CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2257 DE 03 DE JULHO DE 2024

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Ano 10 | nº 2257 | 03 de julho de 2024

 

NOTÍCIAS

Mercado do boi gordo estável em São Paulo

O mercado abriu com poucos negócios. Em boa parte das indústrias, as escalas atendem com folga os próximos dias, período com maior escoamento de carne bovina. Em contrapartida, tem-se uma redução da oferta de boiadas, o que resultou em uma firmeza nos preços

Pelos dados apurados na terça-feira (2/7) pela Scot Consultoria, as cotações do boi gordo seguiram estáveis nas praças de São Paulo, reflexo de um mercado equilibrado em termos de oferta e demanda. “Em boa parte das indústrias, as escalas atendem com folga os próximos dias, período com maior escoamento de carne bovina”, disse a Scot. Em contrapartida, tem-se notado uma redução da oferta de boiadas terminadas, o que resulta em firmeza nos preços da arroba. Pelo levantamento da Scot, o boi gordo paulista segue cotado em R$ 220/@, a vaca em R$ 195/@ e a novilha em R$ 212/@. Na mesma praça, o “boi-China” está sendo comercializado em R$ 225/@, um ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”, acrescentou a Scot. Na região de Marabá e Redenção – PA, com a redução na oferta de boiadas, a cotação da novilha subiu R$2,00/@ na região de Marabá. Na região de Redenção, a cotação da vaca que subiu R$2,00/@. A cotação do boi gordo permaneceu estável. Em Santa Catarina, o mercado permaneceu estável. Na região Oeste do Maranhão, o mercado se manteve estável na praça.

Scot Consultoria

Movimento de alta se amplia nos preços da arroba do boi

Até mesmo determinadas regiões de Mato Grosso passaram a conviver com negócios acima da referência média

O mercado físico do boi gordo voltou a se deparar com preços mais altos nesta terça-feira (2). O ambiente de negócios caracterizado por encurtamento das escalas de abate ainda sugere pela continuidade do movimento de alta no curto prazo, em especial nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e Tocantins. “Até mesmo determinadas regiões de Mato Grosso passaram a conviver com negócios acima da referência média”, disse o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias. Preço da arroba do boi São Paulo: R$ 224,70. Goiás: R$ 215. Minas Gerais: R$ 214,71. Mato Grosso do Sul: R$ 213,95. Mato Grosso: R$ 207,95. O mercado atacadista teve preços mais altos para a carne bovina no dia. Conforme Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade deste movimento no curto prazo, em linha com a entrada dos salários na economia motivando a reposição ao longo da cadeia produtiva. “A carne bovina vem ganhando competitividade em relação às proteínas concorrentes, em especial se comparado com a carne de frango”, assinalou Iglesias. O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 17,50 por quilo. A ponta de agulha foi precificada a R$ 12,75 por quilo, alta de R$ 0,25. O quarto dianteiro foi cotado a R$ 13,00 por quilo, alta de R$ 0,50.

Agência Safras

Relação de troca do boi gordo com o milho piora em junho

O poder de compra do pecuarista em relação ao milho, insumo usado para alimentação dos animais, piorou em junho, segundo levantamento da Scot Consultoria

Em Campinas (SP), a saca de 60 quilos de milho ficou cotada em média em R$ 58,31 neste mês, sem o frete. Nessa cotação, compram-se 3,7 sacas de milho com uma arroba de boi gordo, queda de 3,2% em relação ao mês anterior. Em 12 meses, a relação está 15,3% pior para o pecuarista. Em junho de 2023, o criador de gado comprava 4,3 sacas de milho com uma arroba de boi gordo. No Estado de São Paulo, segundo a Scot, após uma semana de preços reagindo e com escalas de abate preenchidas, o mercado abriu estável. No entanto, a oferta de bovinos está em declínio, o que deverá influenciar positivamente as cotações futuras. Em Barretos e Araçatuba, a arroba do boi gordo está cotada a R$ 218,76, alta de R$ 0,32 em relação ao dia anterior. De acordo com Scot Consultoria, a maior alta foi registrada no oeste da Bahia, onde a arroba do boi gordo subiu R$ 1,37, para R$ 198,83. Já a baixa mais forte ocorreu em Paragominas, no Pará, onde a cotação da arroba caiu para R$ 212, uma redução diária de R$ 1,30.

Globo Rural

Imea: valor bruto da pecuária de corte de Mato Grosso deve crescer 11,95% em 2024

Crescimento será proporcionado pelo alto volume de animais abatidos no Estado em 2024, que seguem acima da média histórica

Impulsionado pelo alto volume de animais abatidos, o Valor Bruto da Produção (VBP) da pecuária de corte de Mato Grosso (cadeia com maior participação no VBP da pecuária, com 83,71%) deve alcançar R$ 26,38 bilhões em 2024, um aumento de 11,95% ante o montante de 2023, segundo estimativa (a terceira projeção) do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). “Apesar da queda de R$ 33,37/@ no preço do boi gordo em 2024 ante a 2023 (na parcial de janeiro a maio), o incremento no VBP será proporcionado pelo alto volume de animais abatidos ao longo deste ano, que estão acima da média histórica”, ressalta o Imea. No acumulado dos cinco primeiros meses de 2024, os abates em MT somaram 3,01 milhões de bovinos, informa o instituto, que prevê um novo recorde para o volume ao longo de todos os 12 meses do ano. Considerando o segmento total da pecuária de Mato Grosso, o VBP pode registrar elevação de 10,42% em 2024 na comparação com o ano anterior, chegando a R$ 31,51 bilhões neste ano, prevê o Imea. Por sua vez, o Valor Bruto da Produção Agropecuária de Mato Grosso para 2024 (composto pela pecuária e agricultura) está estimado em R$ 163,26 bilhões, queda de 18,74% em relação ao valor de 2023.

Imea

ECONOMIA

Dólar se afasta das máximas após bater R$ 5,70 e encerra sessão em alta moderada

O estresse das primeiras horas da sessão se deu após novas falas do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva acerca da depreciação do real e críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto

O dólar comercial encerrou o pregão da terça-feira em alta modesta, após se afastar da máxima do dia de R$ 5,70, após um alívio que também beneficiou os juros futuros. O estresse das primeiras horas da sessão se deu após novas falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva acerca da depreciação do real e críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. O dólar à vista encerrou a sessão em alta de 0,22%, a R$ 5,6652, após tocar mínima de R$ 5,6309 e máxima de R$ 5,7007. Já o euro comercial subiu 0,28%, a R$ 6,0875. Mesmo com o alívio na última hora de sessão, o real teve um dos piores desempenhos do dia ante o dólar em relação ao ranking de 33 moedas mais líquidas acompanhadas pelo Valor. Já perto do fim das negociações, circulou no mercado o rumor de que o Banco Central teria consultado as tesourarias de grandes bancos para entender o estresse do mercado de câmbio. É praxe a consulta do BC às mesas de operações em dias de oscilação significativa da taxa de câmbio. O Valor consultou as mesas de operação de diversas instituições financeiras para confirmar se houve algum contato extraordinário na terça-feira, mas todas negaram

Valor Econômico

Ibovespa tem leve alta liderado por papéis defensivos e de exportadoras

Analistas indicam que a volta do investidor estrangeiro à bolsa brasileira nos últimos dias pode estar sustentando o mercado no curto prazo

O Ibovespa registrou leve alta ontem, ainda impulsionado por empresas defensivas e exportadoras, em meio a um movimento de forte desvalorização do real ante o dólar e de avanço das taxas de juros. Analistas indicam que a volta do investidor estrangeiro à bolsa brasileira nos últimos dias pode estar sustentando o mercado no curto prazo, a despeito de ruídos políticos domésticos. No fim do dia, o índice subiu 0,06%, aos 124.787 pontos. Nas mínimas intradiárias, tocou os 124.310 pontos, e, nas máximas, os 125.491 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h15) foi de R$ 15,21 bilhões no Ibovespa e R$ 19,79 bilhões na B3. Em Nova York, o S&P 500 subiu 0,62%, aos 5.509 pontos, Dow Jones fechou em queda de 0,41%, aos 39.331 pontos e Nasdaq avançou 0,84%, aos 18.028 pontos.

Valor Econômico

GOVERNO

Governo vai incluir CPRs direcionadas e Plano Safra 24/25 terá R$ 582 bilhões

Montante nunca havia entrado no cálculo do Plano Safra e ainda não está claro como será feito o acompanhamento da destinação desses títulos. Recursos para apoio ao setor serão anunciados amanhã, em Brasília

O governo federal vai somar os recursos direcionados das fontes de crédito rural para aplicação em Cédulas de Produto Rural (CPRs) no número geral do Plano Safra 24/25, que será anunciado amanhã (3/7), no Palácio do Planalto. Com isso, o valor total de recursos disponíveis aos produtores na temporada será de R$ 582 bilhões, sendo R$ 475,5 bilhões das linhas tradicionais e R$ 106,5 bilhões das CPRs direcionadas. O número já havia sido comentado pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em entrevista ao Valor e à Globo Rural na semana passada. O montante nunca havia entrado no cálculo do Plano Safra em gestões anteriores e ainda não está claro como será feito o acompanhamento da destinação desses títulos. Fontes da Esplanada afirmaram que o Banco Central vai aprimorar as informações e as regras de transparência sobre o uso dessas CPRs. Apenas títulos emitidos com vantagens tributárias e fruto de direcionamento serão computadas, garantem. Isso porque a CPR se tornou o título mais versátil de financiamento ao agronegócio e tem sido usada para inúmeros fins. Há relatos até de aquisição de aeronaves com uso da cédula. No Boletim de Finanças Privadas do Agro do Ministério da Agricultura, há uma extensa lista de produtos processados financiados com CPR, como sorvete, refrigerante, cerveja e até pellets de madeira. A intenção é controlar a aplicação de recursos em operações diretas na produção. A avaliação do governo, defendida pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, é que esses recursos são direcionados, ou seja, há obrigatoriedade de aplicação especificamente em CPRs para operações a agricultores e cooperativas, e que eles contam com incentivos governamentais. No setor, porém, há críticas. Lideranças avaliam que essa foi a forma encontrada pelo governo para suprir a expectativa criada de que o Plano Safra 2024/25 teria mais do que R$ 500 bilhões. Questionados, os ministérios ainda não informaram qual foi o montante de recursos direcionados para CPRs nas safras anteriores. Quase todo o recurso, de R$ 106,5 bilhões, deverá ser aplicado para médios e grandes produtores, ou seja, na agricultura empresarial, pois é aplicado a juros livres. Com isso, o valor final do Plano Safra do Ministério da Agricultura pode ficar em R$ 507,1 bilhões. A agricultura familiar terá R$ 74,98 bilhões no ciclo 2024/25. Atualmente, existem duas fontes de crédito com exigibilidade de aplicação em CPRs. A principal delas são as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs). Metade dos recursos captados pelos bancos com esses títulos devem ser destinados a financiamentos rurais. Desses, 50% devem ser direcionados para linhas de crédito rural tradicionais e os outros 50% para CPRs. As LCAs têm isenção tributária na emissão e na venda, o que tem sido destacado pelo governo atual como um incentivo a mais da União para impulsionar o crédito rural. Há também uma permissão no Manual de Crédito Rural (MCR) para aplicação de 5% da exigibilidade da poupança rural em CPRs. Pela regra, os bancos e cooperativas de crédito devem direcionar 65% do montante captado nessa fonte para operações de financiamento rural, sendo 95% do valor para linhas tradicionais e admitindo-se que os outros 5% sejam aplicados na aquisição de CPRs emitidas por produtores e cooperativas agropecuárias.

Globo Rural

CARNES

Reforma tributária: ruralistas querem desoneração para proteínas animais

Bancada defende a inclusão dos produtos animais nos itens da cesta básica desonerada

Grupo de trabalho concordou em incluir carnes na reforma tributária

O deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), disse nesta terça-feira (2/7) que a bancada ruralista segue defendendo a inclusão das proteínas animais no rol de itens da cesta básica desonerada. Segundo ele, já há concordância do grupo de trabalho da Câmara Federal sobre o tema. “Parece que o grupo de trabalho concordou em incluir carnes na reforma tributária. Cabe a eles incluírem ou não no relatório, mas se vier será muito positivo”, afirmou em coletiva após reunião da FPA. De acordo com Lupion, haverá reuniões com integrantes do grupo de trabalho para ajustar o texto e não gerar “reação” depois. “Estamos tentando fazer com que não haja necessidade de reação depois. Esperamos que o relatório já venha com nossos pleitos atendidos”, apontou. Lupion ressaltou ainda a preocupação com o tratamento dado no projeto de lei complementar do governo ao cooperativismo na reforma tributária. Outros itens ainda não resolvidos são o regime de impostos sobre insumos agropecuários e a tributação do produtor.

Globo Rural

FRANGOS & SUÍNOS

Preço da carcaça especial suína em São Paulo sobe 2,83%

Cotações do animal vivo em algumas praças também tiveram aumento

A terça-feira (2) foi de avanços nos preços para o mercado da suinocultura. De acordo com a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo teve aumento de 0,73%, com preço médio de R$ 138,00, enquanto a carcaça especial ficou subiu 2,83%, fechando em R$ 10,90/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à segunda-feira (1), o preço ficou estável em Minas Gerais (R$ 7,27/kg) e em São Paulo (R$ 7,22/kg). Houve alta de 1,74% no Paraná, chegando em R$ 7,02/kg, avanço de 0,93% no Rio Grande do Sul, com valor de R$ 6,54/kg, e de 0,31% em Santa Catarina, fechando em R$ 6,54/kg.

Cepea/Esalq

Terça-feira (2) de mudanças tímidas nas cotações

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,00/kg, enquanto a ave no atacado subiu 0,33%, fechando em R$ 6,10/kg, em média

Na cotação do animal vivo, o valor não mudou no Paraná, custando R$ 4,31/kg; já em Santa Catarina, houve recuo de 0,23%, cotado a R$ 4,37/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à segunda-feira (1), a ave congelada teve queda de 0,28%, chegando a R$ 7,01/kg, enquanto o frango resfriado ficou estável em R$ 7,26/kg.

Cepea/Esalq

INTERNACIONAL

Mercado de carnes se mostra atípico para o Uruguai 

O mercado internacional de carne para o Uruguai “foi um ano atípico, deixamos de nos concentrar na China, 60%, para diversificar os destinos, porque o gigante asiático está com valores baixos e não são atraentes”, disse Juan Lema, diretor da Agromeals

Em uma entrevista ao Rurales El País, Lema acrescentou que, dentro dessa maior diversificação de destinos, “os Estados Unidos são os que têm dado os melhores resultados, porque internamente eles têm preços de carne muito altos”. Pensando no segundo semestre do ano, o corretor de carnes apontou que “estamos vendo uma situação semelhante à que tivemos no primeiro semestre do ano”, onde as exportações serão divididas em um terço para a China, um terço para os Estados Unidos e o restante para outros mercados. “Isso mostra a capacidade da indústria uruguaia de buscar alternativas comerciais”, enfatizou. Em relação às expectativas específicas da demanda chinesa, pensando, por exemplo, nas compras para o Ano Novo, Lema disse que “essa alteração nas importações da China tem ocorrido na maioria dos casos, mas acho que este ano isso não vai acontecer, porque eles vêm com um volume muito forte de importações, e uma oferta muito grande do Brasil”. O diretor da Agromeals considerou que “a China mudou sua estratégia de importação”. Referindo-se às perspectivas nos Estados Unidos, o corretor disse que as várias situações vividas internamente levaram a uma liquidação muito grande de vacas, o que deixou o estoque de gado mais baixo das últimas sete décadas, “e por essa razão hoje paga preços muito atraentes, se olharmos para as exportações do Uruguai, que cresceram muito forte”. O mercado norte-americano também é interessante fora da cota, onde uma tarifa de 26,4% deve ser paga, e mesmo lá os negócios são melhores do que na China no momento. Espera-se que essa situação continue em 2025.

El País Digital

Tyson reduz oferta de carne bovina livre de antibióticos, diz agência

Empresa também deve limitar a oferta de sua marca de carnes mais “naturais” em janeiro

A Tyson encerrou um programa com a associação de carne angus certificada de fornecer carne livre de antibióticos. A americana Tyson vai diminuir sua oferta de carne bovina livre de antibióticos depois de já ter deixado de produzir carne de frango sem antibiótico no ano passado, segundo a agência Bloomberg. A companhia afirmou no fim do ano passado a um cliente que não iria mais fornecer carne bovina produzida de animais criados sem antibióticos. Um documento obtido pela agência informa que a empresa também limitaria a oferta de sua marca Open Prairie Natural Meats — de carnes mais “naturais” — em janeiro. O site da marca mostra apenas oferta de carne suína, e não mais de carne bovina. A companhia também parou de usar uma tecnologia de rastreio de DNA para rastrear as carnes vendidas sob a marca Open Prairie. Além disso, a Tyson encerrou um programa com a associação de carne angus certificada de fornecer carne livre de antibióticos. À Bloomberg, a afirmou em nota que “a Tyson Foods está dedicada a manter a saúde e o bem-estar dos animais em nossa cadeia de suprimentos”. “Nós baseamos nossas decisões em ciência sólida e em uma compreensão evolutiva sobre as melhores práticas que impactam nossos clientes, consumidores e os animais que cuidamos. Nós continuamos a oferecer carne bovina livre de antibióticos baseado na demanda de mercado, e nosso compromisso com a administração de antibióticos não mudou”.

Globo Rural

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