CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2422 DE 11 DE MARÇO DE 2025

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Ano 11 | nº 2422 |11 de março de 2025

 

NOTÍCIAS

Mercado do boi gordo iniciou a semana com preços estáveis nas praças paulistas

A semana começou com o mercado equilibrado. Apesar da ponta vendedora estar retendo a boiada em busca de negócios acima dos preços de referência, reduzindo a oferta, as vendas de carne seguiram em ritmo lento, mantendo as cotações estáveis

Na região Sudeste de Rondônia, com boa oferta, especialmente de fêmeas, os preços caíram. O preço do boi gordo e do “boi China” não mudou. Para as fêmeas, a cotação caiu R$5,00/@. Atacado da carne com osso. Embora as vendas em ritmo lento, a redução do volume disponível no mercado fez os preços subirem, com exceção da vaca, cuja cotação permaneceu estável. A cotação da carcaça do boi capão subiu 1,2%, e a do boi inteiro cresceu 0,5%. Para as fêmeas, o preço da carcaça casada da novilha subiu 0,3%, enquanto para a vaca, o preço não mudou.  No mercado de carnes alternativas, a cotação do frango médio* subiu 2,9% ou R$0,23/kg. Já para a carcaça de suíno especial**, o preço caiu 2,3% ou R$0,30/kg. *Ave que leva em consideração o peso médio da linhagem para um lote misto, com rendimento de carcaça estimado em 74,0%. Na exportação de carne bovina in natura em fevereiro, o volume de carne bovina in natura exportado em fevereiro foi de 190,5 mil toneladas, maior volume da história para este mês – média diária de 9,5 mil toneladas – aumento de 6,7% no desempenho, em relação ao mesmo período de 2024. O preço médio da tonelada teve alta de 8,9% na comparação feita ano a ano.

Scot Consultoria

Boi gordo: Escalas de abate apresentam encurtamento e a oferta de fêmeas começa a reduzir

O mercado físico do boi gordo abriu a semana com maior firmeza em seus preços. Segundo o consultor de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, as escalas de abate apresentam encurtamento, e há dificuldade na aquisição de animais mais jovens, que cumprem os requisitos de exportação para a China.

“A oferta de fêmeas também apresenta alguma diminuição. Mesmo assim, a diferença de preço entre machos e fêmeas é bastante expressiva, consequência de um descarte que foi bastante representativo”, diz. Cotações: São Paulo: R$ 311,33, contra R$ 310,67 na sexta (7). Goiás: R$ 290,36, no comparativo com R$ 291,25 anteriormente. Minas Gerais: R$ 307,53, estável. Mato Grosso do Sul: R$ 294,77, contra R$ 294,55 anteriormente. Mato Grosso: R$ 298,51, ante R$ 298,92 anteriormente. O mercado atacadista apresenta preços firmes, ainda em perspectiva de alta no curto prazo, considerando a entrada dos salários na economia como motivador da reposição entre atacado e varejo. “Apenas ressaltando que a população ainda prioriza o consumo de proteínas mais acessíveis, a exemplo da carne de frango, ovos e embutidos”, diz Iglesias. O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 24,50, por quilo. O dianteiro segue cotado a R$ 18,00, por quilo, enquanto a ponta de agulha ainda está em R$ 17,00 o quilo.

Agência Safras

Volume exportado de carne bovina in natura alcança 60,5 mil toneladas até a primeira semana de março/25

Na segunda-feira (10), a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgou que os embarques de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada chegaram a 60,5% na primeira semana de março/25.

No ano anterior, o mês de março exportou 166,2 mil toneladas em 20 dias úteis. Já a média diária exportada até a primeira semana de março/25 ficou em 20,1 mil toneladas e registrou alta de 142,7%, quando se compara com a média observada em março de 2024, que estava em 8,3 mil toneladas. Os preços médios pagos pela carne bovina ficaram em US$ 4.876 por tonelada na primeira semana de março/25, isso representa um ganho anual de 7,7%, quando se compara com os valores observados em março de 2024, em que estavam precificados em US$ 4.529 por tonelada. O valor negociado para a carne bovina até a primeira semana de março ficou em US$ 295,2 milhões, sendo que no ano anterior a receita total foi de US$ 753,1 milhões. A média diária do faturamento ficou em US$ 98,405 milhões e registrou um ganho de 161,3%, frente ao observado no mês de fevereiro do ano passado, que ficou em US$ 37,656 milhões.

SECEX

Consumo doméstico de carne bovina deve cair em 2025, diz Rabobank

O consumo doméstico de carne bovina no Brasil deve cair em 2025 devido ao aumento nos preços da proteína, segundo relatório divulgado pelo Rabobank à imprensa na segunda-feira (10).

“Após dois anos de forte recuperação, o consumo local deverá cair de 6% a 8% devido aos preços elevados”, disse o Rabobank. Apesar da redução prevista, o apelo cultural da carne bovina continua forte e o Rabobank não espera que os níveis de consumo per capita da proteína caiam muito abaixo de 30 kg. “Isso levantará questões para a indústria, que precisa encontrar um equilíbrio entre sinais de preços mais fortes para aumentar os mercados de exportação, licenciamento e utilização de carcaças. Pode ser o caso de um setor de processamento mais informal se desenvolver para atender às necessidades de consumo doméstico”, disse o Rabobank. A tendência de queda no consumo doméstico é observada em mercados na América do Sul devido às condições econômicas e à competição com mercados de exportação que eleva o custo da carne bovina. Segundo o Rabobank, o volume de carne bovina que poderia ser comprado com o salário-base caiu em todos os países da América do Sul entre 2020 e 2024. No Brasil, o consumidor compra hoje 20% menos carne bovina com o salário-mínimo do que há quatro anos. O Rabobank acredita que essa tendência de redução no consumo de carne bovina continuará na América do Sul nos próximos anos, resultando em mais proteína disponível para o mercado de exportação. A carne de frango é a proteína mais consumida no Brasil, Paraguai e Argentina. Já a carne suína e frutos do mar têm fatias menores da dieta do que em outros mercados e, portanto, o consumo destas proteínas tem espaço para crescer, segundo o Rabobank.

Carnetec

Brasil importa menos de 1% da carne e tem preço 14% abaixo da média global

Especialista vê como inócua a medida do governo federal de zerar alíquota de importação do produto

O Brasil é o segundo maior produtor de carne do mundo e está na liderança quando o assunto é exportação. Por conta desse protagonismo, o setor de proteína animal estranhou a medida anunciada pelo governo federal na última quinta-feira de zerar a alíquota de importação do produto na tentativa de baratear o alimento. A sócia-fundadora da Agrifatto, Lygia Pimentel, é uma das que vê com estranheza a ação, visto que o país compra de fora menos de 1% da carne que consome. “E é importante entender que 96% desse pequeno volume importado vem do próprio Mercosul, que já tem acordos de isenção embutidos em si mesmo, já que o bloco serve, basicamente, para fazer esses acordos de cooperação mútua, de zerar alíquotas, de chegar a um denominador comum para todo mundo. Então, o que ficaria de fora seria mais ou menos 4% daquele menos de 1%, ou seja, no caso da carne, não é algo que faz muita diferença.” Segundo Lygia, pela alta produção nacional da proteína animal, o Brasil é altamente competitivo no mercado. “Quando comparamos preços de carne com os maiores exportadores globais, o Brasil fica em uma média ponderada 14% mais barato do que a média de preços do globo. Então, para pagarmos uma carne importada mais barata, precisaríamos importar de nós mesmos”, considera. Para ela, o mesmo conceito se aplica em relação a quase todas as commodities que o governo pretende zerar a alíquota de importação, casos do milho, café e açúcar. “No meu ponto de vista, a isenção [da alíquota de importação] é bem-vinda, é positivo que a gente isente setores, principalmente os básicos da economia, porque o imposto vem em cascata ao chegar ao consumidor, então não se significa que a isenção não seja uma coisa positiva, significa apenas que a isenção não terá efeitos práticos nesse caso.” De acordo com Lygia, isso acontece porque o Brasil precisaria importar aquilo que o país já é muito eficiente em produzir ou que já produz de forma muito barata. “Então, na verdade, os efeitos ao produtor rural não acontecerão. É uma medida paliativa com um efeito muito reduzido e extremamente limitado, para não falar zerado, mas que não traz efeitos práticos na hora de reduzir a pressão inflacionária”, afirma. Assim, a especialista reforça que a medida do governo federal em zerar a alíquota de importação da carne não trará qualquer tipo de impacto nas cotações do boi gordo. A respeito do mercado do boi gordo, Lygia destaca que o setor está saindo de um terceiro ano de liquidação de fêmeas, com os abates seguindo elevados entre janeiro e fevereiro. “Estamos liquidando fêmeas em resposta à crise econômica que vivemos na pecuária de 2022 até agora. Tivemos uma recuperação no final do ano passado, mas ela não alcançou o criador, principalmente, e isso sugere que haverá muito em breve um esgotamento de oferta porque quando liquidamos as matrizes do rebanho, reduzimos a capacidade produtiva por consequência”, ressalta. De acordo com ela, o setor já está diante da finalização do abate de fêmeas quando se enxerga o ciclo pecuário sobre o ponto de vista de preço de bezerro. “A margem da atividade de cria ainda não decolou, mas já saiu de um fundo que também é um sintoma dessa posição de virada de ciclo, de fase de alta para, logo mais, uma fase de baixa.” Lygia reforça que a reação de preços no ano passado, quando a arroba passou a ultrapassar os R$ 300, foi estimulada, principalmente, pela alta demanda e não por queda na oferta. “Estamos às portas de uma fase de alta de ciclo pecuário, pensando no preço do boi gordo. Então as perspectivas são positivas, resta saber o quanto disso vai ter que ser equilibrado, ou seja, será que vamos ter que abater mais fêmeas ou apenas um pouco para a gente conseguir atender a demanda.”

Canal Rural

ECONOMIA

Dólar à vista encerra sessão em alta com temor de recessão nos EUA

A apreensão foi engatilhada por dados econômicos mais fracos e por recentes comentários do próprio presidente americano, Donald Trump, e do secretário do Tesouro, Scott Bessent

O dólar à vista encerrou a sessão da segunda-feira em forte alta, superior a 1%, em um dia marcado pelo temor de que a economia dos Estados Unidos entre em recessão. A apreensão foi engatilhada por dados econômicos mais fracos e por recentes comentários do próprio presidente americano, Donald Trump, e do secretário do Tesouro, Scott Bessent, de que a maior economia do planeta pode passar por um “período de detox” por conta de ajustes nos gastos públicos. Isso bastou para que os investidores enxergassem espaço para ajustes em posições, com os índices acionários em Wall Street derretendo, assim como outros ativos de risco, como moedas de mercados emergentes. Encerradas as negociações, o dólar à vista registrou valorização de 1,06%, cotado a R$ 5,8515, depois de ter tocado na mínima de R$ 5,7730 e batido na máxima de R$ 5,8710. Já o euro comercial exibiu apreciação de 0,96%, cotado a R$ 6,3396. No exterior, perto do horário de fechamento, o índice DXY avançava 0,09%, aos 103,927 pontos. No mesmo horário, o dólar apreciava 1,57% ante o peso chileno, 1,22% contra o peso colombiano, 0,86% ante o florim da Hungria, 0,44% ante o peso mexicano e 0,30% contra o rand sul-africano.

Valor Econômico

Ibovespa fecha em queda com NY e commodities

O Ibovespa fechou em baixa na segunda-feira, minado pelas fortes quedas nos pregões em Wall Street e pelo declínio de commodities como petróleo e minério de ferro, enquanto Magazine Luiza foi destaque positivo após anunciar mudanças na estrutura organizacional para acelerar sua plataforma digital

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 0,56%, a 124.333,68 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo chegado a 125.031,3 pontos na máxima e a 123.471,46 pontos na mínima do dia. O volume financeiro somava R$18 bilhões antes dos ajustes finais.

Reuters

Mercado volta a elevar projeção do IPCA de 2025, de 5,65% para 5,68%, diz Focus

Para 2026, a mediana das expectativas para a inflação oficial foi mantida em 4,40%, assim como para 2027, que seguiu em 4,00%

Depois de ter interrompido há uma semana uma sequência de 19 altas consecutivas, os economistas de mercado voltaram a elevar a mediana das projeções para a inflação oficial brasileira em 2025, de 5,65% para 5,68%, segundo o relatório Focus, do Banco Central (BC), divulgado na segunda-feira (10) com estimativas coletadas até a última sexta-feira (07). Para 2026, a mediana das expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi mantida em 4,40%, assim como para 2027, que seguiu em 4,00%. Para a taxa básica de juros (Selic), a mediana das estimativas foi mantida em 15% no fim de 2025, em 12,50% no fim de 2026, e em 10,50% em 2027. A mediana das projeções para o crescimento da economia brasileira em 2025 foi mantida em 2,01%. Para 2026, a mediana das expectativas para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) foi mantida em 1,70%, e, para 2027, seguiu em 2,00%. A mediana das projeções para o dólar no fim de 2025 foi mantida em R$ 5,99. Para 2026, a mediana das expectativas para a moeda americana foi mantida em R$ 6,00 entre uma semana e outra. Para 2027, também foi mantida, em R$ 5,90.

Valor Econômico

Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 3,156bina 1ª semana de março

O valor é resultado de US$ 7,034 bilhões em exportações e US$ 3,878 bilhões em importações no período de 1 a 9 de março, com três dias úteis

A balança comercial registrou superávit de US$ 3,156 bilhões na primeira semana de março, informou a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/Mdic), na segunda-feira (10). O valor é resultado de US$ 7,034 bilhões em exportações e US$ 3,878 bilhões em importações no período — 1 a 9 de março, com três dias úteis. No ano, a balança acumula superávit de US$ 5,09 bilhões. A média diária de exportações na primeira semana do mês deu um salto de 69,6% para US$ 2,345 bilhões, quando comparada com março de 2024, impulsionada pelos embarques da agropecuária (+86,1%) e indústria de transformação (+79,9%), seguidas pelas vendas da indústria extrativa (+29,4%). Já a média diária das importações na primeira semana de março avançou 26,2% para US$ 1,292 bilhão, na comparação com março do ano passado. O desempenho foi puxado pelas compras da agropecuária (+75,1%) e indústria de transformação (+27,1%). Também cresceram os desembarques da indústria extrativa (+2,2%).

Valor Econômico

IGP-DI sobe 1% em fevereiro e acumula alta de 8,78% em 12meses

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou alta de 1% em fevereiro, após ter subido 0,11% em janeiro, informou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) na segunda-feira

A variação ficou abaixo da mediana das estimativas de 12 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, de 1,17%, com intervalo das projeções entre 0,96% e 1,22%. Com esse resultado, o índice acumula alta de 8,78% em 12 meses, desempenho que ficou abaixo da mediana de 8,98% das estimativas colhidas pelo Valor Data. O intervalo das projeções ia de 8,75% a 9,03%. No primeiro bimestre, o índice registrou elevação de 1,11%. Em fevereiro de 2024, o IGP-DI havia caído 0,41% e acumulava recuo de 4,04% em 12 meses. “As principais influências nos preços ao produtor vieram de ovos e milho, ambos impactados em fevereiro pelo mesmo fator: demanda elevada e baixa disponibilidade. No caso do milho, somam-se desafios logísticos, o que tem pressionado os preços de forma temporária, com potencial de afetar outros produtos da cadeia alimentar, especialmente as proteínas animais. No Índice de Preços ao Consumidor (IPC), o principal impacto veio do fim do bônus de Itaipu nas tarifas de energia elétrica em fevereiro, que respondeu por quase 50% da pressão sobre os preços ao consumidor. No INCC, o grupo Mão de Obra foi o principal fator para a desaceleração do índice”, destacou Matheus Dias, economista da FGV Ibre. Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI) registrou alta de 1,03% em fevereiro, depois de ter ficado praticamente estável em janeiro, com variação de 0,03%. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais saiu de 0,04% em janeiro para 0,79% um mês depois. O Índice de Bens Finais “ex”, que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 0,08% em fevereiro, seguindo aumento de 0,23% em janeiro. A taxa do grupo Bens Intermediários passou de 1,22% em janeiro para 0,51% em fevereiro. O Índice de Bens Intermediários “ex”, calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 0,06% em fevereiro, após avanço de 1,33% em janeiro. O estágio das Matérias-Primas Brutas aumentou 1,53% em fevereiro, depois de ter cedido 0,74% um mês antes. Com peso de 30% no IGP-DI, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) subiu 1,18% em fevereiro, depois de apresentar variação de 0,02% em janeiro. Das oito classes de despesa componentes, mudaram de rumo Habitação (-2,43% para 3,80%) e Educação, Leitura e Recreação (0,18% para -2,54%). Subiram mais entre janeiro e fevereiro Transportes (0,83% para 1,41%), Despesas Diversas (0,26% para 1,07%) e Comunicação (0,01% para 0,28%). Tiveram abrandamento no ritmo de alta Saúde e Cuidados Pessoais (0,66% para 0,38%), Alimentação (1,22% para 1,02%) e Vestuário (0,22% para 0,14%). O núcleo do IPC-DI registrou taxa de 0,48% em fevereiro, mesma taxa apurada um mês antes. Dos 85 itens componentes do IPC, 38 foram excluídos do cálculo do núcleo. Desses, 24 apresentaram taxas abaixo de 0,14%, linha de corte inferior, e 14 registraram variações acima de 0,92%, linha de corte superior. O Índice de Difusão, que mede a proporção de itens com alta de preços para o consumidor, ficou em 64,52%, 10,32 pontos percentuais (p.p.) abaixo do registrado em janeiro, quando o índice foi de 74,84%. Por fim, com os 10% restantes do IGP-DI, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) subiu 0,40% em fevereiro, ante 0,83% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de janeiro para fevereiro: Materiais e Equipamentos (0,49% para 0,42%), Serviços (+0,76% para 0,42%) e Mão de Obra (1,27% para 0,37%).

Valor Econômico

INTERNACIONAL

Cotações globais de carnes bovina e ovina sobem em fevereiro

O índice global de preços de carnes da FAO ficou praticamente estável em fevereiro ante janeiro, já que a alta nas cotações de carnes bovina e ovina quase compensou declínios nos preços das carnes de frango e suína, segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO)

O índice teve média de 118 pontos em fevereiro, queda de 0,1% ante janeiro. As cotações da carne bovina aumentaram em fevereiro, impulsionadas pela alta dos preços australianos em meio à forte demanda global, principalmente dos Estados Unidos. “No entanto, o aumento foi parcialmente compensado pelos menores preços da carne bovina brasileira devido à ampla oferta de gado”, disse a FAO em comunicado na sexta-feira (7). Os preços da carne ovina também tiveram alta sustentados pela forte demanda global. Os volumes de exportação da Nova Zelândia caíram devido à menor produção, mas as maiores taxas de abate na Austrália aumentaram a oferta, limitando os aumentos de preços. Já os preços internacionais da carne de aves caíram, impulsionados por abundantes suprimentos globais, principalmente devido às altas disponibilidades de exportação do Brasil, apesar dos contínuos surtos de gripe aviária em outros grandes países produtores. Os preços de carne suína também tiveram queda, pressionados por cotações mais baixas na União Europeia. “Embora os preços tenham mostrado sinais de estabilização, eles permaneceram abaixo dos níveis do início de janeiro (antes do surto de febre aftosa na Alemanha) devido a um superávit causado por restrições comerciais à carne suína alemã”, disse a FAO. Apesar da queda na comparação mensal, o índice global de preços de carnes da FAO em fevereiro ainda ficou 4,8% acima do valor registrado em fevereiro do ano passado.

Carnetec

FRANGOS & SUÍNOS

Cotação da carcaça suína especial registra baixa de 0,77% em São Paulo

De acordo com o levantamento realizado pela Scot Consultoria, a cotação da carcaça suína especial registrou desvalorização de 0,77%, em que está cotada em R$ 12,90/kg

O preço médio da arroba do suíno CIF teve recuo de 1,18% e está sendo negociado em R$ 168,00/@. De acordo com o levantamento realizado pelo Cepea na última sexta-feira (07), o Indicador do Suíno Vivo em Minas Gerais registrou recuo de 1,36% e está precificado em R$ 8,71/kg.  No Paraná, o preço do animal registrou queda de 0,35% e está precificado em R$ 8,59/kg. Já na região do Rio Grande do Sul, o animal teve queda de 0,70% e está precificado em R$ 8,46/kg. Em São Paulo, o valor ficou próximo de R$ 9,00/kg e teve baixa de 0,22%. Em Santa Catarina, o valor do suíno apresentou desvalorização de 1,53% e está cotado em R$ 8,38/kg.

Cepea/Esalq

Mercado do frango inicia a semana com estabilidade

A tendência é que o escoamento da proteína continue com um bom ritmo no mercado interno antes da entrada da segunda quinzena do mês

A Scot Consultoria reportou que houve movimentação apenas para o preço da ave no atacado paulista, que registrou alta de 0,12% e está sendo negociada em R$ 8,08/kg. Já a cotação da ave na granja seguiu estável e está cotada em R$ 5,50/kg. Com base no levantamento realizado na última sexta-feira (07), o preço do frango congelado apresentou desvalorização de 0,36% e está precificado em R$ 8,35 por quilo. Já o valor para o frango resfriado, a cotação também teve recuo de 0,24% e está próximo de R$ 8,35 por quilo. A referência para o animal vivo no Paraná apresentou estabilidade e está cotado em R$ 4,20/kg. A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) também seguiu estável e está sendo negociada em R$ 4,64/kg.

Cepea/Esalq

Exportações de carne de frango crescem 17,9% em fevereiro

Receita dos embarques é 23,1% maior

As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) cresceram 17,9% em volumes no mês de fevereiro, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).  Ao todo, foram embarcadas 468,4 mil toneladas no segundo mês deste ano, contra 397,2 mil toneladas no mesmo período do ano passado. É o melhor desempenho já registrado em um mês de fevereiro. O resultado em dólares registrou crescimento ainda mais expressivo, de 23,1%, com US$ 870,4 milhões em fevereiro deste ano, contra US$ 707 milhões no mesmo período do ano passado. A soma das exportações deste ano (janeiro e fevereiro) chegaram a 911,4 mil toneladas, número 13,6% maior em relação ao mesmo período do ano passado, com 802,2 mil toneladas.  Em receita, o crescimento obtido no primeiro bimestre chegou a US$ 1,696 bilhão, saldo 22% maior em relação ao total registrado no ano passado, com US$ 1,390 bilhão. Entre os destinos de exportação de fevereiro, a China segue na liderança, com 49,6 mil toneladas, volume 18,1% superior ao obtido no mesmo período do ano passado.  Em seguida estão Emirados Árabes Unidos, com 38,8 mil toneladas (-1,5%), Arábia Saudita, com 31,5 mil toneladas (-3,6%), Japão, com 27,7 mil toneladas (-24%), África do Sul, com 24,5 mil toneladas (+36,1%), Filipinas, com 23,2 mil toneladas (+2,1%), México, com 20,9 mil toneladas (+272,3%), União Europeia, com 20,6 mil toneladas (+11,5%), Coreia do Sul, com 18 mil toneladas (+23,3%), e Iraque, com 15,6 mil toneladas (-2,6%). Paraná segue como maior exportador de carne de frango do Brasil, com 186 mil toneladas exportadas em fevereiro (+15,9% em relação ao mesmo período do ano passado), seguido por Santa Catarina, com 106,6 mil toneladas (+15,5%), Rio Grande do Sul, com 69,8 mil toneladas (+19,5%), São Paulo, com 27,1 mil toneladas (+40,3%) e Goiás, com 20,5 mil toneladas (+18,7).

ABPA

JBS faz oferta para comprar maior empresa avícola do Oriente Médio, diz agência

Empresa saudita foi fundada por família que não é da realeza e está entre as mais ricas do país. Segundo o publicado pela agência Bloomberg, JBS manifestou interesse e fez oferta por empresa avícola da Arábia Saudita

A JBS está entre as empresas interessadas em comprar a maior companhia avícola do Oriente Médio, a Alwatania, e fez uma oferta pela empresa, disseram fontes à agência de notícias Bloomberg. A saudita Almarai também apresentou uma oferta não vinculante, conforme a publicação da agência. Também estão na disputa a empresa saudita Tanmiah Food e um consórcio liderado pela empresa ucraniana de tecnologia agrícola MHP, de acordo com as pessoas familiarizadas com o assunto. A Alwatania, sediada na Arábia Saudita, vem explorando um potencial venda desde o final do ano passado, em uma transação que pode render até 2 bilhões de riais (US$ 533 milhões). De acordo com as fontes, as negociações estão em andamento e os licitantes ainda podem desistir ou a Alwatania pode decidir não prosseguir com a venda. A Alwatania foi fundada em 1977 por Sulaiman Al Rajhi, que também fundou o Al Rajhi Bank. A empresa processa mais de 1 milhão de aves e 1,5 milhão de ovos por dia. O Al Rajhi Bank é o maior credor por capitalização de mercado no reino e um dos maiores bancos islâmicos do mundo. A família Al Rajhi está entre os não-reais mais ricos da Arábia Saudita.

Procurada pela reportagem, a JBS informou pela sua assessoria de imprensa, que não vai comentar o assunto.

Valor Econômico

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