CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2360 DE 27 DE NOVEMBRO DE 2024

clipping

Ano 10 | nº 2360 |27 de novembro de 2024

 

NOTÍCIAS

Mercado do boi gordo: subiu a cotação da vaca e da novilha em São Paulo

Com pouca oferta, o mercado abriu ofertando mais para a cotação da vaca e para a novilha. A alta foi de R$3,00/@ da vaca e R$2,00/@ da novilha. As escalas estão, em média, para cinco dias úteis.

No Rio de Janeiro, o preço subiu de maneira geral, a cotação do boi e a da vaca gordos subiu R$5,00/@. Para a novilha, o aumento foi de R$7,00/@. Na região de Marabá e Redenção no Pará, a pouca chuva e uma forte infestação de lagartas atingiram a região de Marabá, afetando as pastagens, atrasando a oferta da boiada de pasto. Além disso, a oferta de bois de confinamento está reduzida. Apesar desse quadro, após ajuste recente, os preços permaneceram estáveis na comparação feita dia a dia. Em Redenção, as escalas estão, em média, para seis dias úteis. A cotação não mudou. A exportação de carne bovina in natura segue aquecida. Até a quarta semana de novembro, o volume de carne bovina in natura exportado foi de 179,9 mil toneladas – média diária de 12,9 mil toneladas – superando o desempenho médio diário do mesmo período de 2023 em 36,8%. O preço médio da tonelada ficou em US$4,9 mil, alta de 5,9% na comparação feita ano a ano. O faturamento melhorou 44,9%.

Scot Consultoria

Boi gordo sobe 52% entre jun/24 e nov/24, o maior avanço entre as commodities agrícolas listadas na B3

Na mesma base de comparação, as cotações do milho, soja, etanol e café registraram, respectivamente, valorização de 28%, 3%, 10% e 24% no mercado físico, informa a Agrifatto

Entre os principais produtos os agrícolas com negociações na bolsa de B3, o boi gordo é disparado, a commodity que mais subiu de preço no mercado físico entre junho/24 e a parcial de novembro/24 (até 22/11), com avanço de 52%, contabiliza a Agrifatto, referindo-se ao índice Cepea (praça São Paulo, valor à vista). Na mesma base de comparação, os preços do milho, soja, etanol e café (também levantados pelo Cepea) registraram valorização de 28%, 3%, 10% e 24%, respectivamente, acrescenta a consultoria. Na tela da B3, os contratos futuros do boi gordo que mais se destacaram na última semana foram os de janeiro/25, com fechamento de R$ 346,50/@, e o de março/25, encerrando a R$ 333,75/@ – eles registraram valorização de 4,43% e 4,46%, respectivamente, em relação ao último dia útil da semana anterior, informou a Agrifatto. Por sua vez, o contrato vigente (novembro/24) fechou a última semana em R$ 349,65/@, com acréscimo de 2,09% sobre a sexta-feira anterior – patamar não alcançado desde 04/03/2022.

Portal DBO

Boi gordo dá sinais de acomodação

Analista diz que baixo poder de compra da população é indicativo de que valorização da arroba não será contínua

O mercado físico do boi gordo volta a se deparar com alguns negócios saindo acima das referências médias, em um dia mais lento em termos de movimentação. “É possível que o movimento de alta comece a perder intensidade, bastante natural diante de alguns gargalos, em especial no mercado doméstico”, disse o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias. De acordo com ele, com o baixo poder de compra da população, parece improvável que o movimento de alta dos preços da carne bovina seja contínuo. “As exportações seguem em alto nível, com volume recorde de embarques, mês após mês. Esta é a variável chave para justificar o recente comportamento dos preços da arroba do boi gordo”. Preços médios do boi gordo: São Paulo: R$ 354,42. Goiás: R$ 353,75. Minas Gerais: R$ 333,82. Mato Grosso do Sul: R$ 341,48. Mato Grosso: R$ 331,01. O mercado atacadista voltou a apresentar alguma alta em seus preços no decorrer da terça-feira. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere pela recuperação dos preços no curto prazo. “No entanto, é importante mencionar que os preços da carne bovina aparentam estar próximos do seu limite, e alguns cortes já apresentam maior dificuldade de repasse, sinal que o processo de migração para outras proteínas está se intensificando”. O quarto dianteiro foi precificado a R$ 20,50 por quilo, alta de R$ 0,50. O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 26,50 por quilo. Ponta de agulha permanece no patamar de R$ 19,50, por quilo.

Agência Safras

ECONOMIA

Dólar encerra estável em dia de valorização global da moeda americana

É a terceira sessão seguida em que a divisa dos EUA não apresenta firme valorização ou desvalorização frente ao real

O dólar à vista encerrou o pregão da terça-feira (26) perto da estabilidade, a terceira sessão seguida em que a moeda americana não apresenta firme valorização ou desvalorização frente ao real. A apatia do mercado de câmbio tem sido lida como um “estado de espera” dos investidores, diz um operador, em referência à expectativa pelas medidas de corte de gastos do governo brasileiro. Na terça, a moeda americana registrou valorização globalmente, com o índice DXY voltando a operar acima dos 107 pontos e com desvalorização das principais moedas pares do real, em especial do peso mexicano, que despencou mais de 2% após comentários de Donald Trump, futuro presidente dos EUA, sobre tarifas contra o país. Terminadas as negociações, o dólar à vista encerrou em alta de 0,04%, cotado a R$ 5,8080, depois de ter tocado a mínima de R$ 5,7824 e encostado na máxima de R$ 5,8274. Já o euro comercial fechou as negociações da terça em queda de 0,28%, cotado a R$ 6,0828. Além do feriado, o mercado local seguiu em compasso de espera, à medida que não foram apresentados os planos do governo para cortes de gastos. Na leitura do gerente de câmbio da Tullett Prebon, Italo Abucater, o mais importante agora é tentar entender se, a partir do que vier do fiscal, o Brasil irá ficar atrativo em termos de investimentos de prazos maiores, o “real money”, como os investimentos diretos no país (IDP). “Óbvio que, quando anunciar o pacote em termos imediatos terá uma melhora. Mas acho importante avaliarmos em termos reais para médio prazo, se iremos ficar atrativos para receber novos aportes. Porque hoje o cenário global é bem ruim e desafiador. Temos observado vários fundos sendo esvaziados, com dificuldades em captações novas e perdas de capitais.” Em relatório sobre as perspectivas para os mercados de câmbio em 2025, o J.P. Morgan avalia que o diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos não é suficiente para beneficiar a moeda brasileira.

Valor Econômico

Ibovespa ganha fôlego à espera de pacote fiscal e com apoio de bancos

O Ibovespa encerrou a sessão em alta firme de 0,69%, aos 129.922 pontos, oscilando entre os 129.042 pontos e os 130.361 pontos

O avanço das ações de bancos impulsionou o Ibovespa, que encerrou a sessão da terça-feira (26) em alta firme de 0,69%, aos 129.922 pontos, oscilando entre os 129.042 pontos e os 130.361 pontos. Entre as blue chips, as units do BTG Pactual responderam pela maior alta, de 2,14%, a R$ 33,82, seguidas pelo avanço das ações do Itaú Unibanco, que subiram 1,91%, a R$ 34,75. Já as ações da Petrobras e da Vale apresentaram um pregão mais negativo: as ações da mineradora recuaram 1,27%, cotadas a R$ 57,43, enquanto os papéis PN da petroleira caíram 0,13%, a R$ 39,13, e ON tiveram queda de 0,51% a R$ 42,60. Após a forte polêmica sobre a carne do Mercosul, as ações do Carrefour encerraram em alta mais robusta, de 3,28%, a R$ 6,93, depois de que o CEO do grupo, Alexandre Bompard, enviou uma carta ao Ministério da Agricultura reconhecendo a “alta qualidade, o respeito às normas e o sabor da carne brasileira” e que houve retomada do recebimento das carnes na manhã de hoje. A proximidade de apresentação do pacote de corte de gastos também ajudou a impulsionar um dia mais positivo para o Ibovespa. Segundo apuração do Valor, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve fazer um anúncio em cadeia de rádio e TV para explicar as medidas fiscais amanhã. O volume financeiro do índice foi de R$ 16,4 bilhões e de R$ 21,5 bilhões na B3. Já em NY, a sessão foi majoritariamente positiva para o Nasdaq, S&P 500 e Dow Jones, que subiram 0,63%, 0,57% e 0,28%, nessa ordem. O diretor de investimentos da Quantzed, Leandro Petrokas, afirma que a subida em bloco de bancos na sessão foi fruto de um posicionamento de investidores para ações de beta mais alto ou mais sensíveis a juros. Visão que é compartilhada pelo chefe de pesquisa da Eleven Financial, Fernando Siqueira. Ele cita que o dia também foi favorável para ações do varejo, educação e empresas de comércio eletrônico, que estavam numa fase ruim e tiveram um respiro.

Valor Econômico

IPCA-15 sobe mais do que o esperado em novembro sob peso de alimentos

O IPCA-15 subiu mais do que o esperado em novembro uma vez que o aumento dos preços de alimentos compensou a moderação nos custos da energia elétrica, deixando a taxa em 12 meses acima do teto da meta

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) subiu 0,62% em novembro, de uma alta de 0,54% em outubro, mostraram os dados divulgados na terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos 12 meses até novembro, o avanço do IPCA-15 chegou a 4,77%, de 4,47% no mês anterior, superando o teto da meta para a inflação em 2024, que é de 3,0%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos, medida pelo IPCA. A taxa em 12 meses é a mais elevada desde novembro de 2023 (4,84%) e não superava 4,5% desde dezembro do ano passado. Os resultados também ficaram bem acima das expectativas em pesquisa da Reuters, de altas de 0,48% e 4,62% respectivamente no mês e em 12 meses. “O IPCA-15 de novembro reforça a tendência de piora da inflação das últimas leituras, que, por sua vez, se deve a fatores voláteis”, avaliou André Valério, economista sênior do Inter. O destaque em novembro foi a alta de 1,34% de Alimentação e bebidas, marcando a maior variação e o maior impacto positivo no índice e uma aceleração ante o avanço de 0,87% em outubro. O aumento dos preços da alimentação no domicílio acelerou de 0,95% para 1,65% em novembro, sob peso de óleo de soja (8,38%), tomate (8,15%) e carnes (7,54%). Os preços de Despesas Pessoais subiram no mês 0,83%, influenciado principalmente pela alta de 4,97% do cigarro devido ao aumento da alíquota específica do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a partir de 1º de novembro. Já os custos de Transportes tiveram alta de 0,82%, com aumento de 22,56% da passagem aérea para registrar o maior impacto individual no IPCA-15 do mês. Os custos do grupo Habitação subiram 0,22%, com a alta da energia elétrica residencial desacelerando de 5,29% em outubro para 0,13% em novembro. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária para novembro seria amarela, de custo menor, devido a uma melhora das condições de geração de energia no país. Com a inflação e a desancoragem das expectativas como importante ponto de preocupação, o Banco Central acelerou o ritmo de aperto monetário e elevou a taxa básica de juros Selic em 0,5 ponto percentual em novembro, a 11,25% ao ano. Embora não tenha deixado claro o que fará na última reunião do ano, em dezembro, a pesquisa Focus realizada pelo BC com especialistas mostra expectativa de novo aumento de 0,5 ponto, levando a Selic a 11,75%. Ainda no último levantamento, a projeção para a alta do IPCA este ano passou a 4,63%, indo a 4,34% em 2025. “As expectativas para a inflação futura continuam sendo um dos principais desafios. Diante disso, do ponto de vista da política monetária, o Copom deve manter o ritmo e optar por uma alta de 0,50 ponto percentual na Selic na reunião de dezembro, com viés de alta”, disse Igor Cadilhac, economista do PicPay.

Reuters

Corrente de comércio alcança US$ 11 bi na 4ª semana de novembro

A Balança Comercial registrou, na 4ª semana de novembro de 2024, um superávit de US$ 2,1 bilhões e corrente de comércio de US$ 11 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 6,533 bilhões e importações de US$ 4,471 bilhões

No mês, as exportações somam US$ 21,6 bilhões e as importações, US$ 15,3 bilhões, com saldo positivo de US$ 6,3 bilhões e corrente de comércio de US$ 36,9 bilhões. No acumulado do ano, as exportações totalizam US$ 306,047 bilhões e as importações, US$ 236,763 bilhões, com saldo positivo de US$ 69,284 bilhões e corrente de comércio de US$ 542,81 bilhões. Esses e outros resultados foram publicados na segunda-feira (25/11), pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Nas exportações, comparadas as médias até a 4ª semana de novembro/2024 (US$ 1,542 bi) com a de novembro/2023 (US$ 1,394 bi), houve crescimento de 10,6%. Em relação às importações houve crescimento de 14,6% (US$ 1,095 bi) com a do mês de novembro/2023 (US$ 954,87 milhões). Assim, até a 4ª semana de novembro/2024, a média diária da corrente de comércio totalizou US$ 2,6 bi e o saldo, também por média diária, foi de US$ 447,31 milhões. Comparando-se este período com a média de novembro/2023, houve crescimento de 12,2% na corrente de comércio. Exportações e importações por setor e produtos. No acumulado até a 4ª semana do mês de novembro/2024, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho das exportações dos setores pela média diária foi o seguinte: crescimento de US$ 36,85 milhões (9,9%) em Indústria Extrativa; crescimento de US$ 160,27 milhões (22,5%) em produtos da Indústria de Transformação; e queda de US$ 52,93 milhões (17,6%) em Agropecuária. Já nas importações, o desempenho dos setores pela média diária foi o seguinte: crescimento de US$ 3,24 milhões (18,3%) em Agropecuária; crescimento de US$ 138,56 milhões (15,9%) em produtos da Indústria de Transformação; e queda de US$ 3,13 milhões (5,4%) em Indústria Extrativa.

Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

Após crescer por quatro anos seguidos, faturamento com exportação do agro pode recuar em 2024, diz Cepea

Depois de avançar e renovar o recorde por quatro anos consecutivos (2020, 2021, 2022 e 2023), em 2024, o faturamento em dólar com as exportações brasileiras de produtos do agronegócio pode ficar abaixo do ano anterior, conforme mostram pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, realizadas com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), da Secretaria de Comércio Exterior (sistema Siscomex).

De janeiro a setembro de 2024, o faturamento com as vendas externas do agronegócio soma quase US$ 126 bilhões, sendo 1% inferior ao do mesmo período do ano anterior. Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário está atrelado à queda, de 1%, no preço médio em dólar, tendo em vista que o volume escoado se mantém firme, registrando pequeno avanço de 0,3% na parcial deste ano frente ao anterior. Pesquisadores do Cepea destacam que, neste ano, chamam a atenção os aumentos nas quantidades escoadas de algodão em pluma (de expressivos 134%), de café (+42%), de açúcar (+35%) e carne bovina (+28%). Como de costume, a demanda da China, Europa e Estados Unidos por produtos brasileiros tem se mantido firme. O faturamento em dólar com as exportações brasileiras do agronegócio deve fechar 2024 próximo do obtido em 2023, mas ainda fica a dúvida se o setor irá renovar mais uma vez o recorde, sobretudo devido às menores disponibilidade de soja e milho e ao menor preço pago em dólar. Neste último caso, pesquisadores do Cepea indicam que o recuo nos valores em dólar nos últimos anos tem arrefecido, e, nos últimos meses, já se observa recuperação. Essa reação dos preços, sobretudo dos grãos, contudo, vai depender da oferta norte-americana para este e próximo anos e de outros fornecedores importantes, além do tamanho das próximas safras brasileira e argentina. A taxa de câmbio nominal mais alta observada nos últimos meses deve favorecer o desempenho do setor agroexportador, tanto porque os produtos brasileiros ficam mais competitivos no mercado internacional, quanto por elevar o faturamento em Reais, quando da conversão das moedas. Assim, se o setor conseguir elevar levemente o desempenho do último trimestre de 2023, conseguirá, sim, superar o valor de US$ 166 bilhões em vendas ao exterior e alcançar novo recorde.

Cepea

EMPRESAS

Mapa recebeu pedido de desculpas do Diretor-Presidente do Grupo Carrefour

O Ministério da Agricultura e Pecuária informa que recebeu formalmente uma carta assinada pelo diretor-presidente do Grupo Carrefour, Alexandre Bompard, publicada na terça-feira (26)

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou que recebeu formalmente uma carta assinada pelo diretor-presidente do Grupo Carrefour, Alexandre Bompard, publicada nesta terça-feira (26), esclarecendo sua declaração em apoio aos agricultores franceses e reconhecendo a alta qualidade, o respeito às normas e o sabor da carne brasileira. “Sabemos que a agricultura brasileira fornece carne de alta qualidade, respeito às normas e sabor. Se a comunicação do Carrefour França gerou confusão e pode ter sido interpretada como questionamento de nossa parceria com a agricultura brasileira e como uma crítica a ela, pedimos desculpa”, diz trecho do documento. Com um sistema de rigoroso de defesa agropecuária, que posiciona o Brasil como o principal exportador de carne de aves e bovina do mundo, o Mapa reitera os elevados padrões de qualidade, sanidade e sustentabilidade da produção agropecuária brasileira. Assim, o Mapa enaltece o trabalho desempenhado pelo setor, a gestão ativa das associações e seus associados na defesa de uma produção de excelência que chega às mesas de consumidores em mais de 160 países do mundo. As boas relações diplomáticas conquistadas pelo governo brasileiro fazem com que, somente nos últimos dois anos, 281 novos mercados se somassem ao extenso portifólio dos produtos agropecuários brasileiros. Por isso, o Mapa afirma que trabalha sempre no intuito de esclarecer os fatos para não permitir que declarações equivocadas coloquem em dúvida um trabalho de defesa agropecuária de alto nível e de uma produção de alta qualidade e comprometida com uma das legislações ambientais mais rigorosas do planeta.

MAPA

ABPA recebeu positivamente a retratação apresentada CEO global do Carrefour

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) recebeu positivamente a retratação apresentada hoje pelo CEO global do Carrefour, Alexandre Bompard, ao ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro

Em contraposição ao equívoco de sua primeira manifestação, a nova carta de Bompard faz jus à maior organização varejista atuante no Brasil.  Nela, fica claro o reconhecimento aos enormes esforços dos produtores brasileiros para a produção de proteínas com elevados padrões sanitários e de qualidade, e que são fundamentais para a segurança alimentar do Brasil e de mais de 150 países em todo o mundo. Por isto, a ABPA e seus associados consideram o tema encerrado. A carta vai ao encontro de uma relação sólida construída entre o mercado europeu e o setor exportador de proteína animal do Brasil, que desde o ano 2000 já exportou cerca de 7,7 milhões de toneladas de carne de frango para a União Europeia, atendendo aos mais elevados critérios sanitários estabelecidos pelas autoridades europeias – uma parceria que gerou mais de US$ 17 bilhões em receitas cambiais para o Brasil, com impactos diretos na geração de emprego e renda no interior do país. Ao mesmo tempo, cabe ressaltar o incontestável apoio do Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, juntamente com Secretário de Relações Internacionais, Luís Rua, na forte defesa da imagem da cadeia produtiva de proteína animal do Brasil.  As palavras do Ministro e de seu Secretário nortearam os setores neste trabalho conjunto entre Governo e setor privado, em prol da soberania e do respeito ao Brasil como um dos maiores players globais na produção de alimentos.

ABPA

Carrefour: após pedido de desculpas, grupo diz que cronograma de entrega de carne foi retomado

Frigoríficos tinham suspendido entrega de carne, em protesto contra-ataques do CEO global do grupo contra a carne do Mercosul, na semana passada

O grupo Carrefour informou na terça-feira, 26, que o cronograma de entregas de carnes bovinas para as lojas da rede foi retomado. Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia disse esperar a normalização do reabastecimento desses produtos no decorrer dos próximos dias. O fornecimento de carne ao grupo Carrefour havia sido suspenso na semana passada, como uma forma de protesto dos frigoríficos brasileiros à declaração do CEO global do grupo, Alexandre Bompard. Na quarta-feira, 20, o executivo disse que a companhia deixaria de vender carne oriunda do Mercosul, porque esses produtos não respeitam os requisitos e normas do mercado francês. Na noite desta segunda-feira, 25, após a enorme repercussão negativa dessa declação, Bompard se desculpou em uma carta ao Ministro da Agricultura brasileiro, Carlos Fávaro. “Sabemos que a agricultura brasileira fornece carne de alta qualidade, respeito às normas e sabor. Se a comunicação do Carrefour França gerou confusão e pode ter sido interpretada como questionamento de nossa parceria com a agricultura brasileira e como uma crítica a ela, pedimos desculpas”, disse Bompard, no documento entregue pela Embaixada da França ao Ministério da Agricultura.

O Estado de São Paulo

CEO do Carrefour se explica sobre carne ao governo brasileiro- O Antagonista

“No Brasil, compramos dos produtores brasileiros quase toda a carne que necessitamos para as nossas atividades”, diz Alexandre Bompard

CEO mundial do Carrefour, Alexandre Bompard já enviou sua carta de desculpas ao governo brasileiro após dizer que sua empresa não vai mais comercializar carne do Mercosul. A informação e o conteúdo da carta foram publicados pelo site Neofeed. O Antagonista confirmou que a comunicação foi entregue. Na carta enviada ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, por meio do embaixador francês Emmanuel Lenain, Bompard diz que “na França, o Carrefour é o primeiro parceiro da agricultura francesa: compramos quase toda a carne que necessitamos para as nossas atividades na França, e assim seguiremos fazendo”. “A decisão do Carrefour França não teve como objetivo mudar as regras de um mercado amplamente estruturado em suas cadeias de abastecimento locais, que segue as preferências regionais de nossos clientes. Com essa decisão, quisemos assegurar aos agricultores franceses, que atravessam uma grave crise, a perenidade do nosso apoio e das nossas compras locais”, explica-se Bompard. A confusão começou na quarta-feira, 20, quando Bompard publicou a seguinte mensagem: “Em toda a França, ouvimos a consternação e a raiva dos agricultores face à proposta de acordo de comércio livre entre a União Europeia e o Mercosul e o risco de se espalhar pelo mercado francês uma produção de carne que não respeita suas exigências e normas. Em resposta a essa preocupação, o Carrefour quer formar uma frente unida com o mundo agrícola e se compromete hoje a não vender qualquer carne do Mercosul.” Esse anúncio resultou em um boicote de empresas brasileiras como JBS e Marfrig ao Carrefour no Brasil. Apesar de se desculpar na carta, Bompard não sinalizou mudança na política anunciada na semana passada. Na carta enviada ao governo brasileiro, o CEO do Carrefour diz que “a decisão do Carrefour França não teve como objetivo mudar as regras de um mercado amplamente estruturado em suas cadeias de abastecimento locais, que segue as preferências regionais de nossos clientes”. “Com essa decisão, quisemos assegurar aos agricultores franceses, que atravessam uma grave crise, a perenidade do nosso apoio e das nossas compras locais”, explicou-se Bompard, e seguiu: “Do outro lado do Atlântico, no Brasil, compramos dos produtores brasileiros quase toda a carne que necessitamos para as nossas atividades, e seguiremos fazendo assim. São os mesmos valores de criar raízes e parceria que inspiram há 50 anos nossa relação com o setor agropecuário brasileiro, cujo profissionalismo, cuidado à terra e produtores conhecemos.” “O Grupo Carrefour Brasil é profundamente brasileiro, com mais de 130.000 colaboradores, se desenvolveu e continua se desenvolvendo sob minha presidência em parceria com produtores e fornecedores do Brasil, valorizando o trabalho do setor produtivo e sempre em benefício de nossos clientes”, diz o CEO mundial do Carrefour na carta. “Nos últimos anos, o Grupo Carrefour Brasil acelerou seu desenvolvimento, dobrando tanto o volume de seus investimentos no país quanto suas compras da agricultura brasileira. Mais amplamente, o Brasil é o país em que o Carrefour mais investiu sob minha presidência, o que confirma nossa ambição e nosso comprometimento com o país. Assim seguiremos prestigiando a produção e os atores locais e fomentando a economia do Brasil”, prometeu. “Sabemos que a agricultura brasileira fornece carne de alta qualidade, respeito as normas e sabor. Se a comunicação do Carrefour França gerou confusão e pode ter sido interpretada como questionamento de nossa parceria com a agricultura brasileira e como uma crítica a ela, pedimos desculpas. O Carrefour está empenhado em trabalhar, na França e no Brasil, em prol de uma agricultura próspera, seguindo nosso propósito pela transição alimentar para todos. Asseguro, Senhor Ministro, nosso compromisso de longo prazo ao lado da agricultura e dos produtores brasileiros.” Enfim, o CEO do Carrefour pediu desculpas, mas não indicou mudança na decisão. A conferir se será o bastante para os produtores de carne brasileiros.

O Antagonista

Governo recebe pedido de desculpas do Carrefour; para a indústria, conflito ‘está encerrado

CEP do grupo reconheceu a “alta qualidade, o respeito às normas e o sabor da carne brasileira”

O Ministério da Agricultura confirmou, em comunicado, que recebeu formalmente a carta assinada pelo CEO do Grupo Carrefour, Alexandre Bompard, publicada na terça-feira (26/11), em que esclarece sua declaração em apoio aos agricultores franceses e reconhece a “alta qualidade, o respeito às normas e o sabor da carne brasileira”. O pedido de desculpas do grupo francês é resultado de intensa pressão feita pelo setor produtivo e pelo governo brasileiro após manifestação de Bompard, na semana passada. Houve interrupção do fornecimento de carnes nas unidades do Carrefour e demais bandeiras do grupo no país. Em nota, a Pasta disse que “trabalha sempre no intuito de esclarecer os fatos para não permitir que declarações equivocadas coloquem em dúvida um trabalho de defesa agropecuária de alto nível e de uma produção de alta qualidade e comprometida com uma das legislações ambientais mais rigorosas do planeta”. O comunicado, no entanto, não deixa claro se o pedido de desculpas foi aceito e se será suficiente. Na segunda-feira (25/11), o embaixador francês no Brasil, Emmanuel Lenain, se reuniu com o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Luis Rua, na sede do ministério em Brasília para apresentar o teor da carta com o pedido de desculpas. O ministro Carlos Fávaro não participou, pois estava em agenda com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na avaliação das empresas frigoríficas, o texto é suficiente e as vendas de carnes aos supermercados da rede no Brasil, que inclui Carrefour, Sam’s e Atacadão, devem ser retomadas. Como o comércio de carnes com a França é irrelevante, a preocupação era com a imagem do país e do setor produtivo. O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, disse que a carta repõe “a verdade e a reconhecida qualidade da carne brasileira”. Com isso, segundo ele, o tema “está superado”. De acordo com Santin, o episódio serve como lição pedagógica, didática, para os demais países que compram no Brasil. “Os setores estão unidos e com a proteção do governo porque esse é um segmento que agrega muito valor à proteína vegetal”, disse. De acordo com presidente da Abpa, em reunião agendada para a tarde desta terça-feira (26.11) os associados da entidade decidirão sobre a retomada das vendas de carne de frango e suíno para o grupo. “Acredito que retomaremos as vendas, afinal não podemos ter o mesmo procedimento do CEO do Carrefour de agir com xenofobia. Além disso, o Carrefour sempre foi parceiro dos nossos setores”, concluiu. O Ministério da Agricultura ressaltou que o Brasil tem um sistema rigoroso de defesa agropecuária, que posiciona o país como principal exportador de carne de aves e bovina do mundo. A Pasta reiterou os “elevados padrões de qualidade, sanidade e sustentabilidade da produção agropecuária brasileira” e enalteceu o trabalho do setor produtivo.

Globo Rural

CNA entrará com reclamação formal no bloco europeu, por violação das regras de defesa da concorrência

Entidade que representa o agro no Brasil entrará na União Europeia com ação contra Carrefour e outras empresas francesas

A Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) decidiu, nesta terça-feira, adotar medidas junto à União Europeia (UE) contra o Grupo Carrefour e demais empresas francesas, que anunciaram que deixariam de comprar carne de países do Mercosul, incluindo o Brasil. Segundo a entidade, os produtores brasileiros foram atingidos por informações falsas. A entidade informou que vai acionar seu escritório de advocacia em Bruxelas, sede da UE, na Bélgica, para avaliar que medidas serão tomadas. Uma delas, já dada como certa, será formalizar uma reclamação junto aos órgãos da União Europeia, para fazer valer a liberdade econômica e a proteção da produção brasileira naquele mercado. Outras ações serão avaliadas, incluindo recorrer à Justiça, para compensar os produtores nacionais. — Nós fomos surpreendidos pela atitude do Carrefour e outras empresas que, de uma hora para outra, procuraram mostrar uma imagem de que a carne que estamos colocando na Europa não é uma carne de qualidade, não atende aos padrões europeus. Isso não é verdade, porque o Brasil se tornou o maior exportador do mundo, não só atendemos Estados Unidos, Europa, Oriente Médio como também China e países asiáticos — afirmou o presidente da CNA, João Martins. De acordo com o presidente da CNA, a atitude dessas empresas pode caracterizar uma violação das regras de defesa da concorrência do bloco europeu. — Diante dessa acusação, nos vimos obrigados a buscar nosso escritório em Bruxelas e nosso escritório de advocacia que nos atende em Bruxelas para entrar com as ações devidas para buscar esclarecimento da verdade” — disse Martins. Na semana passada, o CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, declarou que iria deixar de comprar carnes vendidas por países do Mercosul, inclusive o Brasil. A declaração provocou forte reação de frigoríficos brasileiros, que ameaçaram suspender o fornecimento dos produtos aos supermercados da rede, e da bancada do agronegócio no Congresso que, com apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), quer votar um projeto de lei que prevê a reciprocidade no tratamento dado a produtos importados. Na manhã desta terça-feira, o Carrefour fez uma retratação, em carta enviada ao Ministério da Agricultura. O secretário de Comércio e Relações Internacionais da pasta, Luis Rua, afirmou que, com o pedido de desculpa, a situação volta à normalidade.

O Globo

FRANGOS & SUÍNOS

Preços dos suínos seguiram estáveis

Na terça-feira (26), os preços dos suínos seguiram firmes. A expectativa é que o mercado deve permanecer estável no curto prazo

Segundo a Scot Consultoria, o preço da carcaça suína especial ficou estável e está precificado em R$ 15,50/kg. Já o preço médio da arroba do suíno CIF permaneceu estável e está sendo negociado em R$ 191,00/@. De acordo com o levantamento realizado pelo Cepea na última segunda-feira (25), o Indicador do Suíno Vivo em Minas Gerais registrou estabilidade e segue em R$ 10,26/kg. No Paraná, o preço do animal não teve alteração e está precificado em R$ 9,78/kg e teve ganho de 0,10%. Já na região do Rio Grande do Sul, o animal seguiu com estabilidade e está precificado em R$ 9,49/kg. Em São Paulo, o valor ficou próximo de R$ 10,12/kg e apresentou estabilidade. Em Santa Catarina, o valor do suíno permaneceu cotado em R$ 9,72/kg.

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Cotação do frango no atacado paulista caiu 0,66% nesta 3ª feira

Na terça-feira (26), a cotação do frango no atacado paulista registrou queda de 0,66%, em que os preços estão próximos de R$ 7,50 por quilo, informou a Scot Consultoria

Já a cotação da ave terminada nas granjas paulistas segue com estabilidade e cotada em R$ 5,50 por quilo. Com base no levantamento realizado na última sexta-feira (22), o preço do frango congelado apresentou alta de 0,12% e está precificado em R$ 8,08 por quilo. Já o valor para o frango resfriado, a cotação registrou ganho e está próximo de R$ 8,18 por quilo. A referência para o animal vivo no Paraná apresentou estabilidade e está cotado em R$ 4,65/kg. A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) divulgou que o frango vivo seguiu com estabilidade e sendo negociado em R$ 4,49/kg.

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