CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1981 DE 18 DE MAIO DE 2023

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Ano 9 | nº 1981 |18 de maio de 2023

 

NOTÍCIAS

Sem ágio entre “boi China” e para o mercado interno, em SP

A cotação do “boi China” caiu R$5,00/@ em São Paulo. Os preços da arroba do boi gordo, vaca gorda e novilha gorda estão estáveis na comparação diária

A cotação do “boi-China” caiu R$ 5/@ na praça de São Paulo, chegando a R$ 260/@, informa na quinta-feira (17/5) a Scot Consultoria. O preço do animal com padrão-exportação (mercadoria comprada largamente pelos importadores chineses) se igualou ao valor da cotação vigente do bovino destinado ao mercado interno (paulista) – sem prêmio exportação, segundo os analistas da Scot. “As escalas de abate estão confortáveis por conta da maior oferta de boiadas gordas”, diz a consultoria. No mercado paulista, os valores da vaca e da novilha gordas seguiram estáveis nesta quinta-feira, valendo R$ 240/@ e R$ 250/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), acrescenta a Scot. Na região de Três Lagoas em Mato Grosso do Sul, foram relatados poucos negócios com fêmeas apesar de estarem bem ofertadas. Na região Sudoeste do Mato Grosso, preços estáveis no comparativo diário.

SCOT CONSULTORIA

Boi gordo: fluxo de oferta do Centro-Norte faz preços voltarem a cair

Ambiente de negócios volta a sugerir pela continuidade do movimento de queda nos próximos dias, de acordo com analista de Safras & Mercado

O mercado físico do boi gordo voltou a registrar preços enfraquecidos na quarta-feira (17). Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios volta a sugerir pela continuidade deste movimento nos próximos dias, uma vez que a oferta ainda é expressiva, em especial de fêmeas no Centro-Norte brasileiro. Esse movimento tem se acentuado em maio em função do desgaste das pastagens em um momento de redução das chuvas e de queda das temperaturas. Essa combinação climática reduz a capacidade de retenção do pecuarista, levando ao auge da safra do boi gordo. Nesse ambiente, os frigoríficos conseguem conforto para posicionar as escalas de abate, assinalou Iglesias. Cotações, arroba: São Paulo, Capital: R$ 262. Dourados (MS): R$ 247. Cuiabá (MT): R$ 231. Goiânia (GO): R$ 230. Uberaba (MG): R$ 250. Os preços da carne bovina voltaram a cair no mercado atacadista. A oferta de carne proveniente do Centro-Norte brasileiro acentua o viés de queda em São Paulo e em outras regiões deficitárias em produção de derivados do abate, a exemplo de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. A expectativa é de continuidade deste movimento no curto prazo, pontuou Iglesias. O quarto traseiro foi precificado a R$ 19,10 por quilo, queda de R$ 0,10. O quarto dianteiro foi cotado a R$ 13,80 por quilo, queda de R$ 0,20. Já a ponta de agulha cedeu em torno de 20 centavos e foi cotada a R$ 13,70 por quilo.

AGÊNCIA SAFRAS

ECONOMIA

Dólar à vista tem leve queda ante real

Em uma sessão em que oscilou em margens estreitas ante o real, o dólar à vista fechou em leve baixa nesta quarta-feira, em meio à expectativa e ao otimismo com a tramitação do novo arcabouço fiscal no Congresso brasileiro

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9347 reais na venda, com baixa de 0,15%. O diretor da assessoria de câmbio FB Capital, Fernando Bergallo, pontuou que, em patamares mais altos, a moeda atraiu exportadores para os negócios, que aproveitaram as cotações para vender divisas. Ao mesmo tempo, segundo ele, permanecia nas mesas uma percepção positiva em relação à tramitação do novo arcabouço fiscal no Congresso. Perto do meio-dia no Brasil, o presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou, antes de sua viagem ao Japão para encontro do G7, que está confiante em um acordo com os parlamentares republicanos e democratas que evite o default a partir de 1º de junho. Com isso, a moeda norte-americana também perdeu força ante o real. Biden busca ampliar o teto da dívida norte-americana e as negociações se arrastaram nos últimos dias. “O mercado está em compasso de espera. Ninguém quer se reposicionar agora, porque ninguém consegue falar exatamente qual é o sentido atual da moeda, se de baixa ou de alta”, comentou Bergallo. Na B3, às 17:20 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,15%, a 4,9475 reais. Pela manhã, o Banco Central vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de julho.

REUTERS

Ibovespa fecha em alta com apoio de metálicas e otimismo doméstico

No exterior, há expectativa de resolução para uma elevação do teto da dívida americana e o minério de ferro teve alta expressiva na China

O Ibovespa terminou o pregão da quarta-feira (17) em alta firme, num dia de maior otimismo doméstico e internacional. Indicadores macroeconômicos e a tramitação do arcabouço fiscal melhoraram o humor doméstico, enquanto no exterior há expectativa de resolução para uma elevação do teto da dívida americana e o minério de ferro teve alta expressiva na China. Após ajustes, o Ibovespa subiu 1,17%, aos 109.459 pontos. O volume de negócios para o índice no dia foi de R$ 20,83 bilhões. Em Nova York, S&P 500 subiu 1,19%, aos 4.159 pontos, Dow Jones avançou 1,24%, para 33.421 pontos, e Nasdaq ganhou 1,29%, aos 12.501 pontos. Com a alta da quarta-feira, o Ibovespa avançou em nove das últimas dez sessões, dando sequência ao movimento de valorização das ações locais. Thalles Franco, sócio e gestor da RPS Capital, afirma que a maior parte dos ganhos já parece ter acontecido, mas que o índice ainda tem espaço para avançar. “Primeiramente, vemos uma economia doméstica mais resiliente do que imaginávamos, com dados positivos de emprego, varejo e serviços”, afirma. “Outro ponto é que esperamos o início do ciclo de redução de juros, o que costuma ser positivo para ações. Por último, o valuation da bolsa está bem atrativo, principalmente entre as empresas voltadas à economia doméstica.” Para ele, o cenário interno é mais positivo – ou pelo menos mais claro – do que o global, o que indica que os ativos locais têm mais espaço para avançar. “No exterior, existe debate sobre eventual recessão nos Estados Unidos, além de disputa geopolítica dos EUA com China e Rússia. Dessa forma, o Brasil vai bem no relativo. A Petrobras continuou no foco de investidores, enquanto o mercado buscava compreender a mudança na política de preços da estatal. A leitura entre agentes econômicos parece ter sido de que a nova forma de precificação foi pouco clara, mas poderia ter sido pior – o que deu suporte às ações no pregão de terça-feira (16). O fato de o preço do papel estar em patamares de preço considerados muito baixos também sustentou as ações. O Itaú BBA e o BTG afirmaram que os cenários mais pessimistas, que parte do mercado vinha precificando, parecem afastados. O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse em entrevista à GloboNews que o conselho de administração poderá pedir esclarecimentos “a qualquer momento” sobre a nova política de preços, e que nenhum país é 100% marcado pelo preço de paridade de importação (PPI).

VALOR ECONÔMICO

Vendas no varejo do Brasil sobem bem mais do que o esperado em março, diz IBGE

As vendas no varejo brasileiro subiram muito mais do que o esperado em março sobre o mês anterior, registrando forte aumento frente ao mesmo período de 2022, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quarta-feira

Em março, as vendas no varejo tiveram alta de 0,8% em comparação com fevereiro, resultado bem melhor do que a expectativa em pesquisa da Reuters de retração de 0,8%. Em relação a março do ano passado, o volume de vendas saltou 3,2%, superando com força a projeção de baixa de 0,10%. “Esse aumento de 0,8% (no mês) representa a saída de uma estabilidade em fevereiro para um resultado que podemos considerar como crescimento”, disse o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, no comunicado com os dados. “Além disso, ao observarmos os últimos três meses juntos, vemos ganho de patamar de 4,5% em relação a dezembro do ano passado, último mês de queda”, acrescentou ele. Segundo o IBGE, o resultado de março foi influenciado pela alta de três das oito atividades do comércio varejista pesquisadas. O volume de vendas de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação subiu 7,7%, enquanto o de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria avançou 0,7% e o de Móveis e eletrodomésticos ganhou 0,3%. Segundo Santos, a maior contribuição veio dos artigos farmacêuticos, que têm o segundo maior peso no indicador geral. A atividade de Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo –principal influência sobre o volume total de vendas– ficou estável. “Foi um resultado bastante equilibrado na análise dos setores”, avaliou o gerente da pesquisa. O comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, teve alta de 3,6% das vendas em março. Depois de encerrar 2022 com fraqueza, o setor varejista brasileiro deu um salto no início do ano, favorecido por onda de promoções e liquidações, mas tem à frente agora as consequências dos juros altos no país, que encarecem o crédito. A taxa Selic está atualmente em 13,75%, nível elevado que tem sido criticado pelo governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A alta do setor varejista em março foi acompanhada de expansão de 1,1% da produção industrial e de 0,9% do setor de serviços, segundo relatórios divulgados pelo IBGE mais cedo neste mês.

REUTERS

IGP-10 tem maior deflação da série histórica em maio, diz FGV

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) acelerou suas perdas em maio e registrou as deflações mais intensas da série histórica tanto em base mensal quanto no acumulado em 12 meses, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na quarta-feira

O índice caiu 1,53% em maio, contra queda de 0,58% registrada no mês anterior. Em 12 meses, o IGP-10 passou a recuar 3,49%, contra baixa de 1,90% acumulada no ano findo em abril. Segundo a FGV, essas foram as maiores deflações nas taxas mensais e interanuais desde setembro de 1993, quando tem início a série histórica do IGP-10. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, acelerou o declínio a 2,25% neste mês, de queda de 0,96% em abril. “O aprofundamento da deflação do IPA foi impulsionado pelo comportamento dos preços do minério de ferro (de 0,58% para -11,50%), da soja (de -7,63% para -10,41%) e do milho (de -2,61% para -12,48%)”, disse em nota André Braz, coordenador dos índices de preços. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que responde por 30% do índice geral, acelerou ligeiramente a alta a 0,60% em maio, de 0,57% na leitura anterior. Cinco das oito classes de despesa componentes do IPC registraram acréscimo em suas taxas de variação no mês, com destaque para Alimentação, que subiu 1,04%, contra avanço de 0,15% em abril. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,09% em maio, ante alta de 0,22% no mês passado. O declínio do IGP-10 vem em meio aos efeitos defasados do forte aperto monetário promovido pelo Banco Central. A taxa Selic está atualmente em 13,75%. O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

REUTERS

IPPA/Cepea: preços ao produtor agropecuário em queda em abril

O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários caiu 4,8% frente a março, em termos nominais

O resultado reflete, essencialmente, o desempenho observado para o IPPA-Grãos (-10,2%), tendo em vista que os demais grupos de alimentos avançaram – IPPA-Pecuária (0,1%), IPPA-Hortifrutícolas (1,4%) e IPPA-Cana-Café (2,5%). Também de março para abril, o IPA-OG-DI Produtos Industriais, calculado e divulgado pela FGV, recuou 1%, indicando que os preços agropecuários recuaram frente aos industriais da economia brasileira. No cenário externo, houve alta de 0,6% dos preços internacionais dos alimentos (FAO) e queda de 3,6% da taxa de câmbio oficial (US$/R$), divulgada pelo Bacen. No acumulado do ano, o IPPA/CEPEA registra retração de 9,3%, sendo essa variação bem superior à observada para o IPA-OG-DI Preços Industriais, que foi de 0,6%. Na mesma comparação, houve queda de 13,6% dos preços internacionais dos alimentos, e alta de 0,7% da taxa de câmbio nominal. Nesse sentido, nota-se que o comportamento do IPPA/CEPEA converge para aquele observado pelos preços internacionais dos alimentos, levando em consideração, ainda, as variações cambiais.

Cepea

EMPRESAS

Molina, da Marfrig, diz estar satisfeito com investimento na BRF

O fundador e Presidente do Conselho de Administração da Marfrig, Marcos Molina, disse na terça-feira (16) que está satisfeito com o investimento feito na BRF, apesar dos desafios enfrentados pela companhia

“Estamos muito satisfeitos com o investimento na BRF, apesar de um ano desafiador em 2022 e esse primeiro trimestre também desafiador pro setor em 2023”, disse Molina em teleconferência com analistas. A BRF, empresa controlada pela Marfrig desde abril de 2022, teve um prejuízo líquido de R$ 1 bilhão no primeiro trimestre, uma redução em relação às perdas de R$ 1,6 bilhão no mesmo período do ano passado. O resultado da BRF impactou a Marfrig que teve um prejuízo de R$ 633,5 milhões no primeiro trimestre, ante um lucro de R$ 108,8 milhões no mesmo período de 2022. Molina disse que mesmo em um cenário difícil, o resultado da BRF foi “satisfatório” em relação ao setor. Segundo ele, a tendência em 2023 é de redução nos preços de grãos e melhora no cenário de exportações para a BRF, que vem trabalhando em conjunto com a Marfrig. “Tenho certeza, hoje, que Marfrig mais BRF se somam e se complementam… Estamos muito satisfeitos. Acho que temos um cenário de futuro com as duas empresas trabalhando juntas. O investimento da Marfrig (na BRF), sem dúvida, foi estratégico e de longo prazo e vai agregar valor para ambas as companhias”, disse Molina.

CARNETEC

BRF confirma que negocia venda de precatórios e ativos judiciais

Companhia quer reduzir seu endividamento

A BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, confirmou na noite da quarta-feira (17/5) que mantém negociações, em caráter não-exclusivo, para a venda de determinados precatórios, créditos tributários e ativos judiciais. O Valor antecipou a notícia sobre as tratativas. Em comunicado ao mercado, a empresa disse que a decisão de abrir negociações está em linha com o objetivo, já informado por sua administração, de vender ativos não-essenciais para as operações da companhia como forma de reduzir seu endividamento. Ontem, o Valor noticiou que os precatórios e ativos judiciais incluídos nas negociações estão avaliados em R$ 2 bilhões. A empresa afirmou, no entanto, que os valores não estão definidos. “A BRF ressalta (…) que não há, no momento, qualquer proposta vinculante e BRF negocia decisão efetiva sobre a concretização da venda dos referidos ativos nem definição sobre o valor a ser recebido pela companhia caso tal operação venha a ser concretizada”, disse a empresa.

VALOR ECONÔMICO

FRANGOS & SUÍNOS

Cotações estáveis para o mercado de suínos

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 123,00/R$ 128,00, assim como a carcaça especial, valendo R$ 9,40/R$ 9,90 o quilo

Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (16), houve ligeira quela apenas no Paraná, na ordem de 0,63%, chegando a R$ 6,31/kg. Ficaram inalterados os valores em Minas Gerais (R$ 6,95/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,26/kg), Santa Catarina (R$ 6,21/kg), e São Paulo (R$ 6,80/kg).

Cepea/Esalq

Mercado do frango tem cotações em queda

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,10/kg, enquanto a ave no atacado caiu 1,55%, atingindo R$ 6,35/kg

Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná, não houve alteração de valor, fixado em R$ 4,71/kg, enquanto Santa Catarina subiu 1,16%, alcançando R$ 4,37/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (16), a ave congelada baixou 0,44%, atingindo R$ 6,78/kg, enquanto o frango resfriado retraiu 0,29%, fechando em R$ 6,79/kg.

Cepea/Esalq

China consultou Brasil sobre gripe

Ministro afirmou que as autoridades chinesas se disseram satisfeitas com as informações prestadas

O Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse ontem, que o Ministério da Agricultura foi consultado pelo governo da China a respeito dos casos de gripe aviária de alta patogenicidade detectados em aves marinhas no Estado do Espírito Santo. Ele afirmou que a resposta já foi dada e que as autoridades chinesas se disseram satisfeitas com as informações prestadas. “Estamos tranquilos. Vamos continuar dando satisfações a todos os países para continuarmos exportando”, disse Fávaro, durante o Congresso Brasileiro do Milho, promovido pela Abramilho, em Brasília. O Ministro voltou a descartar riscos de fechamento de mercados à carne de frango brasileira em decorrência da detecção. Fávaro observou que, mesmo depois de o governo brasileiro ter informado os casos de gripe aviária em aves silvestres, a China retirou o embargo de uma planta de exportação de carne de frango e carne suína da BRF, em Lucas do Rio Verde (MT). Para ele, isso é um sinal de que o país asiático confia no sistema de defesa sanitária do Brasil. “Nosso sistema de defesa é eficiente. Vamos superar o momento atual e manter nosso status de livre de gripe aviária”, disse Fávaro. Ele reforçou a importância de governo e cadeia produtiva trabalharem juntos em medidas de prevenção e controle da doença no território brasileiro. Na segunda-feira, o Ministério da Agricultura confirmou que duas aves marinhas da espécie Thalasseus acuflavidus (conhecida como trinta-réisde-bando), encontradas no litoral do Espírito Santo, testaram positivo para a doença. No mesmo dia, a Pasta declarou estado de alerta de emergência para impedir o avanço da doença no país.

VALOR ECONÔMICO

INTERNACIONAL

Exportação de carne bovina: Austrália vem aí

Os exportadores de carne bovina da Austrália devem retornar às condições “mais normais” de mercado ao longo desta nova temporada, após o país da Oceania registrar o menor abate de gado em 37 anos em 2022, período marcado pela disparada nos preços do boi gordo e a alta volatilidade, o que reduziu drasticamente a competitividade das indústrias locais

A análise faz parte de um relatório divulgado pelo Rabobank e que foi repercutido pelo portal australiano beefcentral.com. Os mercados globais de carne bovina estão lentamente ganhando força, diz o relatório. “No geral, as condições econômicas desafiadoras e a demanda mais lenta dos consumidores serão combatidas com a redução da oferta de carne bovina dos EUA e a recuperação do serviço de alimentação chinês”, afirma Angus Gidley-Baird, analista sênior de proteína animal do Rabobank. O Rabobank espera que a produção global de carne bovina permaneça relativamente estável em 2023. “O crescimento da oferta de carne bovina na Austrália e no Brasil será compensado por uma contração nos EUA”, diz o relatório. “Os preços mais altos da carne bovina nos EUA, impulsionados por uma contração na produção local, devem sustentar os preços globais da carne bovina, embora o impacto real não seja esperado até o final do ano, mais provavelmente em 2024 e 2025”, diz Gidley-Baird, que acrescenta: “Isso deve gerar condições comerciais muito mais favoráveis para os fornecedores australianos”. Segundo o banco, as exportações de carne bovina da Austrália devem aumentar 10%, impulsionadas pelo crescimento projetado da produção. “A redução da demanda por carne bovina no Japão e na Coreia do Sul em 2023 nos leva a esperar pouco crescimento nesses mercados”, relata Gidley-Baird. Porém, o mercado dos EUA – que têm produção de carne bovina em declínio e um mercado consumidor razoavelmente forte – oferece “possivelmente as oportunidades mais prováveis para o crescimento das exportações da Austrália”, diz o analista. A China também oferece oportunidades de crescimento nas exportações de carne bovina australiana, após o relaxamento das restrições da Covid-19, que deve apoiar uma recuperação na demanda de carne bovina no canal de foodservice. No entanto, o analista Gidley-Baird, cita alguns obstáculos para o avanço das vendas ao mercado chinês: O esperado “enfraquecimento da economia local e também o crescimento dos embarques de carne bovina brasileira” ao país asiático. Segundo o banco de origem holandesa, uma faixa de preço (do boi gordo) mais estável para 2023 permitirá o reequilíbrio da cadeia de abastecimento. “As cotações do gado voltaram a patamares médios, tornando a carne bovina australiana competitiva novamente e criando um mercado mais sustentável para todos na cadeia de abastecimento”, afirma analista do Rabobank. Essa estabilidade de preços também oferece uma oportunidade ideal para os produtores de gado planejarem o futuro, acrescenta ele. “A maior estabilidade, juntamente com a expectativa de que os lucros agrícolas ainda serão fortes, também oferece um momento ideal para planejar e se preparar para o futuro”, ressalta Gidley-Baird. Na avaliação do banco, os preços do boi gordo serão mais “normais” em 2023, em vez de continuar com as flutuações dramáticas observadas nos últimos três anos. “Os preços recordes do gado no início de 2022 não podem durar para sempre. Agora, após uma contração significativa, acreditamos que as cotações atuais estão mais em equilíbrio com os fundamentos do mercado”, observa Gidley-Baird.

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