Ano 10 | nº 2296 |27 de agosto de 2024
NOTÍCIAS
A semana começou com elevação da cotação do boi gordo, do “boi China” e da vaca gorda
A cotação do boi gordo subiu nas praças pecuárias de São Paulo
A cotação da arroba do boi gordo subiu de R$3,00/@ e o “boi China” registrou aumento de R$1,00/@. A arroba da vaca também teve uma leve alta de R$1,00. Já a novilha manteve-se estável. As escalas de abate permaneceram em 10 dias, com o mercado ainda mostrando estabilidade nas ofertas, apesar do movimento ascendente nos preços. No Nortão do Mato Grosso, preços da novilha apresentou alta de R$2,00/@ em relação à sexta-feira. Enquanto as demais categorias permaneceram estáveis. As escalas médias de abate estavam em nove dias, com boa disponibilidade de boi de cocho, mantendo um cenário de estabilidade nos preços e nas ofertas. No mercado atacadista de carnes, os preços seguiram estáveis, sem variação em relação à semana anterior. A carcaça da novilha casada, no entanto, registrou um leve aumento de 1,0%. A carcaça do boi inteiro também se manteve estável. No mercado de aves, o frango médio** apresentou uma leve queda de 1,6%, enquanto a cotação da carne suína especial* subiu 2,3%.
Scot Consultoria
Boi: semana inicia com nova alta nos preços em meio a encurtamento nas escalas de abate
Em São Paulo, a referência média para a arroba do boi ficou em R$ 240,83, na modalidade a prazo
O mercado físico do boi gordo iniciou a semana apresentando preços mais altos. A alta foi sentida em vários estaques, mas Rondônia e São Paulo tiveram destaque. O mercado rondoniense finalmente rompeu a barreira dos R$ 200 por arroba a prazo de forma consistente, enquanto o físico paulista passa a conviver com negociações mais rotineiras acima dos R$ 240 reais. Os frigoríficos, em especial os de menor porte, ainda encontram dificuldades na composição de suas escalas de abate, o que justifica o recente comportamento. Já as indústrias que contam com animais de parceria (contratos a termo), ainda se deparam com uma posição mais confortável em suas escalas, disse o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias. Em São Paulo, a referência média para a arroba do boi ficou em R$ 240,83, na modalidade à prazo. Em Goiás, a indicação média foi de R$ 232,68 para a arroba do boi gordo. Em Minas Gerais, a arroba teve preço médio de R$ 231,76. No Mato Grosso do Sul, a arroba foi indicada em R$ 240,55. No Mato Grosso, a arroba ficou indicada em R$ 216,01. O mercado atacadista apresentou alta em seus preços. Segundo Iglesias, há ótimo potencial para reajustes durante a primeira quinzena do mês, período pautado por maior apelo ao consumo. O quarto traseiro foi precificado a R$ 17,50 por quilo, alta de R$ 0,50. O quarto dianteiro segue no patamar de R$ 13,50 por quilo. A ponta de agulha ainda é precificada a R$ 13,50 por quilo. As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 730,315 milhões em agosto (17 dias úteis), com média diária de US$ 42,959 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 164,042 mil toneladas, com média diária de 9,649 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.452,0. Em relação a agosto de 2023, há alta de 18,2% no valor médio diário da exportação, ganho de 19,8% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 1,3% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Agência Safras
Volume exportado de carne bovina alcança 164,04 mil toneladas até a quarta semana de agosto/24
Média diária embarcada ficou em 9,6 mil toneladas
O volume exportado de carne bovina in natura alcançou 164,04 mil toneladas até a quarta semana de agosto/24, informou a Secretária de Comércio Exterior (Secex). O volume embarcado em agosto do ano anterior foi de 185,2 mil toneladas em 23 dias úteis. A média diária movimentada até a quarta semana de agosto/24 ficou em 9,6 mil toneladas alta de 19,80%, frente ao volume total exportado em agosto/23 com 8,05 mil toneladas. O preço médio ficou com US$ 4.452 mil por tonelada, queda de 1,3% frente aos dados divulgados em agosto de 2023, com US$ 4.511 mil por tonelada. O valor negociado para o produto ficou em US$ 330,315 milhões, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de agosto do ano anterior foi de US$ 835,7 milhões. A média diária ficou em US$ 42,9 milhões, avanço de 18,2%, frente ao observado no mês de agosto do ano passado, com US$ 36,3 milhões.
Agência Safras
Consumo per capita de carne bovina no Brasil pode alcançar recorde de 2013
Crescimento será impulsionado pela produção de carne bovina, que deve aumentar cerca de 15% em 2024
Segundo o relatório Visão Agro, divulgado pela consultoria Agro do Itaú BBA, o consumo per capita de carne bovina no Brasil deve retornar ao patamar recorde de 32 kg/habitante, registrado em 2013. Esse crescimento será impulsionado pela produção de carne bovina, que deve aumentar cerca de 15% em 2024, superando as 10 milhões de toneladas em equivalente carcaça. As exportações também devem crescer 20%, atingindo 3,4 milhões de toneladas, o que permitirá uma expansão da oferta interna de carne bovina em torno de 13%. Após anos de pressão sobre os preços pecuários e margens reduzidas para os produtores, o cenário começa a se reverter. O Itaú BBA projeta um aumento no volume de gado confinado no segundo semestre de 2024, impulsionado pelo baixo custo da ração, do boi magro e pelas boas oportunidades de fixação de preços no mercado futuro. Entretanto, com a oferta confortável é importante ter cautela, destacando a importância do hedge para o animal terminado. Para 2025, a expectativa é de recuperação no mercado de cria, uma vez que 2024 marcará o terceiro ano consecutivo de aumento dos abates de fêmeas. A redução na produção de crias deve iniciar um movimento de recuperação dos preços, incentivando a retenção de fêmeas e diminuindo o excesso de gado para abate. Enquanto os produtores devem experimentar uma melhora gradual, para a indústria o cenário permanecerá favorável, sustentado pelos preços retraídos do boi em comparação aos da carne, ainda que o spread no mercado doméstico possa se acomodar em níveis um pouco menores do que os atuais.
Agro Itaú BBA
ECONOMIA
Dólar tem leve alta no Brasil em dia de busca global por segurança
O dólar à vista fechou a segunda-feira em leve alta ante o real, ainda abaixo dos 5,50 reais, influenciado por um lado pelo exterior, onde houve certa procura por segurança após o aumento das tensões no Oriente Médio, e por outro pela perspectiva de que o Banco Central vá subir a taxa Selic em setembro
O dólar à vista fechou em leve alta de 0,24%, cotado a 5,4928 reais. Em agosto, porém, a divisa acumula baixa de 2,88%. Às 17h11, Na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,24%, a 5,4930 reais na venda. A sessão começou com os ativos ainda repercutindo as declarações de sexta-feira do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, em defesa do início dos cortes de juros nos Estados Unidos, o que trazia um viés de baixa para as cotações do dólar. Por outro lado, o aumento das tensões no Oriente Médio, após o Hezbollah lançar centenas de foguetes e drones contra Israel no domingo, trouxe cautela para os negócios em todo o mundo — ainda que as reações mais intensas tenham sido vistas nos preços internacionais do petróleo, que tiveram altas firmes. A busca por ativos de maior segurança, como o dólar, fez as cotações da moeda norte-americana subirem ante a maior parte das divisas de emergentes. Operador ouvido pela Reuters ponderou que a perspectiva de que o BC vá subir a taxa Selic, hoje em 10,50% ao ano, no próximo mês, ao mesmo tempo em que o Fed iniciará o processo de corte de juros, têm segurado a taxa de câmbio. Segundo ele, como o diferencial de juros se tornará mais favorável ao Brasil, permitindo a atração de investimentos e a queda das cotações, ficou “muito caro” para os investidores montarem novas posições compradas (no sentido de alta do dólar). O mercado de DIs (Depósitos Interfinanceiros) seguiu precificando nesta segunda-feira mais de 90% de probabilidade de o BC subir a Selic no mês que vem.
Reuters
Ibovespa renova máxima histórica com disparada de Petrobras
O Ibovespa fechou em alta na segunda-feira, renovando máxima histórica e voltando a flertar com os 137 mil pontos, em desempenho sustentado pela disparada da Petrobras na esteira do avanço do petróleo no exterior e “upgrade” das ações pelo Morgan Stanley
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,94%, a 136.888,71 pontos, novo recorde de fechamento, tendo marcado 137.013,05 pontos na máxima e 135.608 pontos na mínima do dia. O volume financeiro no pregão somou 20,6 bilhões de reais. As ações brasileiras permanecem beneficiadas pela procura global por ativos de risco, dada a perspectiva de um corte de juros iminente nos Estados Unidos, que ganhou ainda mais força após declarações do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, na última sexta-feira. Em discurso no simpósio anual do Fed de Kansas City em Jackson Hole, Powell afirmou que “chegou a hora de ajustar a política” monetária, acrescentando que “direção a ser seguida é clara”, embora tenha ponderado que o momento e o ritmo dos cortes nos juros dependerão de dados. Dados da B3 mostram que as compras de estrangeiros na bolsa paulista superam as vendas em 6 bilhões de reais em agosto até o dia 22. De acordo com analistas do Itaú BBA, no relatório Diário do Grafista, o Ibovespa está em tendência de alta no curto prazo, mas o risco de uma realização de lucros segue na mesa. “Aos poucos, os mercados avançam e buscam convencer os investidores de que mais uma rodada de alta pode estar por vir. Mas o fato é que a briga entre compradores e vendedores ao redor das resistências tem amarrado os demais índices, deixando uma possibilidade de realização de lucros”, escreveram. Depois do rali recente, a equipe do Itaú BBA avalia que o mercado continua esticado e mostra, até o momento, que pode continuar a subida. “Frente a isso, é um olho na compra e o outro no stop para proteger os ganhos dos últimos pregões.”
Reuters
Mercado eleva projeção para o crescimento do PIB em 2024 no Focus
Analistas consultados pelo Banco Central subiram de forma acentuada sua expectativa para o crescimento do PIB ao fim deste ano, mas elevaram novamente a projeção para a alta do IPCA em 2024, de acordo com a mais recente pesquisa Focus divulgada na segunda-feira
O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que a economia brasileira é vista crescendo 2,43% ao fim de 2024, ante avanço de 2,23% na semana anterior. Em 2025, a projeção é de que o PIB cresça 1,86, de 1,89% anteriormente. A mediana das expectativas dos economistas para o PIB deste ano quase se igualou a projeção de crescimento do Ministério da Fazenda, atualmente em 2,5%. O chefe da pasta, Fernando Haddad, disse neste mês que a equipe econômica deve elevar em breve sua previsão para além do esperado neste momento. Por outro lado, o Focus ainda evidenciou que o mercado subiu pela sexta semana consecutiva a projeção para a alta do IPCA neste ano, agora em 4,25%, de 4,22% há uma semana. No próximo ano, o índice é visto subindo 3,93%, de 3,91% antes. O centro da meta oficial para a inflação é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Na terça-feira, o IBGE divulgará os números do IPCA-15 de agosto, um medidor inicial sobre o comportamento dos preços neste mês. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda manutenção da expectativa pela décima semana consecutiva de que o Banco Central deixará a Selic em 10,50% até o fim deste ano. Em 2025, a taxa básica de juros ainda é projetada em 10,00%. Em declarações recentes, uma série de membros do BC, incluindo o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, e o diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, têm indicado que a possibilidade de alta na Selic será considerada na próxima reunião do Copom, em setembro, diante da aceleração da inflação local e do aumento das incertezas no exterior. Por fim, o mercado subiu ligeiramente a previsão para o valor do dólar ao fim deste ano, agora em 5,32 reais, de 5,31 reais na semana anterior. Em 2025, a divisa norte-americana ainda é projetada em 5,30 reais.
Reuters
Confiança do consumidor brasileiro tem 3ª alta consecutiva em agosto, mostra FGV
A confiança dos consumidores brasileiros subiu pela terceira vez consecutiva em agosto em meio a ligeiras melhoras nas expectativas para os próximos meses e na percepção sobre a situação atual, mostraram dados da Fundação Getúlio Vargas divulgados na segunda-feira
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) teve alta de 0,3 ponto em agosto, chegando a 93,2, após avanço de 1,8 ponto em julho. “A confiança do consumidor sobe pela terceira vez seguida, embora em um ritmo mais lento. O resultado modesto foi influenciado igualmente pela melhora das percepções sobre o presente e as expectativas futuras”, disse Anna Carolina Gouveia, economista da FGV IBRE. Em agosto, o Índice de Expectativas (IE) avançou 0,3 ponto, para 101,4, também registrando uma terceira alta consecutiva. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu igualmente 0,3 ponto no mês, a 81,9, mantendo-se no maior patamar desde novembro de 2023 (82,0 pontos). A alta no ICC se deu principalmente pelo avanço do componente sobre a perspectiva para a situação futura da economia, que subiu 2,0 pontos, para 111,4, maior nível desde abril deste ano (113,0 pontos). Por outro lado, o componente sobre a perspectiva para as finanças futuras das famílias sofreu queda de 2,3 pontos em agosto, a 104,8 pontos. “A resiliência da atividade doméstica, com mercado de trabalho aquecido e inflação controlada tem contribuído para sustentar a confiança dos consumidores, mas o menor ritmo indica cautela para o futuro”, afirmou Gouveia.
Reuters
Balança comercial tem superávit de US$ 412 milhões na quarta semana de agosto
No mês, balança soma superávit de US$ 4,504 bilhões e, no ano, o saldo está positivo em US$ 54,06 bilhões
A balança comercial registrou superávit de US$ 412,5 milhões na quarta semana de agosto, informou a Secretaria do Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/Mdic). O valor é resultado de US$ 6 bilhões em exportações e US$ 5,59 bilhões em importações no período. Em agosto, a balança soma superávit de US$ 4,504 bilhões e, no ano, o saldo está positivo em US$ 54,06 bilhões. A média diária de exportações em agosto, até a quarta semana, recuou 0,4% sobre o mesmo mês do ano passado, para US$ 1,35 bilhão. O recuo foi puxado pelos embarques da agropecuária (-15,9%) e só não foi maior pelo avanço nas vendas da indústria de transformação (6,5%) e indústria extrativa (1,7%). Já os desembarques no período avançaram 16% para US$ 1,08 bilhão, pela média diária, sobre agosto de 2023. A alta foi puxada pelas compras da agropecuária (30,3%) e da indústria de transformação (16,8%). As importações da indústria extrativa recuaram 0,1%.
Valor Econômico
EMPRESAS
MPF cobra mais de R$ 16 mi em multas de frigoríficos que não cumprem TAC da Carne
O Ministério Público Federal (MPF) do Pará entrou na Justiça Federal contra quatro frigoríficos que assinaram o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) da Carne, mas não apresentaram auditorias previstas no acordo
O anúncio foi feito na quinta-feira (22) durante evento de comemoração dos 15 anos de lançamento do TAC da Carne no Pará, segundo nota divulgada pelo MPF-PA. O MPF pede que a Justiça Federal obrigue as empresas a cumprirem o compromisso estabelecido no TAC, já que este tem força de sentença judicial, sob pena de multa e de outras punições previstas. De um frigorífico é cobrada multa de cerca de R$ 3,8 milhões. O MPF também processou um segundo frigorífico, cobrando multa de R$ 5,45 milhões. O terceiro foi processado com a cobrança de multa de cerca de R$ 770 mil, e o quarto, com multa de R$ 6,2 milhões. Se as empresas não pagarem as multas, o MPF pede que a Justiça determine a penhora dos estabelecimentos comerciais e a expropriação de bens dos frigoríficos. O Ministério Público disse ainda que irá enviar recomendações a varejistas que compram produtos dos frigoríficos processados e aos bancos financiadores para que suspendam as tratativas com as empresas. A cada novo ciclo de auditorias dentro dos procedimentos do TAC da Carne, o MPF disse que irá ajuizar novas ações contra empresas signatárias que não apresentarem os resultados das auditagens. O TAC da Carne vem sendo atualizado desde seu lançamento para facilitar a participação de mais frigoríficos. Entre as atualizações, as multas são agora definidas proporcionais à extensão das irregularidades cometidas, conforme resultados de auditorias. O MPF também padronizou as regras do TAC em toda a Amazônia para permitir que as empresas possam gerenciar o cumprimento de seus deveres com mais eficiência e para que possa haver igualdade de concorrência entre os frigoríficos. Neste ano, o MPF também enviou recomendação para que bancos promovam a desclassificação e a liquidação antecipada das operações de crédito autorizadas para propriedades localizadas em terras indígenas, unidades de conservação e florestas públicas na Amazônia. O percentual de animais comercializados com alguma inconformidade em cinco ciclos de auditorias na pecuária no Pará caiu de 10,4% do total de transações auditadas para 4,8%, segundo o mais recente relatório das auditorias.
Carnetec
INTERNACIONAL
Carne bovina: exportadores australianos reforçam embarques da proteína com gado alimentado com grãos
País da Oceania exportou volume recorde de 90.500 toneladas ao longo do 2º trimestre de 2024
Os exportadores australianos têm exportado volumes recordes de carne bovina alimentada com grãos, apoiados pelo crescimento da demanda global, informa texto publicado pelo portal Beef Central. No segundo trimestre deste ano, a Australia exportou o maior volume de carne bovina alimentada com grãos da história, chegando a 90.500 toneladas – 15% acima da média de cinco anos. “Japão, China e Coreia continuam fortes como os principais destinos de mercado de exportação de carne australiana oriunda de animais alimentados com grãos”, disse à Beef Central a analista sênior de informações de mercado da Meat & Livestock Australia (MLA), Erin Lukey. Porém, o aumento na demanda dos Estados Unidos não pode ser ignorado. As exportações australianas da proteína (de gado confinado) para o mercado norte-americano aumentaram 25% no último trimestre, para 2.900 toneladas. Na avaliação da analista Erin Lukey, o acesso ao mercado dos EUA continuará dando suporte à indústria de carne da Austrália nos próximos trimestres, já que a oferta norte-americana da proteína continua contraída, devido ao drástico encolhimento do rebanho do país. A redução das exportações dos EUA para o Japão e a Coreia do Sul também está criando oportunidades adicionais para a Austrália, ressalta a analista.
Portal DBO
FRANGOS & SUÍNOS
Suínos: poucas mudanças nas cotações do setor na segunda-feira (26)
Segundo análise do Cepea, os preços do suíno vivo e da carne estão em alta em praticamente todas as regiões acompanhadas pelo órgão. Em algumas praças, a atual média do vivo é a maior desde fevereiro/21, em termos reais
Segundo a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 167,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 13,30/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (23), houve queda somente em Minas Gerais, na ordem de 0,11%, com preço de R$ 8,96/kg. Houve aumento de 0,12% no Paraná, chegando a R$ 8,37/kg, avanço de 0,63% no Rio Grande do Sul, alcançando R$ 8,01/kg, incremento de 0,12% em Santa Catarina, valendo R$ 8,29/kg, e de 0,46% em São Paulo, fechando em R$ 8,83/kg.
Cepea/Esalq
Exportações de carne suína na 4ª semana de agosto tem queda em relação a agosto de 2023
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as exportações de carne suína in natura, até a quarta semana de agosto (17 dias úteis), tiveram resultados mais fracos na comparação com agosto do ano passado
A receita obtida com as exportações de carne suína até este momento do mês, US$ 176,5 milhões, representa 74,27% do total arrecadado em todo o mês de agosto de 2023, que foi de US$ 237,7 milhões. No volume embarcado, as 72.650 toneladas representam 72,69% do total registrado em agosto do ano passado, com 99.936 toneladas. O faturamento por média diária até este momento do mês foi de US$ 10.3 milhões, valor 0,5% a mais do que agosto de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve elevação de 19,41%, observando os US$ 8.6 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 4.273 toneladas, houve queda de 1,6% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparada a semana anterior, observa-se incremento de 18,59%, frente às 3.603 toneladas da semana passada. No preço pago por tonelada, US$ 2.430, ele é 2,2% superior ao praticado em agosto passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa alta de 0,68% em relação aos US$ 2.413,997 anteriores.
Agência Safras
Preços do frango congelado ou resfriado em SP subiram na segunda-feira (26)
A segunda-feira (26) foi de altas apenas para o frango congelado ou resfriado no mercado paulista.
Segundo a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,50/kg, assim como a ave no atacado, fechando, em média, R$ 6,20/kg. Na cotação do animal vivo, o preço não mudou em Santa Catarina, cotado a R$ 4,38/kg, da mesma maneira que no Paraná, custando R$ 4,66/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (23), houve aumento de 2,79% para a ave congelada, chegando a R$ 7,37/kg, e de 0,56% para o frango resfriado, fechando em R$ 7,24/kg.
Cepea/Esalq
Exportação de Carne de frango crescEU na 4ª semana de agosto
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as exportações de carne de aves in natura até a quarta semana de agosto (17 dias úteis), tiveram aumento no comparativo com os dados da semana anterior
A receita obtida até este momento do mês, US$ 523,6 milhões, representa 69,55% do total arrecadado em todo o mês de agosto de 2023, que foi de US$ 752,8. No volume embarcado, as 281.526 toneladas representam 70% do total registrado em agosto do ano passado, com 402.150 toneladas. O faturamento por média diária foi de US$ 30,8 milhões, valor 5,9% a menor do que o registrado em agosto de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve aumento de 6,63% frente aos US$ 28,8 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 16.560 toneladas, com baixa de 5,3% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Comparado ao resultado da semana anterior, incremento de 2,30% em relação às 16.187 toneladas da semana anterior. No preço pago por tonelada, US$ 1.860, ele é 0,6% inferior ao praticado em agosto do ano passado. O resultado representa elevação de 4,23% no comparativo ao valor de US$ 1.784 visto na semana passada.
Agência Safras
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