CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2127 DE 15 DE DEZEMBRO DE 2023

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Ano 9 | nº 2127 |15 de dezembro de 2023

 

NOTÍCIAS

Escala longa e mercado do boi estável em São Paulo

Com a escala de abate de grande parte dos frigoríficos já programada para os próximos dias, os preços ficaram estáveis na comparação feita dia a dia. Ocorreram negócios acima do valor médio referenciado

Na visão da analista Nicole Santos, da Scot Consultoria, o mercado sinaliza para manutenção dos preços do boi gordo neste período final do ano. No final da segunda semana, as vendas no varejo diminuíram, relatou Ana Paula. Nas praças paulistas, continua Nicole, com a escala de abate de grande parte dos frigoríficos já programada para os próximos dias, os preços ficaram estáveis na quinta-feira no mercado de São Paulo, uma das principais referências para as demais praças pecuárias. “Ocorreram alguns negócios acima do valor médio referenciado”, observa a Scot. Neste momento, de acordo com a Scot, o “boi comum” vale R$ 242/@ no Estado de São Paulo, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 220/@ e R$ 237/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). O “boi China” está cotado em R$ 248/@ (bruto, prazo, base SP), acrescenta a consultoria. No mercado futuro, os contratos para março/24 estão negociados em R$248,75/@ (fechamento de 13/12), pouco acima do preço do mercado físico hoje. No Acre, na comparação dia a dia os preços ficaram estáveis. Na região Norte de Tocantins as cotações permaneceram estáveis.

Scot Consultoria

Arroba do boi gordo: preços acomodados

O mercado físico do boi gordo apresenta sinais de acomodação nos preços na maioria das regiões produtoras do Brasil. Minas Gerais foi a exceção, com alta de preços

Durante esta semana, as escalas de abate evoluíram e analistas sugerem uma possível acomodação dos preços da arroba sem a perspectiva de maior espaço para elevação no início do ano. Fernando Henrique Iglesias, analista da Safras & Mercado, destacou a lentidão de negócios na segunda quinzena de dezembro. Preços da arroba do boi: em São Paulo, Capital, a referência média para a arroba do boi foi de R$ 245. Em Goiânia, Goiás, a indicação foi de R$ 242 para a arroba do boi gordo. Uberaba (MG) registrou preço de R$ 250 por arroba. Dourados (MS) indicou R$ 232 por arroba. Cuiabá apresentou a arroba indicada em R$ 207. No mercado atacadista, os preços mantêm estabilidade, alinhados ao pico de consumo no mercado doméstico. O analista Iglesias destaca o perfil de consumo para esta época do ano, evidenciando movimentos mais contundentes no traseiro bovino, que inclui cortes de maior valor agregado. O quarto é precificado a R$ 19,95 por quilo. O quarto dianteiro permanece no patamar de R$ 13 por quilo. A ponta de agulha segue precificada a R$ 13,10 por quilo.

Agência Safras

Boi/Cepea: Preços seguem firmes; abates são os maiores em 9 anos

Os preços do boi gordo estão firmes nas praças acompanhadas pelo Cepea. Na parcial de dezembro (até o dia 12), o Indicador CEPEA/B3 acumulava alta de 4,6%

Segundo pesquisadores do Cepea, o suporte está atrelado à necessidade de garantir escalas por parte de alguns frigoríficos, sobretudo neste final de ano, quando muitos pecuaristas tendem a reduzir o ritmo de vendas. As exportações de carne bovina in natura também estão aquecidas: fecharam a segunda semana de dezembro somando 64,87 mil toneladas, com embarque médio diário de 10,81 mil toneladas, 55,75% superior ao de dezembro/22, de acordo com a Secex. Em relação aos abates de bovinos no Brasil, o número de 2023 é o maior dos últimos nove anos – 24,64 milhões de animais de janeiro a setembro –, e a participação de fêmeas (vacas adultas e novilhas) chama a atenção: 42,3% do total, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística).

Cepea

Confinamento de gado deve crescer em 2024

Para 42,8% dos confinadores consultados pela Scot Consultoria, volume de animais confinados deve crescer no próximo ano. Tocantins foi o que apresentou maior crescimento no volume de gado confinado este ano

Um levantamento realizado em 180 confinamentos de 12 Estados brasileiros pela Scot Consultoria apontou que a engorda intensiva registrou crescimento de 15,32% em 2023. O número de animais confinados somou 2,35 milhões de cabeças nas propriedades avaliadas na pesquisa. O rebanho representa 41% da estimativa da Scot para o total de bovinos confinados no país este ano, de 5,7 milhões de cabeças. A consultoria também questionou os pecuaristas em relação às suas expectativas para o confinamento em 2024. Para 42,8% deles, o volume de animais confinados deve crescer no próximo ano, enquanto 38,3% apontaram que deve ficar “praticamente estável” e outros 15% disseram que diminuirá. “Existem vários fatores que levam a essa tendência, principalmente o ciclo de preços. Acreditamos que 2024 será um ano de transição, com preços menos pressionados”, afirma Julia Zenatti, analista de mercado da Scot e técnica do Confina Brasil. Na avaliação por Estado, o Tocantins foi o que apresentou maior crescimento no volume de gado confinado este ano, de 57,3%, seguido de Bahia, com 31%, e Minas Gerais, com 28,1%. Os três Estados também se destacaram na adoção de sistemas integrados (pecuária com lavouras e/ou florestas), presente em 80% das propriedades mineiras e em 75% das fazendas sondadas do Tocantins. Já a Bahia foi a região com menor adoção, citada por 20% dos confinamentos. Dentre as fazendas que trabalham com integração, 92% afirmaram adotar o sistema lavoura-pecuária, sendo a soja e o milho os principais cultivos, citados respectivamente por 57,1% e 54,8% dos entrevistados. Em relação à comercialização, 61,7% dos confinamentos afirmaram negociar a venda do gado com até dois frigoríficos. Em Santa Catarina, por exemplo, 86% das propriedades esperam vender para apenas uma empresa as boiadas – índice que cai a 8% no Tocantins, chegando a zero em Mato Grosso do Sul. “Às vezes o produtor opta realmente por vender seu produto para apenas uma indústria, mas um ponto importante, que a gente não pode deixar de ressaltar, são as relações de parceria e cooperativismo, muito fortes em algumas regiões que passamos”, afirma a analista.

Globo Rural

ECONOMIA

Dólar reduz perdas e fecha em leve baixa com noticiário no Brasil compensando exterior

O dólar à vista voltou a cair ante o real na quinta-feira, dando continuidade ao movimento da véspera, após o Federal Reserve adotar uma postura mais branda em relação à inflação, e repercutindo também o comunicado do Copom, que reforçou a expectativa por mais cortes de 0,50 ponto percentual da Selic, e não de 0,75 ponto percentual

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9155 reais na venda, em baixa de 0,10%. Foi a segunda sessão consecutiva de queda para a moeda norte-americana, que com o movimento desta quinta-feira registra estabilidade no acumulado de dezembro. Na B3, às 17:31 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,10%, a 4,9130 reais. Na quinta-feira, a pressão baixista vinda do exterior continuou, com o dólar cedendo ante as divisas fortes e em relação a quase todas as moedas de emergentes e exportadores de commodities. Novamente, o Fed mais dovish (brando com a inflação) conduzia as perdas do dólar — amplificadas ainda por indicações de bancos centrais da Europa de que os cortes de juros na região vão demorar mais do que o esperado. No Brasil, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, na véspera, também favorecia mais um dia de perdas para o dólar. O colegiado cortou a taxa básica Selic em 0,50 ponto percentual, para 11,75% ao ano, mas reforçou a intenção de promover pelo menos mais dois cortes de mesma magnitude. Os efeitos da decisão do BC atuavam no sentido de nova queda para o dólar ante o real nesta quinta-feira, após a moeda norte-americana à vista ter encerrado a quarta-feira com quase 1% de baixa, na esteira do Fed. Isso porque, ao reforçar a perspectiva de mais cortes de 0,50 ponto percentual — e não de 0,75 ponto percentual, como chegou a ser aventado na curva a termo brasileira — a leitura era de que o diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos seguirá em níveis mais elevados, pelo menos por enquanto, o que favorece a atração de divisas para o país, conforme profissionais ouvidos pela Reuters.

Reuters

Ibovespa ultrapassa os 130 mil pontos e bate recorde após decisão do Fed

Impulsionada pela perspectiva de queda de juros nos Estados Unidos e no Brasil, a bolsa de valores superou os 130 mil pontos e fechou no maior nível da história.

O índice Ibovespa, da B3, encerrou a quinta-feira (14) aos 130.842 pontos, com alta de 1,06%. O indicador chegou a perder fôlego durante a tarde, mas recuperou o ritmo perto do fim das negociações. A bolsa acumula alta de 2,76% em dezembro. Em todo o planeta, o mercado financeiro teve um dia de euforia após o Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, não mexer nos juros da maior economia do planeta e indicar que pretende cortar 0,75 ponto percentual ao longo de 2024. Taxas mais baixas em economias avançadas estimulam a entrada de capitais externos em países emergentes, como o Brasil. O corte de 0,5 ponto na taxa Selic, decidido ontem (13) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, não interferiu no mercado de câmbio, mas animou os investidores da bolsa de valores após a autoridade monetária brasileira anunciar a intenção de manter o ritmo das reduções nos primeiros meses de 2024. O ponto negativo no mercado financeiro foi a derrubada do veto à desoneração da folha de pagamentos pelo Congresso. Mesmo com o anúncio pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que o governo pretende questionar a constitucionalidade do projeto no Supremo Tribunal Federal (STF) e enviar uma proposta alternativa sem impacto fiscal, os investidores ficaram tensos. Segundo o Ministério da Fazenda, a medida poderá fazer a Previdência Social deixar de arrecadar R$ 25 bilhões em 2024. Desse total, carca de R$ 14 bilhões correspondem à prorrogação da desoneração da folha de 17 setores da economia até o fim de 2027; e R$ 11 bilhões, à redução da alíquota da contribuição para a Previdência paga pelas prefeituras.

Agência Brasil

Exportações do agronegócio foram de US$ 13,48 bilhões em novembro

As exportações brasileiras de produtos do agronegócio foram de US$ 13,48 bilhões em novembro de 2023, um valor US$ 1,33 bilhão superior na comparação com os US$ 12,15 bilhões exportados no mesmo mês de 2022. Com esse resultado, atingiu-se recorde de exportação para os meses de novembro, que correspondeu a 48,4% das exportações totais do Brasil

O resultado de novembro, segundo indicam dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/Mapa), foi fortemente influenciado pela elevação do volume embarcado, que subiu 19,2%. Apesar da queda de 6,9% nos preços médios de exportação dos produtos do agronegócio brasileiro, impossibilitando o registro de um valor ainda mais expressivo nas exportações. A safra recorde de grãos 2022/2023 possibilitou o aumento do volume exportado pelo Brasil. Neste ano de 2023, até novembro, o Brasil já exportou praticamente 180 milhões de toneladas diretas de grãos ou 56% da safra total, que foi de 319,97 milhões de toneladas. Soja em grãos, açúcar de cana, farelo de soja e carne bovina são, para os analistas da SCRI, os produtos que mais contribuíram para o crescimento das exportações no mês. Destaque de novembro, as exportações de soja em grãos atingiram volume de 5,20 milhões de toneladas. Esta quantidade embarcada foi 105,8% superior ao exportado no mesmo período do ano passado. O setor é o maior responsável pelo crescimento das vendas externas do agronegócio. As vendas externas de soja em grãos alcançaram US$ 2,73 bilhões em novembro de 2023, com alta de 76,0%. As exportações de soja em grãos para a China cresceram 90,2% entre novembro de 2023 e o mesmo mês do ano passado. O país adquiriu 87,5% do volume total exportado pelo Brasil de soja em grãos em novembro de 2023. O volume exportado de milho também foi recorde para os meses de novembro, atingindo 7,40 milhões de toneladas, um aumento de 25,7%. Por sua vez, a queda do preço médio de exportação do milho em 19,9% no período em análise impediu uma maior elevação do valor exportado, que foi de US$ 1,68 bilhão (+0,7%). Assim como para a soja, a China permanece sendo o principal mercado importador do milho brasileiro, com US$ 605,94 milhões ou 2,73 milhões de toneladas. O país asiático respondeu por 36,9% do volume exportado pelo Brasil do cereal. O terceiro produto com desempenho favorável em novembro foi farelo de soja. As vendas externas de farelo de soja subiram de US$ 793,88 milhões em novembro de 2022 para US$ 916,65 milhões em 2023, alta de 15,5%. O aumento do valor se dá em função do incremento do volume exportado, que cresceu 23,7%. União Europeia, Indonésia e Coreia do Sul foram os maiores importadores do produto brasileiro. Entre janeiro e novembro de 2023, as exportações do agronegócio brasileiro alcançaram o montante de US$ 153,08 bilhões, o que representou expansão de 3,6% em comparação aos US$ 147,70 bilhões exportados entre janeiro e novembro de 2022. Dessa forma, os produtos do agronegócio brasileiro representaram 49,3% das exportações brasileiras no período, 1,3 ponto percentual a mais do que a participação do agronegócio nas vendas externas entre janeiro e novembro de 2022.

MAPA

Vendas varejistas no Brasil frustram expectativas e voltam a cair em outubro

As vendas no comércio varejista brasileiro frustraram as expectativas e apresentaram perdas em outubro, ainda mostrando dificuldades em deslanchar na metade do último trimestre do ano

Em outubro, as vendas no varejo caíram 0,3% em relação a setembro, resultado que ficou bem aquém da expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 0,2%, depois de alta de 0,5% em setembro. Agora, o varejo opera 4,4% acima do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020, e 2,0% abaixo do maior nível da série, atingido em outubro do mesmo ano, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados divulgados na quinta-feira mostraram ainda que, na comparação com outubro do ano passado, as vendas tiveram ganho de 0,2%, contra expectativa de avanço de 1,76%. O setor varejista no Brasil vinha apresentando certa resiliência graças a um mercado de trabalho mais aquecido, mas sem conseguir deslanchar e apresentando números perto de zero diante da pressão da taxa de juros elevada, o que inibe o consumo principalmente de bens mais duráveis. “As variações estão muito próximas a zero desde fevereiro, ficando na leitura da estabilidade em todos os meses exceto março (0,7%), maio (-0,6%) e julho (0,7%)”, destacou o gerente da pesquisa, Cristiano Santos. “Isso mostra um retorno ao comportamento anterior a 2020, após as variações mais acentuadas que observamos no período de pandemia, com números ainda mais tímidos do que o padrão pré-Covid”, completou. Entre as oito atividades pesquisadas, em outubro cinco apresentaram desempenho negativo: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-5,7%); tecidos, vestuário e calçados (-1,9%); Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,8%); Combustíveis e lubrificantes (-0,7%) e Móveis e eletrodomésticos (-0,1%). Na outra ponta, apresentaram ganhos Livros, jornais, revistas e papelaria (2,8%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,4%); e outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,2%). O comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material, mostrou retração de 0,4% em outubro sobre o mês anterior. “Tanto a atividade de Veículos, motos, partes e peças (0,3%) como a de Material de construção (2,8%) ficaram no campo positivo em relação a outubro. Porém, a atividade de Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, que ainda não tem essa abertura divulgada na pesquisa, influenciou negativamente o índice geral”, explicou Santos.

Reuters

Brasil tem fluxo cambial negativo de US$ 387 mi em dezembro até dia 8, diz BC

No acumulado do ano até 8 de dezembro, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de 24,076 bilhões de dólares

O Brasil registrou fluxo cambial total negativo de 387 milhões de dólares em dezembro até o dia 8, em movimento puxado pela via financeira, informou na quinta-feira o Banco Central. Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de 1,326 bilhão de dólares em dezembro até o dia 8. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de dezembro até o dia 8 foi positivo em 938 milhões de dólares. Na semana passada, de 4 a 8 de dezembro, o fluxo cambial total foi negativo em 775 milhões de dólares. No acumulado do ano até 8 de dezembro, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de 24,076 bilhões de dólares. No mesmo período do ano passado, o fluxo estava positivo em 8,716 bilhões de dólares.

Reuters

GOVERNO

Desembolso do crédito rural chega a R$ 217 bilhões em cinco meses do atual Plano Safra

Valor é 15% maior em relação a igual período da safra passada. De acordo com o Mapa, foram realizados 1.011.242 contratos no período de cinco meses do ano agrícola

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou, na quinta-feira (14/12, que o desembolso do crédito rural nos cinco primeiros meses do Plano Safra 2023/2024 chegou a R$ 217 bilhões, um aumento de 15% em relação a igual período da safra passada. Os financiamentos de custeio tiveram aplicação de R$ 126 bilhões. Já as concessões das linhas de investimentos totalizaram R$ 44 bilhões. As operações de comercialização atingiram R$ 26 bilhões e as de industrialização, R$ 20 bilhões. De acordo com o Mapa, foram realizados 1.011.242 contratos no período de cinco meses do ano agrícola, sendo 737.543 no Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e 115.267 no Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural). Os demais produtores formalizaram 158.432 contratos, correspondendo a R$ 154,4 bilhões de financiamentos liberados pelas instituições financeiras. O total de R$ 217 bilhões corresponde a 50% do montante que foi programado para a atual safra para todos os produtores (pequenos, médios e grandes), que é de R$ 435,8 bilhões. Na agricultura empresarial (médios e grandes agricultores), a aplicação do crédito rural atingiu R$ 186,5 bilhões de julho a novembro, correspondendo a uma alta de 19% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse valor significa 51% do total programado pelo governo, de R$ 364,2 bilhões. Os valores concedidos aos pequenos e médios produtores em todas as finalidades (custeio, investimento, comercialização e industrialização) foram, respectivamente, de quase R$ 31 bilhões no Pronaf e de R$ 32,1 bilhões no Pronamp. Nos financiamentos agropecuários para investimento, o Programa de Modernização da Agricultura e Conservação dos Recursos Naturais (ModerAgro) teve contratações da ordem de R$ 1,3 bilhão, significando um aumento de 25% em relação a igual período na safra anterior. E os financiamentos para o programa Pronamp alcançaram R$ 3 bilhões, alta de 70%. Em relação às fontes de recursos do crédito rural, a participação dos recursos livres equalizáveis atingiu R$ 11 bilhões, significando um aumento de 450% em relação a igual período da safra anterior, sinalizando uma maior utilização dessa fonte, colocados à disposição para equalização dentro do Plano Safra. O Mapa destaca, ainda, a contribuição da fonte não controlada da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) para o funding do crédito rural, que respondeu por 46% do total das aplicações da agricultura empresarial nos primeiros cinco meses da safra atual, se situando em R$ 85,5 bilhões, com aumento de 98% em relação a igual período da safra passada, quando essa fonte representou 27% (R$ 43,1 bilhões).

Globo Rural

FRANGOS & SUÍNOS

Suínos: altas pontuais para o mercado de vivos

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 134,00, assim como a carcaça especial, com valor de R$ 10,50/kg, em média

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (13), houve tímida alta de 0,14% em São Paulo, chegando a R$ 6,98/kg, e de 0,31% no Paraná, alcançando R$ 6,50/kg. Os valores ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 7,26/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,40/kg), e Santa Catarina (R$ 6,44/kg). Na quinta-feira (14), as principais praças que comercializam suínos na modalidade independente apresentaram altas nos preços, como é de se esperar na reta final do ano, com as festividades e os frigoríficos demandando mais lotes para abate.
Cepea/Esalq

Suinocultura Independente: altas nos preços nas principais praças produtoras

Valorizações são tradicionais no final de ano, com frigoríficos demandando mais lotes para abate

Em São Paulo houve alta, saindo de R$ 7,25/kg vivo para R$ 7,36/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). No mercado mineiro, o valor teve elevação, saindo de R$ 7,30/kg vivo para R$ 7,50/kg vivo, com acordo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve aumento, saindo de R$ 6,71/kg vivo para R$ 6,78/kg vivo nesta semana. No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 07/12/2023 a 13/12/2023), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve alta de 3,92%, fechando a semana em R$ 6,42/kg vivo. “Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$ 6,56/kg vivo”, informou o Lapesui.

Agrolink

Suínos/Cepea: Cresce poder de compra de suinocultor frente ao farelo

O poder de compra de suinocultores paulistas vem aumentando frente ao farelo de soja. Isso porque, enquanto os preços do animal vivo sobem, os do derivado estão em queda

Segundo pesquisadores do Cepea, a valorização do suíno, observada desde a segunda metade de novembro, se deve à maior demanda pela carne, sobretudo para atender ao período de fim de ano, o que leva frigoríficos a intensificarem as aquisições de novos lotes para abate. Já quanto ao farelo, o movimento de queda nos preços está atrelado às desvalorizações externa e cambial, que afastaram demandantes do spot nacional. A pressão se deve também à melhora do clima em grande parte das regiões produtoras de soja no País – as recentes chuvas ocorridas no Cerrado brasileiro trouxeram alívio aos produtores, permitindo o avanço na semeadura da safra 2023/24.

Cepea

Frango com cotações estáveis

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,20/kg, enquanto o frango no atacado cedeu 0,70%, valendo R$ 7,05/kg

Na cotação do animal vivo, no Paraná o preço ficou estável, cotado em R$ 4,59/kg, enquanto em Santa Catarina houve alta de 0,47%, chegando a R$ 4,25/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quarta-feira (13), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram com preços estáveis, custando, respectivamente, R$ 7,45/kg e R$ 7,47/kg.

Cepea/Esalq

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