CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 546 DE 30 DE JUNHO DE 2017

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Ano 3 | nº 54630 de junho de 2017

NOTÍCIAS

BOI/CEPEA: Liquidez continua reduzida e cotações seguem em queda

A liquidez segue baixa no mercado de boi gordo, refletindo a grande lacuna entre os preços ofertados por compradores e os pedidos por vendedores

Segundo pesquisadores do Cepea, os poucos negócios efetivados ocorrem devido à necessidade de venda de parte dos pecuaristas, que se depara com escalas alongadas em muitas unidades de abate. Nesse cenário, os preços continuam em queda. No acumulado do mês (até dia 28), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo registra baixa de 3,3%, fechando com média de R$ 128,26 nessa quarta-feira, 28. 

CEPEA/ESALQ 

Pressão de baixa persiste no mercado do boi gordo, mas de olho na oferta remanescente da safra

Nova rodada de quedas para o preço do boi. Houve queda em quinze das trinta e duas regiões pesquisadas para o boi gordo na última quinta-feira (29/6)

Destaque para os recuos verificados no Pará (redução de preço em todas as praças) e em Rondônia. Segundo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo, a arroba está cotada em R$127,00, à vista, livre de Funrural. No estado, a escala de abate média atende entre cinco e seis dias. Em curto prazo, ainda há espaço para a manutenção da pressão baixista. Porém, o avanço do calendário deve fazer com que a oferta remanescente de gado da safra seja cada vez menor, fator que deve atuar como limitante das quedas de preço. No mercado atacadista de carne com osso os preços ficaram estáveis, com a carcaça de bovinos castrados cotada em R$8,90/kg.

SCOT CONSULTORIA

Carne bovina: mercado não encontra espaço para altas no atacado

Houve queda de preços da carne bovina no atacado sem osso

Em junho, os comportamentos variaram de manutenção do mercado, como o que aconteceu na semana passada, a desvalorização. No fechamento semanal, os cortes tiveram queda de 0,6% em média. A queda foi puxada principalmente pelos cortes do dianteiro, com recuo de 1,1%. Desde o começo do mês a queda na média de todos os cortes analisados foi de 1,8%, sendo que os preços dos cortes do traseiro caíram em média 2,2%, enquanto que para os do dianteiro, a queda foi de 0,4%, o que mostra a preferência pelos cortes de menor valor agregado e, portanto, mais demandado em período de renda restrita com o atual. O filé mignon com cordão, por exemplo, caiu no período 3,8% em um mês e está cotado em R$29,63/kg. As indústrias, porém, em termos de margem de comercialização, têm passado boa parte do tempo sem grandes problemas. A margem de comercialização das indústrias que fazem a desossa (diferença entre o preço que o frigorífico paga pela arroba do boi gordo e a venda da carne sem osso, couro, sebo, miúdos e subprodutos) atualmente está em 36,3%, valor historicamente elevado. Este cenário é resultado da maior queda do boi gordo frente aos produtos vendidos. Em curto prazo fica a expectativa quanto à entrada do mês quando normalmente acontece uma maior procura do varejo para repor seus estoques.

SCOT CONSULTORIA

Rabobank: comércio global de carne bovina passará por mudanças fortes

As exportações brasileiras caíram 10% sobre 2016, abrindo espaço no mercado global…

Investigações sobre irregularidades em inspeções de carne no Brasil, o envolvimento da JBS em um escândalo político, um novo acordo comercial entre Estados Unidos e China, e uma possível proibição do abate de bovinos na Índia podem causar mudanças significativas no comércio global de carne, diz o Rabobank em relatório trimestral sobre o setor. No documento, o banco lembra que o setor de carne do Brasil foi afetado por dois eventos marcantes durante o primeiro semestre deste ano. Em março, as investigações da Polícia Federal sobre irregularidades em inspeções levaram vários países a restringir temporariamente a importação de carne brasileira. Além disso, em maio, a JBS, maior processadora de carne bovina do País, se viu envolvida em um grande escândalo político. Nos primeiros cinco meses de 2017, as exportações brasileiras de carne bovina caíram cerca de 10% ante igual período do ano passado, abrindo espaço no mercado global, diz o Rabobank, acrescentando que a queda recente dos preços de gado no País pode resultar em redução ainda maior da produção. O documento, no entanto, não cita a decisão dos EUA de suspender as importações de carne bovina in natura do Brasil, anunciada na semana passada. Segundo autoridades norte-americanas, a suspensão foi motivada por preocupações recorrentes em relação à segurança do produto destinado ao mercado dos EUA. No relatório, o Rabobank também destaca o acordo comercial mais amplo entre EUA e China anunciado em maio, que inclui a reabertura do mercado chinês à carne bovina norte-americana, após uma proibição de mais de 13 anos. Embora a expectativa seja de volumes iniciais modestos, este canal de comércio deve se tornar muito importante mais à frente, tendo em vista que a China é o maior importador mundial de carne bovina, diz o banco. Segundo o Rabobank, a reabertura da China a outro grande exportador, após os embarques do Brasil terem sido liberados em 2015, deve acirrar a concorrência por esse importante mercado. O banco observa que o momento da reabertura do mercado chinês é bastante oportuno para os EUA. Brasil, Índia e Austrália, três dos maiores exportadores mundiais, enfrentam limitações de oferta e outras questões em seus respectivos mercados que podem acelerar os embarques norte-americanos para a China, diz o Rabobank. O relatório diz também que as exportações dos EUA em relação à produção estão em níveis bastante elevados e que isso deve ter um impacto significativo sobre os preços de gado e de carne. Quanto à Índia, o governo do país disse no começo de junho que proibiria a venda de gado para abate. Como a Índia é um dos maiores exportadores mundiais de bovinos, isso teria um enorme impacto global. A medida, no entanto, foi bastante criticada por grupos representantes do setor, e alguns analistas acreditam que ela não deve continuar em vigor por muito tempo.

Agência Estado

Comissão aprova MP que eleva multa para frigorífico que infringir normas sanitárias

De R$ 15 mil para R$ 500 mil

A comissão mista que analisa a Medida Provisória 772/2017, que eleva de R$ 15 mil para R$ 500 mil o valor máximo de multa a ser aplicada a frigoríficos que infringirem a legislação sanitária, aprovou nesta quarta-feira (28) relatório sobre a matéria. A MP segue agora para votação no Plenário da Câmara dos Deputados. A MP altera a Lei 7.889/1989, que trata da inspeção sanitária e industrial de produtos de origem animal. Além da multa, a lei prevê outros tipos de penas, como advertência, apreensão de mercadorias e até interdição do estabelecimento. O relator, senador Eduardo Amorim (PSDB-SE), acrescentou outras duas sanções às empresas que desrespeitarem a lei: cassação de registro e proibição de participar de licitações ou de receber financiamento público pelo prazo de cinco anos. Essa punição será aplicada apenas ao estabelecimento infrator, isentando o conglomerado a que pertença.

O senador justificou que, nesse caso, a punição ao grupo poderia causar “um grave desequilíbrio econômico e financeiro”, com repercussões negativas para o emprego no setor. O deputado João Daniel (PT-SE), que presidiu o colegiado, acredita que a MP será aprovada com as mudanças sugeridas pelo relator. Ele observou que a atualização da multa foi recomendada por auditores do Ministério da Agricultura para aprimorar a fiscalização sobre a qualidade da carne brasileira. A ampliação do valor da multa ocorreu após a Polícia Federal ter deflagrado a Operação Carne Fraca, para desarticular uma suposta organização criminosa liderada por fiscais do Ministério da Agricultura que recebiam propina para emitir certificados sanitários sem fiscalização, o que teria levado para o mercado produtos adulterados.

AGÊNCIA SENADO 

Missão de Israel vai inspecionar frigoríficos de bovinos em cinco estados

Objetivo é renovar habilitações de plantas que já exportam para aquele país

Uma missão veterinária de Israel chega ao Brasil na próxima segunda-feira (3) para inspecionar frigoríficos de carne bovina em cinco estados. Serão fiscalizadas plantas no Pará, em Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, no Paraná e em São Paulo. Os dois veterinários israelenses ficam no país até 12 de julho. O objetivo da visita é a renovação das habilitações de unidades que já exportam para Israel. Em 2016, o Brasil exportou US$ 73 milhões em cortes de bovinos para Israel. Neste ano, de janeiro a maio, os embarques somaram US$ 40 milhões. Quanto ao volume, em 2016, a comercialização atingiu 15 mil toneladas. Nos primeiros cinco meses de 2017, foram vendidas 8,5 mil t, segundo dados da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O mercado israelense é importante para o Brasil, porque paga valores diferenciados pelos cortes, devido às exigências do abate kosher (kosher significa “bom” e “próprio”, sendo utilizado para designar alimentos preparados de acordo com as normas judaicas de alimentação). Os abates são feitos por contrato e apenas uma pessoa habilitada, denominada shochet, para realizá-los.

MAPA

Mapa reforça vigilância na fronteira por causa de foco de aftosa na Colômbia

Ações foram intensificadas nos municípios vizinhos aos territórios colombiano e venezuelano

O Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (MAPA) pôs em alerta o sistema nacional de vigilância para febre aftosa em Roraima e Amazonas, em razão da ocorrência da doença na Colômbia, comunicada oficialmente à Organização de Saúde Animal (OIE) no último dia 24. A medida foi adotada por intermédio do Departamento de Saúde Animal (DSA) da Secretaria de Defesa Agropecuária. O DSA resolveu intensificar as ações de vigilância e controle de trânsito de animais e produtos na região, a fim de reduzir todos os possíveis riscos da entrada do vírus, no país. “A situação representa baixíssima probabilidade de ameaça ao status sanitário brasileiro, porque o foco está localizado a cerca de 600 quilômetros da nossa fronteira e existe uma extensa barreira natural que nos protege”, disse o diretor do DSA, Guilherme Marques. As ações foram intensificadas principalmente nos municípios fronteiriços com a Colômbia e Venezuela. A Colômbia faz fronteira com o Brasil no noroeste do Amazonas e o foco localiza-se distante da fronteira brasileira, sendo que a região é composta por densas florestas e sem a produção pecuária. Segundo notificação enviada à OIE pelo Instituto Colombiano Agropecuário (ICA), do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, houve detecção de um foco de febre aftosa do sorotipo “O” numa propriedade rural no município de Tame, no Departamento de Arauca, distante cerca de 70 quilômetros da fronteira com a Venezuela.

MAPA

MT reduz ICMS na venda de boi vivo

Após apelos de pecuaristas, o Governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), aceitou reduzir de 7% para 4% a alíquota do ICMS na venda de boi vivo a outros Estados

A medida visa a atenuar os impactos que a delação dos controladores da JBS teve sobre a pecuária de Mato Grosso, dono do maior rebanho do país. A JBS detém 50% dos abates no Estado e, após a divulgação das delações, reduziu o ritmo das operações. A empresa também deixou de comprar boi à vista, só pagando pelos animais no prazo de 30 dias. Segundo a assessoria de imprensa do governo mato-grossense, a expectativa era que o decreto prevendo a redução do ICMS fosse assinado pelo governador até hoje. Taques anunciou a medida ontem em evento da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) na sede da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), em Cuiabá. A tendência é que o prazo de vigência da alíquota reduzida para a venda de boi vivo – ou boi em pé, no jargão do setor – seja de três meses. “Vamos dar um prazo de 90 dias para minorar o problema”, disse o governador. Até lá, espera-se que a situação dos abates em Mato Grosso possa se normalizar – seja por meio da JBS ou de concorrentes que reativem frigoríficos fechados.

VALOR ECONÔMICO

Paraná vai anunciar fim da vacinação contra febre aftosa

O Paraná tem 9,3 milhões de cabeças de gado, pouco mais de 4% das 215 milhões existentes no país

Em novembro, os pecuaristas paranaenses deverão pela última vez cercar a boiada no pasto e levar até as mangueiras para aplicar a vacina que protege contra a febre aftosa. A decisão será anunciada nos próximos dias pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e pretende obter um status sanitário diferenciado para o estado, colocando fim a um ritual de vacinação que se repete duas vezes por ano. Se obtiver o certificado como área livre de febre aftosa, com interrupção total da vacinação, o Paraná se desvinculará de outros estados, tornando mais ágil a superação de embargos comerciais como o que foi aplicado pelos Estados Unidos contra toda a carne bovina brasileira, na semana passada. O principal argumento dos americanos para a medida drástica foi a existência de caroços e abscessos e outras não conformidades em 11% dos lotes importados, contra uma tolerância de apenas 1% prevista nas regras comerciais. O Paraná tem 9,3 milhões de cabeças de gado, pouco mais de 4% das 215 milhões existentes no país. Com pouca expressão nesta atividade, o estado está de olho no efeito que o novo status sanitário pode ter sobre a exportação da carne suína, a mais consumida no mundo, e da qual o Paraná é o segundo maior produtor e exportador, atrás apenas de Santa Catarina.  Da lição de casa que precisa ser feita antes de pleitear junto à Organização Mundial de Saúde o status de área totalmente livre de febre aftosa, falta ainda a nomeação de alguns fiscais médicos veterinários e a construção de mais três postos de fiscalização nas divisas estaduais (são 33 no total). O último posto a ser construído, por dificuldades operacionais e de logística, será o da BR-116, na divisa com São Paulo. O Paraná pretende, assim, colocar-se na mesma condição sanitária de Santa Catarina, que há dez anos é o único estado brasileiro reconhecido internacionalmente como livre de febre aftosa sem vacinação. Para os catarinenses, este selo de qualidade significou no período um aumento de 80% nas receitas com exportação de carne suína (de US$ 310 milhões para US$ 555 milhões) e de 76% no faturamento da carne de frango, que totalizou US$ 1,7 bilhão em 2016 (fonte: Secretaria da Agricultura de Santa Catarina). A Sociedade Rural do Paraná, integrada por muitos pecuaristas, é contra a suspensão unilateral da vacinação contra a febre aftosa. No entender da associação, a proibição americana não ocorreu por problemas sanitários, mas por falha no manuseio das carcaças dentro da indústria frigorífica. “Foram problemas pontuais, de alguns frigoríficos. Tanto é que o Ministério da Agricultura já havia revogado a autorização de exportação de cinco unidades antes da medida dos americanos”, afirma o diretor de Pecuária da associação, Ricardo Rezende. Rezende lembra que o vírus está ativo na América do Sul, fato constatado no último sábado (24), quando, após nove anos, a Colômbia detectou um foco de febre aftosa no Departamento de Arauca, na fronteira com a Venezuela. “O Governo Federal trabalha com o horizonte de suspender a vacinação, no máximo, até 2020. Será que vale a pena anteciparmos esse passo e corrermos o risco sozinhos?”, questiona Rezende. Atualmente, a pecuária de corte paranaense depende da compra de bezerro de outros estados, como São Paulo, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, que não anunciaram planos de suspender a vacinação. Se a “importação” desses bezerros for proibida, diz Rezende, “não haverá a reposição dos rebanhos e a atividade poderá se tornar inviável”.

AGROLINK

Anffa critica contratação temporária

Sindicato acredita que fiscalização agropecuária deve ser realizada apenas por servidores de carreira

O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) divulgou nota na quinta-feira, 29, criticando o pedido de contratação temporária de médicos veterinários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) ao Ministério do Planejamento. “A fiscalização agropecuária é uma atividade típica de Estado, portanto deve ser realizada por servidores de carreira a fim de garantir a independência do processo de fiscalização”. O pedido foi anunciado nesta quarta, 28, pelo Mapa com o objetivo de minimizar o problema da falta de fiscais até que seja realizado concurso público que deve contratar 1.600 profissionais. O Anffa Sindical defende concurso imediato para essas vagas “a fim de que a fiscalização agropecuária brasileira possa desempenhar plenamente a atividade”. O sindicato ainda disse que a contratação põe em xeque a isenção do trabalho de inspeção. “É preciso considerar ainda que o profissional contratado temporariamente, ao fim do período de contrato, estará à mercê do mercado, o que abre a possibilidade de vir a ser contratado pela mesma empresa em que atuou em nome do Mapa e da sociedade brasileira”. Segundo a entidade, o número de auditores fiscais agropecuários caiu mais de 35% nos últimos anos, enquanto o mercado do setor cresceu mais de 200%. “Hoje, 270 frigoríficos que atuam no mercado internacional não têm um auditor fiscal federal agropecuário (Affa) trabalhando diariamente. O objetivo inicial do Mapa era ter dois profissionais por turno em cada uma dessas plantas”.

Anffa Sindical

EMPRESAS

Novo comitê pode ser saída para Wesley continuar à frente da JBS

Em meio à pressão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pela “profissionalização” do comando da JBS, a companhia anunciou no fim da noite de quarta-feira a criação de um “comitê executivo” para assessorar o conselho de administração em decisões estratégicas como a venda de ativos

A medida pode ser uma alternativa para que o empresário Wesley Batista se mantenha no comando da JBS caso tenha que deixar a presidência da companhia. Além de Wesley, fazem parte do comitê executivo Tarek Farahat, presidente do conselho de administração da empresa, e Gilberto Xandó, membro do conselho de administração da JBS e presidente da Vigor Alimentos. O conselho de administração da JBS tem até hoje para apreciar um pedido do BNDES – segundo maior acionista da empresa, com participação de 21,3%, – para convocar assembleia extraordinária de acionistas, que pode decidir pela saída da Wesley Batista da presidência e do conselho. A permanência de Wesley Batista na presidência pode ser um entrave à publicação do balanço da JBS. Quando estava no centro das investigações da Lava-Jato, a Petrobras só obteve aval de auditoria para a publicação de seu balanço após a saída da então presidente Maria das Graças Foster. No fato relevante enviado ontem à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a JBS informou que cabe ao comitê executivo assessorar a diretoria na “revisão de propostas de aquisição, investimentos, desinvestimentos, associações e alianças estratégicas”. Para reduzir o índice de alavancagem, a empresa anunciou na semana passada um plano de desinvestimento para obter R$ 6 bilhões. Entre os ativos à venda, estão a subsidiária irlandesa Moy Park, de carne de frango, a americana Five Rivers, de confinamentos de gado bovino, e a participação de 19% da JBS na Vigor. O comitê executivo também vai assessorar a diretoria da companhia na gestão e na elaboração e revisão do orçamento plurianual e anual. O novo órgão atuará ainda na “orientação geral sobre os negócios, inclusive sugerindo a adoção de políticas, diretrizes e ações estratégicas”, informou a JBS. A empresa anunciou ainda na quarta, a eleição de Cláudia Santos e André Janszky para seu comitê de governança. Cláudia é conselheira da JBS indicada pela BNDESPar. Advogado, Janszky é consultor independente em governança corporativa e anticorrupção. Também foi aprovado o plano de trabalho do programa de compliance “Faça sempre a Coisa Certa”, proposto pelo diretor global de compliance da JBS, Marcelo Proença, contratado recentemente.

VALOR ECONÔMICO

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