CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2275 DE 29 DE JULHO DE 2024

clipping

Ano 10 | nº 2275 |29 de julho de 2024

 

NOTÍCIAS

Estabilidade nos preços do boi gordo em São Paulo

O mercado, na finalização da semana, abriu sem alterações nos preços. As escalas de abate permanecem bem-posicionadas, em média, para 9-10 dias.

No Estado de São Paulo, diz a Scot, as escalas de abate permanecem bem-posicionadas, em média, para 9-10 dias. Com isso, o boi gordo paulista segue valendo R$ 227/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 202/@ e R$ 217/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), de acordo com a Scot. O “boi-China” está cotado em R$ 230/@, com ágio de R$ 3/@ sobre o animal destinado ao mercado doméstico. No Rio Grande do Sul, na região Oeste, o mercado abriu ofertando mais R$0,10/kg para a novilha, mantendo estabilidade para as demais categorias. Na região de Pelotas, os preços mantiveram-se firmes. Na região Noroeste do Paraná, os preços permaneceram estáveis. Na região Sul e Norte de Minas Gerais e na região Sul, os preços seguiram estáveis. Na região Norte, temos estabilidade para vaca e para a novilha. Em relação ao boi houve uma alta de R$1,00/@. Na relação de troca com farelo de soja em São Paulo, o preço médio da tonelada do farelo de soja, recuou 1,3% frente à média de junho. Já a arroba do boi gordo no período apresentou alta de 2,1%. Em julho, são necessárias, em média, 9,9 arrobas de boi gordo para a compra de uma tonelada do farelo de soja, 3,3% a menos frente à média de junho.

Scot Consultoria

Mercado boi no Brasil: preços têm acomodação

Em São Paulo, a referência média para a arroba do boi ficou em R$ 229,27, na modalidade à prazo. Em Goiás, a indicação média foi de R$ 221,18

O mercado físico do boi gordo se depara com uma certa acomodação em seus preços, com espaço limitado para melhora dos preços durante a primeira quinzena de agosto, período pautado por bom apelo ao consumo. “Como ponto de inflexão está a entrada de animais confinados no mercado, com grande incidência de contratos a termo nesta temporada, oferecendo boa perspectiva para as escalas de abate dos frigoríficos, em especial os de maior porte”, disse o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique iglesias. Em São Paulo, a referência média para a arroba do boi ficou em R$ 229,27, na modalidade à prazo. Já em Goiás, a indicação média foi de R$ 221,18 para a arroba do boi gordo. Em Minas Gerais, a arroba teve preço médio de R$ 219,41. No Mato Grosso do Sul, a arroba foi indicada em R$ 220,64. No Mato Grosso, a arroba ficou indicada em R$ 208,73. O mercado atacadista apresenta preços em queda para a carne bovina. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade do movimento no curto prazo, em um período mais fraco em termos de consumo (segunda quinzena do mês). A expectativa segue favorável em relação à primeira quinzena de agosto, período pautado por maior apelo ao consumo. Além da entrada dos salários na economia, há o adicional de consumo relacionado ao Dia dos Pais. O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 17,20 por quilo. O quarto dianteiro segue no patamar de R$ 13,35 por quilo. A ponta de agulha cedeu ao patamar de R$ 12,60 por quilo, queda de R$ 0,10.

Agência Safras/Canal Rural

Estatística da pecuária (Norte-Tocantins)

Na região Norte tocantinense, com a redução das ofertas na comparação semanal, os preços de todas as categorias subiram.

Para o boi gordo, a alta foi de 1,5%, ou R$3,00/@, apregoado em R$203,00/@. Para a vaca, aumento de 2,5%, ou R$4,50/@, comercializada em R$182,00/@ e, para a novilha, alta de 1,1%, ou R$2,00/@, cotada em R$184,00/@, segundo o levantamento da Scot Consultoria. Preços a prazo e descontados os impostos (Senar e Funrural). O diferencial de base do boi gordo nas praças paulistas é de R$20,50/@, ou 10,1%, com o boi gordo, em São Paulo, cotado em R$223,50/@, preço a prazo e livre de impostos. No curto prazo, com o estreitamento das escalas e das ofertas, a tendência é de alta na região.

Scot Consultoria

Preço do boi gordo encerra semana em estabilidade

Semana foi marcada por poucas movimentações de preço nos principais Estados produtores de gado. Entre as 32 regiões monitoradas pela Scot Consultoria, somente quatro mostraram alta de preços na variação diária

As cotações do boi gordo terminaram a sexta-feira (26/7) estáveis no mercado físico, em uma semana marcada por poucas movimentações de preço nos principais Estados produtores de gado. Entre as 32 regiões monitoradas pela Scot Consultoria, somente quatro mostraram alta de preços na variação diária. Em todas as demais “praças pecuárias” as cotações não mudaram. Em Barretos (SP) e Araçatuba (SP), o preço bruto do boi gordo permaneceu em R$ 227 por arroba a prazo. Segundo a consultoria, as programações de abate pelos frigoríficos estão bem-posicionadas, com animais já adquiridos para atender a demanda da indústria por nove ou dez dias em São Paulo. “O elevado volume de contratos a termo está ajudando os frigoríficos a planejarem suas escalas de abate e dificulta altas intensas do boi gordo”, acrescentou a consultoria Agrifatto. A Agrifatto ressaltou em nota que, ao longo da semana as vendas no atacado foram pouco expressivas, no entanto, na quinta-feira (25/7) houve uma leve melhora devido ao aumento dos pedidos para reposição de estoques no varejo e à melhora nas distribuições, embora ainda ocorram devoluções parciais por questões de qualidade. “Como ainda estamos no meio da segunda quinzena de julho/24, período marcado por menor consumo, não se espera uma recuperação consistente nas vendas hoje (26/7), tanto em volume quanto em preço”, informou. Dessa forma, a carcaça casada do boi castrado – referência para a carne bovina no atacado – manteve-se com preço estável, a R$ 15,30 por quilo.

Globo Rural

Escalas de abate fecham a semana com estabilidade

Na média nacional, as indústrias operam com programações de 9 dias úteis, segundo apuração da Agrifatto

Na sexta-feira (27/7), as programações dos frigoríficos brasileiros indicaram escalas de abate de 9 dias úteis, na média nacional, demonstrando uma estabilidade que perdura desde o início de julho/24, informa a Agrifatto. Veja abaixo o comportamento das escalas de abate nos principais Estados brasileiros, conforme o levantamento semanal da Agrifatto: Tocantins – Registrou acréscimo de 3 dias úteis em suas programações de abate, encerrando o período com 11 dias úteis. São Paulo – Apresentou aumento de 1 dia útil perante a semana passada, fechando suas escalas em 11 dias úteis. Goiás – Apontou recuo de 1 dia útil em suas programações de abate, resultando em 7 dias úteis. Paraná – Também indicou queda em suas escalas, sendo de 1 dia útil, fechando a semana com 7 dias úteis. Rondônia – Registrou decréscimo de 1 dia útil, encerrando a semana com suas programações de abate atendendo 12 dia úteis. MS/MT/MG/PA – Os 4 Estados apresentaram estabilidade entre as semanas, com suas programações atendendo 8, 9, 9 e 9 dias úteis, respectivamente.

Portal DBO

Quedas generalizadas nos preços dos animais de reposição

Com o mercado do boi gordo operando de forma mais morosa, as negociações e a procura no mercado de animais jovens ficaram truncadas ao longo desta semana, relata Mariana Guimarães, da Scot

Na semana, a redução do fluxo de negociações no mercado de reposição resultou em quedas para quase todas as categorias de animais jovens, informa a médica veterinária Mariana Guimarães, analista da Scot Consultoria. “Com o mercado do boi gordo operando de forma mais morosa, os relatos são de que, por influência disso, as negociações e a procura no mercado de reposição ficaram truncadas”, ressalta Mariana. Em São Paulo, no comparativo semanal, apenas o preço da vaca boiadeira subiu ao longo desta semana encerrada em 26/7, de acordo com levantamento da Scot. Segundo a analista, os preços de todas as categorias de machos sofreram desvalorizações entre uma semana e outra (mercado paulista). A cotação do bezerro de ano recuou de forma mais intensa (-4,8%), seguida pelo bezerro de desmama (-3,8%), boi magro (-3,3%) e pelo garrote (-1,8%). Para as fêmeas, como já mencionado em texto cima, foi registrado alta apenas para a vaca boiadeira (+2,5%), enquanto as cotações da bezerra de desmama, da bezerra de ano e a da novilha, caíram 1,5%, 2,1% e 0,6%, respectivamente. Na avaliação da analista da Scot, com a proximidade do final do mês, os preços no mercado de reposição devem seguir pressionados. Porém, diz ela, “altas pontuais, principalmente para bovinos mais erados, não são descartadas, por conta da demanda do segundo giro de confinamento”. Nesta parcial de julho/24, na praça paulista, o poder de compra do recriador/invernista melhorou para todas as categorias de reposição de bovinos machos, em comparação ao mês anterior, relata a Scot. O poder de compra melhorou 7,9% frente ao bezerro de desmama, 4,5% para o bezerro de ano, 5,8% para o garrote e 3,6% para o boi magro, contabiliza a Scot. Atualmente, com a venda de um boi gordo de 19@ é possível comprar 2,46 bezerros de desmama, 2,05 bezerros de ano, 1,79 garrote e 1,52 boi magro, o que representou variações positivas (no comparativo mensal) de 7,9%, 4,5%, 5,8% e 3,6%, respectivamente, no poder de compra do recriador/invernista.

Portal DBO

ECONOMIA

Dólar acumula alta de quase 1% na semana em que real foi pressionado pelo iene

Após ceder durante a manhã, o dólar virou para o território positivo no Brasil nesta sexta-feira, repetindo o roteiro de sessões anteriores, numa semana em que o fortalecimento do iene no exterior pressionou as divisas de países emergentes, como o real

O dólar à vista encerrou o dia cotado a 5,6583 reais na venda, em alta de 0,19%. Na semana, a divisa acumulou elevação de 0,96%. Às 17h04, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,37%, a 5,6635 reais na venda. A moeda norte-americana repetiu nesta sexta-feira o roteiro visto em algumas das sessões anteriores — de queda ante o real pela manhã, mas alta durante a tarde. Mais cedo o iene oscilava em baixa ante o dólar, o que reduzia as pressões recentes sobre moedas de países emergentes, como o real. Além disso, os dados moderados de inflação nos EUA favoreciam o recuo dos rendimentos dos Treasuries, o que também trazia um viés de baixa para o dólar ante as demais divisas. Indicador bastante observado pelo Federal Reserve na formulação da política monetária, o índice PCE subiu 0,1% em junho, depois de ficar estável em maio, informou o Departamento de Comércio. Excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia, o PCE teve alta de 0,2% no mês passado, de 0,1% em maio. Economistas consultados pela Reuters previam que tanto o índice cheio quanto o núcleo subiriam 0,1% em junho. No período de 12 meses até junho, o índice de preços avançou 2,5%, de 2,6% em maio. No entanto, ainda pela manhã o dólar migrou para o território positivo no Brasil, com as cotações sendo novamente afetadas, conforme profissionais ouvidos pela Reuters, pela moeda japonesa, que passou a subir ante o dólar. A alta do iene tem levado à desmontagem de operações de carry trade que envolvem a moeda japonesa e divisas de países emergentes, como o real. No carry trade, investidores tomam recursos em países como o Japão, onde as taxas de juros são baixas, e reinvestem em países como o Brasil, onde a taxa de juros é maior. Na desmontagem destas operações, o real tem sido penalizado. “A alta do iene é relevante, porque o real é muito usado para o carry, porque é muito líquido”, comentou Lais Costa, analista da Empiricus Research. Esta também foi a avaliação da gerente de Research da Nomad, Paula Zogbi. “A reversão das operações de carry cria movimentos que não são muito naturais. Não dá para isolar fatores, mas para esta semana é importante levar (isso) em consideração na alta do dólar”, disse Zogbi.

Reuters

Ibovespa avança mais de 1% impulsionado por Vale e quase zera perda na semana

O Ibovespa fechou em alta de mais de 1% na sexta-feira, quase zerando as perdas da semana, com a ajuda principalmente da Vale, que subiu 1,49% um dia após resultado trimestral e com o CEO afirmando que a mineradora caminha para o topo das metas relacionadas ao minério de ferro em 2024

Um salto de quase 6,72% da JBS após “upgrade” do JPMorgan reforçou a performance positiva, enquanto Usiminas foi destaque negativo, com um tombo de 23,55%, após o balanço do segundo trimestre e sinalizações da companhia decepcionarem analistas. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,22%, a 127.491049 pontos, acumulando variação negativa de apenas 0,1% na semana. O volume financeiro na bolsa paulista somou 22,6 bilhões de reais. As ações brasileiras ampliaram a alta à tarde, conforme Wall Street acelerou os ganhos em sessão marcada por dados de inflação mantendo as apostas de corte de juros em setembro. Nos Estados Unidos, o índice de preços de despesas com consumo (PCE, da sigla em inglês) aumentou 0,1% no mês passado, em linha com as projeções. Excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia, o PCE teve alta de 0,2% no mês passado, acima da expectativa de 0,1% no mercado. Após os dados, os futuros de juros nos EUA continuaram embutindo apostas de que o Federal Reserve irá manter os juros na próxima semana, mas promover um corte inicial no encontro seguinte, em setembro, e outros dois até o final do ano. Na visão de economistas do Bradesco chefiados por Fernando Honorato, os números do PCE trouxeram um alívio importante, levando-se em consideração os riscos altistas após a surpresa positiva nos dados do PIB do segundo trimestre dos EUA, divulgados na véspera. “Os recorrentes alívios refletem um progresso importante para o mandato de inflação do Fed e tornam o cenário cada vez mais construtivo para que seja iniciado o processo de flexibilização monetária no país”, afirmaram em nota enviada a clientes.

Reuters

Concessões de empréstimos no Brasil sobem 2,4% em junho, mostra BC

As concessões de empréstimos no Brasil avançaram 2,4% em junho na comparação com o mês anterior, informou o Banco Central na sexta-feira, com o estoque total de crédito aumentando 1,2% no período, a 6,019 trilhões de reais

Houve aumentos de 2,2% no estoque de crédito às empresas e de 0,6% no destinado às famílias, que alcançaram 2,3 trilhões e 3,7 trilhões de reais, respectivamente. No mês, as concessões de financiamentos com recursos livres, nos quais as condições dos empréstimos são livremente negociadas entre bancos e tomadores, tiveram alta de 2,4% em relação a maio. Para as operações com recursos direcionados, que atendem a parâmetros estabelecidos pelo governo, houve aumento de 2,0% no período. Em junho, a inadimplência no segmento de recursos livres, ficou em 4,6%, contra 4,5% no mês anterior. Já os juros cobrados pelas instituições financeiras no crédito livre ficaram em 39,6%, uma queda de 0,3 ponto percentual em relação ao mês anterior. Nos recursos direcionados, houve aumento de 0,2 ponto no mês, a 10,6%. O spread bancário, diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa final cobrada do cliente, caiu para 28,3 pontos percentuais nos recursos livres, contra 29,0 pontos no mês anterior.

Reuters

Contas do governo têm déficit de R$ 38,8 bi em junho; resultado do 1º semestre é o pior desde 2020

No acumulado do ano até junho, governo registrou déficit de R$ 68,7 bilhões; estimativa para as contas deste ano é de um resultado deficitário de R$ 28,8 bilhões

As contas do governo central registraram déficit primário em junho. No mês passado, a diferença entre as receitas e as despesas ficou negativa em R$ 38,836 bilhões. O resultado sucedeu o déficit de R$ 60,983 bilhões em maio. O saldo, que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central foi o pior desempenho em termos reais para o mês desde 2023 — a série histórica do Tesouro foi iniciada em 1997. Em junho de 2023, o resultado havia sido negativo em R$ 45,223 bilhões, em valores nominais. O déficit do mês passado veio acima das expectativas do mercado financeiro, cuja mediana apontava um resultado negativo de R$ 37,70 bilhões, de acordo com levantamento do Estadão/Broadcast. O dado de junho ficou no intervalo das estimativas, todas de déficit, que variavam de R$ 60,20 bilhões a R$ 20,030 bilhões. No acumulado do ano até junho, o governo central registrou déficit de R$ 68,698 bilhões, o pior resultado desde 2020. Em igual período do ano passado, esse mesmo resultado era negativo em R$ 42,509 bilhões, em termos nominais. Em junho, as receitas tiveram alta real de 8,2% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado do primeiro semestre do ano, houve alta real de 8,5%. Já as despesas subiram 0,3% em junho, já descontada a inflação. No acumulado destes seis meses, a variação foi positiva em 10,5%. Em 12 meses até junho, o governo central apresenta déficit de R$ 260,7 bilhões, equivalente a 2,29% do PIB. Desde janeiro de 2024, o Tesouro passou a informar a relação entre o volume de despesas sobre o PIB, uma vez que o arcabouço fiscal busca a estabilização dos gastos públicos. No acumulado dos últimos 12 meses até junho, as despesas obrigatórias somaram 18,5% em relação ao PIB, enquanto as discricionárias do Executivo alcançaram 1,8% em relação ao PIB no mesmo período. Para 2024, o governo persegue duas metas. Uma é a de resultado primário, que deve ser neutro (0% do PIB), permitindo uma variação de 0,25 ponto porcentual para mais ou menos, conforme estabelecido no arcabouço. O limite seria um déficit de até R$ 28,8 bilhões. A outra é de limite de despesas, que é fixo em R$ 2,089 trilhões neste ano. No último Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, publicado em julho, o Ministério do Planejamento e Orçamento estimou um resultado deficitário de R$ 28,8 bilhões nas contas deste ano, equivalentes a 0,25% do PIB.

O Estado de São Paulo

EMPRESAS

JBS abrirá fábrica na Arábia Saudita em novembro, quadruplicando capacidade no país

A maior produtora de carnes do mundo, a brasileira JBS, anunciou na sexta-feira que vai inaugurar em novembro a sua fábrica de empanados de frango na Arábia Saudita, conforme informação antecipada à Reuters.

A unidade vai quadruplicar a capacidade de produção de produtos de frango da companhia na Arábia Saudita, para 40 mil toneladas ao ano, consolidando ainda a estratégia de vendas de produtos de maior valor agregado na importante região para a JBS. Com um investimento de 50 milhões de dólares, a fábrica na cidade de Jeddah vai gerar 500 empregos. A JBS também é grande exportadora de carnes para a Arábia Saudita. A JBS abriu recentemente uma unidade de processamento na cidade de Dammam, com capacidade de produzir cerca de 10 mil toneladas por ano. A empresa também mantém uma estrutura própria com oito centros de distribuição no país. A empresa relatou ainda em comunicado que o CEO Global da JBS, Gilberto Tomazoni, participou de encontro nesta semana, em São Paulo, com representantes do governo da Arábia Saudita, “onde foram analisadas novas oportunidades de investimento da companhia no país”. No encontro, estiveram Bandar Alkhorayef (ministro da Indústria e Recursos Minerais), Khalid Al-Shehri (diretor do Setor de Processamento de Alimentos), Matar Al Harthi (chefe do Departamento de Mineração) e Fahad Al Jubairy (responsável pelo Departamento de Setores Estratégicos). “As possibilidades debatidas estão em linha com o programa de desenvolvimento econômico ‘Visão Saudita 2030’, que conecta investimentos, criação de oportunidades de emprego e promoção da economia verde”, destacou a JBS.

Reuters

FRANGOS & SUÍNOS

Estabilidade domina o mercado de suínos na sexta-feira (26)

A sexta-feira (26) encerrou a semana de negociações para o mercado de suínos com as cotações praticamente todas estáveis. Segundo análise do Cepea, os preços do suíno vivo e da carne vêm apresentando movimentos distintos dentre as regiões acompanhadas pelo Cepea.

Conforme pesquisadores do órgão, os aumentos foram influenciados pela firme demanda da indústria por novos lotes de animais para abate. Esse foi o caso dos mercados independentes do suíno vivo nos estados de São Paulo e do Rio Grande do Sul. As quedas em algumas praças, por sua vez, decorreram do típico enfraquecimento da procura na segunda quinzena do mês, devido ao menor poder de compra da população, ainda conforme explicam pesquisadores do Cepea. De acordo com a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 149,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 11,80/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (25), houve aumento somente em São Paulo, na ordem de 0,25%, chegando a R$ 7,91/kg. Os valores ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 7,97/kg), Paraná (R$ 7,63/kg), Rio Grande do Sul (R$ 7,16/kg) e em Santa Catarina (R$ 7,41/kg).

Cepea/Esalq

Frango vivo no Paraná sobe 2,26% na sexta-feira (26)

O mercado do frango terminou a semana de negociações na sexta-feira (26) com estabilidade na maior parte das cotações. De acordo com análise do Cepea, a confirmação de um foco da doença de Newcastle numa granja comercial de frangos no município de Anta Gorda (RS), na região do Vale do Taquari, no final da semana passada, deixou o setor em alerta

Segundo pesquisadores do Cepea, uma eventual suspensão das compras de carne de frango brasileira que exceda os 21 dias do embargo já imposto pelo próprio País pode resultar em um aumento acentuado da disponibilidade interna da proteína, seguido de fortes quedas de preços, podendo, inclusive, afetar a relação de competitividade com as concorrentes bovina e suína. De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo não mudou, custando, em média, R$ 5,30/kg, assim como a ave no atacado, fechando em R$ 6,10/kg, em média. No caso do animal vivo, o preço ficou estável em Santa Catarina, cotado a R$ 4,37/kg, enquanto no Paraná, houve aumento de 2,26%, custando R$ 4,53/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (25), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram estáveis, custando, respectivamente, R$ 7,03/kg e R$ 7,26/kg.

Cepea/Esalq 

Newcastle: ABPA acredita em rápido reestabelecimento das exportações de carne de frango após informe sobre erradicação de foco

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) acredita que o restabelecimento integral do fluxo das exportações de carne de frango do Brasil será agilizado após a notificação feita pelo Ministério da Agricultura à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), sobre a conclusão do caso isolado de Doença de Newcastle notificada no município de Anta Gorda (RS)

Embora boa parte do fluxo sob suspensão esteja sendo assimilado por outros mercados importadores, a ABPA acredita que a notificação à OMSA (e o esperado restabelecimento status de livre da doença), bem como a alteração do status de autossuspensão e da área e abrangência sob monitoramento devem acelerar as negociações com os mercados importadores. Dentro destes avanços, a ABPA ressalta o trabalho fundamental realizado pelo Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, bem como pelos Secretários Carlos Goulart, Roberto Perosa e suas equipes, para a otimização da solução do problema. A situação, como se mostrou pelos resultados das amostras coletadas, foi pontual.  A rapidez e a transparência das ações, neste contexto, ajudam a reforçar a elevada biosseguridade que trouxeram o Brasil à liderança global das exportações de carne de frango.

ABPA

Frango/Cepea: Foco de Newcastle no RS preocupa setor

A confirmação de um foco da doença de Newcastle numa granja comercial de frangos no município de Anta Gorda (RS), na região do Vale do Taquari, no final da semana passada, vem deixando o setor em alerta

Segundo pesquisadores do Cepea, uma eventual suspensão das compras de carne de frango brasileira que exceda os 21 dias do embargo já imposto pelo próprio País pode resultar em um aumento acentuado da disponibilidade interna da proteína, seguido de fortes quedas de preços, podendo, inclusive, afetar a relação de competitividade com as concorrentes bovina e suína. Diante disso, no curto prazo, pesquisadores do Cepea explicam que devem ocorrer ajustes no alojamento de aves. O Brasil é, atualmente, o maior exportador de carne de frango do mundo. No segundo trimestre, os embarques superaram em 12,1% os dos três primeiros meses do ano e em 4,1% os de abril a junho do ano passado, conforme dados da Secex compilados e analisados pelo Cepea.

Cepea

Exportações de aves do RS estão suspensas para 10 destinos

Lista inclui Arábia Saudita e União Econômica Euroasiática, que não constavam nas suspensões de quarta-feira

As exportações de frangos dos frigoríficos de todo Rio Grande do Sul estavam bloqueadas para dez destinos na sexta-feira (26/7), dois a mais do que na quarta-feira (24/7). A informação foi atualizada pelo Ministério da Agricultura e envolvem as restrições das exportações de carnes de aves e subprodutos avícolas do Brasil por conta do foco da Doença de Newscastle (DNC) registrado no Estado na semana passada. A lista divulgada na sexta-feira (26/7) incluiu Arábia Saudita e União Econômica Euroasiática. As exportações já estavam suspensas para Bolívia, Chile, Cuba, Peru e Uruguai, além de China, Argentina e México, para onde a comercialização da carne de frango de todo o Brasil está embargada. Na quinta-feira (25/7), o Ministério da Agricultura encaminhou a notificação da conclusão do foco da Doença de Newscastle para a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Com a medida, o governo brasileiro aguarda a retirada da suspensão, por parte dos países importadores, para retomada total das exportações de carnes de aves e seus produtos, informou a Pasta em nota. O ministério informou ainda que outros países adotam protocolos sanitários baseados em zona de restrição ou raio afetado, com impacto concentrado na região do foco. As regras valem para África do Sul, Albânia, Canadá, Cazaquistão, Coreia do Sul, Egito, Filipinas, Hong Kong, Índia, Israel, Japão, Jordânia, Kosovo, Macedônia, Marrocos, Maurício, Mianmar, Montenegro, Namíbia, Paquistão, Polinésia Francesa, Reino Unido, República Dominicana, Sri Lanka, Tailândia, Taiwan, Tadjiquistão, Timor Leste, Ucrânia, União Europeia, Vanuatu e Vietnã. “As regras de suspensão são revisadas diariamente, tendo em vista as tratativas em curso com os países parceiros, nas quais são apresentadas todas as ações que estão sendo executadas para erradicar o foco”, reforçou a Pasta.

Globo Rural

imprensaabrafrigo@abrafrigo.com.br

POWERED BY EDITORA ECOCIDADE LTDA

041 3289 7122

041 996978868

 

abrafrigo

Leave Comment