Ano 9 | nº 1963 |20 de abril de 2023
NOTÍCIAS
Cai a cotação do “boi China” em São Paulo
Em São Paulo, as escalas de abate estão alongadas e o preço para mercado interno está estável na comparação feita dia a dia. A cotação do “boi China”, no entanto, caiu R$5,00/@ na comparação diária chegando a R$ 275/@, no prazo, valor bruto
A cotação do boi comum continuou estável, aos R$ 272/@, enquanto a vaca é negociada ao preço de R$ 252,00/@ e a novilha saiu ao valor de R$ 267/@ (preços brutos e a prazo). Em Goiás, há pressão de baixa em função do aumento da oferta, motivada pelo custo elevado para segurar os bovinos no pasto. Queda de R$6,00/@, R$3,00/@ e R$3,00/@, para boi, vaca e novilha, respectivamente, na comparação diária. Na região Sul, os preços para vaca e novilha caíram R$3,00/@, enquanto o preço do boi gordo caiu R$10,00/@ em relação ao dia anterior. No Tocantins, na região Norte, a cotação do boi gordo caiu R$3,00/@ e, na região Sul, caiu R$5,00/@, na comparação feita dia a dia. “O mercado perdeu sua firmeza pouco tempo após a retomada da exportação de carne bovina para a China”, disse a engenheira agrônoma Jéssica Olivier, analista da Scot Consultoria, referindo-se ao fim do embargo chinês ocasionado pelo registro de um caso atípico de “vaca louca” no Pará. Segundo Jéssica, são três os motivos que justificam o viés de baixa do boi gordo: 1) A boa oferta de gado; 2) Dólar em queda, que tem prejudicado a margem da indústria frigorífica; 3) Menor valor pago pela China pela tonelada da carne bovina brasileira.
SCOT CONSULTORIA
Boi gordo: preços se acomodam no Sudeste, mas seguem caindo no Centro-Norte
Volume de animais ofertados na região segue expressivo e resulta em uma posição mais confortável das escalas de abate, de acordo com Safras & Mercado
O mercado físico do boi gordo voltou a registrar preços mais baixos na região Centro-Norte do Brasil. Segundo o analista Fernando Henrique Iglesias, o volume de animais ofertados na região segue expressivo e resulta em uma posição mais confortável das escalas de abate para os frigoríficos. O mercado se aproxima do auge da safra de boi gordo, período que deve marcar o ponto de mínima nos preços ao longo do ano. É preciso lembrar que as chuvas rareiam a partir de maio, levando o pecuarista a uma menor capacidade de retenção, disse o analista. Para a região Sudeste, o quadro é diferente: o mercado apresenta sinais de acomodação, mesmo com frigoríficos bem escalados, diz Iglesias. Em São Paulo, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 276. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 264. Em Cuiabá (MT), a arroba ficou indicada em R$ 247. Em Goiânia (GO), a indicação foi de R$ 257 para a arroba do boi gordo. Em Uberaba (MG), a arroba teve preço de R$ 270. Os preços da carne bovina estão acomodados no mercado atacadista. O mercado segue em perspectiva de queda no curto prazo, em linha com a reposição mais lenta entre atacado e varejo no decorrer da segunda quinzena do mês. Outro aspecto preponderante está na queda das cotações da carne de frango, aumentando a competitividade da referida proteína em relação às concorrentes, disse Iglesias. O quarto traseiro foi precificado a R$ 20 o quilo. O quarto dianteiro permaneceu no patamar de R$ 14,90 o quilo. A ponta de agulha segue cotada a R$ 15 o quilo.
AGÊNCIA SAFRAS
ECONOMIA
Dólar à vista volta a ficar acima dos R$5 com exterior
O dólar à vista emplacou na quarta-feira a terceira sessão consecutiva de alta no Brasil, superando a barreira psicológica dos 5 reais, em um dia de ganhos para o dólar também no exterior
A quarta-feira foi marcada pela aversão a ativos de risco, como o real, em todo o mundo, na esteira de dados ruins de inflação no Reino Unido. O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,086 reais na venda, em alta de 2,20%. Foi a primeira vez que o dólar fechou acima dos 5 reais desde 11 de abril. Na B3, às 17:32 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,87%, a 5,0895 reais. A quarta-feira começou com dados do Reino Unido, que mostraram uma inflação anualizada de 10,1% em março, acima dos 9,8% projetados pelos economistas e dos 9,2% esperados pelo banco central do país. Os números elevaram a percepção de que o Federal Reserve pode seguir com a política monetária apertada por mais tempo, o que disparou a aversão global a ativos de risco. No Brasil, isso se traduziu na alta do dólar à vista ante o real, movimento que foi ampliado pela percepção do mercado em relação ao novo arcabouço fiscal.
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Ibovespa cai mais de 2% com queda de Vale
O Ibovespa caiu mais de 2% nesta quarta-feira, com postura mais cautelosa de investidores frente à nova proposta de arcabouço fiscal, e diante de queda das ações da Vale após a mineradora registrar vendas de minério de ferro abaixo do esperado no primeiro trimestre
Petrobras e Itaú Unibanco também foram pesos negativos ao índice. O Ibovespa fechou em queda de 2,12%, a 103.912,94 pontos. O volume financeiro somou 24,2 bilhões de reais. Ainda que diversos economistas de bancos nacionais e estrangeiros tenham destacado que o texto oficial trouxe poucas mudanças em relação à apresentação das diretrizes gerais da regra, cerca de 20 dias atrás, alguns incômodos se sobressaíram na sessão. Entre os pontos citados por analistas, estão as exceções ao arcabouço (algumas que já estavam no teto de gastos), o fato de o descumprimento da meta não configurar infração legal e a falta de clareza sobre como o governo elevará a arrecadação para cumprir a regra. Neste sentido, o governo ter recuado na véspera e mantido a isenção de imposto para encomendas internacionais de até 50 dólares entre pessoas físicas, medida com a qual o Ministério da Fazenda espera aumento de 8 bilhões de reais na arrecadação, pesou adicionalmente sobre a confiança dos investidores. Um movimento de aversão a risco no exterior, em especial pela manhã, também impactou os mercados, após declarações de membros do Federal Reserve, na véspera, indicando juros altos por mais tempo, e forte leitura de inflação na Inglaterra, bem como balanços corporativos mistos.
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Brasil registra saída líquida de US$1,250 bi em abril até dia 14, diz BC
No acumulado do ano até 14 de abril, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de 11,439 bilhões de dólares
O Brasil registrou fluxo cambial total negativo de 1,250 bilhão de dólares em abril até o dia 14, em movimento puxado pela conta financeira, após encerrar março com entradas líquidas de 3,745 bilhões de dólares, informou nesta quarta-feira o Banco Central. Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de 1,838 bilhão de dólares em abril até o dia 14. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de abril até o dia 14 foi positivo em 588 milhões de dólares.
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Produção industrial do Brasil cai mais que o esperado e segue patinando em fevereiro
O setor industrial brasileiro seguiu patinando em fevereiro, com o terceiro mês seguido de perdas de produção e mais do que o esperado, em meio aos impactos da política monetária mais contracionista no país
A produção registrou em fevereiro retração de 0,2% na comparação com o mês anterior, de acordo com os dados divulgados na quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o pior resultado para o mês de fevereiro desde 2021 e nesses três meses a indústria acumula queda de 0,6%, numa sequência de perdas que não era vista também desde 2021, de acordo com o IBGE. O setor ainda está 2,6% abaixo do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020, e 19% abaixo do nível recorde da série, alcançado em maio de 2011. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o setor apresentou queda de 2,4% na produção. A indústria brasileira já sente os impactos do aperto da política monetária, com a taxa básica Selic em 13,75%. Segundo analistas, o ano de 2023 deve ser marcado por contínua perda de fôlego do setor, em meio ainda a um cenário de fraqueza econômica global, que prejudica a demanda externa. “Embora a produção industrial tenha mostrado alguma melhora no fim do ano passado, este início de 2023 apresenta perda na produção, permanecendo longe de recuperar as perdas do passado recente”, disse o gerente da pesquisa, André Macedo. Em fevereiro, nove das 25 atividades pesquisadas apresentaram recuo na produção. As principais influências vieram das retrações de 1,1% de produtos alimentícios, 1,8% de produtos químicos e 4,5% de produtos farmoquímicos e farmacêuticos. “Entre os alimentos, alguns dos destaques negativos vieram da menor produção de carnes de bovinos, aves e suínos, sucos e derivados da soja. A queda observada na produção de carne bovina teve a influência da suspensão das exportações para a China por conta do mal da vaca louca no final do mês de fevereiro”, explicou Macedo. O destaque entre os resultados positivos, por outro lado, foi o aumento de 4,6% nas indústrias extrativas, seguido de alta de 3,6% no setor de bebidas. Entre as categorias econômicas, a maior queda foi registrada por bens de consumo duráveis, de 1,4%. Já a fabricação de bens de consumo semi e não duráveis caiu 0,1% em fevereiro e interrompeu quatro meses consecutivos de crescimento. Os setores de bens de capital e bens intermediários apresentaram respectivamente aumentos de 0,1% e 0,5% na produção.
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IGP-M volta a registrar deflação
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou deflação de 0,66% na segunda prévia de abril, vindo de +0,11% na mesma leitura do mês passado e de +0,05% no encerramento dele, informou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre)
O índice é apelidado de “inflação do aluguel”, por ser tradicionalmente usado para corrigir contratos de locação. Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) ficou em -1,03% na segunda medição do mês (de +0,01% na de março). No mesmo período, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que representa 30% do IGP-M, teve alta de 0,38% (vindo de +0,50%). Com os 10% restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,24% nessa leitura (de +0,12%).
VALOR ECONÔMICO
MEIO AMBIENTE
Parlamento da UE aprova lei que proíbe importações de produtos ligados a desmatamento
Medidas podem afetar soja, carne bovina, óleo de palma, madeira, cacau, café, borracha, carvão vegetal e produtos derivados, incluindo couro, chocolate e móveis
O Parlamento Europeu aprovou uma lei contra desmatamento na quarta-feira que proibirá as importações pela União Européia (UE) de café, carne bovina, soja e outras commodities que estiverem ligadas à destruição das florestas do mundo. A lei exigirá que as empresas que vendem produtos para a União Europeia apresentem uma declaração de due diligence e informações “verificáveis” de que seus produtos não foram cultivados em terras desmatadas após 2020. Caso contrário, elas correm o risco de multas pesadas. A lei ainda precisa de aprovação formal dos países da UE –um processo que normalmente ocorre por meio de acordos legais pré-acordados– antes de entrar em vigor. As grandes empresas teriam 18 meses para cumprir e as empresas menores 24 meses.
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EMPRESAS
Integrados BRF economizam em média 95% de custo com energia de painéis solares
A BRF vem ampliando a utilização de energia solar em sua cadeia de produção. Atualmente, cerca de 1.500 integrados da companhia já possuem usinas fotovoltaicas em suas propriedades rurais, informou a BRF na quarta-feira (19)
Esse grupo de produtores está tendo uma redução de, em média, 95% no custo do insumo. Segundo a empresa, a utilização de energia 100% limpa representa uma geração estimada de 19.713,75 MWh/mês, equivalente ao consumo de uma cidade de 230 mil habitantes. “Os produtores são nossos parceiros na missão de levar alimentos de qualidade à mesa dos consumidores, de forma sustentável. Para isso, incentivamos o uso de energia limpa e também apoiamos com conhecimento técnico”, disse em nota Fábio Stumpf, Vice-Presidente de Agropecuária e Qualidade da BRF. Os painéis solares homologados pela BRF possuem garantia de fábrica de 12 a 15 anos, de geração de até 25 anos, e inversores homologados entre 15 e 20 anos, o que proporciona uma menor preocupação de trocas ou manutenção dos equipamentos. Fomentar a produção de baixo carbono é uma das frentes prioritárias do compromisso Net Zero da companhia. “Nosso plano de redução de emissões de gases de efeito estufa inclui toda a cadeia produtiva, por isto estamos sempre buscando as melhores soluções para avançarmos nesta agenda”, disse no mesmo comunicado Raquel Ogando, diretora de Reputação e Sustentabilidade da BRF. Para incentivar seus produtores integrados a aderir ao maior uso de energia solar, a BRF conta com parcerias com instituições financeiras, que têm por objetivo financiar investimentos na instalação de painéis fotovoltaicos nas granjas dos parceiros.
CARNETEC
FRANGOS & SUÍNOS
Novas regras de qualidade e identidade do presunto são aprovadas
Regulamento busca conferir identidade aos produtos, garantir a segurança e inocuidade
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou, na terça-feira (18), a Portaria nº 765 que aprova o novo Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade (RTIQ) do presunto cozido, presunto cozido superior, presunto cozido tenro e do presunto cozido de aves. As novas regras se aplicam aos tipos de presunto cozido produzidos e buscam conferir uma identidade aos produtos, garantir a segurança e inocuidade, bem como padronizar entendimentos e atender às demandas do setor produtivo. Entre as melhorias, tem-se a definição de 25% como limite máximo de colágeno presente em relação à proteína total do produto final para manter a qualidade das matérias-primas cárneas utilizadas, bem como a característica do produto. Para o presunto cozido de aves, a quantidade de colágeno em relação à proteína total deverá ser de no máximo 10%. Na fabricação, as regras de moagem da matéria-prima cárnea passam a ser de no máximo 10% para o presunto cozido e de no máximo 5% para o presunto cozido tenro. Já para o presunto cozido superior, não é permitida a moagem da matéria-prima. Essa medida busca padronizar entendimentos e manter a identidade do produto tradicional. Outra mudança está na atualização do mínimo de proteína de 14% para 16% e relação umidade/proteína máximo de 5,35 para 4,8 para o presunto cozido. Para o presunto cozido superior e o presunto cozido tenro os parâmetros físico-químicos não foram alterados. Já os parâmetros físico-químicos para o presunto cozido de aves foram definidos como proteína mínima 14%, carboidratos máximos 2% e relação umidade/proteína máximo 5,2. Os presuntos cozidos; cozido superior; e cozido tenro são produtos cárneos obtidos exclusivamente de cortes íntegros de pernil suíno. Já o presunto cozido de aves é o produto cárneo obtido exclusivamente de carnes do membro posterior de aves desossadas, moídas ou não. A norma entra em vigor a partir de 2 de maio e os estabelecimentos registrados no Mapa terão o prazo de um ano para se adequarem às condições previstas na portaria.
MAPA
Suínos: mercado estável na quarta-feira
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 120,00/R$ 125,00, assim como a carcaça especial, valendo R$ 9,50/R$ 9,80 o quilo
Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (18), houve tímida alta de 0,15% no Paraná, chegando a R$ 6,35/kg. Ficaram estáveis os preços em Minas Gerais (R$ 6,47/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,40/kg), Santa Catarina (R$ 6,28/kg), e São Paulo (R$ 6,58/kg).
Cepea/Esalq
Queda nos preços do frango congelado ou resfriado
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 4,80/kg, enquanto o frango no atacado caiu 0,79%, custando R$ 6,30/kg
Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná, o valor ficou inalterado em R$ 4,86/kg, enquanto a referência em Santa Catarina foi de R$ 4,90/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (18), a ave congelada teve retração de 0,89%, chegando a R$ 6,66/kg, enquanto o frango resfriado cedeu 1,79%, fechando em R$ 6,60/kg.
Cepea/Esalq
Exportações de genética avícola crescem 93,7% em março
Receita das vendas aumentam 84,7% no mês
As exportações brasileiras de genética avícola (incluindo pintos de 01 dia e ovos férteis) totalizaram 3,038 mil toneladas em março, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 93,7% o resultado registrado no mesmo período de 2022, quando foram embarcadas 1,569 mil toneladas. As vendas de março geraram receita de US$ 27,842 milhões, saldo 84,7% superior ao verificado no terceiro mês de 2022, com US$ 15,078 milhões. No primeiro trimestre, as vendas de genética avícola avançaram 92,5%, com 7,685 mil toneladas exportadas em 2023, contra 3,991 mil toneladas no ano anterior. A receita das vendas do ano chegou a US$ 70,080 milhões, saldo 70,3% maior que o registrado nos três primeiros meses de 2022, com US$ 41,157 milhões. Principal destino das exportações de genética avícola em março, o México importou 1,719 mil toneladas no mês, número 279% superior ao registrado no mesmo período de 2022. Outros destaques foram Peru, com 626 toneladas (+34.182%) e Paraguai, com 287 toneladas (+13,3%). “Os países da América Latina expandiram as suas importações em março, superando destinos tradicionais do setor, como Senegal. Venezuela, Arábia Saudita e União Europeia também fizeram compras significativas no mês, reforçando a posição brasileira como plataforma exportadora de genética avícola, que é um segmento de alto valor agregado na avicultura”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
ABPA
Exportação de carne suína de SC cresce 25,3% no 1º trimestre
Santa Catarina faturou US$ 362,7 milhões com exportação de carne suína no primeiro trimestre de 2023, valor 11,2% acima de 2022
Santa Catarina faturou US$ 362,7 milhões com exportação de carne suína no primeiro trimestre de 2023, valor 11,2% acima de igual período do ano passado. Em volume, os embarques somaram 150,2 mil toneladas de janeiro a março deste ano, 25,3% mais ante 2022. As informações, divulgadas na quarta-feira pela Secretaria de Agricultura catarinense. Segundo nota da pasta, o resultado positivo é atribuído ao crescimento dos embarques para a maior parte dos principais destinos, especialmente a China, com 9,5% em volume e 32,7% em valor, e o Chile, com 98,3% em quantidade e 132,7% em valor exportado. Levando-se em conta apenas o mês de março, os suinocultores de Santa Catarina exportaram 57,5 mil toneladas da proteína animal, com faturamento de US$ 137 milhões, alta, respectivamente, de 25,2% e 10,9% em relação a igual mês de 2022. Além disso, o Estado abocanhou 55,4% em volume e 54,5% em receita do total exportado de carne suína pelo País em março.
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