CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1759 DE 22 DE JUNHO DE 2022

clipping

Ano 8 | nº 1759 | 22 de junho de 2022

NOTÍCIAS

Escalas encurtam e cotações sobem em São Paulo

Com as escalas encurtando por causa da oferta enxuta e o bom ritmo da exportação de carne bovina, as indústrias abriram o dia ofertando R$3,00/@ a mais para todas as categorias na comparação com levantamento anterior (20/6)

No Sul de Minas Gerais, a necessidade de ampliar as escalas levou as indústrias a ofertarem mais R$5,00/@ para todas as categorias. Na exportação de carne bovina até a terceira semana de junho, foram exportadas 97,94 mil toneladas de carne bovina in natura. O volume médio diário embarcado (8,16 mil toneladas) aumentou 22,2% frente à média de junho/21 (6,68 mil toneladas). A receita média diária até o momento está em US$55,8 milhões, 61,3% maior frente à receita diária no mesmo período em junho/21. A oferta enxuta de animais terminados e ritmo forte das exportações fortalecem as cotações da arroba; nas praças paulistas, macho sobe R$ 3/@, para R$ 306/@, segundo a Scot Consultoria. Com as escalas mais curtas por causa da oferta enxuta de boiadas gordas e o bom ritmo das exportações de carne bovina, os frigoríficos de São Paulo abriram a terça-feira (21/6) ofertando R$ 3/@ a mais para todas as categorias destinadas ao abate. Com isso, no mercado paulista, a referência para o boi gordo subiu para R$ 306/@, enquanto a vaca e novilha gordas são negociadas por R$ 278/@ R$ 299/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). Bovinos com até quatro dentes, destinados ao mercado chinês, estão valendo R$ 320/@ em São Paulo, acrescenta a Scot.

SCOT CONSULTORIA

Boi: preços continuam em alta com exportações aquecidas

Segundo o analista Fernando Henrique Iglesias, a tendência é que o mercado continue em alta no curto prazo

O mercado físico de boi gordo registrou preços mais altos em algumas regiões na terça-feira (21). De acordo com o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o volume de animais ofertados permanece discreto, o que mantém as escalas de abate encurtadas. A expectativa é que haja continuidade deste movimento no curto prazo. “O desempenho das exportações brasileiras de carne bovina permanece muito positivo. O destaque fica para as receitas obtidas até o momento. Essa é a grande justificativa para o comportamento dos frigoríficos habilitados a exportar para a China, mantendo ágio de até R$ 30 em relação a animais destinados ao mercado doméstico”, destacou Iglesias. Em São Paulo (SP) a referência para a arroba do boi ficou em R$ 319. Por outro lado, para Dourados (MS) a arroba continuou indicada em R$ 299. Enquanto isso em Cuiabá (MT), a arroba do boi aumentou R$1, ficando em R$ 282. Simultaneamente em Uberaba (MG), preços permaneceram a R$ 310 por arroba. Já em Goiânia (GO) a indicação foi de R$ 305 para a arroba do boi gordo. O mercado atacadista do boi voltou a apresentar preços mais altos. De acordo com Iglesias, o ambiente de negócios sugere por menor espaço para reajustes no restante do mês. Somado a isto há também uma reposição mais lenta entre atacado e varejo durante a segunda quinzena do mês, período que conta com menor apelo ao consumo. O quarto traseiro do boi continuou precificado a R$ 22,50 por quilo. Já a cotação do quarto dianteiro do boi teve alta de R$ 0,60 em R$ 17,20. Por fim, o preço da ponta de agulha também teve alta, ficando em R$ 17,00 por quilo.

AGÊNCIA SAFRAS

Exportações de Carne bovina in natura: Média diária avança 22,2% na terceira semana de junho/22

A média diária embarcada teve aumento de 10,96%, frente à semana anterior que estava em 7,3 mil toneladas

A Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), do Ministério da Economia, informou que o volume exportado atingiu 97,9 mil toneladas até a terceira semana de junho/22. No mesmo mês do ano passado, o volume exportado alcançou 140,3 mil toneladas em 21 dias úteis. O valor negociado para o produto até a terceira semana de junho ficou em US$ 670,247 milhões. A média diária ficou em US$ 55,8 milhões, alta de 61,3%, frente ao mês de junho do ano passado, que ficou em US$ 34,6 milhões.  Os preços médios até terceira semana de junho ficaram em US$ 6.843 por tonelada, alta de 32,10% frente a junho de 2021, com preços médios de US$ 5.181 por tonelada.

AGÊNCIA SAFRAS

Frigoríficos do Mato Grosso ampliaram a capacidade de abate em maio

Com o aumento no volume de animais abatidos entre os meses de abril e maio, as indústrias frigoríficas localizadas no Mato Grosso ampliaram a capacidade de abate em 15,62 pontos percentuais, ante o mês passado e atuou com 88,82% da capacidade real no estado, resultado equivalente à média de 18,20 mil cabeças/dia

De acordo com o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), a utilização em operação aumentou 8,52 p.p. no mesmo comparativo, pois, apesar do maior número de dias úteis, o incremento elevado no abate e a exclusão de 12,34% das indústrias que ainda permaneceram paradas em mai.22 influenciaram para este movimento.  Dessa forma, a utilização total ficou praticamente estável em 33,68 mil cabeças/dia. Para jun.22, ainda se espera elevada oferta de bovinos devido ao início da seca, e o retorno das compras de algumas indústrias tende a aumentar a competitividade no mercado. Com relação aos preços negociados para os animais, o instituto apontou em seu relatório semanal que a arroba do boi gordo registrou uma alta de 1,31% no comparativo semanal em função de menos animais sendo ofertados e uma reação positiva da demanda interna nesta primeira quinzena. No mesmo sentido, o incremento na procura pela carne bovina influenciou também no preço médio da arroba da vaca gorda que teve uma alta de 1,20% no comparativo semanal, a qual ficou cotada a R$ 253,92 em Mato Grosso. Já as escalas de abate, diante da retração na oferta de bovinos, as programações de abate apresentaram um recuo de 3,25% ante a semana passada e ficou na média de 6,54 dias. O volume exportado de carne bovina registrou uma queda de 8,85% no estado de Mato Grosso, no comparativo de maio/22 ante a abril/22. Em maio/22 foram embarcadas cerca de 42,39 mil, inferior ao volume observado no mês anterior, quando 46,51 mil toneladas foram exportadas. Ao analisar o faturamento, o recuo registrado foi de 3,72%, o que correspondeu ao total de US$ 212,60 milhões de dólares. “A China, somada a Hong Kong, continua sendo a principal importadora da proteína, uma vez que suas compras somaram em maio/22 um total de 28,40 mil toneladas embarcadas. No entanto, o que de fato pressionou as negociações foram os países do Oriente Médio, que no mesmo comparativo registraram uma redução de 28,05% nas aquisições mato-grossenses, com destaque para a Palestina, em que a queda registrada foi de 65,50% no mesmo comparativo mensal”, informou.

IMEA

ECONOMIA

Dólar recua ante real com clima global mais ameno e após ata do Copom

O dólar fechou em queda contra o real na terça-feira, pausando um rali recente e acompanhando uma melhora no apetite global por risco, sentindo ainda a pressão de sinalização do Banco Central do Brasil de que vai manter os juros elevados por período prolongado

O dólar à vista recuou 0,67%, a 5,1533 reais na venda. Na B3, às 17:10 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,80%, a 5,1685 reais. As ações globais tiveram forte recuperação em relação a tombos recentes nesta sessão, com os principais índices de Wall St subindo mais de 2%, o que explica parte do desempenho positivo do real, disse à Reuters Fernando Bergallo, diretor de operações da FB Capital, citando “inclinação visível a ativos de risco”. Ele também apontou a movimentação desta terça-feira como um ajuste “natural” do dólar após uma valorização recente da moeda, que fechou o pregão de segunda-feira no maior valor em mais de quatro meses, de 5,1878 reais. O mercado doméstico também repercutiu nesta terça-feira a ata da última reunião de política monetária do Banco Central, divulgada pela manhã, em que a autarquia indicou necessidade de manter a taxa básica de juros em nível elevado por período prolongado para levar a inflação a patamar próximo à meta fiscal em 2023. No documento, o Comitê de Política Monetária (Copom) reforçou que pretende promover novo aumento igual ou menor que 0,50 ponto percentual na Selic –atualmente em 13,25%– em agosto. Chances implícitas em contratos de DI já indicam um ajuste de 0,50 ponto na Selic no próximo encontro do Copom como mais provável que uma alta mais moderada, de 0,25 ponto, com os mercados vendo chances de 59% e 41%, respectivamente, para cada cenário. No ano, o dólar acumula queda de 7,5% contra a moeda brasileira, mas está quase 12% acima da mínima para encerramento de 2022, de 4,6075 reais, atingida no início de abril. Bergallo, da FB, disse acreditar que “poderíamos estar com o dólar abaixo de 5 reais não fossem as circunstâncias negativas do cenário doméstico”. Entre os pontos de cautela ele citou a ofensiva do governo contra a Petrobras –que viu um terceiro presidente-executivo pedir demissão em meio ao cenário de insatisfação do Executivo com a política de preços da estatal– e o cenário fiscal “cada vez mais preocupante”, conforme a gestão de Jair Bolsonaro busca abrir mão de receitas tributárias numa tentativa de reduzir os preços dos combustíveis. “Até que ponto o governo vai sacrificar a austeridade fiscal a favor de sua reeleição?”, disse Bergallo.

REUTERS

Ibovespa fecha em baixa com riscos locais minando impulso externo

O Ibovespa fechou com queda discreta na terça-feira, sem fôlego para acompanhar a trajetória positiva de Wall St e enfraquecido por preocupações com riscos domésticos. Banco do Brasil caiu mais de 4%.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa cedeu 0,17%, a 99.684,50 pontos.  O volume financeiro na bolsa somou 22,7 bilhões de reais. Na visão do especialista em renda variável da Blue3 Victor Hugo Israel, a bolsa está refletindo ruídos políticos, que acabam afetado particularmente papéis de estatais, como de BB e Petrobras, mas também adicionam volatilidade a outras ações. “É um risco bem doméstico”, afirmou, chamando a atenção para a trajetória positiva nos pregões nos Estados Unidos e Europa. Em Nova York, o S&P 500 subiu 2,4%. Um dos principais focos de atenção está voltado para a Petrobras, com escalada da pressão política sobre a companhia, após reajuste dos combustíveis na semana passada e renúncia de presidente na véspera. As diretrizes do programa de governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – que lidera pesquisas sobre a corrida presidencial – também repercutiam, uma vez que defendem a revogação do teto de gastos e a não privatização de estatais.  O plano petista divulgado nesta sessão também fala em “transição” da atual política de preços dos combustíveis da Petrobras e fortalecimento de bancos públicos para fomentar o desenvolvimento econômico e social e a oferta de crédito. Xavier ainda chamou a atenção para a sinalização do Banco Central de que está disposto a manter os juros elevado por mais tempo para a inflação convergir para “ao redor” das metas inflacionárias no horizonte relevante. Na ata da reunião da semana passada, quando elevou a Selic a 13,25%, o BC também reforçou que pretende fazer novo ajuste igual ou menor que 0,5 ponto percentual em agosto. “Tanto os ruídos políticos de curto prazo como os fatores macroeconômicos explicam esta performance relativamente adversa” na bolsa paulista nesta tarde, afirmou o economista.

REUTERS

Custo alto pressiona, e PIB do agro recua no 1º tri de 2022

O PIB do agronegócio brasileiro, calculado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), alcançou recordes sucessivos em 2020 e em 2021. Já em 2022, o PIB do setor iniciou o ano com decréscimo, de 0,8% no primeiro trimestre

Segundo pesquisadores do Cepea, a queda, que foi registrada tanto no ramo agrícola (-0,75%) quanto no pecuário (-0,96%), esteve atrelada, em grande medida, à forte alta dos custos com insumos na agropecuária e também na agroindústria. Entre os segmentos do agronegócio, apenas o de insumos cresceu no primeiro trimestre (9,61%). Pesquisadores do Cepea indicam que esse desempenho foi impulsionado sobretudo pelas valorizações dos insumos agrícolas, como fertilizantes, defensivos e máquinas – o que se reflete na pressão de custos sobre a agricultura. Dentro da porteira, na agricultura, a queda do PIB (-4,22%) no trimestre se deve à intensa elevação dos custos com fertilizantes, defensivos, combustíveis, sementes e outros. A queda só não foi mais intensa porque também se estima crescimento do faturamento agrícola no ano, reflexo da expansão esperada das safras, com destaque para milho e café, e da alta dos preços reais dos produtos agrícolas, sobretudo do café, a madeira, o tomate, a mandioca, a cana e o algodão. Já no segmento primário pecuário, o PIB cresceu 1,18% no trimestre – isso porque, espera-se leve alta do faturamento anual, e os custos apresentaram uma leve queda frente ao primeiro trimestre de 2021, devido ao patamar expressivamente elevado alcançado naquele período. A estagnação do faturamento pecuário, por sua vez, decorre dos movimentos divergentes entre as atividades que o compõe: os preços subiram na comparação trimestral para bovinos, aves de corte, ovos e leite, mais caíram expressivamente para suínos; já a produção aumentou para bovinos e aves, mas reduziu para leite, ovos e suínos. O PIB do segmento agroindustrial do agronegócio também teve queda modesta, de 0,43% no primeiro trimestre de 2022, com reduções para as agroindústrias de bases agrícola (0,1%) e pecuária (1,89%). Assim como dentro da porteira, a queda do PIB refletiu o aumento dos custos industriais a taxa superior à do crescimento esperado para o faturamento. Além dos maiores preços das matérias-primas agropecuárias, outros custos também subiram, como os de energia e logísticos, ao passo que a ainda enfraquecida demanda doméstica dificulta o repasse desses custos aos preços ao consumidor. Por fim, o PIB dos agrosserviços também recuou, 1,51%, devido à dinâmica dos segmentos a montante. Considerando-se esse desempenho e o comportamento do PIB brasileiro no período, estima-se que a participação do setor na economia fique em por volta de 26,24% em 2022, pouco abaixo dos 27,6% registrados em 2021.

Cepea

EMPRESAS

Mais dois frigoríficos de SC obtêm aval para exportar carne suína ao Canadá

Desde a semana passada, cinco plantas do Estado receberam autorização para vender ao mercado canadense

Mais dois frigoríficos de Santa Catarina receberam aval do Canadá para exportar carne suína ao país, segundo informe do Ministério da Agricultura brasileiro à Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Depois das três plantas do Estado habilitadas na última semana, as unidades da Pamplona Alimentos em Presidente Getúlio e da Cooperativa Central Aurora em Joaçaba obtiveram autorização para vender aos canadenses. A abertura do mercado canadense à carne suína brasileira ocorreu em março deste ano. O Canadá é o terceiro maior exportador mundial da proteína – os embarques somaram 1,5 milhão de toneladas em 2021 -, mas também um importante importador. No ano passado, as importações canadenses foram de cerca de 250 mil toneladas. Em nota, o presidente da ABPA, Ricardo Santin, disse esperar que as habilitações aumentem a capilaridade dos embarques de produtos de valor agregado maior. “Ao mesmo tempo, há expectativa de que as vendas para o Canadá contribuam para reduzir a forte pressão sobre os produtores, que enfrentam custos de produção em patamares históricos”, diz.

VALOR ECONÔMICO

FRANGOS & SUÍNOS

Custos de produção de suínos caem em maio; produzir frango ficou mais caro

Os custos de produção de frangos de corte e de suínos tiveram comportamentos diferentes em maio segundo os estudos publicados pela CIAS, a Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa (embrapa.br/suinos-e-aves/cias)

Enquanto o ICPFrango subiu 0,69% no mês de maio em relação a abril, fechando em 434,86 pontos, o ICPSuíno caiu 2,07% no mesmo período, chegando aos 419,68 pontos, menor valor do ano. O aumento no ICPFrango foi influenciado principalmente pelo custo de aquisição dos pintinhos de um dia, que subiu 1,29% e representou 14,2% do custo total de produção. O custo de produção do quilo do frango de corte vivo no Paraná, produzido em aviário tipo climatizado em pressão positiva, aumentou R$ 0,04 em maio com relação a abril, chegando aos R$ 5,62. De janeiro até maio, o ICPFrango acumula alta de 7,76%. Já no ICPSuíno, a baixa foi causada principalmente pela influência dos gastos com nutrição (-2,11%), apesar dos aumentos com transporte (+0,23%). O custo total de produção por quilo de suíno vivo produzido em sistema tipo ciclo completo em Santa Catarina caiu R$ 0,15 no mês, chegando aos R$ 7,34. Agora, nos primeiros cinco meses do ano, o ICPSuíno acumula 4,79% de alta. Estão disponíveis no site da CIAS os últimos números referentes aos custos de produção mundiais de suínos, fornecidos pela rede InterPIG, da qual a Embrapa representa o Brasil. Os resultados podem ser consultados no menu custos > custos em outros país (InterPIG), diretamente no link embrapa.br/suinos-e-aves/cias/custos/suinos/interpig ou no Comunicado Técnico número 588, disponível em ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/233412/1/COT588.pdf.

Embrapa Suínos e Aves

Suínos: altas generalizadas na terça-feira

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF aumentou 2,40%/3,79%, chegando em R$ 128,00/R$ 137,00, enquanto a carcaça especial subiu 3,09%/1,98%, custando R$ 10,00 o quilo/R$ 10,30 o quilo

Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à segunda-feira (20), o preço ficou estável somente em Minas Gerais, valendo R$ 7,26/kg. Houve aumento de 4,07% no Rio Grande do Sul, chegando em R$ 6,13/kg, avanço de 3,87% no Paraná, atingindo R$ 6,17/kg, valorização de 2,21% em Santa Catarina, subindo para R$ 6,02/kg, e de 1,74% em São Paulo, fechando em R$ 7,00/kg.

Cepea/Esalq  

Exportações de carne suína melhoram na 3ª semana de junho

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações de carne suína in natura até a terceira semana de junho (12 dias úteis) teve melhora em relação à semana anterior, principalmente no faturamento por média diária

Para o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, houve certa melhora, mas ainda segue abaixo dos registros do ano passado. “A grande questão foi a mudança de rota que a China teve em relação à produção e importação de carne suína”. Iglesias ressalta o exemplo da habilitação de plantas processadoras de carne suína para o Canadá: “país é um grande produtor de carne suína, não é muito forte nas importações, e não é isso que vai fazer a diferença, mas o caminho é diversificar”, disse ele. A receita de carne suína, US$ 137.980, representa 54,18% do montante obtido em todo junho de 2021, com US$ 254.642. No volume embarcado, as 56.684 toneladas são 58% do total exportado em junho do ano passado, quantia de 97.655 toneladas. A receita por média diária neste mês foi de US$ 11.4 milhões valor 5,2% menor do que junho de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve alta de 10,43%. Em toneladas por média diária, 4.723 toneladas, houve leve alta de 1,6% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Quando comparado a semana anterior, incremento de 9,2%. No preço pago por tonelada, US$ 2.434 ele é 6,6% inferior ao praticado em junho passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve aumento de 1,09%

AGÊNCIA SAFRAS

Mercado do frango estável

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave no atacado teve recuo de 0,40%, valendo R$ 7,52/kg, assim como o frango na granja, custando R$ 6,00/kg

Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço, em Santa Catarina, a ave não mudou de preço, assim como no Paraná, custando R$ 5,56/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à segunda-feira (20), tanto a ave congelada quanto a resfriada mantiveram os mesmos valores, custando, ambas, R$ 7,63/kg.

Cepea/Esalq

Frango exportado em 12 dias úteis de junho alcança 93% do faturamento total de junho/21

Volume movimentado está em quase 70% do total registrado no mesmo mês do ano passado

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações de carne de aves in natura até a terceira semana de junho (12 dias úteis) atingiu mais de 93% do total arrecadado em junho de 2021. Para o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, as exportações seguem muito bem, após ter chegado à casa das 400 mil toneladas embarcadas em maio. “Há muita demanda pelo frango brasileiro no mercado internacional, com os casos de influenza aviária no hemisfério norte. Há também um aumento do preço médio da exportação e isso faz uma diferença muito grande”, disse.  A receita de US$ 546,2 milhões, representa 93,2% sobre o montante obtido em todo junho de 2021, que foi de US$ 585,6 milhões. No volume embarcado, as 249.821 toneladas são 68,8% do total exportado em junho do ano passado, com 362.946 toneladas. A receita por média diária foi de US$ 45,5 milhões valor 63,2% maior que o registrado junho de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve aumento de 4,3%. Em toneladas por média diária, foram 20.818 toneladas, crescimento de 20,5% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Em relação à semana anterior, leve alta de 1,2%. No preço pago por tonelada, US$ 2.186 neste junho, ele é 35,5% superior ao praticado em junho passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa avanço de 3%.

AGÊNCIA SAFRAS

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