CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2406 DE 13 DE FEVEREIRO DE 2025

clipping

Ano 11 | nº 2406 |13 de fevereiro de 2025

 

NOTÍCIAS

Mercado do boi gordo: preços estáveis nas praças paulistas

Não houve alteração das ofertas de compra na comparação feita dia a dia. A oferta de bovinos melhorou e atende à necessidade dos compradores, com escalas de abate atendendo, em média, oito dias

Apesar da oferta de boiadas confortável, as compras de carne com osso para atenderem à expectativa de aumento na demanda de carne no varejo na primeira quinzena já aconteceu e, a expectativa do mercado é de que a demanda por carne bovina com osso no atacado para atender aos próximos dias, está devagar. Na Bahia, região Sul, a oferta de bovinos permaneceu maior do que a demanda, levando a queda nas cotações da vaca e do boi gordo. A cotação do boi caiu e a da vaca R$2,00/@. A ponta compradora seguiu com escalas confortáveis, em média, dezesseis dias. Na região de Belo Horizonte e Sul de Minas Gerais, na região de Belo Horizonte, o mercado seguiu pressionado. A oferta de vacas aumentou e a cotação caiu. O preço da vaca e o da novilha caiu R$5,00/@. As escalas de abate estão, em média, para seis dias. Na região Sul, a oferta de boiadas está crescendo. A escala de abate atende, em média, sete dias. A cotação do boi gordo e a da novilha não mudou. A cotação da vaca, caiu R$2,00/@.

Scot Consultoria

Surpreendente oferta de fêmeas tem exercido pressão negativa à rentabilidade do pecuarista

O mercado físico do boi gordo voltou a registrar preços mais baixos nas principais regiões do país. De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, o surpreendente avanço da oferta de fêmeas pode ser atribuído como principal justificativa para o movimento.

“Até mesmo em Mato Grosso, um mercado que até então contava com certa acomodação dos preços, já são evidenciadas tentativas de compra em patamares mais baixos. Ao mesmo tempo, os frigoríficos se deparam com avanço de suas escalas de abate e devem continuar exercendo pressão sobre o mercado”, disse. Média de preços da arroba do boi. São Paulo: R$ 318,98. Goiás: R$ 300,36. Minas Gerais: R$ 310,29. Mato Grosso do Sul: R$ 311,14. Mato Grosso: R$ 319,96. O mercado atacadista ainda se depara com preços acomodados. No entanto, o viés ainda é de alguma alta dos preços durante a primeira quinzena do mês, considerando a entrada dos salários na economia, motivando a reposição entre atacado e varejo. “Vale destacar que a preferência da população ainda recai sobre proteínas mais acessíveis, a exemplo da carne de frango, embutidos e do ovo”, disse Iglesias. O quarto traseiro segue precificado a R$ 25,00 por quilo. O quarto dianteiro ainda é cotado a R$ 18,50 por quilo. A ponta de agulha permanece no patamar de R$ 17,80, por quilo.

Agência Safras

ECONOMIA

Dólar fecha em queda de 0,10% ante real apesar de pressão externa

O dólar fechou a quarta-feira praticamente estável ante o real, numa sessão em que a moeda norte-americana oscilou em margens estreitas e se manteve acomodada na maior parte do tempo, apesar da pressão trazida pela manhã de dados ruins de inflação nos EUA

O dólar à vista fechou em leve baixa de 0,10%, aos R$5,7622. Em 2025 a moeda norte-americana acumula queda de 6,75%. Às 17h24 na B3 o dólar para março — atualmente o mais líquido — cedia 0,18%, aos R$5,7765. A inflação mais alta que o esperado nos EUA elevou a percepção de que o espaço para o Federal Reserve promover mais cortes de juros é limitado, o que deu sustentação aos rendimentos dos Treasuries e ao dólar ante as demais divisas. No Brasil, às 10h33 — pouco depois da divulgação do CPI — o dólar à vista atingiu a cotação máxima do pregão, de R$5,7883 (+0,35%). Como nas sessões mais recentes, porém, o dólar não se sustentou em alta no Brasil. No mercado, a percepção é de que faltam notícias realmente de impacto para a moeda retomar níveis mais elevados ou, ao contrário, voltar para abaixo dos R$5,70. “Diante dos efeitos que juros mais altos nos Estados Unidos exercem sobre moedas não conversíveis, como o real, o recente desempenho da divisa brasileira indica a continuidade do ajuste, após a forte desvalorização observada em dezembro”, comentou André Galhardo, consultor econômico da plataforma Remessa Online. Pela manhã, com impactos menores no câmbio, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que é esperado que a instituição seja mais agressiva ao promover elevações da taxa básica Selic e mais cautelosa em momentos de corte dos juros básicos. “Reação preventiva precisa sempre existir, mas é esperado também que o BC tenha uma função de reação assimétrica para altas e para baixas (da Selic). Se o BC deve ser mais agressivo num momento de alta, ele deve ser mais parcimonioso e cauteloso no momento de fazer qualquer movimento para baixo”, disse em evento no Rio de Janeiro. Atualmente a Selic está em 13,25% ao ano. À tarde, o BC informou que o Brasil registrou fluxo cambial total negativo de US$350 milhões em fevereiro até o dia 7, com entradas líquidas de US$191 milhões pela via financeira e saídas de US$541 milhões pela via comercial.

Reuters

Ibovespa fecha em queda com inflação dos EUA e em dia de vencimentos

O Ibovespa fechou em queda na quarta-feira, com dados sobre os preços ao consumidor nos Estados Unidos endossando realização de lucros na bolsa paulista, enquanto Carrefour Brasil voltou a ser destaque positivo, ainda sob efeito do plano do controlador francês de fechar o capital do varejista brasileiro

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 1,68%, a 124.396,72 pontos, de acordo com dados preliminares, após duas altas seguidas. Na máxima do dia, marcou 126.512,74 pontos. Na mínima, registrou 124.115,91 pontos. O volume financeiro somava R$24,28 bilhões antes dos ajustes finais, em pregão também marcado pelo vencimento de opções sobre o Ibovespa e do índice futuro.

Reuters

Brasil tem fluxo cambial negativo de US$350 milhões em fevereiro até dia 7, diz BC

O Brasil registrou fluxo cambial total negativo de US$350 milhões em fevereiro até o dia 7, em movimento puxado pela via comercial, informou na quarta-feira o Banco Central

Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. O período equivale à primeira semana do mês de fevereiro. Pelo canal financeiro, houve entradas líquidas de US$191 milhões em fevereiro até o dia 7. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de fevereiro até o dia 7 foi negativo em US$541 milhões. No acumulado do ano até o dia 7 de fevereiro, o Brasil registra fluxo cambial total negativo de US$7,05 bilhões.

Reuters

Setor de serviços do Brasil recua 0,5% em dezembro

O volume do setor de serviços do Brasil caiu 0,5% em relação a novembro e teve alta de 2,4% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quarta-feira.

Reuters

GOVERNO

Lula irá ao Japão com perspectiva de abrir mercado para a carne brasileira

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que viajará ao Japão no dia 27 deste mês para tentar abrir o mercado japonês para as exportações de carne do Brasil

“Eu agora dia 27 vou para o Japão com a perspectiva de abrir o mercado do Japão para a carne brasileira. Já tinha aberto em 2005 para comprar frutas brasileiras. É assim que o Brasil é respeitado”, declarou, em entrevista à Rádio Diário FM, de Macapá, nesta quarta-feira, 12.

Lula criticou a condução da política externa durante o governo de Jair Bolsonaro e disse que seu esforço, nos últimos anos, tem sido de abrir mercados e estipular relações com os mais diversos países.

O Estado de São Paulo

EMPRESAS

Minerva propõe vender planta no Uruguai para fechar compra de ativos no país

A Minerva disse na terça-feira (11) que apresentou um novo pedido de autorização para a compra das três plantas da Marfrig no Uruguai ao órgão regulador da concorrência uruguaia Coprodec, propondo a venda de uma das plantas caso o negócio seja fechado.

A proposta prevê a aquisição das plantas da Marfrig em San José e Salto condicionada à imediata revenda da planta localizada em Colonia para o Allana Group. A venda das três plantas da Marfrig para a Minerva já foi negada mais de uma vez pelo Coprodec. Em dezembro de 2024, o Ministério da Economia e Finanças do Uruguai confirmou a decisão do órgão regulador contra a venda de ativos da Marfrig para a Minerva no Uruguai. A aquisição das unidades no Uruguai foi inicialmente anunciada em 2023, como parte da venda de ativos de carnes bovina e ovina da Marfrig para a Minerva na América do Sul. A operação de compra e venda dos outros ativos, excluindo os localizados no Uruguai, foi concluída em outubro de 2024.

Carnetec

FRANGOS & SUÍNOS

ABPA & ApexBrasil levam 23 agroindústrias para maior vitrine do mercado halal global

Ação na Gulfood 2025 contará com degustação de produtos avícolas brasileiros

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), realizará a maior ação de fomento às exportações já promovida pelo projeto setorial durante a Gulfood 2025, feira de alimentos que acontecerá entre os dias 17 e 21 de fevereiro, no World Trade Centre, em Dubai (Emirados Árabes Unidos). Com 592 metros quadrados, o estande da ABPA será o maior já promovido na história da parceria, reforçando a presença brasileira no evento. O espaço contará com estrutura para encontros de negócios, salas de reuniões e espaços exclusivos para as 23 agroindústrias exportadoras que integram a ação: Aurora, Avenorte, Avine, Avivar, Bello, BFB, C.Vale, Coasul, Copacol, Coroaves, Granja Faria, Grupo Alvorada, GTFoods, Jaguafrangos, Lar, Netto, Frangos Pioneiro, Rio Branco, Somave, SSA, Villa Germania, Vossko e Zanchetta. Além das empresas participantes da ação, outras agroindústrias brasileiras também estarão presentes no evento com estandes próprios. Como parte das iniciativas promovidas pela ABPA e ApexBrasil, a ação contará com um espaço especial para degustação de produtos avícolas brasileiros. Serão oferecidos shawarmas de carne de frango e carne de pato, além de omeletes, destacando a qualidade dos produtos nacionais para os visitantes do evento. “A Gulfood é uma das principais vitrines do setor de alimentos no mundo, e esta edição será a maior já promovida pelo projeto setorial. A ação reforça o compromisso da avicultura e suinocultura do Brasil em atender ao mercado internacional com produtos de alta qualidade e sustentáveis para o mercado halal”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

ABPA

Frango: Preço no atacado apresentou ganho de 0,37% em São Paulo

A Scot Consultoria reportou que houve movimentação apenas para o preço da ave no atacado paulista, que registrou alta de 0,37% e está sendo negociada em R$ 8,05/kg. Já a cotação da ave na granja seguiu estável e está cotada em R$ 5,40/kg

Com base no levantamento realizado na última terça-feira (11), o preço do frango congelado apresentou valorização de 0,83% e está precificado em R$ 8,49 por quilo. Já o valor para o frango resfriado, a cotação também teve ganho de 0,48% e está próximo de R$ 8,32 por quilo.

A referência para o animal vivo no Paraná apresentou estabilidade e está cotado em R$ 4,65/kg. A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) também seguiu estável e está sendo negociada em R$ 4,61/kg.

Cepea/Esalq

Cotação da carcaça suína especial registra alta de 1,50% em São Paulo

De acordo com o levantamento realizado pela Scot Consultoria, a cotação da carcaça suína especial registrou valorização de 1,50%, em que está cotado em R$ 13,50/kg. o preço médio da arroba do suíno CIF segue estável e está sendo negociado em R$ 165,00/@

Segundo o levantamento realizado pelo Cepea na última terça-feira (11), o Indicador do Suíno Vivo em Minas Gerais registrou incremento de 1,47% e está precificado em R$ 8,95/kg. No Paraná, o preço do animal registrou alta de 3,54% e está precificado em R$ 8,49/kg. Já na região do Rio Grande do Sul, o animal teve ganho de 0,12% e está precificado em R$ 8,20/kg. Em São Paulo, o valor ficou próximo de R$ 8,50/kg e teve avanço de 0047%. Em Santa Catarina, o valor do suíno apresentou ganho de 0,12% e está cotado em R$ 8,19/kg.

Cepea/Esalq

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