Ano 6 | nº 1363| 17 de novembro de 2020
ABRAFRIGO
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NOTÍCIAS
Boi gordo: começo de semana pressionado
Em São Paulo, na última segunda-feira (16/11), o boi gordo ficou cotado em R$290,00/@, preço bruto e à vista, segundo levantamento da Scot Consultoria
Com a suspensão das compras pelos frigoríficos de maior porte desde a última quinta-feira (12/11), as cotações ficaram estáveis na comparação diária. As cotações das fêmeas também estão estáveis desde 13/11. A vaca gorda está cotada em R$270,00/@, preço bruto e à vista, R$269,50/@ com desconto do Senar e R$ 266,00/@ com desconto do Senar e Funrural, também nas mesmas condições. Já em Mato Grosso do Sul, as ofertas de compra caíram. Na região de Campo Grande, a cotação do boi gordo caiu 1,4% ou R$4,00/@, comparado à última sexta-feira (13/11) e ficou em R$276,00/@, preço bruto e à vista, R$275,50/@ com desconto do Senar e R$272,00/@ com desconto do Senar e Funrural. Na região de Dourados, o preço caiu 2,3% e o boi gordo ficou cotado em R$278,00/@, preço bruto e à vista. Na região de Três Lagoas, cuja cotação também caiu, o preço é o mesmo que o da região de Dourados. Depois de semanas de constantes altas a queda na última segunda-feira foi reflexo da saída gradual de frigoríficos das compras. A oferta de boiadas continua restrita e as exportações de carne bovina in natura com a maior média diária exportada já observada na série histórica. Os compradores enfrentam dificuldade em compor as escalas de abate.
SCOT CONSULTORIA
Boi gordo: preço da arroba tem nova queda no mercado brasileiro
Em Uberaba, Minas Gerais, os valores do boi gordo passaram de R$ 285 na última sexta, para R$ 280 a arroba registrados na segunda
Os preços do boi gordo voltaram a cair nesta segunda-feira, 16, nas principais regiões de produção e comercialização do país. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a semana iniciou em compasso de espera, com muitos frigoríficos sequer abrindo seus preços de balão, mas deixando claro que não querem novos reajustes, apesar das escalas de abate encurtadas. “Alguns frigoríficos da Região Centro-Oeste retomaram as negociações indicando para preços mais baixos, ainda sem a aderência do pecuarista. A justificativa para essa mudança de estratégia está no desgaste das margens operacionais com a forte alta dos preços do boi gordo nas últimas semanas. Já o pecuarista tende a segurar a oferta, aguardando por uma maior necessidade de compra por parte dos frigoríficos. Portanto, a semana começou mantendo o impasse entre frigoríficos e pecuaristas”, assinala Iglesias.
Em São Paulo, Capital, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 289 a arroba, ante R$ 290 na sexta-feira. Em Uberaba, Minas Gerais, os valores ficaram em R$ 280 a arroba, ante R$ 285. Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, a cotação chegou a R$ 280 a arroba, contra R$ 282. Em Goiânia, Goiás, o preço indicado foi de R$ 275 a arroba, contra R$ 278. Já em Cuiabá, no Mato Grosso, o preço ficou em R$ 273 a arroba, ante R$ 275 a arroba. No mercado atacadista, os preços subiram. De acordo com Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade do movimento de alta no curto prazo, em linha com o auge do consumo no decorrer do último bimestre do ano. Com isso, o corte traseiro permaneceu em R$ 20,80 o quilo. O corte dianteiro permaneceu subiu de R$ 15,40 o quilo para R$ 16,25 o quilo, e a ponta de agulha passou de R$ 15,30 o quilo para R$ 15,65 o quilo.
AGÊNCIA SAFRAS
Detecção de covid-19 em embalagem de carne brasileira na China está relacionada a armazém, dizem fontes
A detecção de covid-19 em uma embalagem de carne bovina exportada pela brasileira Marfrig Global Foods à China dificilmente terá grandes repercussões para a companhia, avaliam fontes que acompanham o caso
Segundo informações preliminares que circulam no governo e no setor privado, as autoridades de Wuhan detectaram a presença do vírus em embalagem de carne que estava em um armazém. Segundo uma fonte, o armazém deve ser higienizado porque embalagens de produtos de outras empresas também teriam testado positivo para a covid-19. Diante disso, a avaliação inicial é que o problema está relacionado ao armazém, e não à carne. Produzida no abatedouro de Várzea Grande (MT), a carga chegou em território chinês entre julho e agosto. O despacho da mercadoria no Brasil deve ter ocorrido no primeiro semestre até porque a unidade em questão estava suspensa de exportar à China entre 26 de junho e outubro após casos de covid-19 entre funcionários da fábrica. Procurada, a Marfrig não comentou. O Ministério da Agricultura também não quis comentar, mas uma fonte do governo destacou que a Pasta não foi notificada sobre o caso. Os adidos agrícolas do país na China teriam sido informados pela imprensa local. O cenário todo ainda não está claro, mas fontes confiam que o problema localizado no armazém afasta a possibilidade de uma suspensão, por uma semana, do desembaraço de cargas vinda do frigorífico. Em algumas situações, como na unidade da Minerva em Barretos (SP, – que também teve uma embalagem de carne com traços de covid-19 –, a suspensão semanal foi a ação tomada pelos chineses como precaução.
Valor Econômico
Volume exportado de carne bovina segue forte e expectativa do mercado é de recorde para novembro
As projeções apontam que o mês deve encerrar com 210,1 mil toneladas embarcadas
A Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (SECEX) divulgou ontem que o volume embarcado de carne bovina in natura atingiu 86,9 mil toneladas na segunda semana de novembro, sendo que no ano passado o total exportado em todo mês de novembro foi de 155,5 mil toneladas. A média diária embarcada na primeira semana ficou em 9,6 mil toneladas e teve um aumento de 24,28% se comparado com os dados observados em novembro do ano passado, que registrou uma média exportada de 7,77 mil toneladas. A média diária exportada registrou uma queda de 8,57% frente aos números divulgados na semana anterior, em que a média ficou em 10,5 mil toneladas. De acordo com o Analista da Agrifatto Consultoria, Yago Travagini, os números neste mês têm chamado bastante atenção por uma média diária bastante elevada. “Os chineses estão aproveitando para comprar neste período, pois leva um tempo para o produto chegar na China. É importante destacar que os asiáticos foram responsáveis por comprar 84 mil toneladas de carne em outubro”, comentou. Os preços médios na segunda semana de novembro ficaram próximos de US$ 4.391,7 mil por tonelada, na qual teve uma queda de 9,24% frente aos dados divulgados em novembro de 2019 que registrou um valor médio de US$ 4.838,7 mil por tonelada. O valor negociado para o produto foi US$ 382,008,0 milhões na segunda semana de novembro deste ano, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de novembro do ano anterior foi de US$ 752,587,8 milhões. A média diária ficou em US$ 42,445,3 milhões e registrou um avanço de 12,80%, frente ao observado no mês de novembro do ano passado, que registrou um valor de US$ 37,629,4 milhões.
AGRIFATTO
ECONOMIA
Esperança de vacina reforça apetite por risco e derruba dólar
O dólar à vista caiu 0,65% na segunda-feira, a 5,4400 reais na venda. A moeda oscilou em baixa durante toda a sessão, indo de 5,3643 reais (-2,03%) a 5,4588 reais (-0,30%)
Na B3, o contrato mais líquido do dólar futuro recuava 0,39%, a 5,4405 reais, às 17h19. O otimismo deu a tônica depois de a farmacêutica Moderna informar que sua vacina experimental foi 94,5% eficaz na prevenção da Covid-19 com base em dados preliminares de um teste clínico em estágio final, tornando-se a segunda farmacêutica dos Estados Unidos a relatar resultados que excederam as expectativas. Na semana passada, foi a Pfizer Inc que reportou números encorajadores sobre o desenvolvimento de sua vacina. A expectativa de que uma vacina seja desenvolvida e distribuída em massa já faz surgirem análises de forte queda global do dólar no ano que vem. Em relatório na segunda-feira, o Citi previu que a ampla distribuição de vacinas para combater a pandemia do coronavírus e o afrouxamento monetário em curso podem fazer com que o dólar norte-americano enfraqueça até 20% no próximo ano em âmbito global. Em outro relatório, o Goldman Sachs projetou que o dólar no mundo pode cair 15% em termos reais entre seu pico de 2020 e o fim de 2024. O banco norte-americano citou que o câmbio na América Latina se coloca como um destaque em termos de espaço para apreciação e que o real é o principal expoente dessa expectativa na região. Porém, o Goldman voltou a fazer ressalvas do lado fiscal.
REUTERS
Ibovespa atinge maior nível desde início de março apoiado em otimismo sobre vacina
O Ibovespa fechou em alta na segunda-feira, acima dos 106 mil pontos, o que não acontecia desde o começo de março, mês que marca o agravamento da crise desencadeada pela pandemia de Covid-19 no Brasil
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,63%, a 106.429,92 pontos, maior patamar de fechamento desde 4 de março. O volume financeiro somou 51,1 bilhões de reais, inflado pelo vencimento de contratos de opções sobre ações, units e ETFs (fundos de ações negociados em bolsa) na B3, que movimentou 14 milhões de reais, e blocktrade com papéis da Vale. “Desenvolvimentos recentes encorajadores sobre vacinas do Covid-19 são um bom presságio para uma redução significativa das restrições à atividade (econômica) em 2021”, disse o diretor de pesquisa macro global da Oxford Economics, Ben May. Na semana passada, a Pfizer anunciou que a vacina que está desenvolvendo com a BioNTech se mostrou ser 90% eficaz na prevenção da doença, animando os mercados na ocasião. O avanço do Covid-19 na Europa e Estados Unidos tem adicionado preocupações sobre novas medidas de isolamento social, o que poderia afetar a recuperação da economia global, após o tombo registrado no segundo trimestre. Nesse contexto, também repercutiu positivamente sinalização dos principais conselheiros do presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, de que não há planos de ‘lockdown’ nacional para controlar o contágio pela doença. Em Wall Street, o Dow Jones e o S&P 500 fecharam em máximas históricas. No Brasil, balanços corporativos também repercutiram, com a temporada de resultados se aproximando do final. Após o fechamento, Qualicorp e Notre Dame Intermédica apresentam seus números. Para estrategistas do BTG Pactual, citando análise preliminar, que exclui os números de Petrobras e Vale, a temporada mostrou desempenho surpreendente em relação ao mesmo período do ano anterior.
REUTERS
Mercado melhora projeção para economia este ano e vê mais inflação em 2020 e 2021
O mercado voltou a melhorar a perspectiva para a economia brasileira em 2020, mas também elevou a estimativa para a inflação neste ano e no próximo, de acordo com a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central na segunda-feira
A projeção agora é de que o Produto Interno Bruto (PIB) encolha 4,66% em 2020, de uma expectativa anterior de retração de 4,80%, na segunda semana seguida de melhora. Para 2021, o cenário continua de crescimento de 3,31%. Esse resultado vem na esteira de uma previsão de contração de 5,34% para a produção da indústria neste ano, de uma queda de 5,49% esperada antes. Para 2021, a expectativa de aumento da produção passou a 3,72%, de 4,0% antes. O levantamento semanal apontou que a expectativa para a alta do IPCA este ano aumentou em 0,05 ponto percentual, a 3,25%, na 14ª semana de aumento da projeção. Para 2021, a inflação é calculada agora em 3,22%, de 3,17% antes, quarto aumento seguido. O centro da meta oficial de 2020 é de 4% e, de 2021, de 3,75%, ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. A pesquisa semanal com uma centena de economistas não apresentou mudanças no cenário para a política monetária, com a Selic calculada em 2,0% este ano e em 2,75% em 2021. O Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, continua vendo a taxa básica de juros respectivamente em 2,0% e 2,25%.
REUTERS
IGP-10 acelera alta a 3,51% em novembro com pressão do atacado, diz FGV
O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) passou a subir 3,51% em novembro com a pressão da inflação ao produtor, contra avanço de 3,20% no mês anterior, de acordo com os dados divulgados na segunda-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV)
Os dados mostraram que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, acelerou a alta a 4,59% em novembro, de 4,06% no período anterior. “As pressões que se acumulam nas matérias-primas brutas do índice ao produtor gradualmente chegam aos outros estágios de produção, cujas taxas em 12 meses dobraram de agosto para novembro: bens finais (8,17% para 16,83%) e bens intermediários (8,14% para 18,29%)”, disse em nota André Braz, coordenador dos índices de preços. O grupo Matérias-Primas Brutas passou de alta de 5,77% em outubro para salto de 6,19% em novembro. Os bens finais e intermediários registraram alta de 2,94% e 4,23% em novembro, respectivamente. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que responde por 30% do índice geral, mostrou arrefecimento, uma vez que desacelerou o avanço a 0,55% em novembro, de 0,98% em outubro. O principal colaborador para esse resultado foi o grupo Educação, Leitura e Recreação, que desacelerou a alta de 4,11% para 0,40% em novembro, refletindo forte arrefecimento nos preços das passagens aéreas, cuja alta passou de 54,11% para 3,03%. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) manteve a taxa de 1,51% registrada no mês anterior.
REUTERS
EMPRESAS
Marfrig diz que caixa é suficiente para enfrentar eventuais turbulências
A posição de caixa livre da Marfrig é suficiente para enfrentar eventuais turbulências nos mercados no futuro, como uma segunda onda de covid-19, disse o Diretor Financeiro da companhia, David Tang, durante webinar na segunda-feira (16)
A Marfrig fechou o terceiro trimestre com uma posição de caixa de cerca de R$ 1,7 bilhão, suficiente para cobrir os vencimentos de dívida pelos próximos 36 meses, segundo informações no comunicado de resultados da companhia divulgados na semana passada. “Esse caixa nos permite comprar melhor, reduzir dívida, trazer mais margem para a operação através de CAPEX que tenha retorno para os negócios e permite passar por qualquer turbulência daqui pra frente”, disse Tang durante webinar promovido pelo portal Infomoney. O Presidente da Marfrig, Miguel Gularte, disse que a empresa continua investindo em aumentar a capacidade de produção e planeja inaugurar uma fábrica de hambúrgueres em Bataguassu (MS) no segundo semestre de 2021. A Marfrig, maior produtora de hambúrgueres no mundo, tem observado aumento no consumo do produto. “O hambúrguer foi o carro-chefe na pandemia e veio para ficar. É um consumo crescente”, disse Gularte.
CARNETEC
FRANGOS & SUÍNOS
Carne de frango: exportação da 1ª quinzena sinaliza 360-370 mil toneladas em novembro
Os dados semanais da SECEX/ME apontam que na segunda semana de novembro – 8 a 14, cinco dias úteis – foram embarcadas 86.255 toneladas de carne de frango in natura. Como na semana anterior – 1 a 7, quatro dias úteis – o volume exportado somou 80.322 toneladas, o acumulado na primeira quinzena – primeiros nove dias úteis de novembro de um total de 20 dias úteis do mês – supera ligeiramente as 166.577 toneladas, correspondendo a embarques médios diários de, aproximadamente, 18.509 toneladas
Essa média sinaliza para a totalidade de novembro embarques em torno das 370 mil toneladas de produto in natura, desempenho que, se confirmado, significará aumentos de cerca de 25% e 20% sobre, respectivamente, o mês anterior e o mesmo mês do ano passado (296.637 toneladas em outubro passado; 309.548 toneladas em novembro de 2019). A tendência, no entanto, é que o volume total de novembro seja ligeiramente menor que o ora apontado pois a média diária registrada nos primeiros nove dias úteis do mês se encontra parcialmente inflada por “restos” não contabilizados do mês anterior. Nos 11 dias úteis restantes do mês a média diária embarcada pode se situar, ainda que aproximadamente, nos níveis observados na segunda semana de novembro – 17.521 toneladas/dia. Neste caso o total mensal girará em torno das 360 mil toneladas, permanecendo com evolução positiva tanto em relação ao mês anterior como ao mesmo mês de 2019 e, principalmente, correspondendo ao segundo ou até ao primeiro melhor resultado do corrente exercício.
AGROLINK
218 novos surtos de peste suína africana são notificados no mundo, diz OIE
O número total de surtos de peste suína em andamento subiu de 7.642 para 7.726, sendo 4.061 somente na Romênia e 1.475 no Vietnã
A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) informou que 218 novos surtos de peste suína africana foram notificados no mundo entre os dias 30 de outubro e 12 de novembro, ante 131 casos verificados no levantamento anterior. O número total de surtos em andamento subiu de 7.642 para 7.726, sendo 4.061 somente na Romênia e 1.475 no Vietnã. Dos novos surtos, 123 foram notificados na Europa, 6 na Ásia e 2 na África. Os dados constam de levantamento quinzenal divulgado pela OIE. De acordo com a OIE, surtos novos ou em andamento foram registrados em 24 países. Na Europa, Alemanha, Hungria, Letônia, Moldávia, Polônia, Romênia, Rússia, Sérvia e Ucrânia ainda apresentam a incidência da doença. Na Ásia, China, Índia, Indonésia, Coreia do Norte, Coreia do Sul, Papua Nova Guiné, Laos, Mianmar, Filipinas, Rússia, Timor Leste e Vietnã têm casos em andamento. Já na África, Namíbia, Nigéria, África do Sul e Zâmbia reportam a presença do vírus. No período de cobertura do levantamento, foram notificadas perdas de 6.473 animais na Romênia e 1.332 na Ucrânia. Na Ásia, foram reportadas perdas de 1.170 animais no Laos, enquanto na África, houve perda de 313 animais na África do Sul.
ESTADÃO CONTEÚDO
INTERNACIONAL
Lucro da Tyson Foods quase dobrou no 4º trimestre do exercício
Resultado da empresa americana de carne alcançou US$ 692 milhões no período
A americana Tyson Foods registrou lucro líquido de US$ 692 milhões no quarto trimestre de seu exercício 2020 (encerrado em 3 de outubro), quase o dobro que no mesmo período do ano-fiscal anterior (US$ 369 milhões). O lucro por ação subiu de US$ 1,01 para US$ 1,90. Em seu balanço financeiro, a companhia informou que continuou tendo gastos elevados relacionados à covid-19, que somaram US$ 200 milhões no quarto trimestre, por causa do aumento das infecções pelo novo coronavírus nos EUA. A Tyson criou mais espaço para os trabalhadores nas fábricas, está usando algoritmos de rastreamento de infecções e contratou pessoal da área de saúde para auxiliar os funcionários, entre outras medidas. Em todo o exercício 2020, o lucro líquido da Tyson somou US$ 2,14 bilhões, ante US$ 2,02 bilhões em 2019. As vendas da empresa americana aumentaram 5,3% na comparação entre os quartos trimestres e somaram US$ 11,46 bilhões. No ano, chegaram a US$ 43,16 bilhões, frente a US$ 42,41 bilhões em 2019. No último trimestre de 2020, o volume total de vendas da companhia aumentou 5,9%. No caso da carne bovina, o avanço alcançou 11,8%, no da carne suína chegou a 15,2% e no da carne de frango foi de 1,9%. Os preços, na média de todos os segmentos, caíram 0,6%. Para 2021, a empresa prevê que os gastos relacionados à covid-19 continuarão elevados. “Estamos enfrentando vários desafios relacionados à pandemia. Esses desafios devem aumentar nossos custos operacionais e impactar negativamente nossos volumes no ano fiscal de 2021”, informou a Tyson. Apesar disso, a expectativa é que as vendas em 2021 fiquem entre US$ 42 bilhões e US$ 44 bilhões.
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