CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1702 DE 30 DE MARÇO DE 2022

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Ano 8 | nº 1702| 30 de março de 2022

 

NOTÍCIAS

Mercado boi: câmbio e escalas de abate afetam preços da arroba

De acordo com analista da Safras & Mercado Fernando Iglesias, o mercado do boi deve seguir da mesma maneira para o segundo semestre de 2022

O mercado físico do boi gordo registrou preços de estáveis a mais baixos na terça-feira. Para o analista da Safras& Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos desfrutam de uma situação mais confortável em suas escalas de abate, que hoje atendem entre seis e sete dias úteis. “Neste ambiente, é natural que os frigoríficos exerçam pressão sobre o mercado, da mesma maneira que a movimentação cambial também produz impacto nas estratégias adotadas na compra de gado pelos frigoríficos. A mudança de paridade cambial torna as exportações menos atraentes do ponto de vista financeiro. Ou seja, os frigoríficos também tentam reduzir os preços dos animais padrão China, e tem realizado negociações em patamares mais baixos. O auge da safra do boi gordo, previsto para o segundo trimestre, deve manter o mercado em um tom baixista”, disse Iglesias. Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 338 a arroba. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 311. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 312. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 320,00 por arroba. Em Goiânia, Goiás, a indicação foi de R$ 315 para a arroba do boi gordo. No mercado atacadista, o dia foi de preços estáveis. O ambiente de negócios volta a sugerir por pouco espaço para reajustes, mesmo em um período pautado por uma melhor reposição entre atacado e varejo. A preferência do consumidor brasileiro ainda recai sobre proteínas mais acessíveis, a exemplo do frango e dos ovos. O quarto dianteiro do boi foi precificado a R$ 16,40 por quilo. O quarto traseiro foi cotado a R$ 23,50 por quilo. A ponta de agulha seguiu com preço de R$ 15,50 por quilo.

AGÊNCIA SAFRAS

Boi gordo: queda na arroba se fortalece em SP e no Centro-Oeste do País

Escalas confortáveis e menor competitividade dos frigoríficos exportadores reduzem ordens de compras de boiadas, refletindo em queda nas cotações de machos e fêmeas terminadas. Arroba do boi China cai para R$ 340

Na terça-feira as cotações da arroba recuaram em praças importantes do País, como em São Paulo e nas praças do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Segundo a Scot Consultoria, na manhã de terça-feira, os frigoríficos paulistas abriram as compras ofertando R$ 3/@ a menos pelo boi gordo. O valor do macho terminado recuou de R$ 337@ para R$ 334/@ (a prazo, valor bruto), de acordo com a Scot. Em São Paulo, os preços da vaca e das novilhas gordas registraram estabilidade na terça-feira, e seguem valendo R$ 295/@ e R$ 330/@, respectivamente (valores brutos e a prazo). Segundo a consultoria, a pressão de baixa também começa a repercutir nos negócios envolvendo animais com padrão para exportação, especialmente ao mercado da China. “Agora, as ofertas nas praças paulistas giram em torno de R$ 340/@”, informa a Scot. Essa queda no valor do boi-China é reflexo sobretudo das recentes quedas do dólar em relação ao real, movimento que reduz a competitividade dos frigoríficos exportadores. Nas praças do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a oferta de animais terminados encontra-se acima da demanda vigente, o que contribuiu para recuos nos preços da arroba nesta terça-feira. Ainda no Centro-Oeste, os valores das fêmeas terminadas também recuaram no dia de hoje, embora de maneira não intensa, já que os preços desta categoria já haviam registrado quedas significativas nas últimas semanas, refletindo a fraca demanda doméstica pela carne bovina e o maior descarte de matrizes.

SCOT CONSULTORIA/IHS

Frigoríficos em MT usaram 69,28% da capacidade de abate em fevereiro, diz Imea

No mês passado, segundo levantamento do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária, foram abatidas 342,6 mil cabeças de gado em Mato Grosso, queda de 18,18% ante janeiro

Os frigoríficos de Mato Grosso utilizaram menos sua capacidade total de abate em fevereiro ante janeiro, informou o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), em relatório semanal. Apenas 69,28% da capacidade de abate das plantas industriais do Estado foi utilizada no mês passado, queda de 8,44 pontos porcentuais ante janeiro. Segundo o Imea, este recuo esteve atrelado à menor oferta de animais no Estado, “dado que o período de chuvas favorece a maior retenção dos animais no pasto”, diz o instituto. Em fevereiro, segundo levantamento do instituto, foram abatidas 342,6 mil cabeças de gado em Mato Grosso, queda de 18,18% ante janeiro. “Para o curto prazo, a disponibilidade de animais para abate tende a aumentar, com a entrada dos animais que estão sendo engordados no pasto”, continua. “Logo, com uma maior oferta de gado terminado, a utilização da capacidade frigorífica no Estado pode subir.”

O ESTADO DE SÃO PAULO

Brasil aumenta exportação de carne bovina para a China

Só em fevereiro, o Brasil exportou cerca de 182,3 mil toneladas de carnes e derivados ao país asiático, aumento de 77% na receita e 47% no volume

O Brasil registrou um aumento de 18,4% no volume e 59,5% na receita das vendas de carne bovina para a China no primeiro bimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2021, segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO). O país asiático representa hoje 41% das exportações brasileiras dos derivados do produto. A alta nas vendas acontece poucos meses após a suspensão das exportações de carne bovina para a China em setembro do ano passado, devido a dois casos atípicos do “mal da vaca louca”. O retorno só aconteceu na metade de dezembro. Só em fevereiro, o Brasil exportou cerca de 182,3 mil toneladas de carnes e derivados, o que impulsionou um aumento de 77% na receita e 47% no volume em comparação com o mesmo mês no ano anterior.

O ESTADO DE SÃO PAULO

ECONOMIA

Dólar fecha em queda de 0,30%, a R$4,7573 na venda

O dólar perdeu terreno frente ao real nesta terça-feira, embora tenha encerrado o pregão bem distante das menores cotações intradiárias, com sinais tangíveis de progresso nas negociações de paz entre Rússia e Ucrânia elevando o apetite por ativos considerados arriscados

A divisa negociada no mercado interbancário fechou em queda de 0,30%, a 4,7573 reais na venda. Na B3, às 17:07 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,20%, a 4,7640 reais. No acumulado de março, o dólar tem queda de 7,74% frente ao real, o que o deixava a caminho de marcar seu pior desempenho mensal desde a baixa de 7,79% vista em outubro de 2018. No trimestre prestes a se encerrar, sua desvalorização até agora é de 14,64%. Caso mantenha essas perdas até quinta-feira, último dia do mês, o dólar terá sua perda trimestral mais intensa desde o tombo de 15,81% registrado no período de abril a junho de 2009. Em 2022, a divisa dos EUA perde 14,64%, deixando o real com a melhor performance global no período.  Em conversas em Istambul, a Rússia prometeu reduzir drasticamente suas operações militares em torno de Kiev e da cidade de Chernihiv, enquanto a Ucrânia propôs um status de neutralidade –não se juntar a alianças militares ou hospedar bases militares–, o que impulsionou as ações globais e derrubou o índice do dólar frente a uma cesta de rivais fortes. O progresso nas negociações de paz teve efeito calmante sobre a aversão ao risco globalmente, mas por outro lado, reduziu o ímpeto de alta dos preços das commodities. Nesta terça-feira, os contratos futuros do petróleo e de várias commodities agrícolas caíram acentuadamente, já que eventual resolução do conflito na Ucrânia poderia reduzir a restrição de oferta mundial. O real, que tem se valorizado em linha com o avanço das commodities desde o início da guerra, pode acabar sentindo alguma “normalização” caso haja ajustes significativos para baixo nos preços desses produtos, disse Felipe Izac, sócio da Nexgen Capital. “Mas quer dizer que vamos voltar para 5,50? Não, porque acabar com o conflito não significaria acabar com as sanções contra a Rússia”, disse Izac, ressaltando que isso manteria algum viés de alta nos preços do petróleo e outros insumos. Ele acrescentou que o real tem fator adicional de suporte, que é o patamar elevado da taxa Selic. A Selic está atualmente em 11,75%, enquanto os juros básicos dos EUA estão num intervalo entre 0,25% e 0,5%. Com esse diferencial expressivo somando-se ao preço alto das commodities, “vemos espaço para moeda (real) menos desvalorizada nos próximos meses”, disse o Banco Fibra em relatório divulgado nesta terça-feira, assinado por seu economista-chefe, Cristiano Oliveira, e Ágila Cunha, do departamento econômico.

REUTERS

Ibovespa volta aos 120 mil pontos após 7 meses, puxado por exterior positivo

A BRF ON expandiu 4,5%, quarta alta seguida, após acionistas da companhia aprovarem a indicação do controlador da Marfrig, Marcos Molina, como novo presidente do conselho de administração. MARFRIG ON ganhou 2%

O principal índice da bolsa brasileira subiu na terça-feira para o maior fechamento desde agosto, com indícios de progresso nas negociações entre Ucrânia e Rússia. Ações da Petrobras registraram alta após o governo federal indicar um novo presidente-executivo para a estatal. O Ibovespa subiu 1,07%, a 120.014,17 pontos, o nível mais alto de fechamento desde 27 de agosto. O volume financeiro foi de 32,6 bilhões de reais. Após a primeira reunião presencial entre negociadores das duas partes em mais de duas semanas, a Rússia decidiu reduzir drasticamente a atividade militar em Kiev e Chernihiv, na Ucrânia, embora isso não signifique um cessar-fogo. A Ucrânia propôs adotar posição de neutralidade – não se juntar a alianças militares ou hospedar bases militares – em troca de garantias de segurança. Esses indícios de avanço impulsionaram as bolsas nos Estados Unidos e na Europa. Alan Gandelman, Presidente-Executivo da Planner Corretora, mostrou certa cautela com relação às negociações, mas destacou o cenário externo e a reação positiva à indicação ao comando da Petrobras como as principais influências ao índice local na sessão, acrescentando que o fluxo estrangeiro segue ajudando o mercado. No Brasil, a criação de empregos formais em fevereiro em montante muito acima do esperado pelo mercado corroborou humor mais positivo.

REUTERS

Confiança da indústria atinge menor nível desde julho de 2020

Nível de Utilização da Capacidade Instalada avançou e foi para 80,2%

O Índice de Confiança da Indústria (ICI), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 1,7 ponto de fevereiro para março deste ano. Essa foi a oitava queda consecutiva do indicador, que atingiu 95 pontos em uma escala de 0 a 200 pontos, o menor patamar desde julho de 2020 (89,8 pontos). O Índice Situação Atual (ISA), que mede a confiança dos empresários de indústria brasileira no presente, recuou 1,1 ponto e foi para 97,4 pontos, menor valor desde julho de 2020 (89,1 pontos). O Índice de Expectativas (IE), que mede a confiança do empresariado industrial em relação ao futuro, diminuiu 2,1 pontos, indo para 92,8 pontos, menor patamar também desde julho de 2020 (90,5 pontos). O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria avançou 0,3 ponto percentual em março, para 80,2%.

REUTERS

Brasil cria 328,5 mil empregos formais em fevereiro, segundo Caged

O Brasil abriu 328.507 vagas formais de trabalho em fevereiro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado na terça-feira pelo Ministério do Trabalho e Previdência

O dado de fevereiro é fruto de 2,013 milhões de contratações e 1,685 milhão de desligamentos. Foi o segundo melhor resultado para o mês da série iniciada em 2010, perdendo apenas para 2021, quando o saldo foi de 397.915 postos. O Secretário Executivo do Ministério do Trabalho e Previdência, Bruno Dalcolmo, afirmou que foi a primeira vez que o total mensal de admissões superou 2 milhões de vagas, considerando a série com declarações feitas dentro do prazo. Dalcolmo ponderou que cerca de 715 mil trabalhadores estavam em período de garantia provisória de emprego em fevereiro após terem jornadas e salários reduzidos ou contratos suspensos. Para o Secretário, como o cenário de aceleração do mercado de trabalho em 2021 foi atípico por conta da recuperação da atividade após a pandemia de Covid-19, dificilmente os próximos dados de emprego formal serão mais fortes que os observados no ano passado. No mês, houve saldo positivo de vagas em todos os setores mapeados. O melhor resultado ficou com serviços, com abertura de 215.421 postos, seguido da indústria, com 43.000. Houve criação de 39.453 empregos formais na construção, 17.415 na agropecuária e 13.219 no comércio. No recorte regional, o Sudeste criou 162.442 vagas no mês e o Sul abriu 82.898 postos. O saldo ficou em 40.930 no Centro-Oeste, 28.085 no Nordeste e 12.727 no Norte. No acumulado dos dois primeiros meses do ano, foram abertas 478.862 vagas, sobre criação de 651.756 postos em igual período de 2021. Com relação ao salário médio de contratação, houve recuo em fevereiro após alta registrada no mês anterior. O valor ficou em 1.878,66, ante 1.939,80 em janeiro.

REUTERS

EMPRESAS

O que faz um bezerro ser sustentável, segundo Carrefour, IDH e CNA

Varejista e organizações lançam o Protocolo de Produção Sustentável de Bezerro, com diretrizes para garantir a conformidade socioambiental da produção

A Iniciativa para o Comércio Sustentável (IDH), o Grupo Carrefour Brasil e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apresentam na terça-feira o Protocolo de Produção Sustentável de Bezerro, que reúne diretrizes para rastrear bovinos desde o nascimento e garantir a conformidade socioambiental da cadeia produtiva. O Carrefour quer assegurar que a carne que chega ao consumidor final não seja proveniente de animais criados em áreas desmatadas ilegalmente ou com uso de trabalho escravo, por exemplo. Vale lembrar que a varejista tem sede na França, um dos países mais incisivos nas críticas à sustentabilidade da agropecuária brasileira. As empresas validaram as diretrizes com produtores de Mato Grosso durante dois anos. Participam do projeto 450 pecuaristas, que têm um rebanho total de 15 mil animais. A meta é chegar a 1 milhão de bovinos rastreados até 2025. “É um projeto único no mundo. E não só pelo produto final, mas pela forma como foi feito”, afirmou Daniela Mariuzzo, Diretora Executiva da IDH Brasil e do Programa de Paisagens Sustentável na América Latina, ao Valor. Um cuidado extra da múlti francesa é não tornar a carne sustentável um produto de luxo. “Queremos romper barreiras em termos de acessibilidade. Não queremos que o alto nível de controle do sistema produtivo signifique preço mais alto ao consumidor”, disse o Diretor de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade do Grupo Carrefour Brasil, Lucio Vicente. Regras na mesa, agora começa o desenvolvimento da tecnologia que automatizará o recebimento das informações à medida em que os animais trocam de dono — algumas vezes, os bovinos passam por três produtores antes do abate, além de frigoríficos, atacadistas e varejistas. A Wholechain, empresa americana especializada em blockchain, será uma das parceiras nesta próxima etapa. O trabalho deve durar dez meses, segundo os organizadores do projeto. O Coordenador dos Protocolos de Rastreabilidade do Instituto CNA, Paulo Costa, afirma que a tecnologia blockchain garantirá a segurança dos dados dos pecuaristas que aderirem ao projeto. “Documentos como a Guia de Trânsito Animal (GTA) são a conta bancária do produtor, precisam ser preservados”, observa ele. Os dados serão passíveis de auditoria externa pela alemã TÜV Rheinland, que tem uma sucursal em São Paulo. “Isso aumenta a credibilidade na hora de atender mercados da Europa”, diz Costa. Juntos, o Grupo Carrefour Brasil, a Fundação Carrefour e a IDH investiram 3,5 milhões de euros no projeto. A empresa francesa não comenta aportes futuros, mas a IDH disponibilizará 10 milhões de euros até 2025 para várias frente do projeto. O volume maior de recursos deve ser direcionado à assistência técnica, meio pelo qual as empresas se aproximaram dos pecuaristas. “Não chegamos falando em identificar animais. [O projeto] faz parte de uma agenda anterior, em que queríamos incentivar o melhor uso do solo, por meio do aumento da produtividade das pastagens”, conta Daniella. O objetivo para 2022 é orientar 557 produtores, totalizando mais de 190 mil cabeças de gado, 210 mil hectares de pastagens e cerca de 188 mil hectares de área conservada nos biomas Amazônia, Cerrado e Pantanal, em Mato Grosso. Em 2021, o Grupo Carrefour faturou R$ 81,2 bilhões no Brasil e 80,7 bilhões de euros globalmente. A operação brasileira é a segunda maior da companhia no mundo, atrás da França, e emprega aproximadamente 100 mil pessoas.

VALOR ECONÔMICO

FRANGOS & SUÍNOS

Quedas fortes para o suíno vivo na terça

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF registrou queda de, pelo menos, 5,00%, custando R$ 95,00/R$ 105,00, enquanto a carcaça especial ficou estável em R$ 7,90 o quilo/R$ 8,20 o quilo

Na cotação caso do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à segunda-feira (28), foi registrada queda de 6,94% em Minas Gerais, chegando em R$ 5,60/kg, recuo de 4,77% no Paraná, alcançando R$ 4,79/kg, retração de 4,03% em São Paulo, custando R$ 5,48/kg, baixa de 3,31% no Rio Grande do Sul, valendo R$ 4,96/kg, e de 2,08% em Santa Catarina, fechando em R$ 4,71/kg.

Cepea/Esalq

Suinocultores de SC pedem socorro

A crise na suinocultura catarinense levou milhares de produtores independentes à Praça Central de Braço do Norte, nesta terça-feira

A crise na suinocultura catarinense levou milhares de produtores independentes à Praça Central de Braço do Norte, na terça-feira (29), durante uma manifestação nacional organizada pela Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS). O protesto pacífico foi transmitido ao vivo pelas redes sociais e houve distribuição gratuita de 10 toneladas de carne suína à população. Conforme levantamento da ACCS, o prejuízo atual do suinocultor independente passa dos R$ 300,00 por animal vendido. Hoje, o preço pago pelo quilo do suíno vivo é de R$ 5,00 e o custo de produção passa dos R$ 8,00. Esse cenário desesperador ocorre em meio aos recordes de exportação da carne suína e da lucratividade em ascensão das maiores agroindústrias do Brasil. Losivanio Luiz de Lorenzi, presidente da ACCS, agradeceu todas as entidades presentes e cobra mais atitudes das autoridades com ações efetivas e urgentes para auxiliar na retomada do fôlego à atividade. “Apesar da suinocultura estar em um bom momento nas exportações, gerando riqueza para ao Brasil, por outro lado o suinocultor está quebrando dentro da granja. A situação está insustentável. Nossos políticos precisam viabilizar os pleitos”, frisa. O ato foi organizado pela Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), juntamente com o Núcleo Regional de suinocultores de Braço do Norte e região, além do Sindicato Rural de Braço do Norte e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais. No intuito de incentivar o consumo de carne suína, os produtores independentes uniram forças e distribuíram 10 toneladas da proteína às pessoas presentes no manifesto. Mais de 200 suínos foram doados por suinocultores de todas as regiões produtivas, entidades representativas e parceiros do setor.

AGROLINK

Frango fecha estável

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave no atacado ficou estável em R$ 7,45/kg, assim como o frango na granja, valendo R$ 6,50/kg.

Na cotação caso do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço, enquanto Santa Catarina ficou estável em R$ 4,03/kg e no Paraná, afixado em R$5,68/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à segunda-feira (28), tanto os valores do frango congelado quanto da ave resfriada ficaram estáveis, custando, relativamente, R$ 7,51/kg e R$ 7,83/kg.

Cepea/Esalq

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