CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 1068 DE 30 DE AGOSTO DE 2019

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Ano 5 | nº 1068| 30 de agosto de 2019

ABRAFRIGO NA MÍDIA

Abrafrigo elogia atuação do Mapa na abertura do mercado indonésio

A Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), parabenizou em nota a atuação do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) na abertura do mercado da Indonésia para a carne bovina brasileira, segundo anunciou ontem a Ministra Tereza Cristina, como consequência direta da missão empreendida àquele país no mês de maio/2019, que contou  com a participação de várias entidades, inclusive a ABRAFRIGO

No total, são dez plantas que poderão exportar perto de 25 mil toneladas anuais do produto. “É muito importante que, nesse momento de queda de consumo no mercado interno, tenhamos novos canais de escoamento dos excessos de produção. Isso ajuda a manter os preços em equilíbrio e contribui positivamente para toda a cadeia produtiva, lembrou o Presidente Executivo da ABRAFRIGO, Péricles Salazar. A entidade ressalvou que o acordo de exportação contempla duas grandes empresas do país, mas que tem esperanças que através do trabalho da Ministra Tereza Cristina e de sua equipe, no futuro próximo outras empresas de porte médio possam se habilitar para este importante mercado.

NOTICIAS AGRÍCOLAS/AGROEMDIA/VALOR ECONÔMICO

NOTÍCIAS

Altas no mercado do boi gordo

Tanto a necessidade de repor estoques quanto a falta de matéria-prima têm aumentado o ímpeto de compra das indústrias

No fechamento da última quinta-feira (29/8) a arroba do boi gordo subiu em sete praças pesquisadas pela Scot Consultoria. As altas atingiram o Tocantins, Minas Gerais, Goiás e São Paulo. As escalas de abate destas regiões estão mais curtas em relação ao restante do país. Em São Paulo os preços tiveram mais um dia de alta e o boi gordo ficou cotado em R$155,50/@, à vista, livre de Funrural. Na praça paulista, ofertas de compras abaixo desta referência são incomuns.

SCOT CONSULTORIA

Quedas nos preços da carne bovina no atacado

O consumo fraco do final do mês puxou para baixo os preços da carne bovina no atacado.

Na média de todos os cortes pesquisados pela Scot Consultoria, a desvalorização foi de 0,3% nesta semana, puxada, principalmente, pelos cortes do traseiro. Porém, para o curto prazo é esperado que os preços retomem firmeza, tendo em vista a virada do mês e o recebimento dos salários. Fora isso, a oferta de animais continua restrita, o que pode impactar nos preços da carne bovina nas próximas semanas.

SCOT CONSULTORIA

ECONOMIA

Dólar volta a subir e fica a 0,58% de recorde histórico de fechamento

O dólar voltou a subir ante o real na quinta-feira, alcançando o maior patamar de fechamento desde setembro do ano passado, na esteira de novo dia turbulento na vizinha Argentina e com o mercado ainda digerindo a estratégia de atuação do Banco Central no câmbio

O dólar à vista teve alta de 0,34%, a 4,1717 reais na venda. É o maior nível para um encerramento desde 13 de setembro de 2018, data em que a cotação terminou em 4,1957 reais, máxima recorde do Plano Real. Na B3, o dólar futuro operava perto da estabilidade, a 4,1695 reais. O dólar sobe 1,15% na semana, a caminho de contabilizar a sétima semana consecutiva de valorização, mais longa série do tipo desde as mesmas sete semanas de alta registradas entre o começo de novembro e meados de dezembro de 2018. O que ajudou a limitar a alta do dólar nesta sessão foi o otimismo quanto às negociações comerciais entre China e Estados Unidos, com autoridades de ambos os países mostrando disposição a uma nova rodada de conversas. A quinta-feira foi marcada ainda pelo último dia de intervenções do Banco Central no mercado spot para trocar 3,8 bilhões de dólares em swaps cambiais por moeda à vista. O BC já anunciou operações semelhantes para setembro. Nesta semana, o BC retomou a venda “pura” de dólar à vista no mercado pela primeira vez em uma década. A atuação do BC e a já longa série de altas do dólar indicam ao mercado que a moeda pode no curto prazo dar uma pausa na valorização.

REUTERS

Ibovespa engata 3ª alta e volta aos 100 mil pontos

O Ibovespa engatou a terceira alta seguida na quinta-feira, voltando a superar os 100 mil pontos, após um relativo alívio no conflito comercial entre Estados Unidos e China

O principal índice da bolsa paulista subiu 2,37%, a 100.524,43 pontos, com isso esvaziando a perda de agosto na penúltima sessão do mês. O giro financeiro da sessão somou 17,6 bilhões de reais. No Brasil, o destaque foi o aumento de 0,4% no Produto Interno Bruto de abril a junho na comparação com o trimestre anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “A notícia do PIB foi ótima e muito positiva para o mercado. Todos estávamos muito nervosos com a possibilidade de o Brasil entrar em recessão técnica…”, afirmou o Diretor de operações da corretora Mirae Asset, Pablo Spyer. No cenário internacional, Wall Street repercutiu declaração do Presidente dos EUA, Donald Trump, de que os negociadores dos EUA e da China têm conversas marcadas com o objetivo de aliviar tensões comerciais ainda nesta quinta-feira “em um nível diferente”, mas não deu detalhes. Mais cedo, o mercado já havia se animado com comentários da China que de que prefere resolver com calma a questão comercial com os EUA, e que os países estão discutindo a próxima rodada de negociações presenciais marcada para setembro. A JBS valorizou-se 2,65%, beneficiada pelas expectativas para demanda de proteínas com os problemas ligados à peste suína africana. MARFRIG avançou 6,78%. Já BRF passou por sessão de ajuste e caiu 0,56%.

REUTERS

PIB da agropecuária cai 0,4% no 2º trimestre ante 1º trimestre, diz IBGE

Quando comparado com o segundo trimestre de 2018, o PIB da agropecuária mostrou alta de 0,4%

O Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária caiu 0,4% no segundo trimestre de 2019 em relação ao primeiro trimestre de 2019. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que anunciou nesta quinta-feira, 29, os resultados das Contas Nacionais Trimestrais. Na comparação com o segundo trimestre de 2018, o PIB da agropecuária mostrou alta de 0,4%.

ESTADÃO CONTEÚDO

Investimento vai desacelerar no 3º tri e manter cenário de economia em marcha lenta, dizem analistas

O investimento na economia brasileira surpreendeu positivamente no segundo, mas analistas veem esse movimento mais como respiro do que como um sinal consistente de recuperação, o que mantém cenário-base de economia lenta e em retomada apenas gradual

Já no terceiro trimestre a expectativa é que o aumento de 3,2% na chamada Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) desacelere. De forma geral, a FBCF mede os investimentos em máquinas e equipamentos, construção civil e inovação. Se essa medida foi o destaque do PIB entre abril e junho, é provável que o consumo das famílias seja o motor principal da atividade no terceiro trimestre. “Mas o consumo já vem se recuperando nos últimos trimestres. A questão da economia não é consumo, é investimento”, disse Luka Barbosa, responsável pela cobertura de atividade econômica no Brasil do Itaú Unibanco. Barbosa, do Itaú, chama atenção para a volatilidade dos números do investimento. A alta de 3,2% no segundo trimestre sobre o primeiro (com ajuste sazonal) se seguiu a quedas de 1,2% entre janeiro e março, de 1,6% nos últimos três meses de 2018 e de alta de 5,0% no terceiro trimestre do ano passado. “Com 20% dos dados utilizados para projetar o PIB divulgados até agora, temos uma estimativa preliminar de contração de 0,2%”, disse Barbosa. “Definitivamente o dado melhor do PIB no segundo trimestre não representa aceleração da economia”, completou. Para além da debilidade do investimento, analistas citaram que a economia geral pode ser ainda impactada pelo cenário de maior incerteza no plano global, com desaceleração em economias centrais que são importantes consumidores de produtos brasileiros, como a China. “As exportações vão sofrer pressão adicional pela escalada da turbulência na Argentina e sobretudo pelas tensões da guerra comercial (EUA-China)”, disseram estrategistas do Citi em nota a clientes. “Dito isso, vemos riscos mais elevados de nossa projeção de crescimento do PIB”, completaram. O Citi projeta taxa de crescimento de 0,7% em 2019 e 1,8% em 2020.

REUTERS

Se PIB mantiver ritmo do 2º tri, economia crescerá 0,6% em 2019, diz Economia

O Ministério da Economia calculou que, se a economia brasileira mantiver o mesmo ritmo do segundo trimestre ao longo dos demais trimestres deste ano, a Produto Interno Bruto do Brasil crescerá 0,6% em 2019

A estimativa consta em apresentação da Secretaria de Política Econômica sobre os resultados do segundo trimestre, obtida pela Reuters pouco após a divulgação de que a economia brasileira evitou a recessão com um resultado melhor do que o esperado no período, de crescimento de 0,4% sobre os três primeiros meses do ano, em meio à retomada do investimento. “O carry-over (efeito carregamento estatístico) ficou em +0,6% para 2019. Isto indica que, se o PIB mantiver o mesmo nível do segundo trimestre de 2019 ao longo dos demais trimestres de 2019, haverá crescimento de 0,6% do PIB no ano frente ao ano anterior”, afirmou em uma apresentação sem fazer avaliações.

REUTERS

EMPRESAS

Dona da Timberland e da Vans diz que não comprará mais couro brasileiro

A empresa norte-americana controladora das marcas Timberland, Vans e Kipling disse nesta quinta-feira que não comprará mais couro brasileiro de forma direta, enquanto incêndios na Amazônia levantam questionamentos sobre a gestão ecológica na maior floresta tropical do mundo

A holding VF Corp afirmou que retomará a compra de couro do Brasil quando tiver “confiança e garantia de que os materiais utilizados em nossos produtos não contribuem para os danos ambientais no país”. A medida foi um dos primeiros sinais de um impacto econômico concreto da controvérsia sobre os incêndios, que o Presidente brasileiro Jair Bolsonaro afirmou estarem sob controle. Em comunicado enviado à Reuters, a VF Corp alegou não ter podido comprovar que a origem desta matéria-prima obedeça a “requisitos responsáveis”. “Assim, a VF Corporation e nossas marcas decidiram não adquirir mais diretamente couro e peles do Brasil para nossos negócios internacionais até termos confiança e garantia de que os materiais utilizados em nossos produtos não contribuem para os danos ambientais no país”. A VF Corporation, como é conhecida a holding, disse que retomaria a compra de couro do Brasil quando “tivermos a confiança e garantia de que os materiais utilizados em nossos produtos não contribuem para os danos ambientais no país”.

REUTERS

Nestlé reavalia práticas de fornecedores de carne e cacau

A Nestlé está reavaliando as práticas de seus fornecedores de carne e cacau no Brasil em meio a preocupações com as queimadas na Amazônia e a possível ligação dos incêndios com a atividade agropecuária da região

“Estamos usando uma combinação de ferramentas, incluindo mapeamento da cadeia de suprimentos, certificação, monitoramento por satélite e verificação em terra”, disse um porta-voz da Nestlé. A empresa informou nesta quarta-feira (27) que “tomará ações corretivas quando necessário”, se os fornecedores estiverem violando seus padrões. A multinacional suíça de alimentos adquire óleo de palma, soja, carne e cacau do Brasil. Em 2010, a companhia se comprometeu a não adquirir produtos que gerassem desmatamento.

ESTADÃO

FRANGOS & SUÍNOS

China eleva importação de carne suína, libera estoque para ampliar oferta

O Ministério do Comércio da China informou na quinta-feira que buscará aumentar as importações de carne suína e também liberar carne de porco congelada, carne bovina e de carneiro das reservas estatais, no “devido tempo” para aumentar a oferta no mercado

As importações de carne já aumentaram 36% nos primeiros sete meses deste ano, e os analistas esperam que dobrem em relação aos níveis de 2018 em 2020. “Continuaremos… incentivando a expansão das importações de carne suína”, disse o porta-voz do ministério Gao Feng a repórteres em um briefing regular. A China concordou em começar a importar carne suína da Argentina este ano e também poderia aprovar plantas adicionais para exportação do Brasil e da Grã-Bretanha. Gao também disse que a China liberará carne de suas reservas para estabilizar os suprimentos. A China costuma liberar parte de sua carne armazenada quando os preços estão altos ou durante períodos de alta demanda, como as semanas que se seguem ao feriado do Ano Novo Lunar, o maior festival do país. O governo liberou 9.600 toneladas de carne de porco das reservas em janeiro, segundo relatos da mídia estatal. Mas, embora os volumes totais detidos pelo país não sejam conhecidos, os analistas dizem que é improvável que sejam significativos o suficiente para ter uma influência real sobre os suprimentos do mercado. “O governo quer apoiar o mercado, mas isso é mais um gesto político”, disse Pan Chenjun, analista sênior do Rabobank. Os preços do varejo de carne de porco saltaram 7,8% na semana até 14 de agosto, atingindo 32,4 iuanes por quilo, segundo dados do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais, quase 50% a mais do que na mesma época do ano anterior.

REUTERS

Baixa liquidez reduz poder de compra de suinocultores

No Oeste Catarinense, a cotação média do animal, de R$ 4,14/kg, registra queda de 13,7% na mesma comparação

O baixo volume de negócios realizados neste mês levou à queda dos valores do suíno vivo em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea, diminuindo o poder de compra dos suinocultores frente aos principais insumos utilizados na atividade (milho e farelo de soja). De acordo com a Equipe Grãos/Cepea, as diferentes condições de oferta e demanda regionais têm feito com que os preços do milho apresentem movimentos distintos. Já em relação ao farelo de soja, a valorização do dólar e a expectativa de maiores demandas externa e interna frente ao baixo excedente do grão no Brasil têm sustentado as cotações no mercado doméstico. Quanto aos preços do suíno vivo, a média na parcial de agosto (até o dia 28) está em R$ 4,43/kg na região de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), 15,4% menor do que a de julho. No Oeste Catarinense, a cotação média do animal, de R$ 4,14/kg, registra queda de 13,7% na mesma comparação.

CEPEA/ESALQ

Suíno Vivo: RS e SP registram queda na quinta-feira (28)

A cotação do suíno vivo registrou uma queda de 0,25% no estado do Rio Grande do Sul nesta quinta-feira (28), estabelecendo os valores em R$ 3,95/kg. São Paulo também teve uma queda de 0,23% e fechou o dia em R$ 4,37/kg

De acordo com os dados do Cepea, Minas Gerais não sofreu variação e terminou o dia em R$ 4,49/kg. O Paraná também manteve a estabilidade e fechou a cotação por R$ 4,20/kg. Entre os três estados sem variações, Santa Catarina manteve o preço mais baixo e finalizou o dia por R$ 4,04/kg.

CEPEA

Frango Vivo: Santa Catarina tem alta de 7,66% na quinta-feira

O estado de Santa Catarina teve alta de 7,66% no mercado de frango vivo na quinta-feira (29) e terminou o dia em R$ 2,53/kg

Os dados do Epagri/Cepa indicaram ainda as praças de São Paulo e Paraná não tiveram variações estabelecendo os valores em R$ 3,30/kg e R$ 3,19/kg.  A cotação do frango na granja não teve variações e foi estabelecido em R$ 3,30/kg. A cotação do frango no atacado também permaneceu estável, finalizando o dia em R$ 3,95/kg. O frango congelado também manteve a estabilidade por R$ 4,45/kg. Ainda sem variações, o valor do frango resfriado fechou as cotações em R$ 4,59/kg, segundo os dados do Cepea.

CEPEA

INTERNACIONAL

2020: ano de recuperação da pecuária paraguaia

O ano de 2020 será uma recuperação para a produção e o comércio de carne bovina no Paraguai, graças a uma maior oferta de animais. Isso decorre das projeções dos técnicos do USDA de Buenos Aires em seu relatório anual sobre a criação de gado no Paraguai

O relatório observou que o rebanho de gado paraguaio fechará 2019 com 13,8 milhões de cabeças, 300.000 animais a mais que no ano anterior e o primeiro aumento desde 2014. Os técnicos previram que em 2020 os abates chegarão a 2,4 milhões de cabeças, um aumento de 5% em relação a este ano. Desse total, 1,9 milhão de cabeças serão abatidas nas 17 instalações de refrigeração paraguaias autorizadas para exportação. A produção de carne bovina no próximo ano será de 560.000 toneladas de peso de carcaça, o que implica um crescimento de 6% em relação a 2019 e em um volume semelhante a 2018. Para este ano, estima-se uma produção da ordem de 530.000 toneladas, queda de 5% em relação a 2018 e no menor volume em seis anos, devido ao efeito das inundações registradas entre março e maio. O relatório observou que a rentabilidade dos produtores de gado em 2019 será “significativamente menor” do que no ano anterior, devido a uma queda de 15% no preço do gado medido em dólares. No primeiro semestre de 2019, o preço de exportação FOB da carne paraguaia caiu 8% em relação ao mesmo período do ano passado. Até 2020, os técnicos do USDA previam um volume de exportações de carne bovina de 350.000 toneladas, uma expansão de 9% em relação ao ano anterior devido ao aumento da produção e ao consumo doméstico estabilizado. Chile, Rússia, Taiwan e União Europeia continuarão sendo os principais destinos de exportação, embora o Paraguai trabalhe para obter acesso a novos mercados, como Estados Unidos e Japão. Além disso, espera se beneficiar do acordo do Mercosul com a União Europeia para aumentar suas exportações para o bloco.

El Observador

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