CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1660 DE 27 DE JANEIRO DE 2022

clipping

Ano 8 | nº 1660 | 27 de janeiro de 2022

 

NOTÍCIAS

Cotação da vaca gorda caiu R$3,00/@ em São Paulo

A menor demanda pela vaca gorda resultou na queda de R$3,00/@ na comparação feita dia a dia em São Paulo. Para o boi gordo e novilha gorda, as cotações ficaram estáveis

Na comparação feita dia a dia a cotação caiu também no Maranhão, em R$3,00/@ para as três categorias destinadas ao abate. Mesmo cenário na região do Triângulo Mineiro, resultando em 0,6% de queda, ou R$2,00/@, para o boi gordo.

SCOT CONSULTORIA

Boi gordo: preços da arroba estabilizam enquanto carne mantém tendência de queda

O mercado físico de boi gordo registrou preços acomodados nesta quarta-feira (26). Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o perfil das negociações ainda mantém animais padrão China muito demandados neste momento, carregando ágio de até R$ 10/@ em relação a animais destinados ao mercado doméstico

“O fato é que o ambiente para os frigoríficos que operam apenas no mercado interno é ruim, trabalhando com maior ociosidade neste momento, buscando mitigar os efeitos da alta dos preços da carne bovina. Algumas unidades alertam para a possibilidade de ofertar férias coletivas, enquanto os preços da carne em queda a partir da segunda quinzena de janeiro acentuam os problemas operacionais no início de 2022”, disse Iglesias. Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 336, ante R$ 340 na terça-feira. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 319, estável. Em Cuiabá, o preço pago foi de R$ 316, estável. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 340 por arroba. Em Goiânia, Goiás, a indicação foi de R$ 320 para a arroba do boi gordo inalterada. O mercado atacadista registrou preços estáveis na quarta-feira. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por pouco espaço para reação, considerando os padrões de consumo presentes no Brasil durante o primeiro bimestre. O consumidor médio inicia o ano descapitalizado. “A tendência é que a preferência do consumo recaia sobre as demais proteínas de origem animal, principalmente sobre a carne de frango. Com isso, o quarto traseiro seguiu precificado a R$ 23,50, por quilo. Quarto dianteiro segue no patamar de R$ 15,80, por quilo. Ponta de agulha segue no patamar de R$ 14,50, por quilo.

AGÊNCIA SAFRAS

Custo de produção do boi gordo mato-grossense subiu 40,8% em 2021

Entrou para a história o custo de produção de uma arroba de carne bovina no sistema de recria/engorda em Mato Grosso; em média, o pecuarista desembolsou R$ 279,05 por arroba no ano passado. A alta foi de 40,8% em comparação com 2020

A recria/engorda foi a que registrou o maior custo operacional total (COT) entre os três sistemas de produção da pecuária de corte (cria, recria/engorda e ciclo completo). Logo atrás da recria/engorda, vem o ciclo completo com alta de 16,11% e um COT de R$ 241,02 por arroba. A cria, com alta de 15,15%, fechou o 4º trimestre de 2021 com um custo de R$ 284,77 por arroba. Os dados são do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), de Cuiabá (MT). O fechamento das contas da pecuária de corte foi divulgado na segunda-feira, 24, com os números do 4º trimestre de 2021, que traz a consolidação do ano. “O ano de 2021 foi marcado por uma alta histórica dos custos de produção, não só no Estado de Mato Grosso, mas em todo o País, de modo geral. E quando analisamos a atividade pecuária, isso não foi diferente. Principalmente o sistema de recria e engorda, que acabou sendo impactado diretamente”, explica o engenheiro agrônomo Cleiton Gauer, Superintendente do Imea. A alta poderia ter sido até maior, se o último trimestre do ano tivesse seguido a tendência de alta dos períodos anteriores. No entanto, o que o Imea observou foi uma queda de 0,68% no sistema de cria e de 0,40% na recria/engorda na comparação entre o 3º e o 4º trimestre do ano passado. O principal componente desse recuo no custo foi a queda das cotações dos animais de reposição, iniciada no início de setembro de 2021. Outra avaliação feita pelo Imea foi a diminuição da distância entre os preços da arroba praticados em Mato Grosso com o preço base de São Paulo (Cepea), também conhecido o índice de diferencial de base (que é dado em porcentagem). Segundo o órgão mato-grossense, o indicador passou da média de -10,68%, em 2020, para -5,85% em 2021. A diferença encurtou 4,83 pontos porcentuais. Trocando em miúdos, a arroba do boi gordo mato-grossense, que em 2020 valia cerca de 11% a menos que a arroba de São Paulo, passou a ser comercializada cerca de 6% a menos das praças paulistas. A média da cotação em dezembro de 2021 fechou R$ 323,32, em São Paulo, e R$ 292,40, em Mato Grosso, ambas livres de impostos.

IMEA

Programa de incentivo do Governo do Estado ajuda Mato Grosso do Sul a produzir carne de qualidade

Reformulado e premiado, o “Precoce MS”, programa estratégico do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul que estimula de forma permanente a produção pecuária ajuda a garantir o reconhecimento da qualidade da carne

Modelo de política pública, referência para todo Brasil, graças aos seus resultados positivos, o Precoce MS tem sido usado como exemplo para outros Estados e para outras cadeias produtivas, como a suinocultura. “Em 2020, Mato Grosso do Sul conquistou o primeiro lugar no Prêmio de Boas Práticas do Consórcio Brasil Central”. Em 2021 o Programa abateu 1.150.189 animais e classificou 950.444 como precoce, pagando R$ 124,68 de incentivo por cabeça. Em 2022 já foram abatidos 21 mil animais precoces sendo pago R$ R$138,51 por cabeça. Mato Grosso do Sul tem 22 frigoríficos credenciados para abater animais dentro do Programa Precoce MS. São 805 profissionais habilitados como responsáveis técnicos e 2.592 propriedades rurais cadastradas. A análise dos percentuais atingidos pelos produtores em cada critério de sustentabilidade definidos pelo programa, mostram o nível das propriedades cadastradas no programa e são muito impactantes, pois demonstram o nível tecnológico da pecuária sul mato-grossense, que caminha a passos largos para a pecuária 4.0, ressalta Rogerio Beretta, Superintendente de Produção da SEMAGRO. Atualmente, além dos aspectos de produtividade, qualidade da carcaça e inserção de atributos de qualidade, buscou-se também o avanço em aspectos sociais e ambientais dos sistemas de produção utilizados. Desta forma, os incentivos oferecidos pelo Precoce/MS, passaram a ser decorrentes da avaliação que considera o animal (produto), o estabelecimento pecuário (processo) e a padronização do lote abatido.  Coordenador de pecuária da Semagro, Marivaldo Miranda explica que para o cálculo do incentivo, é considerado o impacto da dimensão produto em 70% e do processo em 30%, o resultado é multiplicado pelo valor máximo da bonificação do subprograma (67%) e o total representa a bonificação gerada para um determinado animal.

Semagro/MS

Receita cambial das carnes aumentou 15% em 2021, aproximando-se dos US$20 bilhões

A temporária impossibilidade de acesso ao mercado chinês (que durou mais 100 dias e só foi suspensa no início da segunda quinzena de dezembro passado) deixou feridas nas exportações de carne bovina de 2021: o volume do produto in natura embarcado recuou quase 10% no ano, resultado ligeiramente minimizado pelo produto industrializado. Assim, nas exportações totais, o volume de carne bovina foi 8,26% menor que o de 2020

As carnes suína e de frango também enfrentaram desafios, relacionados principalmente à logística de transporte. Mas a carne suína, com aumento de 10,70% no volume embarcado, sofreu desaceleração em relação a 2020, exercício em que suas exportações aumentaram mais de 35%. Já a carne de frango reverteu a queda enfrentada em 2020 (1,2% a menos), aumentando em 8,33% o volume exportado. O ano de 2021 foi marcado pela recomposição de preços dos alimentos, inclusive das carnes. Mas enquanto as carnes bovina e de frango obtiveram ganhos de preço significativos – de 18,27% a carne bovina; de 15,44% a de frango – a carne suína, como efeito do expressivo aumento da produção chinesa, obteve ganho bem menor, de apenas 4,87%. Independentemente, porém, do desempenho no volume ou no preço, as carnes geraram expressiva receita cambial para o País. No ano, ela aumentou 15,74%, aproximando-se dos US$20 bilhões – um recorde histórico. Desse total, 46,32% vieram da carne bovina, 37,71% da carne de frango e os restantes 13,18% da carne suína. Ou seja: juntas, essas três carnes geraram 97,21% da receita cambial obtida pelo Brasil com a exportação de carnes.

AGROLINK

Nos últimos 25 anos exportações brasileiras de carnes aumentaram quase 800%

Dados indicam que entre 1997 e 2021 as exportações brasileiras das carnes de frango, bovina e suína aumentaram 778%

Dados da Secex relativos ao último quarto de século – 25 anos transcorridos entre 1997 e 2021 – indicam que nesse período as exportações brasileiras das carnes de frango, bovina e suína aumentaram 778%. Foram apenas 777,3 mil toneladas em 1997; fecharam 2021 com pouco mais de 6,8 milhões de toneladas. Os resultados abrangem o produto in natura, exclusivamente. Comparativamente a 1997, a carne com maior expansão no volume foi a bovina: 2.878% a mais. Na sequência vem a carne suína com 1.699% de incremento e, por fim, a de frango, com apenas 536%. Naquele ano, o volume de carne de frango correspondeu a 86% do total então exportado, carnes bovina e suína representando 6,74% e 7,26%, respectivamente. Esses percentuais se modificaram a partir do início do corrente século, à medida que aumentaram as exportações das carnes suína e bovina. Mas o maior volume continua sendo o da carne de frango que fechou 2021 com 62% de participação. A carne bovina representou 23% do total exportado, cabendo à suína os restantes 15%.

AGROLINK

ECONOMIA

Dólar sai de mínimas após falas de Powell indicarem iminência de altas de juros nos EUA

O dólar à vista fechou quase estável nesta quarta-feira, especialmente após falas do chefe do banco central norte-americano que chacoalharam os mercados globais por terem sido vistas como mais abertas a altas mais fortes dos juros nos EUA

O dólar à vista registrou variação positiva de 0,06%, a 5,4387 reais, no fechamento. Às 16h (de Brasília), o banco central norte-americano (Fed) divulgou seu comunicado de política monetária. O chair do Fed, Jerome Powell, começou a responder perguntas em coletiva de imprensa. Powell disse haver bastante espaço para altas de juros, destacou a força do mercado de trabalho e por várias vezes citou riscos de a inflação permanecer mais elevada por mais tempo, o que por sua vez exigiria reação mais forte da política monetária. Após as falas de Powell, ativos das mais variadas classes pioraram o sinal: as bolsas de Nova York chegaram a mostrar firmes quedas antes de alguma recuperação, os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA saltaram e o dólar disparou às máximas da sessão contra uma cesta de moedas. O Fed deixou “em aberto cenários mais agressivos de altas a depender da evolução do cenário econômico. Portanto, embora a decisão tenha sido aproximadamente em linha com o esperado, a mensagem geral foi significativamente mais ‘hawk’ (dura)”, disse Marcos Mollica, gestor no Opportunity. “O real teve uma apreciação forte, mas com certeza grande parte desse movimento já ficou para trás, falando de semanas, talvez um ou dois meses”, disse, citando problemas idiossincráticos e o cenário ainda sensível em torno da política monetária norte-americana. O dólar perdeu 5,17% entre a máxima recente –5,7128 reais, alcançada no dia 5 de janeiro– e a mínima da quinta-feira passada –5,4172 reais.

Reuters

Ibovespa sobe com suporte de Petrobras, mas perde fôlego após Fed

O principal índice da bolsa brasileira subiu nesta quarta-feira, reduzindo ganhos no final após as bolsas em Wall Street virarem para queda após sinais do Federal Reserve (Fed) quanto à inflação, com perspectivas de alta de juros nos próximos meses

Os papéis de Petrobras foram destaques positivos, enquanto as ações de JBS ficaram na ponta oposta. De acordo com dados preliminares, o Ibovespa subiu 1,24%, a 111.573,60 pontos, mantendo patamares mais altos desde de meados de outubro.

Reuters

Brasil tem déficit em transações correntes de US$5,9 bi em dezembro e rombo é de 1,75% do PIB em 2021

O Brasil registrou déficit em transações correntes de 5,891 bilhões de dólares em dezembro, de acordo com os dados divulgados pelo Banco Central na quarta-feira

Com isso, o déficit em 12 meses passou a 1,75% do Produto Interno Bruto (PIB), ante 1,69% em 2020. O resultado veio melhor que o déficit de 6,5 bilhões de dólares esperado por analistas em pesquisa da Reuters. Por sua vez, os investimentos diretos no país no mês (IDP) ficaram negativos em 3,935 bilhões de dólares, ante expectativa no mercado de um número positivo de 3,1 bilhões de dólares. Para o mês de janeiro, o BC projetou um déficit em transações correntes de 8,4 bilhões de dólares e IDP de 3,2 bilhões de dólares. Até o dia 21 deste mês, o fluxo cambial ficou negativo em 1,179 bilhão de dólares, disse ainda o BC.

Reuters

IPCA-15 desacelera alta a 0,58% em janeiro, mas alimentos sobem

O IPCA-15 iniciou 2022 mostrando desaceleração da alta diante da queda nos preços da gasolina e passagens aéreas, depois de a inflação ter disparado no ano passado, com o Banco Central pressionado para conter o avanço dos preços no país

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), prévia da inflação brasileira, teve alta de 0,58% em janeiro, abaixo da taxa de 0,78% de dezembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. Mas o resultado ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters com economistas apontando um avanço de 0,43% no mês, embora a leitura marque o nível mais baixo desde maio do ano passado (+0,44%). Em 12 meses até janeiro, a alta acumulada do IPCA-15 passou a 10,20%, depois de ter encerrado o ano passado a 10,42%. A meta de inflação para 2022 é de 3,5%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos, medida pelo IPCA. No ano passado, a inflação medida pelo IPCA sofreu sob o peso de combustíveis, alimentos e energia elétrica, terminando com avanço acumulado de 10,06% e bem acima do teto do objetivo, que era de 5,25%. Já 2022 começou com quedas de 1,78% nos preços da gasolina e de 18,21% das passagens aéreas, segundo o IBGE. Também recuaram os custos de etanol (-3,89%) e gás veicular (-0,26%) no período, levando o grupo Transportes a registrar deflação de 0,41%, depois de uma disparada de 2,31% em dezembro. Mas a cautela com os aumentos de preços se mantém, já que os outros oito grupos pesquisados tiveram alta em janeiro. Alimentação e bebidas, que tem forte peso no orçamento das famílias, subiu 0,97%, acelerando com força em relação à taxa de 0,35% de dezembro. A alta de alimentação no domicílio passou de 0,46% em dezembro para 1,03% em janeiro, com os maiores impactos vindo de cebola (17,09%), frutas (7,10%), café moído (6,50%) e carnes (1,15%). A alimentação fora do domicílio também acelerou o avanço a 0,81%, de 0,08% no mês anterior, com o lanche passando de queda de 3,47% em dezembro para alta de 1,25% no IPCA-15 de janeiro. O aumento dos custos de Habitação, por sua vez, desacelerou a 0,62% em janeiro de 0,90% antes, com o maior peso vindo da alta de 1,55% do aluguel residencial. Já a energia elétrica, subitem de maior peso dentro do grupo, teve variação positiva de 0,03% em janeiro. A pesquisa Focus mostra que os especialistas consultados pela autoridade monetária veem a Selic a 11,75% ao final deste ano, com a inflação em 5,5%.

Reuters

Dívida pública federal cresce 12% em 2021, a R$ 5,614 tri

A dívida pública federal subiu 12,06% em 2021 em relação ao ano anterior, para 5,614 trilhões de reais, informou o Tesouro Nacional na quarta-feira

Em valores absolutos, o crescimento no ano passado foi de 604 bilhões de reais. Com isso, o estoque ficou dentro do intervalo de 5,5 trilhões a 5,8 trilhões de reais estabelecido como meta no Plano Anual de Financiamento (PAF) do Tesouro para 2021. Em dezembro sobre novembro, a dívida pública federal aumentou 2,09%. Na mesma base de comparação, a dívida interna subiu 2,22% em dezembro, somando 5,349 trilhões de reais.

Reuters

Tesouro espera que dívida pública federal ultrapasse R$6 trilhões em 2022

O Tesouro Nacional prevê que o estoque da dívida pública federal passará a barreira de 6 trilhões de reais em 2022, com possível estabilidade na parcela do débito a vencer em até 12 meses

As informações constam do Plano Anual de Financiamento de 2022, divulgado nesta quarta-feira. A meta do Tesouro é que a dívida pública federal feche este ano no intervalo de 6,0 trilhões de reais a 6,4 trilhões de reais, depois de encerrar dezembro de 2021 em 5,614 trilhões de reais. A meta é que parcela da dívida vencendo em 12 meses fique no intervalo de 19% a 23% em 2022, depois de ter fechado o ano passado em 21%. Já a meta para prazo médio da dívida passará para a faixa entre 3,8 anos e 4,2 anos, depois de a proporção fechar 2021 em 3,8 anos. A participação dos papéis prefixados, que fechou o ano passado em 28,9%, deverá ficar no intervalo entre 24% e 28%. Já os papéis atrelados à Selic ficarão entre 38% e 42%, após encerrar 2021 em 36,8% projeta o Tesouro. Os papeis vinculados a índices de preços ficarão entre 27% e 31% de participação (29,3% em 2021), enquanto os títulos vinculados a câmbio ficarão entre 3% e 7% (5% em 2021).

Reuters

EMPRESAS

Marfrig investe US$ 7 mi em startups Quiq e Takeoff Technologies

A Marfrig informou investiu um total de 7 milhões de dólares nas startups Quiq e Takeoff Technologies, a partir da criação da Diretoria de Inovação & Novos Negócios, segundo comunicado publicado na quarta-feira

A Quiq, segundo a companhia, é uma plataforma digital brasileira que simplifica a gestão de pedidos online dos restaurantes, conectando os diversos aplicativos de delivery diretamente aos sistemas de ponto de venda. Já a norte-americana Takeoff Technologies foi fundada em 2016 e conta com mais de 250 funcionários que trabalham na criação e soluções automatizadas de atendimento e gerenciamento de estoque de alimentos para redes de supermercado e pequenos comércios.

Reuters

FRANGOS & SUÍNOS

Quarta-feira de recuos nos preços do suíno vivo

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 88,00/R$ 100,00, assim como a carcaça especial, valendo R$ 7,35 o quilo/R$ 7,75 o quilo

Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (25), o preço ficou estável somente no Rio Grande do Sul, custando R$ 4,39/kg. Houve baixa de 0,58% em São Paulo, chegando a R$ 5,11/kg, recuo de 0,47% no Paraná, atingindo R$ 4,23/kg, retração de 0,45% em Santa Catarina, valendo R$ 4,44/kg, e de 0,19% em Minas Gerais, fechando em R$ 5,18/kg.

Cepea/Esalq

SUÍNOS: ACSURS solicita medidas emergenciais ao Mapa

As entidades brasileira e gaúcha, além das demais filiadas à ABCS que participavam da audiência no formato híbrido, solicitaram medidas emergenciais de apoio à suinocultura, para que o setor busque junto ao Governo fomentar estratégias que possam minimizar os efeitos deste momento no mercado.

A Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul – ACSURS, representada pelo presidente Valdecir Luis Folador, participou de audiência com a Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina, na quarta-feira (26). Junto com a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), a entidade gaúcha solicitou atenção da Pasta para fomentar medidas que possam minimizar os efeitos ocasionados pela alta no custo de produção e baixos valores pagos aos produtores. “Trata-se de uma questão mercadológica. Temos um excesso de produção e oferta e uma demanda que, apesar do consumo do mercado interno e exportações em volumes bastante expressivos, não é suficiente para escoar a produção. O produtor independente é o que mais está sentindo os reflexos da crise”, comenta Folador. Segundo o dirigente, de 10 a 15% da produção gaúcha é oriunda de granjas independentes, que estão fora do sistema de integração, e abastece as pequenas e médias agroindústrias do RS. “Uma redução da produção desses suinocultores independentes vai comprometer e, também, prejudicar a pequena e média agroindústria gaúcha na manutenção de suas atividades”, explica. Entre os pleitos solicitados, está a reativação da linha de crédito de custeio, direcionada para a retenção de matrizes suínas, e a concessão de limite de crédito de R$2,5 milhões por beneficiário. “Houve o comprometimento do Mapa e da Ministra em buscar alternativas e soluções para aquilo que é possível. Infelizmente, estamos vivendo mais uma crise no setor. Então, é importante que o produtor tenha fôlego para aguentar esse momento difícil”, frisa o dirigente. O primeiro Vice-Presidente da ACSURS, Mauro Antonio Gobbi afirmou que a suinocultura gaúcha corre risco e que muitos produtores podem não suportar a crise. “Existe um aumento de produção absurdo que ocorreu nos últimos anos e que não se resolve a curto prazo. Há a expectativa da abertura de novos mercados, mas não há uma solução rápida. Infelizmente, o problema é sério, além do preço do suíno que está terrível e o custo de produção que sobe a cada dia mais. Realmente, o momento é delicado, todos os suinocultores estão muito apreensivos”, diz Gobbi.

ACSURS

China suspende importações de carne suína da Itália devido a caso de peste suína africana

O Ministério da Agricultura da China disse nesta quarta-feira que suspendeu as importações de carne suína da Itália depois que a peste suína africana foi detectada em um javali no país. A peste suína africana, geralmente mortal para porcos, dizimou cerca de metade do rebanho chinês em 2019 e ainda causa surtos no país. 

Reuters

Frango: cotações estáveis na quarta-feira

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 4,90/kg, assim como a ave no atacado, valendo R$ 5,40/kg.

Na cotação do animal vivo, o Paraná ficou estável em R$ 5,06/kg, enquanto São Paulo e Santa Catarina ficaram sem referência de preço na quarta-feira (26). Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (25), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram estáveis, custando, respectivamente, R$ 5,84/kg e R$ 5,81/kg.

Cepea/Esalq

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