preços da arroba voltam a apresentar alta

Expectativa para o último trimestre do ano permanece positiva, segundo analista da consultoria Safras & Mercado. O mercado físico do boi gordo voltou a registrar preços mais altos nesta quarta-feira (21), com destaque para Mato Grosso

No centro-norte do país, as escalas de abate permanecem curtas, sustentando condições favoráveis para a alta de preços no curto prazo. Em São Paulo, a grande incidência de contratos a termo permite que frigoríficos de médio e grande porte mantenham escalas mais confortáveis. O viés ainda é de alta nos preços, embora o movimento tenda a ser mais moderado no curto prazo. Fernando Henrique Iglesias, analista da consultoria Safras & Mercado, destaca que a expectativa permanece positiva para o último trimestre do ano, período marcado pelo aumento do consumo no mercado doméstico e um ritmo forte de exportações. Preço da arroba de boi gordo: em São Paulo, a referência média para a arroba do boi foi de R$ 238,68 na modalidade à prazo. Em Goiás, a arroba foi indicada em R$ 230,79. Em Minas Gerais, o preço médio ficou em R$ 227,24. Mato Grosso do Sul teve a arroba foi cotada a R$ 239,32. Em Mato Grosso, valor foi de R$ 215,43. No mercado atacadista, os preços permaneceram estáveis. Segundo Iglesias, a segunda quinzena do mês, tradicionalmente marcada por menor apelo ao consumo, não tem grande espaço para aumentos consistentes nos preços. No entanto, o forte ritmo de exportações, com embarques significativos, tem ajudado a enxugar o mercado doméstico, equilibrando a oferta. Os preços dos cortes no atacado foram registrados da seguinte forma: o quarto traseiro foi precificado a R$ 17 por quilo, enquanto o quarto dianteiro e a ponta de agulha ficaram a R$ 13,50 por quilo.

Agência Safras

Boi barato está com os dias contados

Analistas sugerem que o ciclo negativo de preços do boi no Brasil pode estar próximo do fim, com uma possível inversão prevista para 2025. Isso levanta a questão sobre se os principais importadores de carne bovina, como China e EUA, estão antecipando suas compras para evitar pagar mais caro no futuro

O analista de proteína animal do Rabobank, Wagner Yanaguizawa, acredita que há uma antecipação nas compras, especialmente por parte da China, devido à expectativa de aumento dos preços no Brasil ainda no segundo semestre de 2024 e à desvalorização do real frente ao dólar. “Estamos projetando o dólar a R$ 5,20 em dezembro de 2024. Estrategicamente, essa antecipação faz sentido, especialmente com o feriado da Golden Week em outubro”, afirmou Yanaguizawa. Os Estados Unidos também aumentaram significativamente as compras de carne bovina brasileira, mesmo com a tarifa de 26,4% aplicada após a cota ser atingida em fevereiro de 2024. A alta demanda interna impulsionou essa elevação. Os Emirados Árabes Unidos e as Filipinas também intensificaram as compras do Brasil. Nos EAU, parte da carne é redirecionada ao Irã, enquanto as Filipinas aumentaram as importações devido a um acordo de pre-listing e à complicada situação da Peste Suína Africana no país. Para o segundo semestre, não são esperados grandes aumentos nas exportações, principalmente devido à estabilidade projetada no consumo chinês. Contudo, as importações devem se manter sustentadas por fatores sazonais, como a Golden Week e o festival da primavera. Até julho deste ano, a China já importou 686 mil toneladas de carne bovina do Brasil, com possibilidade de igualar o volume recorde de 2023.

Pecuaria.com.br

Exportações de sêmen bovino crescem 19% no primeiro semestre, informa Asbia

A exportação de genética com aptidão para corte alcançou o maior volume dos últimos seis anos

O novo levantamento do INDEX da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA), divulgado nesta quarta-feira (21), destaca que as exportações de doses de sêmen cresceram 19% no primeiro semestre de 2024 em comparação a igual período de 2023. Além disso, a coleta de doses subiu 5%. “Houve também aumento das importações, da ordem de 14%. Enquanto as vendas para cliente final se mantiveram no patamar do ano passado, tivemos boa comercialização para a pecuária leiteira, com salto de 5% nos primeiros seis meses do ano”, detalha, em nota, Cristiano Botelho, executivo da Asbia. As informações foram colhidas pelo Centro de Estudos em Economia Aplicada (Cepea), parceiro da ASBIA na elaboração do INDEX, que se constitui em “valiosa ferramenta para entendimento de mercado e análise das melhores tomadas de decisão para que o setor siga em desenvolvimento”. De acordo com a associação, as vendas de doses com aptidão para leite ao cliente final – sêmen entregue a criadores destinados ao melhoramento genético do rebanho – cresceram 5%, enquanto o sêmen com aptidão para corte teve queda de 3%, mantendo o mercado no mesmo patamar do primeiro semestre de 2023. Em exportações, as doses com aptidão para corte saltaram de 200.383 para 257.122, crescimento significativo de 28,31% (o maior volume dos últimos seis anos em um primeiro semestre). Já as doses destinadas à pecuária leiteira saíram de 187.719 para 203.841 (+8,59%). As importações de doses de sêmen também cresceram, informa a Asbia. O sêmen com aptidão para corte foi de 715.472 no primeiro semestre de 2023 para 899.518 em 2024 – aumento de 25,71%. Já o material genético com destino à pecuária leiteira saiu de 1.633.097 em 2023 para 1.766.945 doses – sólido crescimento de 35,12%. No primeiro semestre, foram produzidas quase 500 mil doses a mais: 8.839.762 (2024) para 8.394.063 (2023). “O mercado interno cresceu 7,1% contando produção e importação. Isso mostra a força da genética e como os pecuaristas têm olhado com carinho para o investimento nessa biotecnologia reprodutiva extremamente importante para o avanço da cadeia da carne e do leite. Do mesmo modo, a evolução das exportações sinaliza a valorização da genética brasileira”, detalhou o executivo da Asbia.

Portal DBO

ECONOMIA

Dólar fecha estável com mercado em busca de pistas sobre juros nos EUA e no Brasil

O dólar fechou a quarta-feira perto da estabilidade ante o real, após ter alternado altas e baixas em diferentes momentos da sessão, com investidores em busca de pistas sobre o futuro dos juros nos Estados Unidos e no Brasil

A moeda norte-americana à vista fechou em leve baixa de 0,07%, cotada a 5,4823 reais. Em agosto a divisa acumula queda de 3,07%. Às 17h03, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,02%, a 5,4875 reais na venda. Em um dia de agenda esvaziada no Brasil, investidores se voltaram na quinta-feira para o exterior em busca de indicações sobre a política monetária dos EUA. Um relatório do Departamento do Trabalho dos EUA solidificou a expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve em setembro, ao mostrar redução de 818.000 empregos, ou 0,5% a menos do que o inicialmente informado, nos dados de criação de vagas no país de abril de 2023 a março de 2024. Já a ata do último encontro de política monetária do Fed, em julho, divulgada à tarde, mostrou as autoridades fortemente inclinadas a um corte de juros em sua reunião de setembro e que várias delas estariam até mesmo dispostas a reduzir as taxas imediatamente. Neste cenário, os rendimentos dos Treasuries cederam — em especial entre os títulos de dois anos, que refletem a política monetária de curto prazo. O dólar também caiu ante as divisas fortes e em relação a boa parte das moedas de emergentes. No Brasil, porém, outros fatores davam certa sustentação à moeda norte-americana ante o real. Como na véspera, as taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) de curto prazo cediam, com investidores reduzindo as apostas de que o Banco Central elevará a taxa básica Selic, hoje em 10,50% ao ano, em setembro. “Pela primeira vez a gente tem uma redução de juros totalmente precificada lá fora. E nosso ponto é que ainda há dúvidas sobre qual vai ser a postura do Banco Central frente a isso”, comentou Matheus Massote, especialista em câmbio da One Investimentos, lembrando que, apesar dos movimentos recentes, o mercado segue precificando uma elevação da Selic em setembro. Até lá as atenções estarão voltadas para o discurso da próxima sexta-feira do chair do Fed, Jerome Powell, no simpósio de Jackson Hole, com investidores em busca de pistas sobre o tamanho do corte de juros nos EUA.

Reuters

Ibovespa renova máximas e flerta com 137 mil pontos ajudado por Vale

O Ibovespa fechou em alta na quarta-feira, renovando máximas históricas e ultrapassando no melhor momento os 137 mil pontos pela primeira vez, apoiado principalmente na alta das ações da Vale, enquanto a pauta norte-americana ocupou as atenções

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa fechou com um acréscimo de 0,28%, a 136.463,65 pontos, após chegar a 137.039,54 pontos no melhor momento do dia. O volume financeiro somou apenas 21,35 bilhões de reais, de uma média diária de quase 29 bilhões de reais em agosto. Nos Estados Unidos, dados mostraram uma criação bem menor de empregos de abril de 2023 a março de 2024 do que anteriormente divulgado, enquanto a ata da última decisão de política monetária do Federal Reserve reforçou o sinal de corte de juros em setembro. Na visão do estrategista-chefe da Avenue, William Castro Alves, a forte revisão para baixo nos dados de emprego — 818 mil postos a menos — reforça a leitura de um mercado de trabalho menos pujante que os dados preliminares sugeriam. “Diante disso, o cenário se torna cada vez mais favorável ao início de uma mudança na política monetária pelo Fed, possivelmente resultando em cortes de juros na próxima reunião”, avaliou, referindo-se ao encontro de 17 e 18 de setembro. A ata da reunião de julho do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), por sua vez, que manteve os juros 5,25% a 5,50%, mostrou integrantes do Fed fortemente inclinados a um corte em setembro e vários deles dispostos a reduzir a taxa ainda no mês passado. Em julho, “a grande maioria” dos membros do Fed “destacou que, se os dados continuassem a vir de acordo com o esperado, provavelmente seria apropriado flexibilizar a política monetária na próxima reunião”, disse a ata. Para Castro Alves, o documento indica a disposição ou a elevada probabilidade do Fed em mudar sua política monetária e começar a reduzir os juros em setembro. “O que pudemos ver nessa ata foi um aumento das preocupações com o mercado de trabalho e a desaceleração da economia, o que corrobora a percepção de aumento de probabilidade de cortes de juros”, acrescentou. A consolidação de apostas de que o BC norte-americano começará a reduzir os juros da maior economia do mundo em setembro tem apoiado o fluxo de capital externo para a bolsa paulista, principal suporte para o avanço recente do Ibovespa.

Reuters

Produção da agroindústria nacional reagiu em junho e teve alta de 3,9%

PIMAgro, elaborado pelo FGV Agro, reverteu queda registrada em maio, quando atividade foi afetada por enchentes no Rio Grande do Sul. No acumulado do ano, produção agroindustrial cresceu 3,9%A produção da agroindústria reagiu em junho depois que as enchentes no Rio Grande do Sul abalaram o resultado nacional em maio. O Índice de Produção Agroindustrial (PIMAgro), elaborado pelo Centro de Estudos do Agronegócio FGV Agro, subiu 3,9% em junho na comparação anual. O resultado de junho foi 3,1% superior ao de maio, e mais do que compensou a retração de 1,9% daquele mês. Com isso, no acumulado do ano, o setor registra crescimento de 3,9%. Houve expansão tanto dos setores da indústria alimentícia e de bebidas como da indústria não alimentícia. O segmento que mais cresceu foi o de biocombustíveis, que avançou 19,9%, puxado pelo aumento da moagem de cana no Centro-Sul e da produção de etanol, cuja demanda está em alta. O resultado reverteu a retração do início do ano e resultou em uma alta acumulada de 11% no ano. Ainda dentro do segmento de produtos não alimentícios, outro destaque foi o da indústria de produtos florestais, que cresceu 7,5% em junho, refletindo o aumento da produção de papel, celulose e produtos de madeira. Já os segmentos de insumos agropecuários, produtos têxteis e fumo registraram retração em junho. Segundo o FGV Agro, o resultado possivelmente ainda reflete os efeitos das chuvas excessivas no Rio Grande do Sul. Dentre os segmentos de produtos alimentícios e bebidas, o maior aumento de produção foi da indústria de bebidas alcoólicas, com crescimento de 8,5%.

Globo Rural

EMPRESAS

Incêndio atinge silos e estruturas da BRF em Lucas do Rio Verde (MT)

Foi necessário o uso de três caminhões de combate a incêndio do Corpo de Bombeiros. A BRF afirmou em nota que o incêndio foi considerado pequeno e não afetou a operação da unidade

A unidade da BRF em Lucas do Rio Verde (MT) foi atingida por um incêndio na madrugada desta quarta-feira (21/8), que alcançou três silos, dois túneis de transporte de grãos e uma esteira aérea de transporte de grãos, conforme informações do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso. A equipe foi acionada através da 13º Companhia Independente Bombeiro Militar (CIBM) de Lucas do Rio Verde, e chegou ao local por volta da 01h27. “Após 4h de combate o incêndio foi totalmente extinto, e os brigadistas da empresa ficaram monitorando os locais, bem como reforçando a atividade de rescaldo”, informou o tenente dos bombeiros Wolf, que esteve no local. Foi necessário o uso de três caminhões de combate a incêndio do Corpo de Bombeiros, com o apoio de alguns caminhões pipas, sendo três da Prefeitura local, e dois de terceiros. “A empresa BRF disponibilizou um guindaste para auxiliar no combate”, ressaltou. O tenente ainda acrescentou que foram usados cerca de 60 mil litros de água para combater as chamas. Apesar da operação, a BRF afirmou em nota que o incêndio foi considerado pequeno e não afetou a operação da unidade. “A BRF informa que o incêndio de pequenas proporções ocorrido no sistema de abastecimento de silos na unidade Lucas do Rio Verde foi prontamente controlado e não houve feridos. Todos os protocolos de segurança foram acionados e a unidade segue operando”, disse a empresa. No início deste mês, um outro incêndio atingiu parte de uma indústria de frango de cortes BRF, em Carambeí, nos Campos Gerais do Paraná. Segundo o Corpo de Bombeiros, a companhia possuía seguro para este tipo de ocorrência e seguindo o seu plano de contingência, a produção foi destinada a outras unidades próximas. Na ocasião, houve vazamento de 8 toneladas de amônia, um gás usado na refrigeração de carnes que é considerado tóxico se for inalado. A amônia vazou após o rompimento de uma tubulação e o incidente só não foi maior porque o sistema de contenção da empresa fechou as outras tubulações. A unidade de Carambeí não ficou totalmente paralisada após o acidente, e voltou a operar normalmente nesta semana.

Globo Rural

INTERNACIONAL

Austrália eleva fortemente abates, com destaque para fêmeas

País da Oceania registrou a maior produção trimestral de carne bovina (abril-junho/24) desde o 2º trimestre de 2015 e o quarto maior volume da história

A Austrália, forte concorrente no mercado internacional da proteína, elevou 17% os abates de animais no segundo trimestre do ano (abril-junho), para 2,1 milhões de cabeças, na comparação com o primeiro trimestre/24, segundo o Australian Bureau for Statistics, o departamento de estatísticas do governo australiano. A produção de carne bovina aumentou 14% considerando a mesma base de comparação, para 648.763 toneladas período. Foi a maior produção trimestral desde o segundo trimestre de 2015 e o quarto maior volume já registrado na história. Segundo análise da empresa de pesquisa agropecuária Meat & Livestock Australia (MLA), a taxa trimestral de abate de fêmeas sobre o total de animais levados aos ganchos aumentou para 53,1%. O setor pecuário australiano tem como referência a taxa de 47% de abates de fêmeas para saber se a indústria está em uma fase de reposição, estabilidade ou desestocagem do rebanho. O percentual de 53% é o segundo trimestre consecutivo acima dessa referência, o que indica que o rebanho bovino do país entrou em um período de eliminação dos estoques. “Os dados atuais revelaram aumentos na taxa de abate de fêmeas em todos os Estados produtores, atingindo a maior liquidação de matrizes desde 2019”, disse a analista sênior de informações de mercado da MLA, Erin Lukey. Segundo ela, graças a quatro anos consecutivos de reconstrução e manutenção, o rebanho bovino australiano está alto quando comparado às médias históricas. “A retenção de vacas durante esse período criou um grande rebanho de fêmeas, que agora estão prontas para o abate”, ressalta Erin.

Meat & Livestock Australia (MLA)

FRANGOS & SUÍNOS

Abertura de mercado amplia oportunidade para carne de frango e suína na América Central

O Panamá autorizou a abertura do mercado para as carnes e miúdos de aves e suínos do Brasil, o que ampliará as oportunidades para os exportadores brasileiros destas proteínas na América Central, segundo avaliação da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA)

“Assim como tem atuado em outras nações, o Brasil deve atuar em complementaridade à produção local, ampliando a oferta de produtos e gerando oportunidades para processadores e outros fornecedores panamenhos”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em nota.

O Ministério da Agricultura e Pecuário (Mapa) brasileiro anunciou a abertura do mercado panamenho na sexta-feira (16). Angola também autorizou a importação de ovinos e caprinos vivos brasileiros para reprodução, além de material genético destes animais. A Agência Panamenha de Alimentos atendeu a um pedido setorial feito ao governo brasileiro e encaminhado às autoridades do país centro-americano em 2023 para a abertura do mercado aos produtos suínos e avícolas, segundo a ABPA. O Panamá tem um dos mais elevados consumos per capita de carne de frango da América Latina, de cerca de 54 quilos em 2023, segundo dados do Instituto Latino-americano del Pollo (ILP) citados pela ABPA. O consumo per capita de carne suína é de 12,6 quilos, segundo o FAOSTAT. O país tem 4,4 milhões de habitantes e, em 2023, importou 15,5 mil toneladas de carne de frango, quase integralmente proveniente dos Estados Unidos e Canadá, e 17 mil toneladas de carne suína, em sua maioria, da América do Norte.

Carnetec

Preços do suíno vivo subiram nas principais praças

De acordo com a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 167,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 13,20/kg, em média

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à terça-feira (20), houve alta de 1,47% em Minas Gerais, chegando a R$ 8,96/kg, aumento de 1,22/kg no Paraná, com valor de R$ 8,29/kg, incremento de 2,45/kg no Rio Grande do Sul, alcançando R$ 7,96/kg, avanço de 1,60/kg em Santa Catarina, custando R$ 8,26/kg, e valorização de 1,27% em São Paulo, fechando em R$ 8,79/kg.

Cepea/Esalq

Preços do suíno vivo sobem em todo o país

Alta nos preços do suíno vivo marca primeira quinzena de agosto

Os preços do suíno vivo registraram um aumento na primeira quinzena de agosto, conforme análise do Boletim Agropecuário de agosto do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa). As altas foram observadas em todos os principais estados produtores do país, refletindo o bom desempenho das exportações brasileiras, uma oferta limitada de animais prontos para abate, e uma demanda aquecida no mercado interno. Esses fatores combinados geraram uma elevação substancial dos preços em comparação ao mês anterior. Segundo o Boletim Agropecuário, quando comparados os preços preliminares deste mês com os de agosto de 2023, nota-se um crescimento expressivo em todos os estados analisados. Em São Paulo, os preços subiram 29,8%, enquanto no Paraná houve um aumento de 27,8%. Minas Gerais e Rio Grande do Sul registraram elevações de 26,3% e 23,7%, respectivamente. Em Santa Catarina, a alta foi de 19,2%. É importante destacar que esses percentuais se referem aos valores nominais, sem ajuste pela inflação do período. Em Santa Catarina, um estado que é referência na produção de suínos, os preços também refletiram essa tendência de alta. Na região Oeste, que é a principal praça para suínos vivos, os preços na primeira quinzena de agosto apresentaram uma alta de 5,1% para produtores independentes, enquanto os produtores integrados viram uma queda de 3,4%. Em comparação com agosto de 2023, os preços para produtores independentes subiram 17,5%, e para os produtores integrados, a alta foi de 9,3%, considerando os valores corrigidos pelo IGP-DI, conforme os dados do boletim. De acordo com os dados, o mercado de carne suína em Santa Catarina também apresentou aumentos em todos os cortes no início de agosto, com destaque para a carcaça, que teve uma alta de 5,2% em comparação ao mês anterior. Os outros cortes, como pernil, carrê, costela e lombo, também mostraram aumentos, com uma variação média de 2,9% no período. No acumulado do ano, esses cortes registram uma alta de 7,0% em termos nominais. No entanto, ao comparar os valores ajustados de agosto deste ano com os de 2023, observa-se uma predominância de quedas, exceto pela carcaça, que apresentou um aumento de 12,1%. De acordo com a Embrapa Suínos e Aves, o custo de produção de suínos em ciclo completo em Santa Catarina foi de R$ 5,85 por quilo de peso vivo em julho, marcando uma leve alta de 0,2% em relação ao mês anterior, mas ainda 0,2% abaixo do custo de julho de 2023. Mesmo com as variações positivas nos últimos meses, os custos de produção acumulam uma queda de 5,6% no ano. Santa Catarina, que responde por uma parte das exportações brasileiras de carne suína, também registrou resultados recordes. O estado exportou 72,8 mil toneladas de carne suína em julho, gerando receitas de US$ 174,9 milhões, ambas as maiores marcas mensais desde o início da série histórica em 1997. Por fim, a produção de suínos em Santa Catarina de janeiro a julho de 2024 registrou um ligeiro aumento de 0,1% em relação ao mesmo período de 2023, totalizando 10,55 milhões de suínos abatidos.

Agrolink

Estabilidade predominou no mercado do frango na quarta-feira (21)

Segundo a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,50/kg, assim como o preço da ave no atacado, fechando, em média, R$ 6,25/kg.

Na cotação do animal vivo, o preço não mudou em Santa Catarina, cotado a R$ 4,38/kg, da mesma maneira que no Paraná, custando R$ 4,66/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à terça-feira (20), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram com preços estáveis, valendo, respectivamente, R$ 7,20/kg e R$ 7,40/kg.
Cepea/Esalq

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