CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 959 DE 26 DE MARÇO DE 2019

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Ano 5 | nº 959 | 26 de março de 2019

NOTÍCIAS

Mercado do boi inicia a semana firme

Mercado começou a semana com mais valorizações do que quedas da arroba do boi gordo. A necessidade de reabastecer os estoques de carne pressionou os preços em cinco praças

Em alguns estados do Nordeste, o excesso de chuvas prejudicou o embarque dos animais e reduziu a oferta de boiadas, que começaram a última semana do mês ofertando valores acima das referências. No Maranhão a alta na arroba do boi gordo foi de 1,0% na comparação dia a dia, o que significa acréscimo de R$1,50/@. Já no Sul da Bahia a valorização foi de 0,7% frente ao último fechamento. As quedas foram pontuais, e ocorreram onde a disponibilidade de matéria-prima tem sido suficiente para abastecer os estoques das indústrias. No Rio Grande do Sul, a arroba caiu 1,0% frente à última sexta-feira e a média das escalas de abate está em torno de sete dias.

Scot Consultoria

Carne bovina: vendas fracas no varejo

Após o fluxo de vendas ter melhorado na segunda semana de março, nos últimos sete dias houve uma diminuição nas filas dos açougues e supermercados

Este comportamento já era, de certa forma, esperado neste período do mês, já que o poder aquisitivo da população vai diminuindo conforme o final do mês se aproxima. Com a demanda mais tímida, os preços da carne caíram, na média de todos os cortes, 0,1% em Minas Gerais e 0,7% no Rio de Janeiro. Já no Paraná as cotações subiram 0,1% nas mesmas condições e em São Paulo os preços da carne bovina vendida no varejo ficaram praticamente estáveis. Nestes estados o setor tem preferido trabalhar com estoques justos, o que colaborou com a sustentação das cotações.

Scot Consultoria

USDA planeja inspecionar carnes brasileiras em junho, diz ministério

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) planeja realizar auditoria no sistema de inspeção das unidades de carnes suína e bovina do Brasil entre os dias 10 e 28 de junho, informou o Ministério da Agricultura em nota na segunda-feira

“Este é um passo importante para que possamos a voltar a exportar, num futuro próximo, carne in natura para os EUA”, disse a Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, no comunicado. Na reunião entre Bolsonaro e Trump, acordou-se que o Brasil permitiria importações de cortes suínos norte-americanos mediante “condições técnicas” e, em troca, os EUA enviariam equipe para inspecionar os produtores de carnes brasileiros. Além disso, o Brasil quer voltar a exportar carne bovina in natura para os EUA, após um embargo por problemas sanitários que já dura cerca de dois anos. Nos EUA, a ministra Tereza Cristina se encontrou com o secretário de Agricultura norte-americano, Sonny Perdue, que sinalizou a visita técnica ao Brasil. “Tudo ocorreu conforme o acordado com o senhor Perdue. Houve boa vontade dos Estados Unidos e alcançamos o objetivo de nossa viagem”, afirmou Tereza Cristina. Segundo o Ministério da Agricultura, “o serviço de inspeção norte-americano pretende verificar se os produtos brasileiros continuam a atender os requisitos sanitários daquele país”. Não há data prevista para divulgação dos resultados da inspeção.

REUTERS

ECONOMIA

Mercado projeta alta menor do PIB e mantém previsão para IPCA no ano

A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia em 2019 ficou em 2% na pesquisa semanal Focus divulgada pelo Banco Central na segunda-feira

Apesar da diferença de apenas 0,01 ponto percentual em relação ao levantamento anterior, o dado chama atenção por não interromper a sequência de quedas, agora quatro consecutivas, nas expectativas coletadas até o fim da semana anterior à publicação. Para 2020, o ponto-médio das estimativas para a economia brasileira também sofreu um corte leve entre as pesquisas de uma semana e outra, de 2,80% para 2,78%. Na semana passada, o governo cortou a previsão oficial para o crescimento de 2019 de 2,5% para 2,2%, em meio a uma retomada econômica mais lenta do que o imaginado, de acordo com o primeiro Relatório Bimestral de Receitas e Despesas do ano, instrumento por meio do qual o Ministério da Economia atualiza projeções para indicadores fiscais e macroeconômicos. O Boletim Focus mostrou ainda que a mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação não sofreu alterações para este ano ou o próximo. O ponto-médio das expectativas para a alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) permaneceu em 3,89% para 2019 e em 4% para 2020. Entre os economistas que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo, a mediana para a inflação oficial também não teve alteração, seguindo em 4,01% para 2019 e 4% para 2020. Para os próximos 12 meses, a pesquisa indicou queda na projeção, de 3,99% para 3,96%.

VALOR ECONÔMICO

BOLSA fecha em queda com incertezas sobre cena política e Previdência

A bolsa paulista recuou na segunda-feira, em meio a um noticiário político conturbado e com os agentes financeiros ainda preocupados com a capacidade de articulação do governo no processo de aprovação da reforma da Previdência

O Ibovespa recuou 0,08 por cento, a 93.662,01 pontos. O volume financeiro somou 14,5 bilhões de reais. Na última semana, o índice acumulou perda de 5,45 por cento, encerrando a sexta-feira cotado a 93.735,15 pontos, menor patamar desde 11 de janeiro. Na segunda-feira, o Desembargador Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), determinou a liberdade do ex-presidente Michel Temer, do ex-ministro Moreira Franco, e outros, após terem sido presos na semana passada no âmbito da operação Descontaminação, um desdobramento da operação Lava Jato no Rio de Janeiro. Para Eduardo Guimarães, especialista em ações da consultoria independente de investimentos Levante, o mercado está colocando um pouco mais de risco na aprovação de reforma, já que o balanço da semana passada foi muito negativo, grande parte devido ao noticiário político do país, que incluiu as prisões de Temer e Moreira Franco. “O governo precisa mostrar um diálogo melhor com o Congresso e um maior comprometimento com a reforma”, afirmou Guimarães. Em Wall Street, o índice S&P 500 fechou a sessão em leve queda, pressionado pela queda nas ações da Apple e por preocupações com a desaceleração do crescimento econômico global.

REUTERS

Dólar fecha em queda de 1,15% em dia de ajuste, mas incerteza permanece

O dólar começou a semana com a maior queda em cerca de um mês e meio, com investidores se apegando às recentes notícias sobre a articulação do governo com o Congresso e ao cenário externo mais benigno para moedas emergentes

O dólar à vista fechou em baixa de 1,15 por cento, a 3,8572 reais na venda. É a maior queda diária desde 12 de fevereiro de 2019 (-1,31 por cento). Na B3, a referência para o dólar futuro cedia 1,50 por cento, a 3,8500 reais. Na sexta-feira, a cotação à vista havia disparado 2,69 por cento, a 3,9022, na maior alta percentual diária em 22 meses. “Depois da liquidação de sexta-feira, os níveis do real podem estar mais atrativos”, diz Zach Pandl, estrategista do Goldman Sachs, em nota a clientes. Em reunião com a Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Guedes afirmou que está havendo “natural problema de comunicação” ao falar sobre o ambiente político, mas negou existir caos. Em cerimônia no Planalto, Bolsonaro disse que a nova Previdência será mais justa e mais igualitária. Em outra frente, o secretário especial da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, disse que o Presidente Bolsonaro está envolvido ativamente nas negociações com o Congresso sobre a reforma previdenciária. No curto prazo, porém, alguns analistas de mercado ainda veem o cenário com cautela.

REUTERS

Brasil abre 173.139 vagas formais de trabalho em fevereiro, mostra Caged

O Brasil registrou criação líquida de 173.139 vagas formais de emprego em fevereiro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado na segunda-feira pelo Ministério da Economia.

O resultado veio acima das estimativas de analistas consultados em pesquisa Reuters, que projetavam criação líquida de 82 mil postos. Segundo o ministério, o resultado de fevereiro é o melhor para o mês desde 2014.

REUTERS

EMPRESAS

BRF revê estratégia para Sadia e Qualy

A BRF ajustou na virada do ano sua estratégia de marketing para as marcas Sadia, Perdigão e Qualy. O objetivo é recuperar terreno perdido em anos anteriores, devido a equívocos cometidos na estratégia comercial e a crises que afetaram o setor de carnes

Nesse novo cenário, a Kidelli, marca de combate criada ano passado com foco no atacarejo, perde espaço. A BRF prevê ampliar o orçamento de marketing de 10% a 15% neste ano, em comparação com 2018. No ano passado, a companhia elevou os gastos com marketing em 9,9%, para R$ 507,98 milhões. Mas o impacto em ganho de participação de mercado foi pequeno. Conforme os dados da Nielsen, a participação de mercado da companhia em 2018 teve incremento de 0,5 ponto percentual, para 44,7%. Na categoria de congelados, houve avanço de 0,3 ponto percentual, para 48,9%. Em embutidos, a fatia da BRF aumentou em 1,5 ponto percentual, para 39,2%. Em margarinas, houve avanço de 0,6 ponto percentual, para 53,7%. Já em frios, a BRF perdeu 0,9 ponto percentual de participação, encerrando o ano com 50,1%. “O Brasil precisa ter um protagonismo ainda maior no nosso negócio, precisa crescer e rentabilizar. E isso tem que ser feito de forma acelerada”, afirmou Sidney Manzaro, Vice-Presidente de mercado Brasil da BRF. Os negócios da empresa no país se tornaram ainda mais importantes após a empresa vender as operações que tinha na Argentina, Tailândia e Europa. No ano passado, a operação no Brasil representou 46% do volume total de vendas da BRF e 47% da receita líquida anual, que chegou a R$ 34,5 bilhões, com avanço de 3,2%. A melhora da rentabilidade no país é considerada crucial para a recuperação operacional da companhia, segundo analistas. Ao Valor, Manzaro disse que a empresa precisava fazer correções na estratégia de marcas, entre elas, ajustar o foco da Sadia, ampliar a oferta de Qualy, retomar as vendas para o mercado de food service e acelerar o lançamento de produtos inovadores. Em relação à Sadia, o executivo disse que as campanhas em anos recentes mostraram a marca quase como de nicho, muito focada em saúde e inovação. Foi deixado de lado o fato de que é uma marca democrática, presente em quase 90% dos lares brasileiros, conforme o executivo. Nas campanhas atuais, a companhia procura mostrar a Sadia como uma marca querida de todos os brasileiros, disponível para todos os públicos. https://www.valor.com.br/empresas/6181153/brf-reve-estrategia-para-sadia-e-qualy

VALOR ECONÔMICO

FRANGOS & SUÍNOS

Aumento dos embarques brasileiros de carne suína

O mercado de suínos apresentou valorização nos últimos sete dias. Nas granjas paulistas, o animal terminado passou de R$80,00 para os atuais R$82,00 por arroba, alta de 2,5%

No atacado, os preços caíram 0,8% neste mesmo período, com a carcaça negociada atualmente, em média, em R$6,45 por quilo. Apesar das vendas terem esfriado nesta terceira semana do mês, os compradores estão trabalhando com estoques enxutos, o que ajuda a manter o mercado firme. No mercado externo, a exportação de carne in natura segue em bom ritmo. Até a terceira semana de março, o volume diário embarcado pelo Brasil foi 19,8% maior que em igual período do ano passado. Para os próximos dias, as vendas no mercado interno devem perder ritmo, o que pode abrir espaço para acomodações das cotações.

Scot Consultoria

BNDES empresta R$ 24 milhões para projeto de expansão da Pamplona

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou hoje que aprovou um empréstimo de R$ 24 milhões para a catarinense Pamplona Alimentos, uma das principais exportadoras de carne suína do país

Em nota, o BNDES informou que os recursos serão utilizados pela Pamplona para dobrar a capacidade de produção de salames e copas na unidade de Rio do Sul (SC). Atualmente, essa unidade tem capacidade para produzir 795 toneladas desses produtos por ano. A expectativa é que 200 empregos sejam criados durante a fase de ampliação da unidade. Quando as obras estiverem prontas, serão criadas 37 vagas permanentes. Além dos R$ 24 milhões emprestados pelo BNDES, a Pamplona investirá mais R$ 9 milhões de recursos próprios na ampliação, informou o banco estatal. Fundada em 1948, a Pamplona tem capacidade para produzir cerca de 15 mil toneladas de alimentos processados (presunto, linguiça, entre outros) por ano.

VALOR ECONÔMICO

Exportação brasileira de carne de frango sinaliza recuperação em março, preço sobe

As exportações brasileiras de carne de frango têm apresentado performance positiva em março, reduzindo a disponibilidade doméstica do produto e elevando preços, informou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) na sexta-feira (22)

A média diária das exportações de carne de frango in natura nos nove primeiros dias úteis de março foi de 18,97 mil toneladas, alta de 30,9% em relação à média de fevereiro, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços compilados pelo Cepea. “Esse ritmo de embarques é o segundo maior da série histórica acompanhada pelo Cepea, que começou em outubro de 2002, ficando atrás, apenas, da média diária registrada em julho do ano passado”, disse o órgão em nota. Se esse ritmo de exportações diárias se mantiver, os embarques totais de carne de frango in natura no mês poderão chegar a 360,4 mil toneladas. O centro de estudos afirma que “agentes (da cadeia do setor) estão otimistas, à espera de uma possível recuperação das perdas registradas em 2018, quando os valores recuaram com força”. No primeiro bimestre deste ano, as exportações brasileiras de carne de frango apresentaram queda de 6,6% em relação ao mesmo período do ano passado, a 598,7 mil toneladas. Apesar da queda no início do ano, os números de fevereiro já representaram uma recuperação em relação a janeiro e alta de 2,2% ante fevereiro de 2018. A redução da disponibilidade interna de carne de frango tem impactado na alta do preço do produto no estado de São Paulo. O preço do frango congelado no estado subiu 5,65% em março, até o dia 21, para R$ 4,49 o quilo, segundo o cálculo do Cepea/Esalq. Já o frango resfriado tem alta de 5,79%, a R$ 4,57 o quilo.

CARNETEC

Suíno Vivo: alta de 0,99% no PR

Na segunda-feira (25), a cotação do suíno vivo teve alta de 0,99% no Paraná, sendo estabelecida a R$4,09/kg

O Indicador do Suíno Vivo Cepea/Esalq, referente à sexta-feira (22), trouxe cenários mistos, sendo a maior variação anotada no Rio Grande do Sul, de 1,70%, a R$3,58/kg. O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP ressaltou que os preços da carne e do animal vivo estão em forte alta na parcial de março. Apesar da diminuição do ritmo de negócios na terceira semana do mês, a procura por produtos de origem suinícola continua elevada, especialmente para o animal vivo.

Cepea/Esalq

Frango Vivo: disponibilidade doméstica reduzida colabora para altas

Na segunda-feira (25), as cotações do frango vivo permaneceram estáveis nas principais praças do país, sendo o maior valor de negociação anotado em São Paulo, a R$3,40/kg.

O indicador da Scot Consultoria para o frango em São Paulo trouxe estabilidade para o frango na granja, a R$3,40/kg e para o frango no atacado, a R$4,35/kg. O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP ressalta que, por conta da performance positiva dos embarques nacionais de frango, a disponibilidade doméstica está reduzida neste mês. Assim, o setor encontra aumentos de preços, desde o pintainho até a carne.

Cepea/Esalq

INTERNACIONAL

Carne bovina enfrenta um futuro auspicioso

Futuro auspicioso para o mercado internacional de carne bovina. O aumento do consumo per capita na China e a peste suína africana em estado incontrolável aceleram a demanda do gigante asiático, embora em termos gerais a economia mundial mostre sinais de desaceleração

“É um momento muito bom que nem todos aproveitam”, disse o consultor argentino Ignacio Iriarte, na conferência organizada pelo frigorífico de San Jacinto em Expoactiva Soriano, que disse que as principais variáveis para este item serão introduzidas pela China no curto prazo. Atualmente esse país consome em média 40 quilos de carne suína e 6 quilos de carne bovina per capita. As importações de carne representam 2,9 milhões de toneladas e haverá um aumento acelerado devido a um “vírus de vida longa” que se tornou incontrolável desde agosto passado e ameaça “mudar a produção de proteína no mundo nos próximos 20 anos”. “A China é exclusiva, há alguns anos atrás era uma fantasia e hoje está perto de 3 milhões de toneladas. Isso está sendo feito em conjunto com o Vietnã, Hong Kong, ou seja, toda a carne que entra contrabando, mas é realmente extraordinário, mas por enquanto com carne de baixo preço, porque eles não têm cultura de carne”, disse o palestrante. Ele entende que o que está acontecendo no país asiático “é uma explosão que não podemos interpretar” e anunciou que pela primeira vez em muito tempo “vamos ver uma melhora nos preços internacionais da carne bovina”. “Em 15 de março, o relatório preparado pelo Departamento de Agricultura da China foi publicado. Eles dizem que estão escondendo a verdadeira magnitude da peste suína, que é a doença mais terrível e contagiosa que sobrevive nos alimentos, nas botas, nas capas dos caminhões e está se espalhando por toda a Ásia com 100% de mortalidade Por essa razão, grandes compras de emergência pelo governo chinês estão sendo adicionadas”, explicou Iriarte. “Dos 54 milhões de toneladas de carne suína que produz, já no curto prazo ela tem 2 milhões de toneladas a menos no ano e agora é relatado que o rebanho suíno foi reduzido em 16%. Para o Iriarte, há duas ameaças que podem afetar de acordo com a forma como são resolvidas. O Brexit e como a Inglaterra está danificada e a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China são situações cujos resultados mantêm o mundo inteiro em suspense.

El País Digital

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