Ano 10 | nº 2232 |28 de maio de 2024
NOTÍCIAS
Mercado calmo nas praças pecuárias paulistas
O volume de negócios está baixo. As escalas de abate não mudaram, o que indica baixo volume de negócios. O escoamento de carne está moroso, com a oferta de boiadas atendendo as lacunas das escalas de abate já bem-posicionadas
Com isso, os preços estão estáveis com relação à última sexta-feira (24/5). O boi comum está apregoado em R$222,00/@, a vaca em R$203,00/@ e a novilha em R$213,00/@, preços brutos e a prazo. O “boi China” está cotado em R$227,00/@, preço bruto e a prazo. Ágio de R$5,00/@. Na região de Goiânia-GO, a boa oferta de bovinos faz com que a ponta compradora consiga trabalhar com escalas de abate mais alongadas. Com isso, a cotação da vaca caiu R$2,00/@ em relação ao fechamento de sexta-feira (24/5). Para as demais categorias, preços estáveis. A cotação do boi comum está em R$200,00/@, a da vaca em R$183,00/@ e a da novilha em R$190,00/@, preços brutos e a prazo. A arroba do “boi China” está em R$205,00, preço bruto e a prazo. Ágio de R$5,00/@. No mercado atacadista de carne com osso, com as vendas de carne fracas e boa oferta de boi gordo, a penúltima semana de maio foi de queda nas cotações em São Paulo. A cotação da carcaça casada de boi castrado caiu pela terceira semana consecutiva. Queda de 2,9%, sendo negociada em R$14,95/kg. Já a cotação da carcaça casada de boi inteiro caiu pela segunda semana seguida, recuando 4,4% e sendo negociada por R$14,00/kg. As cotações das carcaças casadas de fêmeas também caíram. A cotação da carcaça casada de vaca caiu 4,6%, sendo negociada a R$13,50/kg, enquanto a da novilha caiu 4,8%, precificada em R$13,85/kg. Para a carcaça especial suína, a cotação caiu 6,7% na semana, sendo negociada, em média, por R$9,80/kg. A cotação do frango médio** está em R$6,05/kg, queda de 3,5%, no mesmo período. Neste cenário, a carcaça especial suína está mais competitiva frente ao frango médio, e principalmente, frente a carne bovina.
Scot Consultoria
Arroba do boi gordo: semana começa com preços baixos
O mercado físico do boi gordo iniciou a semana com preços enfraquecidos para a arroba nas principais praças de produção e comercialização do país
O mercado físico do boi gordo iniciou a semana com preços enfraquecidos para a arroba nas principais praças de produção e comercialização do país. “A oferta segue crescendo no Centro-Oeste e no Norte, fazendo com que as indústrias tenham conforto em seu posicionamento de escalas de abate”, disse o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias. Com as poucas chuvas previstas para um cenário de curto prazo, o desgaste das pastagens tende a se agravar, forçando o pecuarista a colocar mais oferta de boiadas à disposição. Em São Paulo, algumas unidades permanecem ausentes da compra de gado, ainda com perspectiva de queda dos preços no curto prazo. Animais padrão China são negociados, em média, a R$ 225/@ a prazo. Em relação a animais destinados ao mercado interno, os negócios flutuam entre R$ 220/225/@ a prazo. Em Minas Gerais, mais um dia de acomodação dos preços no estado. Na região de Ituiutaba, indicação de negócios a R$ 215/@ a prazo. Em Janaúba, indicação de negócios em até R$ 195/@ a prazo. Em Goiás, o padrão dos negócios vem se sustentando durante a semana, ainda com alguma perspectiva de queda. Na região de Mineiros, indicação de negócios a R$ 205/@ a prazo. Em Goiânia, indicação de negócios a R$ 197/@ a prazo. Já em Mato Grosso do Sul, os preços ficaram estáveis. Em Campo Grande, relatos de negociações em até R$ 215/@ a prazo. No Mato Grosso, a semana começa com preços em queda. Na região de Cuiabá, indicação de negócios a R$ 210/@ a prazo. Na região do Xingu, indicação de negócios ao nível de R$ 204/@ a prazo. O mercado atacadista abre a semana apresentando queda em suas cotações. A virada de mês pode ser um ponto interessante para alguma recuperação de preços, com a entrada dos salários na economia motivando a reposição ao longo da cadeia produtiva. Quarto traseiro ainda é precificado a R$ 17,00 por quilo. Ponta de agulha foi precificada a R$ 12,50 por quilo, queda de R$ 0,20. Quarto dianteiro recuou ao patamar de R$ 12,50 por quilo, queda de R$ 0,50.
Agência Safras
Lula diz que empresários do setor vão doar 2 mil toneladas de carne ao Rio Grande do Sul
Os associados da ABRAFRIGO, Distriboi, Better Beef, Marfrig, Frigoestrela S.A, Mercúrio Alimentos e Naturafrig participaram da reunião e entraram na doação. Governo irá organizar a logística da distribuição por abrigos e cozinhas solidárias
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que empresários do setor de carne vão doar 2 mil toneladas do produto ao Rio Grande do Sul. As entidades do setor foram chamadas pelo Palácio do Planalto para que o governo pudesse organizar a logística das doações pelo estado. — Sou muito grato ao setor de proteína animal por terem aceitado o chamamento desta reunião para pensarmos juntos ações de solidariedade para o Sul, convocada pelo Ministro Carlos Fávaro aqui em Brasília. Uma demonstração de que esse país tem solução ao deixarmos de lado as nossas diferenças para ajudar quem mais precisa. Todas essas doações, que já somam 2 milhões de quilos de carne, vão chegar aos gaúchos e gaúchas — disse o Presidente. O Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o governo irá organizar a logística de entrega das carnes junto a abrigos e cozinhas solidárias usando os centros de distribuição das empresas privadas. “Será feita uma organização com as entidades, como governo, fiquei como ponto focal aqui, vou procurar o governador, o Ministro Paulo Pimenta, para que a gente crie essa rede para saber o que, para quem, qual quantidade e quantas pessoas são servidas em cada centro onde serve alimentação. Vamos criar uma estrutura logística permanente para que esse setor tão importante da economia, e que se mostrou agora, mais do que eficiente para vender carne para o Brasil e o mundo, se demonstrou eficiente em solidariedade”, explicou Fávaro. As doações incluem carne bovina, suína e de frango. Segundo Fávaro, a quantidade anunciada para o Rio Grande do Sul não será distribuída de uma única vez para evitar desperdício. “Com a capilaridade da iniciativa privada também queremos nos blindar os malfeitores, as pessoas que têm coragem de roubar cargas para vender. Então a participação da iniciativa privada, com os hubs logísticos que já tem, vamos apontar para onde levar, nessa cozinha precisa de tanto, nesse cadastro precisa tanto. Queremos ter um programa permanente, enquanto for necessário”, explicou. Do total, a JBS anunciou a doação de mil toneladas de proteína e disponibilizou sua estrutura logística para apoiar a distribuição das doações de outras empresas do setor. O encontro reuniu 32 empresários e representantes do setor. Estavam na mesa com Lula empresários como os irmãos Wesley e Joesley Batista, do Grupo J&F, Marcos Molina da BRF-Marfrig e Luiz Bueno da Mercúrio Alimentos. Entre as entidades, estavam líderes da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), e Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC).
O Globo/G1
Exportação de carne bovina in natura já supera o total embarcado em maio do ano passado
Volume alcançou em 178,8 mil toneladas até a quarta semana, sendo que no ano anterior foram exportadas 168,4 mil toneladas. Preço médio caiu 11,40%
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o volume exportado de carne bovina in natura alcançou 178,8 mil toneladas até a quarta semana de maio/24. No ano passado, o mês de maio embarcou 168,4 mil toneladas em 22 dias úteis. A média diária ficou em 10,5 mil toneladas e registrou um incremento de 37,4%, frente ao volume total exportado em maio/23 que ficou em 7,6 mil toneladas. O preço médio na quarta semana de maio/24 ficou com US$ 4.516 por tonelada, queda de 11,40% frente aos dados divulgados em maio de 2023, em que os preços médios registraram o valor médio de US$ 5.095 mil por tonelada. O valor negociado para o produto ficou em US$ 807,9 milhões, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de maio do ano anterior foi de US$ 858,2 milhões. A média diária ficou em US$ 47,5 milhões, um avanço de 21,08%, frente ao observado no mês de maio do ano passado, que ficou em US$ 39 milhões.
Agência Safras
Carne volta ao prato do brasileiro, vegetais avançam
Pesquisa mostra que 56% das pessoas consomem proteína bovina e 39% alternam ocasionalmente com plantas
Houve aumento do consumo de carne bovina no Brasil em 2023. A carne voltou a ganhar destaque no prato do brasileiro, mas substitutos vegetais também conquistaram seu lugar à mesa. De acordo com uma pesquisa da organização The Good Food Institute (GFI) Brasil, obtida com exclusividade pelo Valor, houve aumento do consumo de proteína bovina, com 56% dos entrevistados revelando ter comido o alimento duas ou mais vezes por semana no ano passado. Em 2022, esse percentual era de 47%. Por outro lado, 39% das pessoas afirmaram ter consumido proteínas à base de plantas em 2023, ainda que esporadicamente. Essa variedade no cardápio leva os grandes frigoríficos a ampliarem o marketing nas próprias marcas de produtos plant-based‘. “Por aqui, o que determina o consumo de um alimento ou de outro é o preço e o benefício para a saúde. Já na Europa, os impactos para o meio ambiente também pesam na escolha”, explica Camila Lupetti, especialista de dados do GFI. Ao todo, o estudo ouviu mais de 2 mil brasileiros das classes A, B e C. Os dados da Euromonitor International corroboram com esse quadro. Comparado a 2022, a indústria nacional de carne processada saltou 13,2% em 2023, para R$ 11,44 bilhões, enquanto no mundo o avanço foi de 6,5%, para US$ 201,22 bilhões. Na outra ponta, no mesmo período, o mercado de substitutos vegetais cresceu 38,1% no Brasil, para R$ 1,13 bilhão, e 10,2% no mundo, para US$ 6,36 bilhões. “O mercado de plant-based brasileiro tem taxas de crescimentos persistentes, mas estão menores do que nos últimos anos, o que parece indicar que ele se aproxima de um ponto de saturação em um futuro não muito distante”, diz Rodrigo de Mattos, consultor de pesquisa da Euromonitor. Este ano, a Marfrig, programou investimentos principalmente nas marcas Montana Steakhouse e Bassi, que representam 40% da receita da companhia. “O objetivo é fomentar a presença delas tanto no ‘food service’ quanto no varejo. Para isso, a empresa também vai anunciar, ainda neste ano, novos influenciadores para cada marca”, afirma Luciano Borges, diretor comercial do frigorífico. Borges conta que a empresa faz ações específicas ao longo do ano nos pontos de venda, com campanhas e degustações. “Os investimentos em marketing também são voltados para iniciativas no ambiente digital, no e-commerce e nos pontos de venda nas regiões Sul e Sudeste, especialmente”. Mídias digitais, influenciadores e eventos são apostas de marketing da BRF, que controla as marcas Sadia e Perdigão, para acompanhar as mudanças no comportamento do consumidor brasileiro. “O consumidor está evoluindo rápido, ansiando por novas experiências, não importa a geração”, diz Marcel Sacco, vice-presidente de marketing e novos negócios da BRF. Este ano, a BRF amplia seus investimentos em marketing ao celebrar 90 anos da Perdigão e 80 da Sadia. A verba dedicada à mídia digital vem crescendo anualmente, informa Sacco. Este ano, os meios on-line representam 55% do investimento da BRF em marketing, incluindo redes sociais e ações com influenciadores. De olho no público jovem, a empresa investe em festivais de música e eventos esportivos com o objetivo de “atrair o consumidor dos próximos 90 anos”, conta o executivo. Em março, a Sadia patrocinou o festival Lollapalooza, em São Paulo, em parceria com chefs de influenciadores. No esporte, a marca patrocina a liga da Associação Nacional de Basquete (NBA, na sigla em inglês) no Brasil, enquanto a Perdigão é a marca parceira da liga nacional de futebol americano, a NFL, que estreia na América do Sul com um jogo realizado em São Paulo. Na Friboi, principal divisão de negócios do frigorífico JBS, o marketing trabalha com múltiplos canais de mídia para cada perfil de consumo, do dia a dia ao churrasco. “As marcas da Friboi vêm se conectando cada vez mais com os diferentes consumidores por meio de campanhas de comunicação no digital, mídia externa (OOH, na sigla em inglês), receitas exclusivas, eventos e ativações no ponto de venda”, informa Anne Napoli, diretora de marketing da Friboi. Já na linha de produtos Seara, a JBS aposta em eventos de grande apelo popular, informa Tannia Bruno, diretora de marketing da Seara. Este ano, a marca patrocinou o BBB24 e estará no festival Rock In Rio. Influenciadores digitais entraram na estratégia da Seara em 2019. “O marketing de influência nos aproxima da vida e do cotidiano das pessoas”, diz Bruno.
Valor Econômico
ECONOMIA
Dólar fecha perto da estabilidade ante o real em dia de feriado nos EUA
Numa sessão de liquidez reduzida no Brasil e no exterior em função do feriado nos Estados Unidos, o dólar à vista fechou a segunda-feira perto da estabilidade ante o real, após oscilar em margens bastante estreitas na ausência de notícias de impacto para conduzir os preços
O dólar à vista encerrou o dia cotado a 5,1719 reais na venda, em leve alta de 0,07%. Em maio, a divisa acumula baixa de 0,40%. Às 17h10, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,04%, a 5,172 reais na venda. O feriado do Memorial Day manteve o mercado norte-americano fechado, o que reduziu a liquidez nos mercados globais de moedas, incluindo o brasileiro. No início do dia a divisa dos EUA oscilou no território negativo ante o real, sem que profissionais do mercado apontassem motivos específicos para o movimento. A cautela antes da fala do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, programada para o início da tarde, motivou certa procura por proteção no dólar, conforme um profissional ouvido pela Reuters. A fala de Campos Neto, iniciada perto das 13h30, reforçou o viés de baixa das taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros), mas foi incapaz de provocar movimentos mais amplos do dólar. Campos Neto reconheceu que as expectativas de inflação subiram em função de ruídos recentes, relacionados às contas públicas, à credibilidade do BC e a seu compromisso com a meta de inflação. Além disso, citou as preocupações com os impactos econômicos da tragédia no Rio Grande do Sul, o cenário externo desfavorável e a divisão de votos na última decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC sobre a taxa básica Selic. Ao mesmo tempo, afirmou que as expectativas de inflação devem melhorar no longo prazo. “(A expectativa de inflação) voltou a subir… A gente entende que no longo prazo isso deve se estabilizar e voltar a melhorar”, disse Campos Neto em evento promovido pelo grupo Lide, em São Paulo. No exterior, em dia de liquidez também reduzida, o dólar cedia no fim da tarde ante as divisas fortes e caía ante a maior parte das demais moedas.
Reuters
Ibovespa tem alta marginal com Petrobras em dia sem liquidez por feriado nos EUA
O Ibovespa fechou com um acréscimo tímido na segunda-feira, marcada por volume reduzido em razão de feriado nos Estados Unidos, com a Petrobras oferecendo um suporte positivo relevante ajudada pela alta dos preços do petróleo no exterior
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,15%, a 124.495,68 pontos. O giro financeiro somou 10,3 bilhões de reais, de uma média diária de 24 bilhões de reais em 2024. Nos Estados Unidos, as bolsas não funcionaram devido ao feriado do Memorial Day. A semana no Brasil, por sua vez, começou com nova piora nas projeções para a inflação. Pesquisa Focus mostrou que a estimativa para o IPCA em 2024 é agora de 3,86%, ante previsão de 3,80% há uma semana. Para 2025, passou de 3,74% para 3,75%. As estimativas para a Selic, a taxa básica de juros, porém, foram mantidas tanto para o final deste ano, quanto para o ano que vem, em 10,00% e 9,00%, respectivamente. Na terça-feira, o IBGE divulga o IPCA-15 de maio, que segundo economistas do Bradesco deve apresentar alta de 0,49%, em resultado pressionado por preços administrados e de alimentos, mas com composição benigna. Também estão previstos na agenda local na próxima sessão dados do mercado de trabalho (Caged), preços ao produtor, confiança da indústria e resultado primário do governo central. De acordo com o superintendente da Necton/BTG Pactual, Marco Tulli, com o mercado norte-americano fechado e nova piora na perspectiva de inflação no Brasil, tendo a divulgação do IPCA-15 na terça-feira, prevaleceu a cautela. “Tal cenário não anima nem o comprador nem o vendedor. Mercado fica sem tendência e sem liquidez”, afirmou.
Reuters
Mercado eleva expectativa de IPCA de 2024 pela 3ª vez seguida
Participantes do mercado financeiro consultados pelo Banco Central elevaram na segunda-feira expectativa para alta da inflação medida pelo IPCA pela terceira semana consecutiva, mostrou pesquisa Focus realizada pelo BC
A estimativa para o IPCA é agora de 3,86% ao final de 2024, ante expectativa de 3,80% há uma semana, mostrou a pesquisa. Já para o ano que vem, a projeção teve ligeira alta, para 3,75%, ante 3,74%, apontou o Focus. As instituições consultadas pelo BC também elevaram a expectativa para a inflação medida pelo IPCA em 2026, agora em 3,58%, ante 3,50% na semana anterior, e mantiveram as estimativas para o IPCA ao final de 2027 em 3,50%. O centro da meta oficial para a inflação em 2024, 2025 e 2026 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Ao mesmo tempo, o mercado manteve as estimativas para a Selic, a taxa básica de juros, tanto no final deste ano, quanto para o ano que vem, em 10,00% e 9,00%, respectivamente. O Focus também apontou manutenção nas expectativas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano e o próximo, em 2,05% e 2,00%, respectivamente. Já no caso da taxa de câmbio, a pesquisa da autoridade monetária apontou ligeiro ajuste para cima na expectativa para o final de 2024, em 5,05 reais por dólar, ante 5,04, e manutenção para a expectativa do câmbio no final de 2025, em 5,05 reais por dólar.
Reuters
Concessões de empréstimos no Brasil caem 1,6% em abril; estoque de crédito sobe 0,2%
As concessões de empréstimos no Brasil recuaram 1,6% em abril na comparação com o mês anterior, informou o Banco Central na segunda-feira, com o estoque total de crédito avançando 0,2% no período, a 5,894 trilhões de reais
A leve alta no estoque de crédito foi resultado de queda de 0,9% no saldo das operações de crédito às pessoas jurídicas e de ganho de 0,9% no de pessoas físicas, que totalizaram 2,250 trilhões e 3,644 trilhões de reais em abril, respectivamente. No mês, as concessões de financiamentos com recursos livres, nos quais as condições dos empréstimos são livremente negociadas entre bancos e tomadores, tiveram queda de 1,0% em relação a março. Para as operações com recursos direcionados, que atendem a parâmetros estabelecidos pelo governo, houve queda de 6,8% no período. No mês, a inadimplência no segmento de recursos livres, ficou em 4,6%, contra 4,5% no mês anterior. Já as taxas bancárias médias apresentaram queda. Os juros cobrados pelas instituições financeiras no crédito livre ficaram em 40,4% em abril, redução de 0,1 ponto percentual em relação ao mês anterior. Nos recursos direcionados, houve queda de 0,4 ponto no mês, a 10,2%. O spread bancário, diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa final cobrada do cliente, recuou para 29,6 pontos percentuais nos recursos livres, contra 30,1 pontos no mês anterior.
Reuters
CARNES
Custos de produção de frangos e suínos acumulam queda em 2024
Em abril, os gastos tiveram leve alta, informa a Embrapa. A ração foi o principal item de custo na criação de frangos em abril
Os custos de produção de suínos e de frangos de corte tiveram leve alta em abril, porém acumulam quedas em 2024 e em 12 meses, de acordo com levantamento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Suínos e Aves divulgado na segunda-feira (27/5). A análise, feita pela Central de Inteligência de Aves e Suínos da unidade (Cias), considera os Estados líderes em produção e exportação, Paraná e Santa Catarina. o Paraná, o custo de produção do quilo do frango de corte foi de R$ 4,28, alta de 0,1% em relação a março. Entretanto, no acumulado no ano houve recuo de 3,1% e nos últimos doze meses, queda de 14,1%, com o indicador ICPFrango chegando aos 330,95 pontos. “O custo com rações apresentou queda de 0,3% no mês, mas compensados pelo aumento dos custos com pintos de um dia e juros sobre capital para investimento. A ração foi o principal item de custo com participação de 66,1%, enquanto genética e juros sobre capital investido representavam 15,4% e 3,3% do custo total, respectivamente”, disse a Embrapa no estudo. Já o custo de produção por quilo de suíno vivo em Santa Catarina foi de R$ 5,63, alta de 0,2% em abril em relação a março. No acumulado no ano, a despesa caiu 9,3% e nos últimos doze meses, a baixa foi de 12,3%, com o ICPSuíno em 321,85 pontos. “O custo com rações e os juros sobre capital de giro e para investimento foram determinantes, com participação de 72,9% e 7,2% do custo total, respectivamente”, acrescentou. Os custos tiveram comportamentos diferentes no mês de abril nos Estados da região Sul. Houve alta nos custos de produção de suínos no Paraná. Por outro lado, as duas criações no Rio Grande do Sul e a produção de frangos em Santa Catarina apresentaram queda nas despesas.
Globo Rural
FRANGOS & SUÍNOS
Suínos: preço estável só no Paraná. Quedas em SP, MG e SC
Segundo análise do Cepea, os preços médios deste mês da carne suína e bovina, ambas negociadas no atacado da Grande São Paulo, estão acima dos verificados em abril
Segundo informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (24), o preço ficou estável somente no Paraná (R$ 6,50/kg), e houve alta apenas no Rio Grande do Sul, na ordem de 0,48%, chegando a R$ 6,30/kg. Foram registradas quedas de 1,95% em Minas Gerais, atingindo R$ 7,05/kg, baixa de 0,32% em Santa Catarina, com preço de R$ 6,31/kg, e recuo de 1,14% em São Paulo, fechando em R$ 6,94/kg.
Cepea/Esalq
Em 17 dias úteis, exportação de carne suína in natura equivale a 81,88% do volume embarcado em maio/23
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne suína in natura até a quarta semana de maio (17 dias úteis), atingiu 81,88% do total em volume embarcado em todo o mês de maio de 2023
A receita obtida, US$ 170,8 milhões, representa 72,64% do total arrecadado em todo o mês de maio de 2023, que foi de US$ 235,2 milhões. No volume embarcado, as 74.450 toneladas representam 81,88% do total registrado em maio do ano passado, quantidade de 90.916 toneladas. O faturamento por média diária até este momento do mês foi de US$ 10 milhões, quantia 6% menor do que a de maio de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve aumento de 10,43% observando os US$ 9.102, vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 4.379 toneladas, aumento de 6% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, elevação de 11,03%, comparado às 3.944 toneladas da semana passada. No preço pago por tonelada, US$ 2.295, ele é 11,3% inferior ao praticado em maio passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa queda de 0,54% em relação aos US$ 2.307 anteriores.
Agência Safras
Frango: cotações no mercado se mantêm estáveis nesta segunda-feira (27)
De acordo com análise do Cepea, os preços médios do frango vivo em maio estão abaixo dos observados em abril, ao passo que os do farelo de soja, importante insumo da atividade, apresentam forte alta
Na cotação do animal vivo, o valor não mudou em Santa Catarina, com preço de R$ 4,40/kg, assim como no Paraná, com preço de R$ 4,35/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (24), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado não mudaram de preço, custando, respectivamente, R$ 7,02/kg e R$ 7,29/kg.
Cepea/Esalq
Média diária de carne de frango exportada na 4ª semana de maio sobe 14,2% em relação a maio/23
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne de aves in natura até a quarta semana de maio (17 dias úteis), registraram alta de 14,2% nas toneladas por média diária em relação a maio do ano passado
A receita obtida, US$ 626 milhões, representa 80,06% do total arrecadado em todo o mês de maio de 2023, que foi de US$ 781,9 milhões. No volume embarcado, as 353.654 toneladas representam 88,25% do total registrado em maio do ano passado, com 400.704 toneladas. A receita por média diária até o momento do mês foi de US$ 36,8 milhões, quantia 3,6% a mais do que o registrado em maio de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve aumento de 3,26% quando comparado aos US$ 35,6 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 20.803 toneladas, houve elevação de 14,2% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Comparado ao resultado da semana anterior, aumento de 2,36% em relação às 20.322 toneladas da semana anterior. No preço pago por tonelada, US$ 1.770, ele é 9,3% inferior ao praticado em maio do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa alta de 0,88% no comparativo ao valor de US$ 1.754 visto na semana passada.
Agência Safras
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