CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2184 DE 19 DE MARÇO DE 2024

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Ano 10 | nº 2184 |19 de março de 2024

 

NOTÍCIAS

Preços firmes da arroba do boi em São Paulo

Com boa parte das indústrias frigoríficas analisando o mercado na manhã de segunda-feira, o cenário foi de estabilidade nas praças pecuárias paulistas em relação à última sexta-feira (15/3).

Com isso, a cotação está estável há 12 dias úteis para o boi comum e “boi China”, e 14 dias úteis para as fêmeas. A cotação do boi gordo está em R$230,00/@, a da vaca gorda em R$205,00/@ e a da novilha gorda em R$220,00/@, preços brutos e a prazo. O “boi China” está cotado em R$235,00/@, preço bruto e a prazo. Ágio de R$5,00/@. Em Alagoas, o mercado permaneceu estável para todas as categorias de bovinos destinados ao abate frente à última sexta-feira (15/3). O boi comum está sendo negociado em R$240,00/@, a vaca gorda em R$228,00/@ e a novilha gorda em R$235,00/@, preços brutos e a prazo. Na região de Marabá no Pará, a cotação das fêmeas recuou, com queda de R$3,00/@ para a vaca gorda, ou 1,6%, e R$5,00/@, ou 2,5%, para a novilha gorda, em relação ao fechamento de sexta-feira (15/3). A arroba das categorias está sendo negociada em R$185,00, para a vaca gorda, e R$190,00, para a novilha gorda. Para o boi comum e “boi China”, os preços estão firmes, sendo negociados a R$208,00/@ e R$215,00/@, respectivamente. Ágio de R$7,00/@. No mercado atacadista de carne com osso, as cotações das carcaças casadas de bovinos estão pressionadas. Com isso, a carcaça de bois castrados está cotada em R$15,85/kg (-1,6%), a de bovinos inteiros R$14,85/kg (estável), a da vaca casada R$13,65/kg (-2,5%) e a da novilha casada R$14,25/ kg (-1,7%). Para as outras carnes, como a carcaça especial suína, a cotação está em R$10,00/kg, alta de 5,3%, em comparação com a última semana. A cotação do frango médio** está em R$6,55/ kg, queda de 0,8%. Portanto, com a queda mais expressiva para a cotação das carcaças de bovinos, a proteína está mais competitiva.

Scot Consultoria

Arroba do boi: semana começa com preços acomodados no país

O mercado físico do boi iniciou a semana com preços acomodados na maioria das regiões de produção e comercialização do país

“No entanto, algumas indústrias permanecem ausentes da compra de gado, avaliando as melhores estratégias a serem adotadas no restante da semana”, disse o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias. “De qualquer forma, as indicações iniciais desta semana ainda apontam para boa quantidade de fêmeas ofertadas no Norte do país, mantendo as indústrias em uma posição confortável em suas escalas de abate”, ponderou. Preços da arroba do boi: São Paulo (SP): R$ 228. Goiânia (GO): R$ 216. Uberaba (MG): R$ 221. Dourados MS): R$ 219. Cuiabá (MT): R$ 207. O mercado atacadista volta a apresentar preços acomodados para a carne bovina, em um período do mês considerado fraco em termos de demanda doméstica. O quarto traseiro foi precificado a R$ 18,10 por quilo. A ponta de agulha permanece precificada a R$ 13,65 por quilo. O quarto dianteiro segue precificado a R$ 14,00 por quilo.

Agência Safras

Arroba do boi gordo segue pressionada com negociações lentas dos frigoríficos

Mercado registra descompasso entre oferta e demanda nas principais praças do país. Pecuaristas tentam controlar a oferta de animais esperando uma melhora nas cotações

O preço do boi gordo no mercado paulista encerrou com nova queda na última sexta-feira (15/03). O recuo diário de 0,90% fez a cotação ficar em R$ 231,50 a arroba. Com isso, o compilado de preços mensal do mercado físico teve uma variação negativa de 1,66% em São Paulo. Sem novidades técnicas, a depreciação da arroba do boi alcançar segue acontecendo devido a negociação mais lenta por parte dos frigoríficos e, por isso, um descompasso entre oferta e demanda nas principais praças do país. De acordo com a consultoria Agrifatto, a chegada da segunda quinzena favorece a “pressão baixista”, porque o escoamento de carne bovino no mercado doméstico também está devagar. Em Goiás, a desvalorização do animal foi de 0,5% no comparativo diário, ficando cotada a R$ 214,50 a arroba. “Diante do cenário onde o pecuarista tenta controlar a oferta esperando uma melhora nas cotações e as indústrias compram de maneira cautelosa, as escalas de abate na média nacional permaneceram estáveis na comparação semanal, rondando dez dias úteis”, informa hoje o boletim diário da consultoria. Para os próximos dias, a consultoria prevê que as escalas continuem elevadas como resultado dos estoques confortáveis dos atacadistas somados à piora no escoamento.

Globo Rural

Exportação de carne bovina in natura segue com bom ritmo na terceira semana de março/24

Volume atingiu 84,6 mil toneladas. Preço médio por tonelada caiu 6,4%

O volume exportado de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada atingiu 84,6 mil toneladas até a terceira semana de março/24, informou a Secretária de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) na segunda-feira (18). No mês de março do ano anterior, o volume exportado ficou em 124,3 mil toneladas em 23 dias úteis. A média diária movimentada até a terceira semana de março/24 ficou em 7,6 mil toneladas, avanço de 42,3% frente ao comparativo anual. No ano anterior, a média diária ficou em 5,4 mil toneladas. O preço médio na terceira semana de março/24 ficou com US$ 4,505 mil por tonelada, queda de 6,4% frente aos dados divulgados em março de 2023, com preços de US$ 4,811 mil por tonelada. O valor negociado para o produto até a terceira semana de março/24 ficou em US$ 381,5 milhões, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de março do ano anterior foi de US$ 598,4 milhões. A média diária ficou em US$ 34,6 milhões, avanço de 33,3%, frente ao observado no mês de março do ano passado, com US$ 26 milhões.

Agência Safras

Cresce a demanda por gado vivo brasileiro

Países do Oriente Médio intensificam suas compras e encontram no Brasil uma importante fonte de abastecimento, com qualidade e variedade, do gado europeu ao zebu

Polêmicas à parte, a exportação de gado vivo por via marítima cresce e vai se consolidando como alternativa de desova da superprodução brasileira de bovinos de corte. Em 2023, o volume de animais comercializados aumentou 298,9% e o faturamento 254,2%, quando comparados a 2022. Foram embarcados cerca de 582,2 mil cabeças, com faturamento de US$ 488,6 milhões, segundo informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Os principais Estados exportadores são Pará, Rio Grande do Sul e São Paulo. Para 2024, a expectativa é ainda de crescimento, mesmo que em índices bem mais modestos, segundo análise de Lincoln Bueno, presidente da Associação Brasileira de Exportadores de Gado (ABEG). Os principais destinos são Egito, Turquia, Arábia Saudita, Iraque, Jordânia e Líbano. Em 2022, os principais países exportadores eram União Europeia, seguida por México, Canadá, Austrália, EUA e Brasil. Em 2023, o País deve chegar entre os três primeiros colocados, deixando os EUA para trás e brigando com o Canadá e o México, analisa a Scot Consultoria. No início de março, o Uruguai divulgou o embarca de 10,7 mil bovinos para a Turquia e 500 para o Iraque. O destino de maior volume informou expectativa de comprar 600 mil cabeças em 2024, número que pode ser expandido. Para Bueno, “não há concorrência direta com o Brasil”. Mais um Projeto de Lei no Congresso quer proibir – Mas há entidades e empresas que querem impedir a exportação de gado vivo por via marítima. Os motivos são ambientais, de bem-estar animal, preferências nutricionais e até protecionismo comercial. Para o presidente da ABEG, “não há como derrubar a legitimidade do negócio”. Se a lei não deve ser um grande problema, já a guerra no Oriente Médio é. Se existir algum desafio para o setor em 2024, está na necessidade de desviar do Mar Morto para chegar ao Oriente Médio, onde estão os principais destinos. “Isso encarece o frete”, diz a Scot. Outro entrave pode ser a “quebra de safra de grãos”, em função do atraso das chuvas e estiagem fora de época nos Estados do Centro-Oeste. Ela encarecerá os custos de produção, principalmente na etapa de engorda, assim como a ração que alimenta os animais durante a viagem, uma vez confirmada com severidade. No Rio Grande do Sul, bastante castigado pelo “El Niño”, em 2023, a expectativa é pela chegada da “La Niña”, nos meados dessa temporada. Com sua produção de bovinos taurinos, bastante semelhante à do Uruguai, a expectativa é boa, conforme análise de Fernando Furtado Velloso. Trata-se de um consultor com muitos clientes que estão fornecendo animais vivos para exportação. Recentemente, o Estado enviou um carregamento com 19 mil cabeças para o Iraque, registrando um episódio pouco favorável. Para o consultor da FF Velloso e Dimas Rocha, é “um fato isolado que tem lá sua explicação alheia à atividade”. Segundo o jornal inglês “The Guardian”, o porto de uma das capitais sul-africana, Cidade do Cabo, ficou poluído pelo odor que a embarcação exalava. Ainda segundo a publicação, autoridades daquele país teriam encontrado animais doentes e até mortos, em meio a muito dejeto.

Portal DBO

ECONOMIA

Dólar fecha em alta de 0,54%, a R$5,0254 na venda

O dólar avançou na segunda-feira e fechou acima dos 5 reais pela primeira vez em cerca de quatro meses e meio, reflexo da maior cautela dos mercados antes da “Superquarta” de decisões de política monetária

A moeda norte-americana à vista avançou 0,54%, a 5,0254 reais na venda. É a primeira vez que o dólar encerra um pregão acima da marca psicológica de 5 reais desde 31 de outubro de 2023, quando ficou em 5,0405 reais.

Reuters

Ibovespa fecha praticamente estável com política monetária no radar

O Ibovespa fechou praticamente estável na segunda-feira, com o avanço da Vale contrabalanceando a pressão negativa da queda de Eletrobras e Petrobras, enquanto agentes se preparam para reuniões de política monetária no Brasil e no exterior nesta semana

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa fechou com variação negativa de 0,02%, a 126.712,89 pontos, de acordo com dados preliminares. Na máxima do dia, chegou a 127.540,21 pontos. Na mínima, a 126.272,19 pontos. O volume financeiro somava 16,9 bilhões de reais antes dos ajustes finais.

Reuters

Atividade econômica do Brasil cresce 0,60% em janeiro e supera expectativas, mostra IBC-Br

A atividade econômica do Brasil iniciou 2024 com crescimento bem acima do esperado em janeiro, mostraram dados do Banco Central divulgados na segunda-feira, reforçando a visão de que a economia passa por um momento favorável mesmo que tenha desacelerado em relação ao final do ano passado

O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), registrou avanço de 0,60% no primeiro mês do ano sobre dezembro, de acordo com dado dessazonalizado. O resultado ficou bem acima da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,26% e marcou o quinto mês seguido no azul. No entanto, o dado mostrou desaceleração em relação à alta de 0,82% de dezembro, em dado não revisado pelo BC. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o IBC-Br teve alta de 3,45%, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um avanço de 2,47%, de acordo com números observados. “O resultado confirmou o cenário de um primeiro trimestre forte, com impulso da demanda diante do pagamento de precatórios, e um carregamento mais forte deixado pelo resultado de dezembro”, destacou em nota Gabriel Couto, economista do Santander, elevando a previsão de expansão do PIB no primeiro trimestre para 0,7%, de 0,6% antes. Em janeiro, dados do IBGE mostraram que os destaques foram os setores de varejo e serviços. As vendas varejistas registraram o maior aumento no volume de vendas em um ano, de 2,5%, enquanto os serviços cresceram pelo terceiro mês seguido, a uma taxa de 0,7% na comparação mensal. Esses resultados compensaram a maior queda da produção industrial em quase três anos, de 1,6% em janeiro sobre o mês anterior. A economia brasileira vem passando por um bom momento beneficiada pelo mercado de trabalho apertado, massa salarial crescente e inflação controlada. De acordo com especialistas, esse cenário tende a se manter ao menos até meados do ano, quando a economia deve entrar em ritmo de acomodação. O ano também deve ser marcado pelos efeitos da política de corte de juros do Banco Central, que deve favorecer o crescimento depois que a taxa básica Selic saiu gradualmente do pico de 13,75% para os atuais 11,25%. O BC volta a se reunir nesta semana com ampla expectativa de que reduzirá novamente a Selic em 0,5 ponto percentual, e Helena Veronese, economista-chefe da B. Side Investimentos, alerta para a atenção dada ao setor de serviços. O IBC-Br é construído com base em proxies representativas dos índices de volume da produção da agropecuária, da indústria e do setor de serviços, além do índice de volume dos impostos sobre a produção.

Reuters

IGP-10 passa a cair 0,17% em março com pressão maior no atacado, mostra FGV

A deflação do Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) perdeu mais força do que o esperado em março diante da pressão dos preços no atacado, de acordo com os dados divulgados na segunda-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV)

Em março, o IGP-10 registrou queda de 0,17%, contra recuo de 0,65% no mês anterior e taxa negativa de 0,30% esperada em pesquisa da Reuters. Com isso, o índice passa a acumular em 12 meses deflação de 4,05%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, teve queda de 0,40% em março, depois de cair 1,08% no mês anterior. A alta dos preços dos bens finais acelerou de 0,33% em fevereiro para 0,49%, enquanto os bens intermediários passaram a subir em março 0,07%, de queda de 0,93% antes. Já as matérias-primas brutas caíram 1,85% em março, após recuo de 2,63% em fevereiro. “Dentre os bens finais, o item que exerceu maior influência sobre o índice foi o subitem ovos, que apresentou uma variação significativa de -1,80% para 12,44%”, destacou André Braz, economista da FGV IBRE. “No segmento dos bens intermediários, o destaque ficou por conta do óleo diesel, cuja taxa de variação se ajustou de -4,25% para 0,00%, indicando uma estabilização nos preços. Por fim, no que se refere às matérias-primas brutas, a soja teve papel preponderante …, passando de -15,01% para -4,92%”, completou. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que responde por 30% do índice geral, registrou a alta de 0,48% em março, depois de subir 0,62% em fevereiro. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez subiu 0,27% no período, depois de uma alta de 0,10% em fevereiro. O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Reuters

Balança comercial tem superávit de US$ 1,503 bilhão na 3ª semana de março

No mês de março, o superávit acumulado da balança comercial é de US$ 3,576 bilhões e, no ano, de US$ 15,518 bilhões

A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 1,503 bilhão na terceira semana de março (dias 11 a 17). De acordo com dados da Secex (MDIC) divulgados na segunda-feira (18), o valor foi alcançado com exportações de US$ 6,455 bilhões e importações de US$ 4,951 bilhões. No mês de março, o superávit acumulado é de US$ 3,576 bilhões e, no ano, de US$ 15,518 bilhões. Até a terceira semana do mês, a média diária das exportações registrou queda de 4,0% na comparação com a média diária do período em 2023, com baixa de 13,4% em Agropecuária, recuo 4,0% em Indústria Extrativa e alta 1,7% em produtos da Indústria de Transformação. Já as importações tiveram crescimento de 8,8% no período, também na comparação pela média diária, com avanço de 21,1% em Agropecuária, alta de 34,6% em Indústria Extrativa e avanço de 6,8% em produtos da Indústria de Transformação.

Estadão Conteúdo

EMPRESAS

Frigorífico Verdi recebeu, recentemente, habilitação para um novo mercado: o Canadá

O frigorífico Verdi, de Pouso Redondo, único de Santa Catarina a exportar carne bovina in natura e que vende para mais de 20 países, recebeu recentemente habilitação para um novo mercado: o Canadá

A conquista representa um marco e consolida a posição do frigorífico catarinense no mercado global de carne bovina. Também destaca a excelência e o compromisso da empresa com os mais altos padrões internacionais de qualidade e segurança alimentar. O frigorífico Verdi investe continuamente em tecnologia de ponta e práticas sustentáveis para garantir a qualidade dos produtos, por isso, tem conquistado a confiança dos consumidores e o reconhecimento de sua marca. A habilitação das exportações para o Canadá é resultado do compromisso e da dedicação de toda a equipe do Frigorífico Verdi. Uma conquista que amplia as oportunidades de negócios e fortalece a empresa como líder do setor. “A abertura desse novo mercado é motivo de orgulho e demonstra a capacidade da empresa de competir no mercado internacional”, afirma o diretor do frigorífico, Ariel Verdi. “Com 54 anos de história, o frigorífico Verdi está comprometido em representar Santa Catarina e o Brasil com excelência e responsabilidade, contribuindo para promover a indústria brasileira de carne bovina no cenário internacional”, finaliza o diretor.

RBAtv Notícias

Marfrig inicia rastreamento de contêineres em unidades no Brasil

A Marfrig iniciou o rastreamento de contêineres em suas unidades no Brasil, informou a empresa em nota. A medida busca controlar o carregamento, o ponto de embarque e o destino de cargas para garantir a segurança do transporte das mercadorias, além de agilizar a troca de informações sobre o status da entrega

“É comum ter tracking de caminhões e navios, por exemplo, mas nem sempre do contêiner transitando em solo. A medida facilita a comunicação da Marfrig com os operadores dos terminais portuários”, disse o diretor de logística da Marfrig, Fabricio Souza. A Marfrig informou que irá construir uma torre de controle similar à de aeroportos para monitoramento dos caminhões dentro do seu complexo industrial em Várzea Grande (MT). Com isso, espera localizar mais facilmente onde estão os veículos, fazendo o direcionamento para as docas. “Na operação de Várzea Grande, precisamos monitorar de 100 a 150 caminhões por dia. Antes dependíamos de contato com o motorista – por rádio ou telefone”, afirmou Souza.

Estadão

Moody’s eleva perspectivas de rating da Marfrig e BRF

BRF foi de estável para positiva com melhora nas métricas de crédito e redução dos níveis de endividamento. Agência estima que os frigoríficos de carne bovina da América do Sul continuarão a se beneficiar de fundamentos favoráveis no mercado

A agência de classificação de risco Moody’s elevou de negativo para estável o rating Ba2 atribuído ao frigorífico Marfrig, devido a boas perspectivas econômicas para a companhia. Além disso, a agência atualizou sua perspectiva para o rating de crédito da companhia de alimentos BRF, de estável para positiva. “Embora o segmento de carne bovina dos EUA continue pressionado pela disponibilidade limitada de gado e custos mais elevados, o segmento de carne bovina da América do Sul continuará a se beneficiar de fundamentos mais favoráveis em custos e mercados de exportação”, afirma a Moody’s em nota. A perspectiva estável leva em consideração que a Marfrig manterá a liquidez adequada ao longo dos próximos 12 a 18 meses apresentando disciplina na alocação de seu capital. A agência de classificação de risco menciona ainda a recente venda de ativos realizada pela Marfrig para a Minerva no último ano, avaliada em R$ 7,5 bilhões. A previsão é de que, se o valor total for para quitar débitos da empresa como anunciado, o nível de alavancagem da Marfrig caia de 6,8 vezes nos últimos 12 meses para quatro vezes ao final de 2024. Caso o negócio, que ainda depende de aprovação dos órgãos reguladores, não seja concluído, a previsão da Moody’s é de uma alavancagem de 4,8 vezes ao final deste ano – “ainda uma melhora em relação aos níveis registrados em setembro”, destaca a agência. A classificação da Marfrig pode ser revista negativamente caso haja piora na performance operacional da companhia, maior agressividade em sua política financeira ou perda de liquidez; ou positivamente caso a companhia siga apresentando boa performance operacional e o mercado de carne bovina com bom desempenho nos principais mercados em que a empresa atua, com destaque para Brasil e Estados Unidos. No caso da BRF, além da perspectiva positiva, a empresa teve o rating Ba3, em escala internacional, reafirmado. “A referida alteração é consequência, principalmente, da melhora nas métricas de crédito observada em 2023, refletindo a redução dos níveis de endividamento”, disse o diretor vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da BRF, Fábio Mariano, em comunicado ao mercado.

Globo Rural

GOVERNO

BNDES projeta recorde e prevê crescer 30% neste ano em infraestrutura

Ano começa com aprovações em alta e diretoria do banco crê em manutenção do ritmo

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) espera atingir, em 2024, novo recorde de financiamento para infraestrutura. Os primeiros meses do ano apontam alta nas aprovações do setor, tendência que deve se manter no ano. “Vamos trabalhar para que o crescimento seja entre 20% e 30%. E podemos aumentar as aprovações em caso de crise no meio do caminho”, disse ao Valor a diretora de infraestrutura, transição energética e mudanças climáticas do BNDES, Luciana Costa. Na visão de especialistas, o crescimento do banco no segmento de infraestrutura é positivo desde que sejam priorizados projetos com mais dificuldade de financiamento privado. O receio é que se repitam erros do passado, quando o banco foi turbinado pelo Tesouro Nacional e deslocou o crédito privado. Em 2023, a diretoria de transição energética e mudança climática, comandada por Costa, aprovou e desembolsou os maiores valores para projetos de transportes, logística, mobilidade e saneamento dos últimos cinco anos. As aprovações do setor cresceram 23% em 2023, frente a 2022, atingindo R$ 78,5 bilhões no ano. Já os desembolsos ficaram em R$ 48 bilhões, alta de 14% sobre o ano anterior. A gestão de Aloizio Mercadante assumiu o banco com a meta de elevar os desembolsos a 2% do PIB até 2026, fim do governo Lula. Especialistas reiteram que as operações não devem ser analisadas pelo volume de empréstimos, mas pela capacidade de se cobrir falhas em segmentos com dificuldades para acessar o mercado de capitais. Costa atribui o resultado das operações em 2023 à estabilização do cenário macroeconômico, com a aprovação do novo arcabouço fiscal e a redução das taxas de juros, além do amadurecimento dos marcos regulatórios no país. “O Brasil aprendeu com os erros de algumas concessões que foram feitas no passado. Tudo isso melhora a visão do investidor de longo prazo”, afirma. As cifras superaram as expectativas porque, segundo a diretora, grandes projetos foram aprovados no fim do ano, principalmente ligados à transição energética. “Só em transição, a gente esperava aprovar R$ 12 bilhões, mas fechamos com R$ 20 bilhões”, explica. Quando se olha para o BNDES como um todo, houve um crescimento de 44% nas aprovações em 2023, que totalizaram R$ 218,5 bilhões. Os desembolsos, por sua vez, atingiram R$ 114,3 bilhões, alta de 17% sobre 2022. Fontes que acompanham o banco destacam que o ritmo da atividade de crédito foi dinamizado com a nova agenda do governo, mas reconhecem que projetos financiados pelo BNDES têm características de longo prazo e são “herdados” de uma gestão de governo para outra. Desde 2018, o BNDES opera com a Taxa de Longo Prazo (TLP), que hoje tem custo de mercado. A TLP substituiu a antiga Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que embutia subsídios. Hoje cerca de 82% das operações do banco são feitas a taxas de mercado. Segundo Costa, menos de 2% do funding subsidiado é destinado para projetos em infraestrutura, a maioria vai para o agronegócio via Plano Safra. Em 2023, o BNDES entrou com força no mercado de debêntures. Foram emitidos R$ 16,5 bilhões, o que representou 25% do mercado de capitais no ano passado. O movimento causou reação entre atores do setor privado, que apontam para um aumento da competição com fundos de investimentos e pessoas físicas.

Valor Econômico

MEIO AMBIENTE

Conversão de pasto é rentável em 33 milhões de hectares

Segundo estudo, essa área de 33 milhões de hectares, que inclui pastos degradados e não degradados, podem ter valorização de US$ 133 bilhões com o plantio de grãos. Esses 33 milhões de hectares são o que consideramos o filé mignon das áreas de pastagens no Brasil pensando em conversão para grãos

O Brasil tem 33 milhões de hectares de pastagens com alto potencial para conversão para o plantio de soja e milho sob a ótica de quem busca retorno financeiro do investimento em terras. Se transformadas em lavouras para produção de soja e milho segunda safra, essas áreas podem ter valorização de US$ 133 bilhões, de acordo com um estudo da S&P Global Commodity Insights. A consultoria filtrou as melhores áreas de pastagens para conversão agrícola a partir do perfil de interesse dos investidores de fundos e de grandes grupos agrícolas do país. Foram excluídas porções de pastos fragmentados, por exemplo, por rios e montanhas. A seleção mirou lotes “contínuos”, de ao menos 250 hectares, com características de relevo que favorecem a mecanização da atividade. “Grandes grupos buscam áreas contínuas de pastagens para investimentos”, disse Vicente Coffani, consultor da S&P responsável pelo estudo. “Esses 33 milhões de hectares são o que consideramos o filé mignon das áreas de pastagens no Brasil pensando em conversão para grãos”, afirmou. Atualmente, são cultivados 44 milhões de hectares de soja no Brasil, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Segundo Coffani, a conversão das áreas mapeadas poderia incrementar em 54% a produção de soja no país e suprir uma demanda adicional por 114 milhões de toneladas da oleaginosa, calculada pela S&P, até 2045. A colheita brasileira poderia chegar a 270 milhões de toneladas do grão em 20 anos. Metade das áreas selecionadas está no Centro-Oeste. Já o Matopiba (confluência entre os Estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) tem apenas 12% das pastagens indicadas. Os demais 38% estão espalhados por outras regiões do país, em áreas consideradas pela S&P como a possível “próxima e última” fronteira agrícola para a soja. O recorte inclui microrregiões de destaque no Norte do país, nos Estados do Pará e Rondônia, com 1,6 milhão e 1 milhão de hectares de pastagens cada. Os dados das pastagens selecionadas foram cruzados com levantamentos de preços de terras da S&P para indicar o potencial de valorização das áreas, de US$ 133 bilhões. De 2001 a 2023, os preços de terras agrícolas e de pastagens no Brasil aumentaram 883% e 718%, respectivamente. O ritmo foi mais acelerado que nos Estados Unidos, onde as cotações evoluíram 320% e 214% no mesmo período. “Vemos potencial de agregação de valor com a conversão das pastagens”, ressaltou Coffani. A S&P diz que os investimentos em terras agrícolas brasileiras são muito mais rentáveis que outros aportes convencionais. Dados da consultoria mostram que quem investiu em áreas rurais de Rondonópolis (MT) e Balsas (MA) nos últimos 15 anos obteve retornos reais de 523% e 369%, respectivamente, bem acima dos 70% do CDI e do retorno negativo de aplicações no Ibovespa no período. O estudo pretende nortear a tomada de decisão dos investidores, que podem comprar ou arrendar esses terrenos, bem como auxiliar o planejamento estratégico de médio e longo prazo dos demais agentes da cadeia do agronegócio. “São novas regiões, novas áreas, está mudando o perfil. O estudo aponta para onde a soja pode migrar, e junto vai toda a cadeia de suprimento”, afirmou o consultor Marcelo Claudino. O alerta é para o “curto” espaço de tempo para exploração desse potencial. Se a expansão do plantio de soja mantiver o ritmo dos últimos tempos, de cerca de 4% ao ano, os 33 milhões de hectares em “melhores condições” podem ser exauridos em 15 anos. O estudo não considerou apenas os pastos degradados, alvo predileto do programa governamental para conversão ou recuperação com recursos internacionais. Uma das razões foi o nivelamento de preços de áreas com e sem degradação nos últimos anos por conta do mercado aquecido, disse a consultoria.  Como o foco do estudo é a valorização econômica dos terrenos, a atratividade foi classificada pelo Índice de Oportunidade de Terras (IOT), que faz um ranqueamento em nível de microrregião com a avaliação de características de solo, riscos climáticos e topografia. Ao todo, são 161 milhões de hectares com pastagens plantadas no país, tanto de boa qualidade como degradadas. Desses, 66 milhões de hectares são de áreas contínuas. Ao cruzar com informações adicionais, como os teores de argila ideais para cultivo de grãos e comportamento do clima, a consultoria chegou aos 33 milhões de hectares em melhores condições, divididos em 60 microrregiões.

Valor Econômico

FRANGOS & SUÍNOS

Mercado de suínos ficou na estável na segunda-feira (18)

Segundo pesquisadores do Cepea, o poder de compra de suinocultores paulistas tem caído em relação ao milho, mas avançado frente ao farelo de soja

Enquanto os preços do suíno vivo posto frigorífico no mercado independente apresentam leves quedas em março, os do cereal seguem firmes e os do derivado da oleaginosa caem com força. Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF teve aumento de 0,79%, custando, em média, R$ 128,00, enquanto a carcaça especial ficou estável, com valor de R$ 10,00/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (15), houve tímida alta somente em São Paulo, na ordem de 0,15%, fechando em R$ 6,71/kg. Os valores ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 6,77/kg), Paraná (R$ 6,30/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,14/kg), e Santa Catarina (R$ 6,12/kg). 7,30/kg, enquanto o frango resfriado desvalorizou 0,13%, fechando em R$ 7,46/kg.

Cepea/Esalq

Suínos: exportações na terceira semana de março desaceleram em relação a março de 2023

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços MDIC), as exportações de carne suína in natura até a terceira semana de março (11 dias úteis), diminuíram o ritmo em relação a março de 2023.

A receita obtida com as exportações de carne suína até este momento do mês, US$ 106,3 milhões, representa 45,91% do total arrecadado em todo o mês de março de 2023, que foi de US$ 231,5 milhões. No volume embarcado, as 46.689 toneladas são 49,02% do total registrado em março do ano passado, com 95.225 toneladas. O faturamento por média diária até este momento do mês foi de US$ 9.664, quantia 4,0% a menos do que março de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve diminuição de 12,18% observando os US$ 11.000, vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 4.244 toneladas, houve aumento de 2,5% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado ao resultado da semana anterior, retração de 12,87%, comparado às 4.871 toneladas da semana passada. No preço pago por tonelada, US$ 2.276, ele é 6,4% inferior ao praticado em março passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa tímida alta de 0,78% em relação aos US$ 2.259 anteriores.

Agência Safras

Preços em campo misto encerram o mercado do frango na segunda-feira (18)

Segundo os pesquisadores do Cepea, os preços da carne de frango negociada no atacado da Grande São Paulo têm caído em março, mas em menor intensidade frente às concorrentes (bovina e suína), resultando em perda de competitividade

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável, valendo R$ 5,20/kg, enquanto o frango no atacado baixou 0,92%, valendo R$ 6,47/kg. Na cotação do animal vivo, o preço ficou inalterado no Paraná, custando R$ 4,58/kg, enquanto em Santa Catarina, houve alta de 2,08%, valendo R$ 4,42/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (15), a ave congelada teve queda de 0,14%, chegando a R$ 7,30/kg, enquanto o frango resfriado desvalorizou 0,13%, fechando em R$ 7,46/kg.

Cepea/Esalq

Receita e volume da exportação de frangos caem na terceira semana de março, no comparativo com março/23

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne de aves in natura na terceira semana de março (11 dias úteis), reduziram tanto no faturamento médio quanto nos embarques em relação a março do ano passado

A receita obtida, US$ 402,4 milhões, representa 44,65% do total arrecadado em todo o mês de março de 2023, que foi de US$ 901,2 milhões. No volume embarcado, as 226.608 toneladas são 46,83% do total registrado em março do ano passado, com 483.886 toneladas. O faturamento por média diária até o momento do mês foi de US$ 36,5 milhões, quantia 6,6% menor do que a registrada em março de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve diminuição de 16,69% quando comparada aos US$ 43,9 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 20.600 toneladas, retração de 2,1% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se recuo de 15,18% em relação às 24.290 toneladas da semana anterior. No preço pago por tonelada, US$ 1.775, ele é 4,7% inferior ao praticado em março do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa diminuição de 1,77% no comparativo ao valor de US$ 1.808 visto na semana passada.

Agência Safras

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