CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2312 DE 18 DE SETEMBRO DE 2024

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Ano 10 | nº 2313 |19 de setembro de 2024

 

NOTÍCIAS

Alta na cotação do “boi China” marcou o dia em São Paulo

O mercado do boi em São Paulo seguiu com cotações estáveis, exceto por uma valorização na cotação do “boi China”, que subiu R$1,00/@

Os compradores mantiveram ofertas firmes para as fêmeas. O boi gordo permaneceu estável. A escala média de abate seguiu entre seis e oito dias, semelhante ao dia anterior, refletindo a regularidade da oferta no curto prazo. Estabilidade predominou no mercado em Santa Catarina. No estado, o mercado de boi gordo permaneceu sem grandes oscilações, com estabilidade para o boi e a vaca gordos. A única alteração foi no preço da novilha, cuja cotação subiu R$1,00/@. As escalas de abate seguiram relativamente confortáveis, com uma média de 10 dias. O mercado mostra sinais de firmeza. Mercado aquecido no Espírito Santo: menor oferta encurtou escalas e elevou preços. A cotação subiu, com um encurtamento significativo nas escalas de abate. A cotação do boi gordo subiu R$3,00/@, enquanto a vaca subiu R$2,00/@. A cotação da novilha, por sua vez, manteve-se estável. Essa elevação nas cotações está associada à diminuição das escalas de abate, que caíram de sete para cinco dias. Esse encurtamento é reflexo da redução na oferta de animais prontos para o abate no estado. Farelo de algodão: em São Paulo, melhorou o poder de compra do pecuarista. Em São Paulo, a queda nos preços do farelo de algodão, combinada com a alta no mercado do boi gordo, proporcionou melhora de 6,8% no poder de compra dos pecuaristas paulistas (separata Boi Companhia, edição 1617).

Scot Consultoria

Preços do boi disparam com aumento da demanda para exportação

Ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade deste movimento no curto prazo, segundo analista

O mercado físico do boi gordo teve intensificação das altas nos preços da arroba na quarta-feira (18). Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade deste movimento no curto prazo, considerando a posição ainda desconfortável das escalas de abate. Mesmo nesse ambiente de oferta mais restrita, os frigoríficos não trabalham com maior ociosidade. “O abate no mês de agosto sinaliza essa tendência. Portanto, a grande variável para justificar o acelerado movimento de alta está nas questões que envolvem a demanda, em particular a demanda para exportação, com volumes impressionantes de carne bovina exportados na atual temporada”, assinalou Iglesias. Preços médios da arroba do boi: São Paulo: R$ 264,25. Goiás: R$ 254,11. Minas Gerais: R$ 252,94. Mato Grosso do Sul: R$ 266,68. Mato Grosso: R$ 231,62. O mercado atacadista apresenta alguma alta dos preços no decorrer da semana. O ambiente de negócios ainda aponta para menor espaço para reajustes no curto prazo. Isso acontece em linha com uma demanda mais comedida no decorrer da segunda quinzena do mês. “Importante destacar que a carne bovina vem perdendo competitividade ao longo do mês se comparado as proteínas concorrentes, em especial se comparado a carne de frango”, disse Iglesias. O quarto traseiro permanece no patamar de R$ 19,50 por quilo. A ponta de agulha ainda é cotada a R$ 15,00 por quilo. O quarto dianteiro foi precificado a R$ 15,15 por quilo, alta de R$ 0,40.

Agência Safras

Brasileiro está comendo mais bife, e acém é corte mais consumido, mostra pesquisa

Pesquisa da Kantar aponta que os brasileiros estão comendo mais proteínas de origem animal

No primeiro semestre deste ano os lares brasileiros consumiram, em média, 54 quilos desses alimentos, um crescimento de 26% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse avanço se deve especialmente à estabilização dos preços. De acordo com Raquel Ferreira, diretora comercial da divisão Worldpanel da Kantar, o brasileiro faz hoje, em média, quatro compras de proteínas por mês, uma a mais do que em 2023. A maior concentração ainda é de aves, bovinos e suínos, que representam 64% do volume consumido no país. O Acém é o corte mais consumido de forma praticamente generalizada pelo Brasil, com presença em 21,8% das situações de consumo de carne, seguido por Costela (10,8%) e Contra-filé (9,7%) e Alcatra (8,7%). com maior importância na Grande SP e Grande RJ. A maior parte das compras de carnes é feita em supermercados (20,7% do volume), com ticket médio de R$50,59, pequeno varejo (30,2%), com ticket médio de R$51,42, varejo tradicional (21,1%) e ticket médio R$43,3. O açougue é responsável por 7,7% do volume consumido nos lares, mas com maior desembolso R$ 66,85. A Kantar também investigou quais são os pratos mais preparados pelos brasileiros com carnes. São, nesta ordem: carne assada ou cozida (42,6%), bife (41,4%), carne de sol (4,7%) e no macarrão (4,4%). O momento de churrasco também vem crescendo, com mais de 40 milhões de ocasiões por ano. O bife foi o preparo que mais cresceu em relação ao mesmo período de 2023, quando representava 36,1%. Atualmente, as proteínas de origem animal são consumidas semanalmente por mais de 93% dos brasileiros, sendo as carnes bovinas responsáveis por quase 33,8% das ocasiões de uso dessa cesta. O consumo de carne bovina vem apresentando constância desde 2022, quando representava 34,2% dos momentos de consumo. Já a suína registrou avanço de 1,8 pontos percentuais em ocasiões de uso no último ano e 3,2% em penetração semanal, atingindo, hoje, 8,2% do share da cesta de proteínas.  “Outro dado importante é que as classes DE vêm tendo mais acesso a cortes de maior valor agregado e incorporaram novos cortes à sua rotina de alimentação. É um cenário muito positivo, que mostra que quando o consumidor tem o bolso mais disponível, a categoria de proteínas cresce.”, finaliza Ferreira.

Isto É Dinheiro

USDA prevê forte retração do rebanho bovino brasileiro em 2025

O plantel nacional pode atingir 182,18 milhões de cabeças no final do próximo ano, queda de 2,5% sobre 2024 e o menor patamar desde 2008

O rebanho bovino brasileiro pode atingir 182,18 milhões de cabeças ao final de 2025, uma queda de 2,5% sobre o contingente de 2024 e o menor plantel desde 2008, prevê o relatório mais recente do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O estudo estimativo do departamento norte-americano, divulgado na semana passada pelo escritório local do USDA no Brasil, é uma prévia da divulgação do tradicional relatório estimativo oficial de oferta e demanda, que será revelado em outubro próximo pela central nos EUA. Na avaliação da Agrifatto, tal redução do rebanho bovino brasileiro é uma das justificativas para a queda prevista pelo USDA na produção brasileira de carne bovina durante o próximo ano. O escritório brasileiro apontou uma oferta do Brasil em 2025 de 11,75 milhões de toneladas, com retração 0,8% sobre a produção prevista para 2024, de 11,85 milhões de toneladas, embora o número estimado tenha ficado 7,3% acima do resultado de 2023, de 10,95 milhões de toneladas.

Portal DBO

Produção de carne bovina nos principais produtores globais deve desacelerar no 4º tri

A produção agregada de carne bovina nas principais regiões globais produtoras deverá cair no quarto trimestre, uma tendência que poderá continuar em 2025, segundo recente relatório divulgado pelo Rabobank.

“Maiores volumes de produção na Austrália no quarto trimestre, em comparação ao mesmo período de 2023, não compensam os declínios na Europa (-1%), Nova Zelândia (-7%), Brasil (-3%), Estados Unidos (-5%) e China (-2%)”, escreveram os analistas do Rabobank. Apesar da queda de 3% na produção agregada dessas regiões no quarto trimestre, o volume produzido ainda ficará 3,8% acima da média de dez anos para o período. A produção de carne bovina total dessas seis principais regiões produtoras deverá cair para abaixo da média de dez anos no terceiro trimestre de 2025, segundo o Rabobank. “Menores volumes de produção nos Estados Unidos e volumes em declínio no Brasil serão a causa principal para essa contração”, segundo os analistas. Embora os volumes de produção de carne bovina brasileira, australiana e chinesa devam permanecer acima da média de dez anos no primeiro trimestre de 2025, a queda na produção dos EUA para abaixo da média no terceiro trimestre de 2024 e a continuidade deste cenário em 2025 “terão um grande impacto no mercado global”, segundo o Rabobank. O cenário de abates de bovinos no Brasil vem sinalizando para o início da reversão do ciclo pecuário em 2025, segundo estimou o escritório brasileiro do Departamento da Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em relatório no início deste mês. Segundo o adido do USDA, os abates brasileiros de bovinos deverão cair para 47,5 milhões de cabeças em 2025, após um recorde de 48 milhões de cabeças esperado para 2024. O Rabobank estima que a forte demanda, principalmente nos mercados de exportação, e as quedas nos custos de bezerros e ração no Brasil manterão a oferta de animais em confinamento alta no segundo semestre deste ano no país. No entanto, a menor oferta de vacas durante o terceiro trimestre, devido ao aumento da retenção, poderá desacelerar o abate em algumas regiões. O Brasil ainda deverá registrar um recorde na produção de carne bovina em 2024, com um aumento de 10% na comparação anual, segundo o Rabobank.

Carnetec

ECONOMIA

Copom eleva taxa básica de juros Selic para 10,75% ao ano, dentro do esperado

Decisão interrompe a série de duas reuniões seguidas em que o colegiado do Banco Central manteve o patamar dos juros. Antes disso, a política monetária estava em um ciclo de flexibilização desde agosto de 2023

O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica de juros, a Selic, de 10,50% para 10,75% ao ano, como esperado pela maioria das 126 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor. O ajuste de 0,25 ponto percentual na Selic era projetado por 108 instituições, enquanto seis casas previam alta de 0,50 ponto e outras 12 anteviam uma manutenção do patamar. A decisão foi unânime entre os membros do colegiado. Com essa elevação, o Copom interrompe a série de duas reuniões seguidas em que manteve o patamar dos juros. Antes disso, a política monetária estava em um ciclo de flexibilização desde agosto de 2023 que levou a Selic de 13,75% para 10,50% ao ano. Ainda na quarta-feira, o Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, realizou o primeiro corte na taxa de juros desde 2020 com uma redução de 0,5 ponto percentual. Os Fed Funds passaram para uma faixa de 4,75% e 5%. Na reunião anterior do Copom, que aconteceu no fim de julho, o colegiado indicou dois caminhos para a política monetária. O primeiro era a manutenção do patamar dos juros por tempo “suficientemente longo” para levar a inflação para a meta. No segundo, o comitê destacou que não hesitaria em elevar a taxa se julgar apropriado. Depois da ata, o diretor de Política Monetária e indicado para a assumir a presidência do órgão em 2025, Gabriel Galípolo, fez discursos considerados “duros” pelo mercado. Em algumas ocasiões, o diretor ressaltou pontos citados na ata, de que a alta de juros estaria na mesa, por exemplo. No fim de agosto, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmou que se houvesse um ciclo de ajuste nos juros, ele seria gradual. Na ocasião, Campos Neto destacou que o Copom não havia dado um guidance (sinalização) sobre os próximos passos da política monetária. A Selic é a taxa básica de juros e, por conta disso, influencia diretamente todas as outras taxas da economia brasileira. Ela é o principal instrumento de política monetária, usada pelo BC como um dos instrumentos para controlar a inflação. Segundo o mais recente Relatório Focus do BC, divulgado nesta segunda-feira (16) com estimativas do mercado financeiro coletadas até o fim da semana passada, a mediana das projeções para a Selic foi mantida em 11,25% no fim de 2024, ajustada de 10,25% para 10,50% no fim de 2025 e conservada em 9,50% em 2026. A ata desta reunião será divulgada na próxima terça-feira (24). O colegiado se reúne novamente nos dias 5 e 6 de novembro no penúltimo encontro do ano. A última reunião de 2024 será em 10 e 11 de dezembro.

Valor Econômico

Dólar recua pela 6ª sessão seguida em dia de corte de juros do Fed

O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, foi bastante cauteloso em seu discurso, evitando reforçar um tom mais “dovish” (favorável a juros mais baixos)

O dólar comercial amargou mais uma sessão de desvalorização frente ao real. Foi a sexta queda seguida. Pela manhã, a moeda americana já recuava, mas a depreciação ganhou intensidade após o Federal Reserve (Fed) anunciar um corte de 0,50 ponto percentual nas taxas de juros americanas. Apesar do recuo, no fim das negociações, o dólar ficou distante das mínimas observadas no dia, uma vez que o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, foi bastante cauteloso em seu discurso, evitando reforçar um tom mais “dovish” (favorável a juros mais baixos). Assim, com o mercado à vista encerrado, o dólar comercial exibiu desvalorização de 0,47%, cotado a R$ 5,4626, depois de ter encostado na mínima de R$ 5,4126 e tocado na máxima de R$ 5,4965. Já o euro comercial teve queda de 0,53%, a R$ 6,0681. Perto do fechamento, o real apresentava um dos melhores desempenhos do dia, da relação das 33 moedas mais líquidas. O real avançava 1,25% ante o peso mexicano, 0,62% contra o peso chileno e 0,03% frente ao peso colombiano. Já o índice DXY avançava 0,13%, aos 101,022 pontos.

Reuters

Fluxo cambial anota saída líquida de US$ 331 milhões na semana até 13 de setembro

No ano, o fluxo cambial registra entrada líquida de US$ 9,4 bilhões

O fluxo cambial ficou negativo em US$ 331 milhões na semana entre 9 e 13 de setembro, de acordo com dados divulgados na quarta-feira pelo Banco Central (BC). A conta comercial foi responsável pela entrada líquida de US$ 484 milhões no período, enquanto houve saída líquida de US$ 815 milhões. No ano, o fluxo cambial registra entrada líquida de US$ 9,405 bilhões. O câmbio contratado comercial é positivo em US$ 58,683 bilhões, enquanto o fluxo financeiro é negativo em US$ 49,278 bilhões.

Reuters

Ibovespa fecha em queda com Petrobras em dia de corte de juros nos EUA

O Ibovespa fechou em queda na quarta-feira, após o Federal Reserve cortar os juros nos Estados Unidos pela primeira vez em mais de quatro anos, com Petrobras pressionando em meio a receios sobre os potenciais reflexos da fraqueza do petróleo no exterior

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa cedeu 0,84%, a 133.826,07 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo tocado 135.203,32 pontos na máxima e 133.762,21 pontos na mínima do dia. O volume financeiro no pregão somava 19,9 bilhões de reais antes dos ajustes finais de uma sessão também marcada pelo vencimento de contratos de opções sobre o Ibovespa.

Reuters

INTERNACIONAL

Carne bovina “premium” argentina vale US$ 9.295/t na União Europeia

País vizinho participa da cota europeia 481 e recebe pela proteína um valor até US$ 5.000/tonelada acima do preço médio de exportação da carne bovina brasileira

Em agosto/24, a Argentina certificou 1,2 mil toneladas de carne bovina dentro da cota 481, uma concessão tarifária da União Europeia (UE) para proteína de alta qualidade – mais vantajosa que a “badalada” cota Hilton (também destinada ao mercado europeu). Segundo dados da Agrifatto, as remessas de agosto/24 de carne bovina argentina por meio da cota 481 aos exportadores da Argentina um preço médio de US$ 9.295/toneladas – nada ruim, considerando que o valor médio da tonelada de carne bovina in natura do Brasil em agosto/24 US$ 4.350. Embora sejam tipos de produtos diferentes (“carne premium” argentina versus “carne commodity”) a diferença de preços (+114%, ou quase US$ 5.000/tonelada) salta aos olhos. O valor obtido de US$ 9.295/tonelada, de acordo com a Agrifatto, representou um aumento de 22,9% em comparação ao preço médio de agosto/23. “Esse mercado é altamente valorizado devido às exigências de qualidade na Europa”, ressaltam os analistas da Agrifatto. Até o momento, no ciclo 2024/25, foram emitidos 249 certificados pela Argentina referente à cota 481, com 4,02 mil toneladas exportadas e faturamento total de US$ 35,3 milhões. A cota 481 é altamente disputada por alguns dos principais países exportadores do mundo. Além da Argentina, disputam este mercado países como Uruguai, Austrália, Nova Zelândia e Canadá. Os EUA também participam da cota 481, embora tenham um volume fixo e crescente a cada ano. Trata-se de uma cota de 48 mil toneladas por ano, sem cobrança de tarifa, distribuída em quatro trimestres, e que segue um critério diferente (e curioso): o “primeiro a chegar, é o primeiro a ser servido”, ou seja, não há importadores ou exportadores, nem países, que possam ter certeza dos seus volumes. Há muitos anos a cota se esgota nos primeiros dias de cada trimestre – portanto, o risco não participar deste valoroso e disputado canal de venda é muito alto. Em 2023, a Argentina abateu 350 mil animais certificados como “aptos para a 481”.

Portal DBO

FRANGOS & SUÍNOS

Preço do suíno vivo sobe no PR e em SC

Altas tímidas para o suíno vivo no Paraná e em Santa Catarina foram registradas na quarta-feira (18), em meio às demais cotações estáveis. Segundo análise do Cepea, o poder de compra de suinocultores paulistas frente aos principais insumos utilizados na atividade avança setembro em alta

Segundo pesquisadores do órgão, o resultado reflete a valorização do vivo superior à do milho e do farelo de soja. O movimento de preços do suíno, por sua vez, se deve à boa liquidez da carne e à menor disponibilidade de animais em peso ideal para abate, ainda conforme pesquisas do Cepea. Conforme a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 169,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 13,20/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à segunda-feira (17), houve alta de 0,24% no Paraná, chegando a R$ 8,50/kg, e de 0,95% em Santa Catarina, com valor de R$ 8,46/kg. Os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 8,97/kg), Rio Grande do Sul (R$ 8,13/kg), e São Paulo (R$ 8,95/kg).

Cepea/Esalq

França intensifica vigilância da peste suína africana na fronteira com a Alemanha

A França aumentou sua vigilância da peste suína africana (PSA) ao longo de parte da fronteira com a Alemanha, já que a doença continua a se espalhar entre javalis em grande parte da Europa, informou o Ministério da Agricultura na terça-feira

A vigilância intensificada ocorre em um momento em que crescem as preocupações sobre a possível introdução da doença na França, o que poderia ter efeitos devastadores na indústria de criação de suínos do país e potencialmente interromper as cadeias de fornecimento de alimentos. “Em vista da recente progressão da PSA em javalis na Alemanha, o ministério aumentou a vigilância da PSA… nos departamentos de Bas-Rhin e Moselle”, disse o Ministério da Agricultura em um comunicado, referindo-se a duas áreas do nordeste da França que fazem fronteira com a Alemanha. O vírus, que é inofensivo para humanos, mas mortal para porcos, tem se espalhado para o oeste da Europa nos últimos anos, e casos também foram detectados perto da França, na Bélgica e na Itália. A disseminação da doença para a Alemanha abalou a grande indústria suína do país, com muitos países estrangeiros impondo proibições. Surtos de PSA também atingiram países asiáticos nos últimos anos, causando enormes perdas em rebanhos suínos na China e no Vietnã. O Ministério da Agricultura francês está examinando a possibilidade de instalar cercas ao longo da fronteira com a Alemanha para deter a doença, uma tática usada anteriormente para impedir a propagação da PSA a partir da Bélgica. As autoridades também estão em contato com caçadores locais para regular as populações de javalis, uma abordagem também usada no Sudeste, perto da Itália. Na semana passada, grupos de agricultores pediram às autoridades que estabelecessem zonas livres de javalis perto da Alemanha, como aquelas estabelecidas ao longo da fronteira com a Bélgica há vários anos.

Reuters

Frango: quarta-feira (19) de preços estáveis

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,50/kg, enquanto a ave no atacado cedeu 0,30%, fechando, em média, R$ 6,70/kg.

Na cotação do animal vivo, o preço não mudou no Paraná, cotado a R$ 4,66/kg, da mesma forma que em Santa Catarina, valendo a R$ 4,41/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à segunda-feira (18), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram estáveis, valendo, respectivamente, R$ 7,35/kg e R$ 7,52/kg.

Cepea/Esalq

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