CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 699 DE 28 DE FEVEREIRO DE 2018

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Ano 4 | nº 699 28 de fevereiro de 2018

NOTÍCIAS

Funrural: FPA diz que a Câmara vota a prorrogação

A Presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária garantiu que a Câmara vai votar, nesta quarta-feira, dia 28, o texto que prorroga a renegociação das dívidas do Funrural até o dia 30 de abril

CANAL RURAL

Preço da arroba deve subir mais de 7% em 2018

Para Rodrigo Albuquerque, da NF2R, provável alta na demanda dos mercados externo e interno deve dar sustentação às cotações de boi gordo ao longo do ano. Apesar de projeções otimistas, ano não será imune a riscos

Após terminar 2017 com queda de 10% em relação ao ano anterior, o preço da arroba do boi gordo deve voltar a crescer em 2018. Na visão do analista da NF2R, Rodrigo Albuquerque, o atual comportamento do mercado futuro aponta que o preço médio da arroba cresça pelo menos mais de 7% ao longo do ano. “O mercado futuro tem mostrado uma boa liquidez de contratos e as prováveis altas nas exportações e no consumo interno de carne devem sustentar as cotações”, destacou ele durante o IV Encontro de Confinadores da Premix, realizado nesta terça-feira, 27, no Rio de Janeiro, RJ. A perspectiva pode ser ainda maior, dependendo do desempenho das exportações ao longo do ano. O analista relembra que a expectativa inicial é que os embarques cresçam 10% em relação ao ano anterior. No entanto, em janeiro e fevereiro as exportações já subiram mais de 20% sobre o mesmo período de 2017.  “Muita coisa ainda pode acontecer, mas não seria nenhum absurdo se a cotação da arroba crescesse mais de 20%”, disse Albuquerque. Outro indicador que aponta a firmeza dos preços foi a reabertura de plantas frigoríficas no ano passado, o que faz com que a indústria tenha que adquirir mais matéria prima para evitar o aumento da ociosidade. “Esse movimento é bianual e acarreta em aumento nos preços de gado terminado”, explicou o analista, acrescentando que este ano o setor encontrará um cenário de maior concorrência em função da crise da JBS. Embora as projeções sejam otimistas, Albuquerque reforça que não será um ano imune a riscos. O mais perigoso deles é que a retomada na demanda interna de carne não aconteça, uma vez que a produção deve aumentar. “O abate de machos não cresce há pelo menos dois anos e nesse período também aconteceu a retenção de matrizes. Isso nos leva a deduzir que existe uma grande quantidade de animais estocados nas fazendas que chegarão ao mercado neste ano. Por isso, é fundamental que o consumo reaja para equilibrar a balança”, concluiu.

Portal DBO

Frigoríficos de MT têm alta na utilização de capacidade em 2018

Frigoríficos de carne bovina mato-grossenses iniciaram 2018 com aumento no uso da capacidade e elevação dos abates, segundo informações divulgadas pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) nesta semana

O aumento na oferta de animais motiva o crescimento do abate no estado, com alta no número de fêmeas abatidas em relação ao ano anterior, e reabertura de plantas frigoríficas. “A expectativa de aumento na oferta de animais e o histórico de crescimento da pecuária mato-grossense têm animado as indústrias e já há expectativas para abertura de mais frigoríficos”, escreveram analistas do Imea em relatório. A capacidade total de abate em frigoríficos de MT com registro de inspeção federal (SIF) e estadual (SIE) é de 31,9 mil animais por dia. A capacidade de utilização dos frigoríficos no estado subiu 10 pontos percentuais em relação a janeiro de 2017, a 53,37%.

CARNETEC

Oferta curta e pecuarista à espera de preços maiores

Mercado do boi gordo calmo na última terça-feira (27/2)

Por um lado, a demanda está lenta, o que não faz com que as indústrias aumentem as ofertas de compra, mesmo com a proximidade da virada de mês. Do outro lado, os pecuaristas podem segurar as boiadas, devido à capacidade de suporte do período de chuvas. Isto impede que a pressão de baixa, testada por frigoríficos com programações maiores, seja efetiva. No mercado atacadista de carne com osso não houve alterações. Embora o cenário da demanda esteja calmo, a virada de mês deve gerar melhoria no curto prazo. Com isto, o mercado deve ser definido pelo equilíbrio entre a retenção de boiadas e a maior necessidade de produção com o início de mês.

SCOT CONSULTORIA

Sebo bovino: diminuiu a pressão de baixa sobre os preços

Apesar da maior competitividade do óleo de soja frente ao sebo bovino, no que diz respeito à produção de biodiesel, o preço do sebo ficou estável na última semana

As condições climáticas desfavoráveis na Argentina afetaram o preço da soja e, consequentemente dos subprodutos no mercado internacional. Com isso, a pressão baixista sobre a cotação da gordura animal diminuiu. No Brasil Central o sebo está cotado, em média, em R$2,15/kg, sem o frete, livre de imposto. Já no Rio Grande do Sul o produto está cotado, em média, em R$2,25/kg, nas mesmas condições. Para o curto prazo, a expectativa é de que a oferta regulada à demanda mantenha os preços estáveis.

SCOT CONSULTORIA

INTERNACIONAL

Mercosul baixa para 160 mil toneladas a oferta de carne bovina no acordo com UE

Os representantes da cadeia uruguaia de carne observam com grande expectativa que um acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia (UE) possa ser alcançado em breve, depois que o setor desta região baixou suas reivindicações de 390 mil a 160 mil toneladas de carne bovina

No entanto, a negociação continua complexa, porque está ligada a outros produtos que ambos os blocos buscam posicionar, especialmente a Europa nesta região. Entende-se que, para a cristalização das ofertas, a carne permaneceu para o fim, mas é claro que existem quatro ou cinco assuntos estreitamente relacionados. Por exemplo, a cota de automóveis que o Mercosul oferecerá à UE, a questão das denominações de origem e a consideração de outros produtos em negociação. Por tudo isso, a carne não pode ser negociada isoladamente, disse uma fonte. De acordo com a última oferta a ser instalada pelo setor privado nas negociações, as 160 mil toneladas de carne entrarão isentas de impostos, uma barreira relativamente alta nesse mercado. Atualmente, o Mercosul exporta cerca de 250 mil toneladas de carne para o mercado comunitário, pagando pela maior parte tarifas muito elevadas. Um detalhe se levar em conta é que esta negociação não incluiria nos volumes que são tratados as cotas Hilton e 481. No âmbito das atividades oficiais que as autoridades de ambos os blocos realizaram hoje em dia, o Fórum Mercosul da Carne (FMC), sob a presidência pro tempore de Daniel Belerati, decidiu lançar uma nota na sexta-feira passada solicitando que se considere os seguintes pontos: Administração da cota pelo Mercosul; volume físico do contingente tarifário de 160 mil toneladas de peso do produto; definição do produto: carne bovina refrigerada ou congelada “in natura”, posições tarifárias 0201 e 0202. Além disso, aumentou-se um nível tarifário intra-cota: 0%; implementação do contingente em forma integral a partir do primeiro ano de execução do Contrato e aumento acumulado anual do volume físico da cota de 10%.

El Observador

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