CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2299 DE 30 DE AGOSTO DE 2024

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Ano 10 | nº 2299 |30 de agosto de 2024

 

NOTÍCIAS

Mercado do boi gordo em São Paulo

O mercado do boi gordo continuou firme. Na quinta-feira, o mercado abriu estável em comparação com ontem (28), no entanto, a pressão de alta persiste no estado, com produtores retendo suas boiadas à espera de novas movimentações. A oferta reduzida de gado tem sido suficiente para atender à demanda dos frigoríficos, já que o escoamento de carne segue em ritmo lento.

Segundo dados apurados pela Scot, na quinta-feira (28/9), o mercado paulista do boi gordo abriu estável em comparação com o dia anterior. Porém, ressalta a consultoria, a pressão de alta persiste no estado, com produtores retendo as suas boiadas à espera de novas valorizações nos preços da arroba. O boi gordo segue apregoado em R$ 238/@ no Estado de São Paulo, a vaca em R$ 215/@ e a novilha em R$ 228/@, informou a Scot. O “boi-China” está sendo comercializado a R$240,00/@, com ágio de R$ 2/@ sobre o animal “comum”. Altas registradas em Minas Gerais. As cotações do boi gordo subiram em praticamente todas as praças mineiras, com exceção da região Sul, que permaneceu estável. Essa alta é resultado da menor oferta de animais, tanto pela escassez de boi a pasto quanto pela retenção de animais pelos produtores em busca de preços mais elevados. Na região do Triângulo, alta de R$4,00/@ para o boi gordo e R$2,00/@ para a novilha. Na região de Belo Horizonte, alta de R$3,00/@ para o boi comum. Para as demais categorias, o mercado permaneceu estável. Para a região Norte, alta de R$2,00/@ para o boi. Enquanto a vaca e a novilha seguiram estáveis. Também foi observada uma alta de R$5,00/@ no preço do “boi China”. No Sudeste de Rondônia, devido à redução na oferta, o mercado no estado reagiu com aumentos de R$2,00/@ em todas as categorias de bovinos destinados ao abate.

Scot Consultoria

Boi/Cepea: Mercado pecuário encerra mês com preços firmes

Os mercados de animais para reposição, para abate e de carne com osso seguem firmes neste final de agosto

Segundo pesquisadores do Cepea, as ofertas são consideradas baixas frente ao interesse de compra, que tem aumentado, mas pontualmente. Com isso, os preços do bezerro, do boi magro, do boi gordo e da carne vêm se sustentando. Apesar do cenário parecer favorável ao pecuarista, agentes ligados à atividade de cria, de recria e de engorda não se mostram satisfeitos com os valores que estão sendo obtidos com a venda de seus animais, ainda conforme levantamento do Cepea.

Cepea

ECONOMIA

Dólar sobe mais de 1% pressionado por incertezas locais e exterior

Ao fim da sessão da quinta (29), o dólar à vista anotou alta de 1,20%, a R$ 5,6231

O dólar comercial encerrou a sessão da quinta-feira (29) com valorização superior a 1%, movimento que se soma à forte alta da véspera. Em um ambiente da moeda americana fortalecida em nível global, principalmente em relação a moedas latino-americanas, incertezas do mercado quanto à condução da política monetária do Banco Central e sobre o regime fiscal do governo, além de fatores técnicos, pesaram sobre o real, hoje, e a moeda brasileira anotou o pior desempenho entre as divisas mais líquidas acompanhadas pelo Valor. Ao fim da sessão, o dólar à vista anotou alta de 1,20%, a R$ 5,6231, após tocar a máxima intradiária de R$ 5,6620 e a mínima de R$ 5,5498. Já o euro comercial subiu 0,86%, a R$ 6,2281. Lá fora, o índice DXY, que mede a força do dólar contra seis moedas pares, avançava 0,27%, a 101,37 pontos. O dólar ainda exibia alta forte de 0,91% ante o peso mexicano e de 1,07% contra o peso colombiano, além de um avanço modesto de 0,24% no confronto com o peso chileno.

Valor Econômico

Ibovespa fecha em queda com realização de lucros

O Ibovespa fechou em queda na quinta-feira, refletindo movimentos de realização de lucros após renovar máximas recentemente, mas ainda pode fechar agosto com o melhor desempenho mensal desde novembro do ano passado

O penúltimo pregão da semana e do mês também foi marcado por um tombo de 24% % das ações da Azul, que tocou mínimas históricas, em meio a preocupações com eventuais opções da companhia aérea para lidar com suas dívidas. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,95%, a 136.041,35 pontos, tendo marcado 135.857,81 pontos na mínima e 137.370,36 pontos na máxima da sessão. O volume financeiro somou bilhões de reais. O viés negativo na bolsa nesta sessão ocorre após o Ibovespa renovar máximas históricas na véspera, chegando a 137.469,26 pontos no topo intradia, com o rali recente amparado principalmente na perspectiva de queda do juro norte-americano. Apostas de que o Federal Reserve comece a afrouxar sua política monetária já no próximo mês estimularam o fluxo do capital externo para as ações brasileiras. Com tal suporte, o Ibovespa acumula em agosto um ganho de 6,57%, a maior alta percentual mensal desde novembro do ano passado, quando subiu 12,54%. “Hoje, o Ibovespa (refletiu investidores) realizando lucros, com a chegada do final de agosto e recordes recentes”, afirmou o analista Régis Chinchila, da corretora Terra Investimentos. Para ele, o aumento nas taxas futuras de juros e o avanço do dólar ante o real nesta sessão, influenciados pela “incerteza sobre as políticas monetária e fiscal no Brasil”, endossaram a correção de baixa no pregão.

Reuters

IGP-M desacelera mais do que o esperado em agosto, a 0,29%, com destaque para commodities

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) desacelerou mais do que o esperado por analistas em agosto, em alta de 0,29%, depois de ter avançado 0,61% no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na quinta-feira

A expectativa em pesquisa da Reuters com analistas era de alta de 0,46%. Com o resultado do mês, o índice passou a acumular em 12 meses alta de 4,26%. “Os três índices componentes do IGP-M mostraram desaceleração na transição de julho para agosto”, apontou André Braz, coordenador dos índices de preços. “No Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), os principais fatores de queda foram as commodities… No Índice de Preços ao Consumidor (IPC), o grupo alimentação destacou-se com uma queda mais acentuada, influenciada pela boa safra de produtos in natura”, completou. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, subiu 0,29% em agosto, depois de alta de 0,68% no mês anterior. No IPA, os destaques na desaceleração foram itens do estágio de matérias-primas brutas, como minério de ferro (-5,54%, ante +0,78 em julho), batata-inglesa (-27,65%, de -7,11% em julho), farelo de soja (-5,55%, ante -0,32% em julho) e feijão (-9,68%, de +0,99% em julho). Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, teve alta de 0,09% no período, depois de ter avançado 0,30% em julho.

O maior impacto foi exercido pelo grupo Educação, Leitura e Recreação, que apresentou alta de 0,48% em agosto depois de avançar 2,00% no mês anterior, com destaque para o item de passagens aéreas (+2,60%, ante +12,06% em julho). O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou a subir no período 0,64%, de uma alta de 0,69% em julho. O IGP-M calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Reuters

BC anuncia leilão extraordinário de até US$ 1,5 bi no mercado à vista, o 1º desde 2022

Durante a sessão da quinta-feira, houve um estresse no mercado de câmbio, o que muitos agentes atribuíram a fatores domésticos e a uma antecipação de motivos mais técnicos

O Banco Central anunciou ontem que ofertará, em leilão extraordinário no mercado à vista, até US$ 1,5 bilhão, entre 9h30 e 9h35 desta sexta-feira, 30 de agosto. Será o primeiro leilão de dólares à vista desde abril de 2022. Durante a sessão da quinta-feira, houve um estresse no mercado de câmbio, o que muitos agentes atribuíram a fatores domésticos e a uma antecipação de motivos técnicos, como a formação da Ptax de fim de mês e o rebalanceamento do EWZ (MSCI Brazil ETF), que deve gerar um fluxo de saída relevante contratado para a sessão de amanhã. Nos cálculos de alguns participantes do mercado, a expectativa era de que houvesse uma saída de mais de US$ 1 bilhão devido à mudança do EWZ, que passará a incluir ações de empresas brasileiras listadas no exterior, como Nubank, XP, Stone, PagSeguro e Banco Inter. O anúncio da intervenção foi elogiado pelo profissional da tesouraria de um grande banco local. “O BC agiu muito bem. Tinha muita gente ‘atolada’ de dólar antecipando o rebalanceamento do MSCI para amanhã. A intervenção foi no tamanho correto, bem parecido com o do rebalanceamento. Foi ótimo”, aponta esta fonte em condição de anonimato. Na visão de profissionais da tesouraria de um banco estrangeiro, em comentário a clientes, o tamanho da intervenção, em si, não é relevante, considerando a magnitude dos rebalanceamentos usuais de fim de mês, “mas trata-se de uma grande mudança na abordagem de câmbio do BC”. Assim, eles esperam uma queda de 1% a 2% no dólar contra o real na abertura dos negócios de amanhã, o que deve ter efeitos também no mercado de juros com a transferência do prêmio de risco entre os ativos.

Valor Econômico

FRANGOS & SUÍNOS

Estabilidade predomina nas cotações do mercado de suínos

De acordo com a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 169,00, enquanto a carcaça especial teve leve queda de 0,74%, fechando em R$ 13,40/kg, em média

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (28), Minas Gerais registrou alta sutil de 0,11%, com preço de R$ 8,97/kg. Os valores ficaram estáveis no Paraná (R$ 8,39/kg), Rio Grande do Sul (R$ 8,06/kg), Santa Catarina (R$ 8,36/kg) e São Paulo (R$ 8,89/kg). Com o final do mês de agosto se aproximando, as bolsas de suínos que comercializam os animais no mercado independente, realizadas na quinta-feira (29), mantiveram o preço do quilo do suíno estável, com exceção do Paraná, que acumulou leve queda ao longo da semana. Segundo lideranças do setor, a expectativa é que na próxima semana os valores voltem a subir, com as granjas tendo menos animais prontos para abate e a demanda aquecida.

Cepea/Esalq

Suinocultura independente: preços estáveis nas principais praças

Em São Paulo, o preço ficou estável em R$ 9,07/kg vivo, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS)

No mercado mineiro, o preço ficou estável, valendo R$ 9,00/kg vivo pela terceira semana consecutiva, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). O preço é sugerido, uma vez que a Bolsa ficou em aberto, sem acordo entre frigoríficos e suinocultores. Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal não mudou, ficando com o mesmo valor da semana anterior, R$ 8,49/kg vivo. No Paraná, entre os dias 23/08/2024 a 29/08/2024, o indicador do preço do quilo do suíno vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 2,60%, fechando a semana em R$ 8,25/kg vivo.

Agrolink

Suínos/Cepea: Baixa oferta eleva com força médias do vivo em agosto

Os preços do suíno vivo seguem em alta no mercado independente. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso continua vindo da oferta restrita de animais em peso ideal para abate

Na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), a média da parcial de agosto (até o dia 27) está em R$ 8,39/kg, forte aumento de 9,3% em relação à de julho. Trata-se do maior avanço mensal desde agosto de 2014, quando a variação atingiu 9,5% – naquela época, as cotações vinham sendo influenciadas por vendas mais aquecidas da carne – que elevaram com força a demanda de frigoríficos por novos lotes – e pela oferta enxuta, ainda conforme pesquisadores do Cepea.

Cepea

Preços do frango vivo estáveis no PR e SC

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,50/kg, enquanto a ave no atacado subiu 0,48%, fechando, em média, R$ 6,25/kg.

Na cotação do animal vivo, o preço não mudou em Santa Catarina, cotado a R$ 4,38/kg, da mesma maneira que no Paraná, custando R$ 4,66/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quarta-feira (28), houve queda de 3,38% para o frango congelado, chegando a R$ 7,15/kg, e aumento de 1,52% para a ave resfriada, fechando em R$ 7,37.

Cepea/Esalq

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