CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 503 DE 28 DE ABRIL DE 2017

abra

Ano 3 | nº 50328 de Abril de 2017

ABRAFRIGO

A Associação Brasileira de Frigoríficos – ABRAFRIGO, através do seu Presidente Executivo Péricles Salazar, foi convidada para participar como debatedor da Audiência Pública convocada pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal que será realizada às 9 horas do dia 3 de maio, em Brasília. A iniciativa é dos Senadores Ivo Cassol, Presidente da Comissão e Ronaldo Caiado, e tem como objetivo debater a decisão do Supremo Tribunal Federal que julgou constitucional a contribuição para o FUNRURAL por parte do empregador rural pessoa física. A referida audiência terá também como finalidade buscar soluções diante desta decisão do STF.

NOTÍCIAS

BOI/CEPEA: Apesar da baixa liquidez, preços têm ligeira alta

O ritmo de comercialização no mercado de animais para abate segue lento neste final de abril

Segundo pesquisadores do Cepea, operadores têm se posicionado de maneira menos ativa para compra/venda, buscando efetuar novos negócios apenas quando há maior necessidade.

Apesar da lentidão, um pequeno aumento na demanda elevou ligeiramente as cotações nos últimos dias. Entre 19 e 26 de abril, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa (estado de São Paulo) subiu 0,4%, fechando a R$ 138,49 nessa quarta-feira, 26.

Cepea/Esalq

Arroba do boi em MT volta a R$ 130,00/@

Valor foi alcançado graças ao fim das férias coletivas em 3 dos 4 frigoríficos do estado e aos pecuaristas que vem mantendo vendas compassadas

A semana é de recuperação nos preços da arroba bovina no Mato Grosso. Com a volta das unidades frigoríficas nesta segunda (24), a procura por animais se intensificou e, em alguns casos, o preço pago pela boiada supera os patamares praticados antes da operação Carne Fraca, da Polícia Federal. Conforme conta o vice-presidente da Acrimat (Associação dos Criadores do Mato Grosso), Luiz Fernando Amado Conte, as escalas de abate no estado estão curtas e há dificuldade na aquisição dos animais. A postura de venda compassada adotada pelos pecuaristas, desde que a operação da PF veio à tona, reduziu a oferta de animais em plena safra de pasto. Na média das vendas o preço praticado está em R$ 125/@, mas há “negócios isolados de grande volume, na casa de R$ 130/@, melhor do que antes da Carne Fraca”, diz Conte. Para ele, as cotações devem permanecer firmes nas próximas semanas, com frigoríficos a procura de animais e, os pecuaristas ainda com suporte do pasto para vendas compassadas. Contudo, “é natural que depois de maio comece a estiagem e, então o pecuarista perca um pouco desse fôlego de reter boi”, acrescenta. Ainda assim, não diz acreditar em um derretimento dos preços. Há no radar, outra preocupação no longo prazo, o confinamento. Os analistas estimam aumento na oferta de animais confinados em função do menor custo com grãos.

Notícias Agrícolas

Frente Parlamentar Agropecuária garante que resolverá passado e futuro do Funrural

Na quarta-feira (26.04) a Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) divulgou em nota oficial que a bancada ruralista utilizará de instrumentos legais, constitucionais e políticos para resolver o Funrural

De acordo com a Frente Parlamentar, uma ação política está sendo elaborada para resolver o passado e o futuro do Fundo. Lembrando que o próprio relatório da Reforma Previdenciária já extingue o Funrural, ao que FPA já se manifesta favoravelmente. Ainda foi ressaltado que há uma discussão de uma nova forma de contribuição mais vantajosa, acessível e simplificada ao produtor. Esse é o papel político do Congresso Nacional – apresentar alternativas para o passado e o futuro. Quanto ao acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF), a Frente Parlamentar da Agropecuária, junto com o Congresso Nacional e o Instituto Pensar Agro (IPA), está acompanhando e ouvindo todos os setores, aguardando a sua publicação para entendê-lo e, em seguida, utilizar todas os instrumentos possíveis nesta situação. “Estaremos juntos na audiência pública marcada para o próximo dia 3 de maio, no Senado. O evento é uma iniciativa de integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária. Estaremos juntos para mais essa vitória”. 

AGROLINK

FPA propõe que se extinga o Funrural

A proposta foi feita durante reunião com o Presidente Temer na manhã da quinta-feira, 27

O Presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), afirmou nesta quinta-feira, 27, que propôs ao presidente Michel Temer que acabe com a cobrança do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural) e crie uma nova contribuição social ao empregador rural pessoa física. Segundo o tucano, a proposta da FPA é para que essa contribuição seja de 1% sobre a folha de pagamento ou receita bruta do empregador. A cobrança do Funrural voltou à tona após o Supremo Tribunal Federal (STF) declarar, no fim de março deste ano, por 6 votos a 5, constitucional a cobrança do fundo do empregador rural pessoa física. A contribuição social de 2,6% sobre a receita bruta da comercialização da produção havia sido considerada ilegal pela própria Corte em 2011, o que fez muitos agricultores deixarem de recolher o imposto. “Fizemos uma proposta de extinguir o Funrural e criar uma contribuição nova de 1% sobre a folha ou a receita bruta do produtor, que poderá escolher um dos dois”, disse Leitão ao Broadcast. Para aqueles que deixaram de pagar a contribuição, a proposta da FPA é de que paguem um porcentual de mais de 1%, entre 1,3% e 1,4%, “Como pela Lei de Responsabilidade Fiscal o governo não pode renunciar receita, sugerimos essa compensação”, disse. A proposta da FPA foi feita durante reunião entre representantes da frente e o Presidente Temer na manhã desta quinta-feira, no Palácio do Planalto. Leitão disse que Temer pediu ao Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e ao secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, que analisassem as propostas da FPA. De acordo com o Presidente da frente, o governo ficou de dar uma resposta até a sexta-feira.

ESTADÃO CONTEÚDO

Frigorífico Kaiowa em Presidente Venceslau será leiloado novamente

A massa falida do frigorífico Kaiowa, localizado em Presidente Venceslau (SP), será novamente leiloada em 30 de maio, depois que o vencedor do último leilão não efetuou os pagamentos necessários para assumir a unidade, segundo informações da Prefeitura Municipal de Presidente Venceslau divulgadas na quinta-feira (27)

O frigorífico recebeu uma oferta de R$ 26 milhões em leilão realizado em março do ano passado. A unidade já chegou a ser avaliada em R$ 51,5 milhões em 2014. Com uma área total de 367,6 mil metros quadrados, dos quais 57 mil é de área construída, o frigorífico já chegou a ter 1.200 funcionários antes de decretar falência em 1997. O Prefeito de Presidente Venceslau, Jorge Duran, disse em nota que fez contatos com empresários do segmento frigorífico sobre o leilão, sem dar detalhes sobre potenciais interessados. O leilão ocorrerá às 15 horas de 30 de maio, realizado pela empresa Leilões Judiciais Eletrônicos. Frigoríficos e ativos do Kaiowa localizados em outras partes do país já foram leiloados em fevereiro de 2014, quando a unidade de Presidente Venceslau não recebeu lances.

CARNETEC

Frigoríficos do Brasil buscam certificação halal para ampliar mercado

Certificação é necessária para a venda de produtos alimentícios ao mercado islâmico…

busca de agroindústrias e frigoríficos pela obtenção de certificação do sistema de abate halal cresceu 12% em 2016 na comparação com o ano anterior, informa a Federação das Associações Muçulmanas do Brasil (Fambras Halal), instituição certificadora halal. “O interesse das indústrias alimentícias em exportar seus produtos para o mercado islâmico vem se refletindo no volume de pedidos por certificação, já que quem pretende exportar para este mercado precisa ter o selo halal”, diz Dib Ahmad El Tarrass, Gestor de Desenvolvimento do halal industrial. “Até agora, todas as empresas que obtiveram a certificação no ano passado solicitaram a renovação e outras já nos procuraram para iniciar o processo”. Dados da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira indicam que o Brasil tem 90% dos seus frigoríficos habilitados para produzir carne halal. O País figura como o maior exportador de carne para o mundo islâmico –bovina e de frango -, já que o consumo de suínos é proibido neste mercado. Segundo El Tarrass, para obter a certificação, as indústrias passam por rigoroso processo, executado por organização islâmica reconhecida, que certifica sua capacidade de praticar os procedimentos halal. “Isso significa reconhecer que esta indústria produz, armazena e comercializa produtos destinados aos consumidores muçulmanos seguindo todos os preceitos exigidos pela religião”.

De acordo com El Tarrass, para ser considerado halal, o produto tem que respeitar premissas relacionadas a matérias-primas, insumos e auxiliares de processo que não afetam a saúde humana; boas práticas fabris; uso equilibrado do solo e dos recursos naturais; proibição de uso de mão de obra escrava; respeito aos níveis de defensivos determinados pela legislação; abate humanitário de animais; fornecimento de informações transparentes e prática de conduta comercial correta e justa nas negociações; entre outros requisitos. Dados da Agência Brasileira de Promoção de Comércio e Investimentos (Apex-Brasil) revelam que, em 2016, as exportações brasileiras para a Arábia Saudita, Emirados Árabes, Kuwait, Qatar, Bahrein e Omã totalizaram US $ 6,04 bilhões.

InfoMoney

Raça bovina 100% paranaense ganha reconhecimento federal

Mapa reconhece oficialmente raça de gado genuinamente paranaense

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) reconheceu oficialmente na quarta-feira (26) a primeira raça bovina totalmente paranaense. É a Purunã, desenvolvida pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), órgão estadual de pesquisa agropecuária. A Associação de Criadores de Gado Purunã (ACP) recebeu credenciamento para fazer o controle genealógico da nova raça. O nome da nova raça se refere à Serra do Purunã, onde fica a Fazenda Modelo do Iapar, local onde todo o trabalho foi desenvolvido. “A partir de agora, o criador que decidir pelo Purunã terá a certeza de contar com um material de origem pura”, garantiu o Secretário da Agricultura e do Abastecimento do PR, Norberto Ortigara. A Purunã é resultado de mais de 30 anos de trabalho, que começou com o experimento genético. As duas últimas décadas foram para consolidação e disseminação da nova raça. “É uma raça adaptada para qualquer tipo de criador. Mesmo os que não possuem grande aporte tecnológico podem obter bons resultados”, disse o Presidente do Iapar, Florindo Dalberto. O Iapar estima que de 3 mil a 4 mil animais estão sendo criados. Desde 2008, o instituto vem ofertando touros, mas sua atuação ainda é limitada no mercado, segundo o zootecnista e pesquisador José Luiz Moletta, um dos criadores da nova raça. Segundo o Presidente da entidade, Piotre Laginski, com a entrega do registro oficial, aumenta a perspectiva de parcerias para disponibilizar a genética no mercado. Hoje, existem embriões e sêmen em laboratórios, prontos para serem comercializados. A perspectiva é que em quatro anos pelo menos 10 mil matrizes de gado Purunã já estejam registradas. Atualmente, existem exemplares em Patos de Minas (MG) e em São Paulo. Criadores da Bahia estão dispostos a fazer parceria para avaliação da genética no estado. “Agora, a Purunã ganha o mundo”, disse Laginski.

CARNETEC

Ano de reflexão, de oportunidades e de colocar a casa em ordem

As perspectivas para 2017 são ainda mais promissoras, principalmente para a pecuária. O grande desafio do pecuarista será a correta administração da propriedade. Tratar a fazenda como empresa, realizando investimentos superiores aos tradicionais em mão de obra, nutrição, sanidade e genética

Antes de pensar em produzir, o pecuarista deve realizar um diagnóstico coerente da situação atual da propriedade, em todos os seus setores. Os mercados mundial, nacional e regional precisam ser analisados, assim como as tendências de consumo, as políticas de exportação e as preferências do mercado local. Desta forma, é possível identificar os setores e as características que merecem mais aplicação de recursos, evitar prejuízos financeiros e realizar, de forma correta, os investimentos, para produzir e lucrar. O Diretor da Scot Consultoria, Alcides Torres, explica que, em 2016, o pecuarista aprendeu lições importantes: não ignorar ambientes mercadológicos de risco, garantir margem e deixar de olhar somente preço de venda ― prática comum no setor. Aprendeu também a focar na rentabilidade e, para garantir margem, além de lançar mão de ferramentas de garantia de preços, a conhecer o custo de produção, algo não muito comum entre os produtores. “Em 2016, houve oportunidade, por exemplo, de travamento de preços da arroba do boi gordo no mercado futuro em R$167,00, para outubro e novembro, patamar R$17,00/@ acima do que o mercado físico precificou nestes meses. Os sinais foram claros, desde o começo do ano, de que não existiria espaço para altas desta dimensão no mercado físico. Não foram poucos os pecuaristas que deixaram essa oportunidade passar”, explica o especialista. Outro exemplo veio no momento em que as margens das indústrias se recuperaram fortemente em razão do aumento de preço da carne, sem que houvesse suporte do consumo. “Isso fez muita gente segurar boi no pasto, em plena seca, o que aumentou o custo. Acharam que o caminho estivesse aberto para a tão esperada valorização da arroba. Resultado: a alta bateu no varejo, não foi repassada, encurtou a margem dos varejistas de 70,0% para 50,0% e nada de aumentar o preço da arroba, já que não havia necessidade de intensificar as compras de boiadas”, completa. Na atividade de cria, por exemplo, o pecuarista passou por bons momentos, com ótimos preços do bezerro, mas o ciclo da pecuária mudou. De acordo com Alcides, a queda de preço do bezerro em 2016 foi resultado da falta de interesse do recriador/invernista em repor o rebanho. Os preços menos atrativos da arroba, associados aos preços elevados dos animais mais jovens, reduziram a demanda. “Além disso, a seca, que reduziu muito a capacidade de suporte das pastagens, fez criadores facilitarem as vendas, e compradores, interessados em repor, adiarem os negócios. O que ocorreu em 2016 com o mercado destas categorias para reposição do rebanho foi resultado da queda na demanda. A diminuição da participação de fêmeas no abate começou em 2015 e, portanto, a primeira safra maior de bezerros deste ciclo começará em 2017, embora o aumento deva ser pequeno”, diz. No ciclo pecuário é normal, nos primeiros meses do ano, o mercado apresentar uma queda de preços na arroba devido à grande oferta de fêmeas descartadas na estação de monta, além do fato de que este é um período no qual a população está menos capitalizada, devido às “contas” do início do ano. Mesmo com indicações de como será o mercado em 2017, ainda não é possível prever os efeitos. “Não temos certeza nem mesmo da recuperação econômica e a que ponto isso ajudará o consumo de carne. O boletim Focus do Banco Central chegou a indicar um crescimento de 1,5% no PIB, em 2017 e, no final da primeira quinzena de dezembro, após seguidas revisões, indicava uma melhora modesta, de 0,7%. Mas, além do aumento sazonal na oferta de fêmeas e da queda no consumo de carne, nos primeiros meses de 2017, as indústrias podem receber ainda os animais que, eventualmente, seriam confinados em 2016, se o resultado desta operação tivesse sido atraente. Isso pode ajudar na compra de matéria-prima e ser mais um fator a exercer papel baixista no mercado. Sem contar que, com preços do bezerro com menor força, que é o que acreditamos que deverá ocorrer no próximo ano, pode ser que o aumento normal da oferta de fêmeas no primeiro trimestre ganhe algum reforço de oferta”, completa. Com este cenário, mais do que nunca o pecuarista precisa se conscientizar de que o investimento é fundamental, em especial, em tecnologia. A propriedade precisa estar em crescimento contínuo, como qualquer negócio. As exportações brasileiras de carne bovina encerraram 2016 com um faturamento de aproximadamente US$5,5 bilhões, uma queda de 6,8%, em comparação com os US$5,9 bilhões arrecadados em 2015. E, claro, a queda de faturamento é prejudicial para os frigoríficos. A indústria menos capitalizada tem menor poder de compra de matéria-prima, mas o impacto direto para o pecuarista é uma redução de volume, já que significa redução na pressão de compra de boiadas; além de poder haver aumento de faturamento mesmo que haja queda no volume se o preço da tonelada embarcada aumentar. “Mas, em 2016, tivemos uma combinação de queda dos dois parâmetros, volume e faturamento. Ou seja, além de um mercado interno ruim, destino de aproximadamente 80,0% da produção nacional de carne bovina, as exportações, que são alternativa de venda ― que para alguns grandes grupos frigoríficos é o principal canal de escoamento ― também decepcionou. Ou seja, as demandas interna e externa foram ruins em 2016 e o resultado final dessa associação, foi prejudicial para toda cadeia”, alerta Alcides. Analisando o confinamento, 2016 trouxe o aumento dos insumos e o setor perdeu bastante força. Segundo o especialista, ainda é cedo para traçar uma projeção para o confinamento em 2017. Primeiro, porque, embora os custos puxados pelo milho devam ser aparentemente menores, tudo pode mudar. Uma valorização cambial, não descartada por agentes do setor, pode tornar o produto brasileiro competitivo e, mesmo com a supersafra norte-americana, isso faria os embarques brasileiros crescerem, acarretando alta de preços. Além disso, enquanto a safra não for colhida, muita coisa pode acontecer. Tem ainda as incertezas quanto aos preços da arroba do boi gordo. Por fim, embora o ano deva ser de preços menores para os animais de reposição, o que ajuda a operação do confinamento, já que ao redor de 70,0% do custo total fica por conta da aquisição de animais, todos os demais pontos ainda incertos, somados, serão decisivos. A abertura do mercado norte-americano deu ao Brasil a possibilidade de conseguir novos parceiros comerciais para a carne bovina nacional. Além do Japão, cujas tratativas estão avançadas, Coreia do Sul é outro mercado “bom pagador”, ao qual o Brasil terá possibilidade de acesso em 2017. Estes dois países estão entre os dez maiores importadores do mundo, além de pagarem os melhores preços médios por tonelada. Por fim, o acesso aos Estados Unidos pode permitir o avanço em países do continente americano, já que muitos deles seguem as normas e diretrizes deste país quando o assunto é importação de carne bovina.

Revista Pecuária em Alta, fevereiro/março 2017

Maiores informações:

ABRAFRIGO

imprensaabrafrigo@abrafrigo.com.br

Powered by Editora Ecocidade LTDA

041 3088 8124

https://www.facebook.com/abrafrigo/

abrafrigo

Leave Comment