Ano 10 | nº 2373 |16 de dezembro de 2024
NOTÍCIAS
Mercado do boi gordo: São Paulo
Apesar do mercado pressionado, a sexta-feira começou com preços estáveis em relação ao dia anterior, uma característica comum para esse dia da semana
Na avaliação dos analistas da Scot Consultoria, durante a semana, a pressão sobre as cotações do boi gordo foi impulsionada por uma ponta compradora abastecida. “Como consequência, boa parte das indústrias adotou uma postura mais retraída, realizando negócios apenas conforme a necessidade”, relatou a Scot. Nas contas da Scot, nesta primeira quinzena de dezembro/24, houve um expressivo recuo de R$ 35/@ para o boi gordo abatido em São Paulo. Com isso, de acordo com o levantamento da consultoria, o animal terminado paulista fechou a sexta-feira (13/12) valendo R$ 315/@ (preço de venda tanto para o “boi-comum” quanto para o “boi-China), enquanto vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 292 e R$ 310/@, respectivamente – todos os preços são brutos e a prazo. Na região de Dourados – Mato Grosso do Sul, a pressão sobre os preços na região se manteve, mesmo com a sexta-feira historicamente pouco movimentada. Dessa forma, a cotação para todas as categorias abriu o dia com um recuo de R$5,00/@. Na Bahia, com um escoamento de carne fraco e escalas de abate superiores a 10 dias, o mercado abriu a sexta-feira com queda de R$5,00/@ para todas as categorias. Na região do Triângulo Mineiro, a boa oferta de fêmeas, principalmente eradas, trouxe uma queda de R$5,00 por arroba para a vaca. Para o boi e novilha, estabilidade nos preços no comparativo diário.
Scot Consultoria
Escalas de abate mais ‘folgadas’ baixam preços do boi gordo
Demanda doméstica de carne bovina segue preocupante, com a população ainda priorizando o consumo de proteínas de menor valor agregado, diz analista
O mercado físico do boi gordo registrou preços acomodados ao longo da sexta-feira (13). Segundo a consultoria Safras & Mercado, a perspectiva ainda é de queda para os indicadores no curto prazo, considerando a atual posição das escalas de abate (entre nove e dez dias úteis na média nacional). As paralisações de final de ano são uma variável chave a ser considerada, com muitas indústrias interrompendo o abate para realização de manutenção programada. “A demanda doméstica de carne bovina segue preocupante, com a população brasileira ainda priorizando o consumo de proteínas de menor valor agregado, a exemplo da carne de frango”, disse o analista Fernando Henrique Iglesias. Preços médios do boi gordo: São Paulo: R$ 315,50. Goiás: R$ 302,50. Minas Gerais: R$ 312,94. Mato Grosso do Sul: R$ 319,32. Mato Grosso: R$ 297,09. O mercado atacadista ainda se depara com preços firmes para a carne bovina. Conforme Iglesias, o cenário delimitado para a segunda quinzena pode indicar para uma queda nos preços, considerando que a programação do varejo já está totalmente definida. “Soma-se a isso a percepção de que o consumidor brasileiro vai priorizar proteínas de menor valor agregado, a exemplo da carne de frango, cortes suínos e do ovo”, assinalou Iglesias. O quarto dianteiro permanece precificado a R$ 20,50 por quilo. O Quarto traseiro permanece precificado a R$ 27, por quilo. Ponta de agulha permanece no patamar de R$ 19,50, por quilo.
Agência Safras
Semana de estabilidade nas escalas de abate das indústrias
As programações dos frigoríficos fecharam a semana com média nacional das programações em 9 dias, o mesmo número da sexta-feira anterior (6/12), conforme apuração da consultoria. Após os ajustes nos estoques realizados ao longo desta semana, as programações de abate dos frigoríficos seguem bastante confortáveis.
Conforme dados apurados pela Agrifatto, atualmente, as indústrias conseguem manter as programações de abate entre 7 e 12 dias úteis. Com a entrada de animais de confinamento no mercado, os frigoríficos passaram a negociando apenas um volume (de boiadas gordas) suficiente para manter as escalas alongadas, observa a Agrifatto. Dessa forma, a média nacional das programações das indústrias encerrou a semana em 9 dias úteis, demonstrando estabilidade no comparativo semanal, conforme levantamento da Agrifatto, que detalha abaixo o quadro atual das escalas dos frigoríficos estabelecidos nas principais regiões de pecuária do País: Pará – Registra um decréscimo de 2 dias úteis nas programações de abates em relação à semana anterior, totalizando 11 dias úteis de escala. Tocantins – Indicou um recuo semanal de dois dias úteis nas escalas, encerrando a sexta-feira (13/12) em 8 dias úteis. Mato Grosso do Sul – Demonstrou um aumento de 1 dia útil em relação à semana anterior, fechando a semana com programações de abate em 8 dias úteis. São Paulo – Apresentou um avanço semanal de 1 dia útil, encerrando a sexta-feira (13/10) com 10 dias úteis de escala. Minas Gerais – Registrou um acréscimo de 1 dia útil em relação à semana anterior, com programações de abate ficando em 10 dias úteis. Rondônia – Computou elevação de 1 dia útil nas escalas de abate, na comparação com a sexta-feira anterior (6/12), fechando a semana em 12 dias úteis. MT/PR/GO – Os três Estados apresentaram estabilidade em suas escalas de abate, com suas programações permanecendo em 8, 7 e 9 dias úteis, respectivamente.
Portal DBO
Carne bovina: China compra muito do Brasil, mas paga pouco pela proteína, diz Agrifatto
“Os chineses se tornaram clientes (do Brasil) de volume e não de bons preços”, afirmam os analistas da consultoria
Em novembro/24, o preço médio da carne bovina in natura brasileira exportada para a China atingiu US$ 4.731/tonelada, o maior nível desde julho/23, informou a Agrifatto. Embora a cotação da proteína tenha subido, os importadores chineses “não estão pagando bem pela carne bovina brasileira”, afirmam os analistas da Agrifatto. Segundo dados da consultoria, em novembro/24, a média de preço da carne brasileira importada pelos outros países-clientes foi de US$ 5.023/tonelada, o que significou uma diferença de -6,1% sobre a cotação média alcançada com as vendas para a China, de US$ 4.731/tonelada. Trata-se da maior diferença negativa desde novembro/21, calcula a Agrifatto, que reforça: “Os chineses se tornaram clientes (do Brasil) de volume e não de bons preços”. Em novembro/24, as exportações brasileiras de carne bovina in natura para todos os países-clientes atingiram 228,13 mil toneladas, um recuo de 15,61% em relação ao volume recorde de outubro/24 e o menor patamar desde agosto/24, informou a Agrifatto, com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Apesar da diminuição no comparativo mensal, o volume de embarques de novembro/24 atingiu recorde histórico para esse mês, superando em 21,36% o resultado de novembro/23 (antigo recorde para um mês de novembro). Na avaliação da Agrifatto, o principal “culpado” pela diminuição nos embarques de proteína bovina brasileira em novembro/24 foi justamente a China. Após comprar volumes recordes em outubro/24, o país asiático importou 123 mil toneladas do Brasil, uma baixa de 21,82% (ou 34,33 mil toneladas), o menor patamar desde agosto/24, disse a Agrifatto. “Uma das motivações para essa redução no ímpeto de compra chinesa pode estar associada ao fato de que o preço da carne bovina exportada para o país atingiu o maior nível desde julho/23 (US$ 4.731/tonelada, em média)”, afirma a Agrifatto. Os EUA foram os “destaques positivos” de novembro/24, diz a Agrifatto, lembrando que o país da América do Norte comprou “um volume recorde mensal de 27,36 mil toneladas de carne bovina brasileira, 12,48% a mais que o registrado em outubro/24, superando o antigo recorde (dezembro/21 – 25,1 mil toneladas) em 9,07%”. “Os norte-americanos estão lidando com uma oferta interna cada vez mais reduzida e, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a situação não deve se resolver em 2025, já que a expectativa do departamento é de que a produção recue 3,96% e atinja o menor nível desde 2016, com 11,81 milhões de toneladas produzidas”, observa a Agrifatto. Com isso, continua a consultoria, os EUA devem continuar adquirindo cada vez mais proteína bovina brasileira, mesmo diante da tarifa de importação de 26,4% imposta após o esgotamento da cota de 65 mil toneladas que o Brasil (entre outros países) tem acesso. Além dos EUA, a Agrifatto destaca o aumento dos embarques da proteína bovina brasileira para os europeus. O bloco da União Europeia adquiriu, em novembro/24, a maior quantidade do produto brasileiro in natura desde dezembro/21 – foram 8,18 mil toneladas, 23,67% acima do resultado registrado em outubro/24 e o maior volume dos últimos 35 meses, informa a Agrifatto. Considerando a proteína bovina in natura e a industrializada, calcula a consultoria, foram 9,24 mil toneladas encaminhadas aos europeus durante o último mês, o que representa 3,9% do total exportado pelo Brasil nesse período. Quando se avalia o desempenho no acumulado de janeiro a novembro de 2024, informa a Agrifatto, a União Europeia comprou 67,28 mil toneladas de carne bovina brasileira, com receita de US$ 519,85 milhões, representando 2,8% do total exportado e 4,6% do faturamento obtido.
Portal DBO
ECONOMIA
Dólar fecha em leve alta após leilão do BC
O dólar à vista fechou em leve alta na sexta-feira, ampliando os ganhos da véspera, à medida que os investidores seguiam demonstrando receios com o cenário fiscal do país, com um leilão à vista do Banco Central reduzindo o que era uma alta de mais de 1% da divisa norte-americana durante a tarde
O dólar à vista encerrou o dia em alta de 0,28%, cotado a 6,0295 reais. Na semana, a moeda dos Estados Unidos teve perda de 0,78%. Na B3, às 17h24, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,99%, a 6,044 reais na venda. “O mercado já percebeu que a tramitação do pacote não será simples, principalmente com a ausência de Lula na articulação, e as medidas ainda podem ser diluídas… Até o final do ano, não há dúvidas que a aprovação no Congresso é crucial”, disse Eduardo Moutinho, analista de mercados do Ebury Bank. Lula usou nesta sexta-feira sua conta no Instagram para publicar um vídeo em que aparece caminhando em um corredor do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e disse em um texto na mesma publicação que está “firme e forte” depois de passar por uma cirurgia de emergência para drenar um hematoma no crânio. No texto que acompanha o vídeo na publicação, Lula afirma ainda que “em breve” estará “pronto para voltar para casa e seguir trabalhando e cuidando de cada família brasileira”. “O mercado entende que a presença do Lula é essencial para angariar votos e impedir que as medidas sejam diluídas. Mas dando um passo para trás, o cenário para os próximos dois anos se torna menos construtivo”, disse Moutinho. “Com inflação e juros elevados, forma-se o pior cenário possível para o início de uma campanha política, e ele possui a máquina pública nas mãos.” A razão para a alta do dólar era as elevadas taxas de juros futuras. Os altos prêmios de risco estariam afastando a entrada de investidores estrangeiros no mercado. Na frente de dados, o Banco Central informou que seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), registrou alta de 0,1% em outubro na comparação com o mês anterior. A expectativa em pesquisa da Reuters era de uma queda de 0,2%. Com a moeda norte-americana rondando as máximas, o Banco Central anunciou a realização de um leilão de dólares à vista durante a tarde, no segundo dia consecutivo de intervenção cambial. O BC vendeu um valor total de 845 milhões de dólares no leilão à vista. A autarquia não mencionou o motivo para a realização do leilão, que contribuiu imediatamente para conter a alta do dólar na sessão. Na véspera, o BC havia vendido um total de 4 bilhões de dólares em dois leilões de linha, nos quais os dólares são vendidos com compromisso de recompra. No cenário externo, os investidores estão à espera da reunião do Federal Reserve na próxima semana, em que há expectativa de um corte de 25 pontos-base nos juros. “Talvez na próxima semana, a reunião Fed possa ter uma influência maior no câmbio. Comunicação do (chair Jerome) Powell pode influenciar a precificação do mercado”, disse Moutinho.
Reuters
Ibovespa fecha em queda com ajuste a juros mais altos
JBS ON subiu 1,13%, endossada por relatório do JPMorgan elevando o preço-alvo das ações de 43 para 46 reais e mantendo a recomendação “overweight” e o “positive catalyst watch” para os papéis. Para os analistas, o “momentum” positivo para os resultados deve continuar em 2025. O banco também elevou o preço de BRF, de 30 para 31,50 reais e reiterou o “overweight” e o “positive catalyst watch”. BRF ON cedeu 0,11%
O Ibovespa fechou em queda na sexta-feira, com Vale entre as maiores pressões de baixa na esteira do recuo dos preços do minério de ferro na China, enquanto agentes financeiros continuaram ajustando posições para um cenário de juros mais altos e descontentes com o quadro fiscal brasileiro. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa cedeu 1,13%, a 124.612,22 pontos, tendo marcado 124.578,33 pontos na mínima e 126.290,33 pontos na máxima do dia. Com tal desempenho, acumulou uma perda de 1,06% na semana. O volume financeiro nesta sexta-feira somou 22,8 bilhões de reais. Na visão do economista-chefe da Genial Investimentos, José Márcio Camargo, a reação dos ativos brasileiros é um sinal da percepção no mercado de que, sem a ajuda da política fiscal, a política monetária não será capaz de levar a economia brasileira de volta ao equilíbrio. Em meio a um ambiente de atividade econômica e inflação mais fortes do que o esperado e avaliação negativa sobre o pacote de ajuste fiscal, o Banco Central acelerou o ritmo de alta da Selic, com um aumento de 1 ponto percentual, para 12,25% ao ano, e sinalizou duas elevações na mesma magnitude à frente. Mas, até o momento, o movimento “hawkish” do BC na última quarta-feira não surtiu efeito no mercado de DI, onde as taxas mais longas continuam subindo, o que acaba reverberando na bolsa paulista, assim como o dólar continuou acima de 6 reais, mesmo com leilões de dólares da autoridade monetária. Economistas do Santander no Brasil chefiados por Ana Paula Vescovi destacaram que a mudança de estratégia do BC de gradualismo para “tratamento de choque” é justificada pelas boas práticas de política monetária, mas não é suficiente para afirmar que a autarquia será bem-sucedida em convergir a inflação à meta.
“Essencialmente, quando a política fiscal permanece expansionista, alguns canais de transmissão da política monetária podem ficar obstruídos ou menos eficazes”, reforçaram em relatório enviado a clientes na sexta-feira.
Reuters
Mercado vê déficit fiscal menor em 2024 e 2025, mas espera piora na dívida, mostra Prisma
Economistas consultados pelo Ministério da Fazenda melhoraram a previsão para o resultado primário do governo em 2024 e 2025, mas revisaram para cima a projeção para a dívida pública bruta como proporção do PIB no ano que vem, mostrou na sexta-feira o relatório Prisma Fiscal de dezembro.
Segundo o relatório, a expectativa mediana agora é de saldo primário negativo de 55,373 bilhões de reais em 2024, antevisão anterior de déficit de 62,000 bilhões de reais. Para 2025, a expectativa para o resultado primário foi a um déficit de 87,265 bilhões de reais, ante 89,574 bilhões de reais no mês passado. Em relação à dívida bruta do governo geral, os economistas esperam que ela fique em 78,40% do Produto Interno Bruto (PIB) ao final de 2024, mesmo patamar projetado em novembro. Em 2025, a previsão é de que a dívida chegue a 82,00% do PIB, ante projeção anterior de 81,73%. Os dados vêm em meio a preocupações persistentes do mercado com a capacidade do governo de melhorar a trajetória das contas públicas, com dúvidas sobre a sustentação do arcabouço fiscal, enquanto o choque nos juros básicos pelo Banco Central tende a elevar o custo da dívida pública. O governo anunciou medidas de contenção de gastos, mas o pacote não foi bem digerido pelo mercado sob avaliação de que as iniciativas não serão suficientes para sanear as contas públicas e equilibrar a dívida pública. Para a arrecadação federal, a expectativa mediana subiu para este ano e o próximo. A nova projeção indica a entrada de 2,655 trilhões de reais em 2024, contra 2,648 trilhões de reais estimados no mês anterior. Em 2025, a arrecadação federal é vista em 2,830 trilhões de reais, contra 2,800 trilhões de reais projetados em novembro. Os economistas consultados no Prisma ainda subiram a projeção para as despesas totais do governo central neste ano para 2,213 trilhões de reais, de 2,212 trilhões de reais anteriormente. Para 2025, a estimativa caiu a 2,378 trilhões de reais, de 2,380 trilhões de reais em novembro.
Reuters
Atividade econômica surpreende e cresce em outubro
A atividade econômica teve crescimento em outubro, iniciando o quarto trimestre com um resultado inesperado ainda que com perda de força, mostraram dados do Banco Central nesta sexta-feira.
O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), apresentou alta de 0,1% em outubro sobre o mês anterior, em dado dessazonalizado. O resultado foi o terceiro seguido no azul e frustrou a expectativa em pesquisa da Reuters de queda de 0,2%. No entanto, mostrou desaceleração depois de alta de 0,9% em setembro, em dado revisado pelo BC de ganho de 0,8% informado antes. Os dados do IBC-Br mostram ainda que, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o índice teve alta de 7,3% em outubro, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um avanço de 3,4%, segundo números observados. Em outubro, tanto o setor de serviços quanto o de varejo tiveram desempenho positivo. As vendas varejistas surpreenderam com uma alta de 0,4% sobre o mês anterior, enquanto o volume de serviços aumentou 1,1%, mais do que o esperado. Por outro lado, a produção industrial frustrou as expectativas com uma queda de 0,2% no mês. No terceiro trimestre, o PIB brasileiro desacelerou e expandiu 0,9%, de acordo com dados do IBGE divulgados no início do mês, mas ainda mostrou uma economia aquecida mesmo diante da política monetária contracionista. A expectativa é de que a economia siga enfraquecendo no quarto trimestre, mas ainda com ganhos. A economia aquecida vem mantendo as preocupações com a inflação no país, e o Banco Central acelerou nesta semana o ritmo de aperto nos juros e elevou a taxa Selic em 1 ponto percentual, a 12,25% ao ano, surpreendendo ao prever mais duas altas da mesma magnitude à frente. Pesquisa Focus realizada pelo Banco Central antes da decisão sobre os juros mostra que a expectativa para a expansão do PIB este ano é de 3,39%, indo a 2,0% em 2025. O IBC-Br é construído com base em proxies representativas dos índices de volume da produção da agropecuária, da indústria e do setor de serviços, além do índice de volume dos impostos sobre a produção.
Reuters
IGP-10 sobe mais que o esperado em dezembro e fecha 2024 com alta de 6,61%
A alta do Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) desacelerou a 1,14% em dezembro, mas ainda ficou acima do esperado, terminando o ano com alta acumulada de mais de 6%. Em novembro, o índice havia subido 1,45, e o resultado de dezembro ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters de 1,07%
Com isso, o IGP-10 acumulou nos 12 meses até dezembro alta de 6,61%, de acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, subiu 1,54% em dezembro, depois de alta de 1,88% no mês anterior, fechando 2024 com avanço de 7,31%. “No IPA, as principais commodities geram menor pressão de preços, com destaque para bovinos e milho em grão, que iniciaram um movimento de reversão das altas ocorridas nos últimos meses”, apontou Matheus Dias, economista da FGV IBRE. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que responde por 30% do índice geral, teve leve recuo de 0,02% no mês, depois de subir 0,23% em novembro, acumulando avanço de 4,11% no ano. O destaque em dezembro foi a queda de 1,57% nos custos de Habitação devido ao desempenho da tarifa de eletricidade residencial (-0,17% para -6,78%). O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) subiu 0,42% em dezembro, depois de uma alta de 0,58% no ano anterior, fechando 2024 com avanço de 6,35%. O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.
Reuters
FRANGOS & SUÍNOS
Sexta-feira (13) terminou com queda forte para as cotações no mercado de suínos
Nos últimos dias, os preços do suíno caíram fortemente. Segundo pesquisadores do Cepea, a oferta de animais para abate no mercado independente ficou acima da demanda, devido à baixa liquidez da carne
Conforme a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo teve queda de 3,31%, com preço médio de R$ 175,00, enquanto a carcaça especial cedeu 1,46%, fechando em R$ 13,50/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (12), houve queda de 1,34% em Minas Gerais, chegando a R$ 8,84/kg, baixa de 1,14% no Paraná, custando R$ 8,71/kg, redução de 0,22% no Rio Grande do Sul, valendo R$ 9,08/kg, recuo de 2,97% em Santa Catarina, atingindo R$ 8,83/kg, e de 1,26% em São Paulo, fechando em R$ 9,39/kg.
Cepea/Esalq
Filipinas superam China e se tornam maior comprador de carne suína do Brasil
Cenário para as exportações brasileiras da proteína é promissor. A China recuperou sua produção interna de suínos e reduziu as encomendas
Em 2024, o mercado de carne suína brasileira parece ter conquistado um novo patamar de comércio. Enquanto as exportações de carne de frango devem crescer moderadamente, o cenário para carne suína é mais promissor. Isso ocorre porque a China, que por alguns anos foi o maior comprador do Brasil por problemas com sua produção interna devido à peste suína africana, diminuiu suas compras uma vez conseguindo recuperar sua produção local. Mesmo com a redução nas encomendas do gigante asiático, as exportações brasileiras não devem ser tão impactadas em razão de um novo mercado. O Brasil tem ampliado sua rede de parceiros comerciais e, no caso da carne suína, um destino específico tem salvado o comércio do produto: as Filipinas, que se tornaram o principal destino da proteína brasileira, superando até mesmo a China, até então líder no ranking de clientes do produto.
Globo Rural
Frango: ave congelada e frango resfriado sobem
De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,60/kg, da mesma forma que o frango no atacado, custando, em média, R$ 7,60/kg
Na cotação do animal vivo, o preço baixou 0,65% no Paraná, cotado a R$ 4,60/kg, enquanto em Santa Catarina, o preço ficou estável em R$ 4,54/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (12), a ave congelada subiu 1,09%, chegando a R$ 8,35/kg, enquanto o frango resfriado aumentou 0,97%, fechando em R$ 8,31/kg.
Cepea/Esalq
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