CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1565 DE 02 DE SETEMBRO DE 2021

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Ano 7 | nº 1565 | 02 de setembro de 2021

 

NOTÍCIAS

Suspeita de vaca louca paralisa negócios e derruba preço do boi na Bolsa

A suspeita de um caso de vaca louca em um frigorífico de Belo Horizonte (MG) paralisou o comércio internacional de boi gordo na Bolsa de Valores de São Paulo na quarta-feira (1º) e fez o preço da arroba (15kg) cair 4% no mercado internacional, chegando a R$ 297,65 

Nos últimos nove meses, a cotação mais baixa registrada para a arroba do boi gordo foi de 5,13%, quando o preço chegou a R$ 303,55, em dezembro de 2020. As negociações de boi gordo na Bolsa de Valores perderam força por volta de meio-dia, quando rumores de que havia um caso suspeito da doença no frigorífico Plena Alimentos começaram a circular no setor. Consultores financeiros afirmaram que o preço do boi gordo pode cair mais nos próximos dias até que os resultados de exames sejam apresentados pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O frigorífico Plena Alimentos tem habilitação para exportar e, se a contraprova der positivo, o setor todo pode sofrer sanções sanitárias, com suspensões de importações de carne bovina. Em contato do UOL por telefone, o frigorífico negou a ocorrência a doença. Técnicos do Mapa estão investigando o caso, mas nenhum posicionamento oficial foi divulgado. Segundo o UOL apurou no ministério, o animal teria apresentado sintomas de vaca louca em junho. O primeiro teste realizado deu positivo, mas o segundo, negativo. Os resultados de um terceiro exame são aguardados e só então o ministério deve se manifestar. A vaca que apresentou sintomas suspeitos já foi sacrificada. O último registro de ocorrência confirmado para a doença da vaca louca (encefalopatia espongiforme no Brasil foi em 2019, em um frigorífico em Mato Grosso. Na época, as exportações de carne bovina foram suspensas por mais de 15 dias, mas liberadas a partir da confirmação de que se tratava de um caso atípico da doença. Agora especula-se que também se trate de um caso atípico, que é quando a doença se desenvolve espontaneamente, sem risco de contaminação aos demais animais do rebanho.

UOL/ECONOMIA 

Suspeita de “vaca louca” em MG põe pecuaristas e frigoríficos em alerta e derruba boi gordo

Caso já está sendo examinado pelo Ministério da Agricultura, segundo fontes

A descoberta de um caso suspeito de “vaca louca” em Minas Gerais, que está sendo apurada pelo Ministério da Agricultura, colocou pecuaristas e frigoríficos em alerta desde ontem no país. No mercado futuro de boi gordo na B3, os preços estão em forte queda hoje, e a baixa poderá se aprofundar enquanto não forem divulgados os resultados da contraprova pedida pela equipe técnica da Pasta no animal, que já foi abatido. Segundo fontes ouvidas pelo Valor, sintomas da doença foram observados em uma vaca de idade avançada. A expectativa, assim, é que seja um caso classificado como “atípico”, normalmente sem riscos de gerar barreiras para as exportações de carne bovina do país. A última ocorrência do gênero no país foi em Mato Grosso, em 2019. Em casos atípicos, a doença é desenvolvida espontaneamente e o risco de contaminação é mínimo. As ocorrências graves são as que ocorrem por meio da ingestão de farinha de carne e ossos, proibidos na alimentação dos animais do Brasil. Nunca houve um caso clássico de “mal da vaca louca” no país. O mal da “vaca louca” – encefalopatia espongiforme bovina (BSE, na sigla em inglês) – é uma doença neurodegenerativa que tem como agente patogênico uma forma de proteína chamada príon. Pode ser transmitida ao homem e provocar a Doença de Creutzfeldt-Jakob, também neurodegerativa. As mesmas fontes afirmaram que os resultados da contraprova deverão ser divulgados em alguns dias. O Valor apurou que o ministério prefere esperar esses resultados para se pronunciar sobre o caso. Em nota, a Pasta limitou-se a informar que adotou “os procedimentos de investigação recomendados pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE)” para casos como esse. Enquanto isso, o mercado está em polvorosa. Na B3, os futuros do boi para outubro cairam mais de 4%. Se for confirmado o caso da doença, o Brasil terá que comunicá-lo a seus parceiros comerciais e poderá suspender voluntária e temporariamente suas exportações. No caso atípico de 2019, as exportações de carne bovina à China ficaram suspensas por cerca de 15 dias.

VALOR ECONÔMICO 

Futuros do boi gordo caem forte na B3 nesta 4ª com possível caso de doença da vaca louca

Os futuros do boi gordo despencam na B3 nesta quarta-feira (1) diante da possibilidade de um caso diagnosticado de Vaca Louca Atípica. Perto de 12h30 (horário de Brasília), as cotações cediam mais de 3%, como o outubro, inclusive, já perdendo o patamar dos R$ 300,00 por arroba e sendo cotado a R$ 298,80. No dezembro, a baixa era de 5,13% para R$ 303,55

“Está tudo muito especulado ainda. É preciso haver um posicionamento do MAPA o quanto antes, mas o estrago no mercado futuro já foi feito”, explica o analista de mercado Fernando Henrique Iglesias, da Safras & Mercado. Além do MAPA, o caso – que se especula teria ocorrido em Minas Gerais – não foi também confirmado por qualquer outra instituição do setor pecuário por enquanto. A preocupação maior do mercado agora é com a China. Segundo Iglesias, a nação asiática conta com um mecanismo que suspende preventivamente as importações do país no momento da detecção e confirmação de um caso de vaca louca. “E há dois anos e meio a China é nosso principal comprador”, diz. O analista acredita que hoje o mercado deverá trazer um posicionamento, uma nota técnica, informações que esclareçam o ocorrido. Todavia, explica também que o ambiente de mercado não é, ao menos por agora, suficiente para promover uma recuperação dos preços. “O mercado vinha já pressionado pelas escalas de abate mais confortáveis – e por isso os frigoríficos estão fora das compras também – mas hoje este é o fator principal da queda tão forte. O contrato outubro chegou a acionar limite de baixa.

AGÊNCIA SAFRAS 

Operação padrão dos fiscais agropecuários paralisa abates em frigoríficos, diz fonte

Pelo menos três unidades já pararam de abater por causa da demora deliberada dos agentes na assinatura da autorização de embarque

A suspeita de um caso do mal da “vaca louca” em Minas Gerais está longe de ser a única dor de cabeça dos frigoríficos brasileiros. As ameaças de greve dos fiscais agropecuários federais estão tirando o sono de executivos da indústria e já paralisam os abates em algumas unidades. De acordo com uma fonte graduada do setor privado, pelo menos três frigoríficos já pararam de abater por causa da demora deliberada dos fiscais em assinar o certificado internacional que autoriza as exportações. “Isso é grave. Os fiscais estão levando cinco dias para liberar o certificado”, disse a fonte. Os problemas na liberação dos certificados somam-se à escassez de contêineres já enfrentada pelos frigoríficos, o que atrapalha a gestão de estoques. Vale lembrar que, no segundo trimestre, JBS e Marfrig já reportaram impactos expressivos com o aumento dos estoques, um reflexo da falta de contêineres. A JBS registrou um impacto de R$ 3 bilhões e a Marfrig, de R$ 700 milhões.

VALOR ECONÔMICO 

Exportação da carne bovina bate o recorde com 181,6 mil toneladas em agosto

O volume exportado de carne bovina in natura atingiu o recorde da série histórica com 181,6 mil toneladas em agosto 

Para o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o desempenho das exportações é reflexo do aumento das importações da China pelo produto brasileiro frente à redução dos embarques de carne bovina da Austrália e Argentina. No comparativo mensal, o volume embarcado em agosto teve um avanço de 9,27% frente ao que foi exportado em julho deste ano, 166,2 mil toneladas. No comparativo anual, o total embarcado neste mês teve um avanço de 11,46% frente ao total exportado no mês de agosto do ano passado, com 163,2 mil toneladas. A Secretária Comércio Exterior (SECEX) do Ministério da Economia informou que a movimentação média diária ficou em 8,2 mil toneladas o que representa alta de 6,21% frente ao mesmo período do ano passado, com 7,7 mil toneladas. Os preços médios ficaram em US$ 5.679 por tonelada, alta de 41,73% frente a agosto de 2020, com receita média de US$ 4.007 por tonelada.

AGÊNCIA SAFRAS 

Boi gordo: mercado frouxo

Nas praças paulistas a cotação do boi ficou estável na comparação feita dia a dia

Segundo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo, o boi, vaca e novilha gordos foram negociados por R$310,00/@, R$292,00/@ e R$307,00/@, respectivamente, preços brutos e a prazo. Trabalhando com escalas alongadas, as indústrias frigoríficas estavam analisando o mercado para abrir preços. No mais, um caso suspeito de “vaca louca”, que está sendo apurada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) colocou o mercado em alerta.

SCOT CONSULTORIA 

Boi: mercado tem poucos negócios em dia de rumores

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, com o dia marcado por rumores, não houve negócios relevantes ao longo do dia 

Segundo o analista Fernando Iglesias, a primeira notícia não confirmada foi de um suposto caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (conhecida como doença da “vaca louca”). A segunda é de uma potencial greve dos profissionais que fiscalizam plantas frigoríficas. Na B3, os rumores citados anteriormente geraram quedas bastante expressivas em toda a curva de contratos futuros do boi gordo e algumas cotações perderam o patamar de R$ 300 por arroba. O ajuste do vencimento para setembro passou de R$ 310 para R$ 296,40, do outubro foi de R$ 310,55 para R$ 296,95 e do novembro foi de R$ 318,25 para R$ 306,70 por arroba.

AGÊNCIA SAFRAS

ECONOMIA

Dólar volta a ter leve alta

O dólar fechou em leve alta frente ao real na quarta-feira, primeira sessão de setembro, que começou com investidores dando uma pausa para avaliar um cenário que ainda contempla os mesmos fatores de risco dos últimos dias –situação fiscal/política interna e chance de corte de estímulos nos EUA

O dólar à vista subiu 0,20%, a 5,1826 reais na venda. A moeda vinha de sete quedas em oito sessões, período no qual recuou 4,62%. O mercado reagiu de forma limitada aos números do PIB brasileiro do segundo trimestre, que mostrou contração numérica ante o trimestre imediatamente anterior, mas o risco é que nos próximos dias as revisões de baixa nas estimativas econômicas ganhem força e afetem a atratividade do real como ativo para investimento. Ontem o Credit Suisse baixou os prognósticos para o PIB deste ano e do próximo. Na véspera, o dólar futuro de primeiro vencimento se aproximou de um nível (5,1375 reais) em torno de 61,8% (cerca de 5,12 reais) da alta entre a mínima de junho e a máxima de agosto, pela Retração de Fibonacci. Uma queda abaixo desse patamar poderia acionar ordens automáticas de vendas que abririam caminho para o dólar futuro descer à mínima de julho, perto de 5,04 reais.

REUTERS

Ibovespa fecha em alta e começa setembro no azul após dois meses de perdas

O Ibovespa fechou em alta nesta quarta-feira, começando setembro no azul após dois meses seguidos de perdas, endossado pelo quadro externo favorável, além de ajustes de posições tradicionais de começo de mês

Índice de referência da bolsa brasileira, o Ibovespa subiu 0,55%, a 119.429,55 pontos, de acordo com dados preliminares. O volume financeiro somava 27,3 bilhões de reais.

REUTERS 

Indústria e agro pesam e PIB do Brasil recua 0,1% no 2º tri depois de 3 trimestres de alta

Desempenhos fracos da indústria e da agropecuária ofuscaram a força de serviços e a economia brasileira registrou leve queda no segundo trimestre deste ano, perdendo força em relação ao início de 2021 e estabilizando-se depois de três trimestres seguidos de crescimento.

Entre abril e junho, o Produto Interno Bruto brasileiro registrou queda de 0,1%, mostrando perda de força depois de uma expansão de 1,2% no primeiro trimestre. A leitura divulgada na quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) frustrou a expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 0,2%. Na comparação com o segundo trimestre de 2020, o PIB registrou alta de 12,4%, contra expectativa de crescimento de 12,8% nessa base de comparação. Essa é a maior taxa da série iniciada em 1996, devido à base baixa de comparação. Com esse resultado, o PIB acumulou no primeiro semestre crescimento de 6,4% em relação ao mesmo período de 2020. A atividade econômica continua no patamar do fim de 2019 ao início de 2020, período pré-pandemia. Mas ainda está 3,2% abaixo do ponto mais alto, alcançado no primeiro trimestre de 2014. Depois de um começo de ano cheio de incertezas, o Brasil seguiu vivendo no segundo trimestre restrições para controle da pandemia, que aos poucos foram sendo relaxadas. Mas ao mesmo tempo o país passou a sofrer com um forte aumento da inflação, em meio à alta do dólar e dos preços das commodities no exterior, bem como dificuldades nas cadeias globais de suprimentos. Reajustes da gasolina e das contas de luz também pesaram nos bolsos dos consumidores, com o fantasma da escassez hídrica no radar. O destaque no período foi serviços, diante da reabertura da economia com o alívio nas medidas de contenção da Covid-19, depois de este ter sido o setor mais afetado pela pandemia. No segundo trimestre, os Serviços apresentaram crescimento de 0,7% em relação aos três primeiros meses do ano, repetindo a taxa vista nos três primeiros meses do ano nessa base de comparação. Os melhores resultados foram de informação e comunicação (+5,6%), outras atividades de serviços (+2,1%). Mas esse resultado foi apagado pelas retrações de 0,2% na Indústria e de 2,8% da Agropecuária, que sofreu com questões climáticas e ainda teve a safra de café em bienalidade negativa. No setor industrial, o peso veio das quedas de 2,2% nas indústrias de transformação em meio à falta de insumos e de 0,9% na atividade de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos com o aumento no custo de produção por conta da crise hídrica. Essas retrações compensaram a alta de 5,3% nas indústrias extrativas e de 2,7% na construção. Do lado das despesas, a Formação Bruta de Capital Fixo, uma medida de investimento, despencou 3,6% no segundo trimestre sobre o período anterior, depois de ter avançado 4,8% no primeiro. As Despesas das Famílias ficaram estagnadas, ainda sob impacto dos efeitos da pandemia, e as do Governo aumentaram 0,7%.

REUTERS 

PIB veio em linha com esperado por BC, mas mercado deve piorar projeção para 2021, diz Campos Neto

O comportamento da economia no segundo trimestre com queda do PIB veio dentro da expectativa do Banco Central, afirmou na quarta-feira o Presidente da autarquia, Roberto Campos Netos, pontuando que o mercado tem sido mais volátil em suas previsões e que deverá revisar para baixo suas projeções para o ano

Desempenhos fracos da indústria e da agropecuária ofuscaram a força de serviços e a economia brasileira registrou queda de 0,1% entre abril e junho sobre os três meses anteriores, ante expectativa em pesquisa da Reuters de que avançaria 0,2%. “Basicamente o número que veio hoje é em linha com o que a gente tinha”, disse Campos Neto. Ele estimou que os agentes de mercado devem piorar um pouco a visão para a economia brasileira este ano após a divulgação do IBGE. “Com o número de hoje, a gente acha que pode ser revisado um pouquinho para baixo, vamos observar”, disse ele, sobre a estimativa mais recente do boletim Focus, de alta de 5,22% para a economia neste ano. O BC previu em junho uma alta de 4,6% para o PIB em 2021 e deverá atualizar suas projeções no fim deste mês, no Relatório Trimestral de Inflação. À Reuters, o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, afirmou que a perspectiva para o PIB neste ano continua sendo de um crescimento acima de 5%. Oficialmente, o ministério prevê alta de 5,3%. Bastante questionado sobre a alta preços na economia em sua participação na audiência, Campos Neto disse que a inflação está “rodando bastante alta”, sendo “bastante indesejável”. Nos 12 meses até julho, o IPCA bateu em 8,99%, de 8,35% em junho, indo muito além do teto da meta oficial para este ano — inflação de 3,75%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. “As coisas nem sempre são do jeito que a gente quer, mas de uma forma geral eu acho que tem tido avanços”, afirmou.

REUTERS 

Queda de 2,8% no PIB da agropecuária é a maior desde o 1º trimestre de 2019

Na comparação com o segundo trimestre de 2020, o PIB da agropecuária mostrou alta de 1,3%, segundo dados do IBGE

A queda de 2,8% no Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária no segundo trimestre ante o primeiro trimestre de 2021 foi o pior desempenho dessa atividade desde o primeiro trimestre de 2019, quando houve um recuo de 2,9% ante o quarto trimestre de 2018. Na comparação com o segundo trimestre de 2020, o PIB da agropecuária mostrou alta de 1,3%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira. No agregado, o ligeiro recuo de 0,1% no PIB ante o primeiro trimestre de 2021 foi a primeira queda desde o segundo trimestre de 2020. Na comparação com o segundo trimestre de 2020, o PIB total apresentou alta de 12,4% no segundo trimestre deste ano. No auge da crise causada pela pandemia de covid-19, o PIB despencou 9,0% ante o primeiro trimestre de 2020.

O ESTADO DE SÃO PAULO 

Balança comercial tem superavit de US$7,7 bi em agosto

A balança comercial brasileira teve superavit de 7,7 bilhões de dólares em agosto, recorde histórico para o mês na série iniciada em 1989, informou o Ministério da Economia na quarta-feira

As exportações tiveram aumento de 49,2% ante igual mês do ano passado, pela média diária, a 27,2 bilhões de dólares, maior valor já registrado para o mês. Embora tenha havido aumento no volume exportado, de 8,7%, o crescimento nessa ponta foi guiado sobretudo pelo avanço dos preços, que saltaram 41,7% no período, indicaram dados do ministério. As vendas de bens da indústria extrativa subiram 113,3% sobre agosto de 2020, com destaque para minério de ferro (+128,6%) e minério de cobre (+145,1). Mas as demais categorias também ficaram no azul, com aumento de 32,9% nas exportações de produtos da indústria de transformação e de 19,4% em produtos da agropecuária. Já as importações registraram alta de 61,1% em agosto sobre um ano antes, a 19,5 bilhões de dólares. Houve expansão de 262,4% em compras da indústria extrativa, com destaque para o aumento de 541,5% na importação de gás natural. Também tiveram expansão as compras de produtos da indústria de transformação (+57,1%) e da agropecuária (+26,7%). No acumulado de janeiro a agosto, a balança comercial registra superávit de 52,0 bilhões de dólares, contra saldo positivo de 35,7 bilhões de dólares em igual etapa do ano passado. Para o ano, a estimativa mais recente do Ministério da Economia é de um superávit da balança comercial de 105,3 bilhões de dólares. A cifra representa quase o dobro do saldo positivo de 51,1 bilhões de dólares alcançado para as trocas comerciais em 2020.

REUTERS 

FRANGOS & SUÍNOS

Exportação de carne suína cai em agosto

A expectativa é de que, somada a carne suína in natura e a processada, o volume total embarcado chegue às 90 mil toneladas. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações de carne suína in natura em agosto fecharam em volume abaixo de agosto 2020 e de julho 2021

Para o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o desempenho ainda pode ser considerado bom. “A expectativa é que, somando com a carne suína industrializada, chegue às 90 mil toneladas, e se o Brasil se mantiver nestes patamares (entre 90 a 100 mil toneladas/mês), está ótimo”, disse. O analista esclarece que a diminuição está atrelada às questões de demanda sazonais e flutuação cambial, e não ao problema de escassez de contêineres refrigerados para exportação. A receita obtida com as exportações neste mês, US$ 196,1 milhões, representa 0,007% de alta sobre o montante obtido em todo agosto de 2020, com US$ 196 milhões. A receita teve recuo de 15,43% em relação a julho, quando as exportações somaram US$ 231.885,141. No volume embarcado, 81.601 toneladas, ele é 93,04% do total exportado em agosto do ano passado, com 87.704 toneladas. Em comparação a julho, queda de 12,10%. A receita cambial por média diária foi de US$ 8.913, valor 4,54% menor do que agosto de 2020. No comparativo com a semana anterior, houve baixa de 12,23%. Em volume por média diária, 3.709 toneledas, houve retração de 11,19% no comparativo com o mesmo mês de 2020. Em relação à semana anterior, redução de 12,40%. No valor pago por tonelada, US$ 2.403,179, ele é 7,49% superior ao praticado em agosto do ano passado.

AGÊNCIA SAFRAS

Receita com exportação de carne de frango em agosto sobe 35,9% em agosto

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações de carne de aves in natura no mês de agosto superaram em 35,9% a receita com os embarques em agosto/20

Para o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o desempenho é considerado ótimo, e a perspectiva é de que o Brasil siga na liderança nas exportações de carne de frango nos próximos anos. O analista esclarece que a diminuição no comparativo com julho deste ano está atrelada as questões de demanda sazonais e flutuação cambial, e não ao problema de escassez de contêineres refrigerados para exportação. A receita obtida foi de US$ 618,2 milhões, superando em 35,9% o valor obtido em 2020, que foi de US$ 454,7 milhões. A receita cambial no mês de agosto teve recuo de 8,36% em relação a julho, quando as exportações somaram US$ 674,6 milhões. No volume embarcado, com 351.137 toneladas, ele é 3,13% superior ao total exportado em agosto do ano passado, com 340.468 toneladas. Em comparação a julho, queda de 10,33%. A média diária da receita, US$ 28,1 milhões, foi 29,78% maior do que agosto do ano passado. Em comparação à semana anterior, baixa de 12,7%.  Em volume, a média diária alcançou 15.960 toneladas, queda de 1,55% no comparativo com o mesmo mês do ano passado. No valor pago por tonelada, US$ 1.760, ele foi 31,82% superior ao praticado em agosto do ano passado.

AGÊNCIA SAFRAS

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