CLIPPING DA ABRAFRIGO Nº 2203 DE 16 DE ABRIL DE 2024

clipping

Ano 10 | nº 2203 |16 de abril de 2024

 

ABRAFRIGO NA MÍDIA

Preços obtidos na exportação total de carne bovina continuaram em queda em março, diz Abrafrigo

Mantendo a tendência observada no ano passado, os preços em queda obtidos no mercado internacional da carne bovina continuam sendo o grande problema do setor neste início de 2024

Na comparação com o mês de março de 2023, a movimentação total de março de 2024 (carne processada + In natura) teve queda nos preços médios de US$ 4.356 por tonelada no ano passado para US$ 4.158 neste ano. No acumulado do trimestre, os preços médios de 2023 foram de US$ 4.520 por tonelada e caíram para US$ 4.033 por tonelada nos três primeiros meses de 2024. Em 2023, os preços médios do ano já foram baixos, de US$ 4.276 por tonelada, contra US$ 5.582 em 2022 (-23%). As informações são da Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), que compilou os dados fornecidos pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). No volume, porém, a exportação está batendo recordes seguidos: em março de 2023 foram comercializadas com o exterior 162.770 toneladas, com receita de US$ 709 milhões. Em 2024, o volume subiu para 206.053 toneladas (+27%), com receita de US$ 856,9 milhões (+21%). No trimestre, a movimentação foi de 672.330 toneladas (+35%), contra 498.818 toneladas em mesmo período de 2023. A receita subiu de US$ 2,255 bilhões nos três primeiros meses de 2023 para US$ 2,712 bilhões no mesmo período de 2024 (+20%). Segundo a Abrafrigo, a China foi o maior cliente do produto brasileiro, com participação de 41,1% do total movimentado (em 2023 a participação foi de 45,7%). No primeiro trimestre de 2023, a China comprou 228.173 toneladas, com receita de US$ 1,117 bilhão. No primeiro trimestre de 2024, aquele país importou 276.337 toneladas (+21%), com receita de US$ 1,222 bilhão (+9,4%). Os preços médios, porém, caíram de US$ 4.900 em 2023 para US$ 4.420 no período. Os Estados Unidos, segundo maior comprador do produto brasileiro, tiveram queda ainda mais acentuada nos preços médios pagos pela carne bovina brasileira. Em 2023, no trimestre, comprou 57.990 toneladas que proporcionaram receita de US$ 254,5 milhões. Em 2024, no mesmo período, adquiriu 112.222 toneladas (+93,5%), com receita de US$ 330,2 milhões (+ 29,8%). O preço médio, no entanto, caiu de US$ 4.390 pagos por tonelada no ano passado para US$ 2.940 por tonelada neste ano. Os Emirados Árabes entraram na terceira posição entre os 20 maiores compradores (eram quinto) em 2024, com aquisições de 41.156 toneladas (+275,4%) e receita de US$ 188,5 milhões (+270,1%). Em 2023, importaram somente 10.962 toneladas, com receita de US$ 50,9 milhões. Neste caso o preço médio quase não variou: foi de US$ 4.650 por tonelada em 2023 para US$ 4.580 por tonelada em 2024. Hong Kong foi o quarto maior comprador da carne bovina brasileira. Em 2023 importou 24.863 toneladas, com receita de US$ 76,4 milhões no trimestre. Em 2024, adquiriu 29.666 toneladas (+ 19,3%) com receita de US$ 94,3 milhões (+ 23,4%). Os preços médios foram de US$ 3.070 em 2023 e de US$ 3.180 em 2024. No total, 80 países elevaram suas importações no primeiro trimestre de 2024 enquanto outros 63 reduziram suas aquisições.

Publicado em: Valor Econômico/Globo Rural/Notícias Agrícolas/Portal DBO/Agro em Dia/Canal Rural/Infomoney/Agrofy/Agrolink/DM Sudoeste/Canal Pecuarista/Mato Grosso Mais Notícias/Portos e Navios/CNN Brasil/ACSURS/Cenário News/Agroviver/Agência de Notícias Brasil-Árabe/Carnetec

NOTÍCIAS

Em São Paulo, as cotações no mercado do boi ficaram estagnadas

Normalmente, as cotações às segundas-feiras tendem a se manter estáveis. Os preços para o macho não sofrem alterações há 10 dias úteis, enquanto para a novilha, a última mudança ocorreu há uma semana. As categorias de maior estabilidade incluem a vaca gorda e o “boi China”, sem variações nos últimos 30 dias úteis

Normalmente, as cotações às segundas-feiras tendem a se manter estáveis. Os preços para o macho não sofrem alterações há 10 dias úteis, enquanto para a novilha, a última mudança ocorreu há uma semana. As categorias de maior estabilidade incluem a vaca gorda e o “boi China”, sem variações nos últimos 30 dias úteis. Com isso, a cotação da arroba do boi comum está sendo negociada em R$227,00, a da vaca gorda em R$205,00 e da novilha em R$220,00, preços brutos e a prazo. O “boi China” está sendo negociado em R$235,00/@, preço bruto e a prazo. Ágio de R$8,00/@. Em Goiás, observou-se alteração nos preços das fêmeas neste início de semana. As cotações começaram com alta de R$3,00/@ para a vaca na região Sul e para a novilha na região de Goiânia. Os preços de bovinos terminados, em ambas as regiões, permaneceram estáveis. No mercado atacadista de carne com osso os preços caíram. Na última semana, os preços das carcaças casadas de boi castrado e inteiro tiveram recuos de 1,0%. Para as carcaças casadas de vaca e novilha o cenário é de estabilidade. Para carcaça especial suína*, a cotação caiu 4,0% no período. Já a cotação do frango médio** sofreu queda de 2,1%. Neste cenário de recuos mais acentuados nos preços das demais proteínas, a carne bovina está menos competitiva frente às demais proteínas.

Scot Consultoria

Média diária exportada de carne bovina in natura avança 70,6% até segunda semana de abril/24. Preço cai 5,5%

Volume exportado atingiu 104,3 mil toneladas até a segunda semana de abril/24

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o volume exportado de carne bovina in natura alcançou 104,3 mil toneladas até a segunda semana de abril/24. No ano anterior, o volume embarcado tinha alcançado 110,1 mil em 18 dias úteis. Já a média diária exportada até a segunda semana de abril/24 ficou em 10,4 mil toneladas, incremento de 70,6%, frente ao volume total exportado em abril/23 que ficou em 6,1 mil toneladas. O preço médio na segunda semana de abril/24 ficou com US$ 4.513 mil por tonelada, na qual teve uma queda de 5,5% frente aos dados divulgados em abril de 2023, em que os preços médios registraram o valor médio de US$ 4,773 mil por tonelada. O valor negociado para o produto ficou em US$ 470,5 milhões, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de abril do ano anterior foi de US$ 525,6 milhões. A média diária ficou em US$ 47 milhões, avanço de 61,2%, frente ao observado no mês de abril do ano passado, que ficou em US$ 29,201 milhões.

Agência Safras

Preço do boi gordo passa a subir no mercado futuro

“Queda de braço” entre pecuarista e indústria não deixa cotação cair. Pecuaristas seguem resistindo em vender boi gordo e preço sobe

Uma queda de braço entre pecuaristas, que tentam segurar a oferta de gado no pasto, e os frigoríficos vinha mantendo os preços da arroba bovina sustentados no mercado físico. Agora, o movimento otimista também se estendeu aos contratos futuros. Na B3, a última semana terminou com ajustes positivos para todos os contratos do boi gordo, com o vencimento para este mês cotado a R$ 233,35 por arroba, um incremento de 0,47%. No mercado físico, o indicador do boi gordo Cepea/B3 atingiu R$ 231,20 por arroba na sexta-feira (12/4), aumento de 0,35% na variação diária. “A ‘batalha’ entre indústrias e pecuaristas se intensificou na última semana, no entanto, houve um desfecho um pouco melhor para os produtores de alguns Estados, devido a maior força de segurar a oferta por conta das melhores condições das pastagens”, afirmou a consultoria Agrifatto em nota, nesta segunda-feira (15/4). Um destaque citado pela Agrifatto foi Mato Grosso do Sul, onde a cotação do gado pronto para abate registrou valorização de 0,9%, no comparativo semanal, com a arroba a R$ 222,60. Além disso, as vendas no varejo e as distribuições de carne com ossos no atacado, que começaram fracas no início da semana passada, encerraram a sexta-feira com uma melhora. “Ainda assim, apenas o preço do dianteiro foi ajustado positivamente durante a semana e agora está cotado a R$ 14,50 por quilo, enquanto o traseiro do boi castrado sofreu uma queda de R$ 0,40 por quilo em comparação com a semana anterior, ficando cotado a R$ 16,70 por quilo”, ressaltou a consultoria.

Globo Rural

Mato Grosso atinge recorde histórico no volume de abate bovinos no 1º trimestre, segundo o Imea

O ano de 2024 foi marcado com um aumento significativo no volume de abate de bovinos no 1º Trimestre, em Mato Grosso. Segundo informações do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (INDEA) e o relatório elaborado pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), o Estado atingiu 1,76 milhão de cabeças de gado, o número representa um aumento de 30,88% em relação ao mesmo período (janeiro, fevereiro, março) em 2023, o que se torna um recorde histórico

Em janeiro, Mato Grosso registrou 615,14 mil de bovinos abatidos, o maior número neste ano, um crescimento de 29,71% em comparação a janeiro de 2023, que foi 474,24 mil bovinos. Em março, os indicadores marcam a região Oeste do Estado com o maior número de abates, com 116.527, o segundo lugar vem a região Centro-Sul com 92.398 e terceiro a região Norte com 92.206 abates. De acordo com o Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), alguns dos fatores que contribuíram com esses números positivos para Mato Grosso, se deve às chuvas favoráveis nos últimos meses que levaram ao crescimento dos pastos, fazendo que a nutrição e a saúde do rebanho melhorassem. Além disso, a retenção de vacas, que atualmente estão sendo abatidas, no relatório aponta que as fêmeas foram as principais propulsoras desse crescimento. “O relatório também evidencia um aumento no abate das fêmeas em quase 10% comparado a janeiro de 2023. Observamos que essas idades dos abates aumentaram para animais com mais de 36 meses” explica o médico analista técnico do Imac, Valdecir Júnior. Ainda de acordo com o analista técnico, outro fator que contribuiu para abate das fêmeas ser maior em relação a machos, é devido a queda nos preços dos bezerros. “Segundo o relatório, as são fêmeas de descarte que estão sendo engordadas e abatidas devido até o preço da reposição dos bezerros estarem abaixo.  Com isso, não é interessante para o produtor apostar em vender a cria. Então, ele acaba fazendo esses descartes e tem abates dessas fêmeas mais velha”, pontua Valdecir. O ano iniciou com bons resultados no setor pecuário, tanto o mercado interno quanto o externo estão aquecidos e a expectativa é que esse crescimento seja contínuo. “Essa projeção desse aumento no primeiro trimestre de 30% nos leva a crer que esse o Estado ainda vai abater mais animais do que ano passado. Mostrando que a projeção, possa ter mais recordes no abate em Mato Grosso”, finaliza Valdecir.

IMEA

ECONOMIA

Dólar sobe ao maior valor desde março de 2023 com redução da meta fiscal e exterior

O dólar à vista emplacou na segunda-feira a quarta sessão consecutiva de alta e encerrou no maior valor ante o real desde março do ano passado, após dados do varejo dos EUA reforçarem a perspectiva de juros altos por mais tempo e o mercado receber com pessimismo a redução da meta fiscal brasileira para 2025

O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,1835 reais na venda, em alta de 1,21%. Este é o maior valor de fechamento para a moeda norte-americana desde 27 de março de 2023, quando encerrou em 5,2075. Em abril, a divisa acumula elevação de 3,35%. Às 17h09, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,27%, a 5,192.5 reais na venda. O Departamento do Comércio dos EUA informou que as vendas no varejo aumentaram 0,7% em março, acima do 0,3% projetado por economistas ouvidos pela Reuters. Já os dados de fevereiro foram revisados para alta de 0,9%, em vez do 0,6% informado anteriormente. Os números reforçaram a avaliação de que o Federal Reserve adiará o início do processo de corte de juros, o que fez os rendimentos dos Treasuries avançarem e o dólar subir ante quase todas as demais divisas globais. Internamente, havia ainda o desconforto com as notícias de que o governo Lula reduzirá a meta fiscal para 2025 de superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para resultado primário zero. Durante a tarde, em entrevista à GloboNews, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou a meta zero para o próximo ano, o que foi mal-recebido pelo mercado. “Pela manhã vieram os dados do varejo norte-americano, mais uma vez comprovando a força da economia dos Estados Unidos. Isso se juntou à cena geopolítica mais delicada”, comentou Cleber Alessie Machado, gerente da mesa de Derivativos Financeiros da Commcor DTVM, em referência aos receios de um conflito mais amplo no Oriente Médio, após o Irã atacar Israel no fim de semana. No fim da tarde, em evento em Nova York, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, avaliou que existe atualmente um movimento de reprecificação global. Segundo ele, por ser uma moeda mais líquida, o real também é afetado mais rapidamente pela reprecificação.

Reuters

Ibovespa recua com pessimismo renovado em Wall St, mas BRF dispara 10%

No setor de proteínas, BRF ON saltou 10,15%, a 17,9 reais, após atingir uma máxima intradia de 18,10 reais, a maior desde abril de 2022, com Goldman Sachs e JPMorgan elevando recomendação da ação para, respectivamente, “neutra” e “overweight”. Analistas do Goldman citaram estrutura de capital e desempenho operacional melhorados da processadora de alimentos. No setor, MARFRIG ON subiu 4,82%, JBS ON avançou 4,21% e MINERVA ON, na contramão, caiu 5,77%

O Ibovespa encerrou em queda na segunda-feira, quase perdendo o patamar dos 125 mil pontos no pior momento, seguindo o sinal negativo em Wall Street com “pessimismo renovado” em torno do momento do primeiro corte de juros nos Estados Unidos. As ações da BRF, no entanto, foram o destaque positivo da sessão, com alta de mais de 10%, enquanto outras processadoras de alimentos como Marfrig e JBS também apresentaram bom desempenho no pregão. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,49%, a 125.333,89 pontos. O volume financeiro somou 27,2 bilhões de reais. Para Luís Moran, head da EQI Research, o indicador brasileiro segue sensível ao comportamento das bolsas nos EUA, que recuaram diante de uma fuga dos ativos de risco. “É um pessimismo renovado”, afirmou Moran. “Os primeiros resultados que começaram a sair (de bancos e inflação), na sexta-feira principalmente, vieram ruins.” Somando-se às leituras da semana passada, dados do varejo norte-americano acima das expectativas na segunda-feira reforçaram a perspectiva de juros altos por mais tempo, o que elevou os rendimentos do Treasury de dez anos a mais de 4,6%. Na cena doméstica, o governo propôs uma meta de superávit primário zero para 2025, em uma redução do esforço fiscal anunciado anteriormente, que previa superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano. Análise gráfica do BB para a semana apontou para uma desvalorização do Ibovespa, “diante das questões fiscais domésticas e conjugada à expectativa esperada para ambiente internacional”.

Reuters

Governo propõe meta fiscal zero para 2025 e afrouxa compromisso também para anos seguintes

O governo propôs uma meta de superávit primário zero para 2025, confirmaram na segunda-feira os ministérios da Fazenda e do Planejamento, em uma redução do esforço fiscal anunciado anteriormente, que previa superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano

Ao apresentar o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que será enviado ao Congresso com os parâmetros para a preparação do Orçamento, a equipe econômica ainda previu uma trajetória com superávit primário de 0,25% do PIB em 2026, 0,5% do PIB em 2027 e 1% do PIB em 2028. As novas estimativas para as contas do governo central representam um alongamento da melhora fiscal, que passaria a ser mais gradual, contra previsão anterior de atingir um saldo positivo de 1% do PIB já em 2026. Pelos cálculos apresentados pela equipe econômica, a dívida bruta do governo seguirá em alta até 2027, quando atingirá 79,7% do PIB, iniciando trajetória de queda em 2028. Em valores nominais, o compromisso do governo é de alcançar déficit zero em 2024 e 2025, e superávits de 33,1 bilhões de reais em 2026, 70,7 bilhões de reais em 2027 e 150,7 bilhões de reais em 2028. Com a meta zero para 2025, o governo poderá, na prática, fechar o próximo ano com déficit nas contas sem ferir as normas vigentes. Isso porque o arcabouço estabelece que o alvo tem uma margem de tolerância de 0,25% do PIB para mais ou para menos. Pelos dados apresentados na segunda, o governo estabeleceu para o ano que vem uma previsão de 2,320 trilhões de reais em receitas líquidas. Também definiu em 2,349 trilhões de reais as despesas primárias totais. Os valores consideram 39,9 bilhões de reais em desembolsos com precatórios que não serão considerados na meta após decisão do Supremo Tribunal Federal. Com isso, apesar da meta zero, o governo espera fechar 2025 com um superávit de 10,8 bilhões de reais. Os números dizem respeito às contas do governo central, que incluem os resultados do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central. O dado não incorpora gastos do governo com juros da dívida pública. Ao aprovar o novo arcabouço fiscal no ano passado, o governo disse que zeraria o déficit primário este ano e depois buscaria um superávit de 0,5% do PIB em 2025. A iniciativa envolvia a dependência de uma forte ampliação de receitas, estratégia que passou a esbarrar em resistências políticas. Entre os esforços propostos pela administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ampliar receitas e reduzir benefícios tributários, o Legislativo tem imposto dificuldades em medidas como a reoneração da folha salarial de 17 setores da economia, redução de benefício a municípios e extinção de um programa de apoio ao setor de eventos. Haddad já vinha dando sinais de que o superávit de 0,5% estava sob ameaça. Na última semana, em fala a jornalistas, ele destacou que a meta preliminar para 2025 foi anunciada em março do ano passado e, desde então, o governo enfrentou percalços nas negociações de medidas fiscais. Nesta segunda, ele afirmou que mesmo com a flexibilização do alvo, será necessário continuar negociando com o Congresso para reduzir despesas públicas e recompor receitas, argumentando que o governo convive desde 2015 com um déficit estrutural nas contas. “Não é uma coisa nova, não é uma coisa boa. O Brasil não está crescendo mais por causa disso, está crescendo menos. Nosso esforço é colocar ordem nisso”, disse.

Reuters

GOVERNO

Governo propõe salário-mínimo de R$ 1.502 em 2025

O salário-mínimo em 2025 será de R$ 1.502, com aumento nominal de 6,39%. O reajuste consta do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025, enviado nesta segunda-feira (15) ao Congresso Nacional

O reajuste segue a projeção de 3,25% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para os 12 meses terminados em novembro mais o crescimento de 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023. A estimativa também consta do PLDO. O valor do mínimo tinha sido confirmado mais cedo pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista à emissora de televisão GloboNews. No entanto, o Ministério do Planejamento confirmou a estimativa somente após a divulgação do PLDO. O projeto também apresentou previsões de R$ 1.582 para o salário-mínimo em 2026, de R$ 1.676 para 2027 e de R$ 1.722 para 2028. As projeções são preliminares e serão revistas no PLDO dos próximos anos. No ano passado, o salário-mínimo voltou a ser corrigido pelo INPC do ano anterior mais o crescimento do PIB, soma das riquezas produzidas pelo país, de dois anos antes. Essa fórmula vigorou de 2006 a 2019. Segundo o Planejamento, cada aumento de R$ 1 no salário-mínimo tem impacto de aproximadamente R$ 370 milhões no Orçamento. Isso porque os benefícios da Previdência Social, o abono salarial, o seguro-desemprego, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e diversos gastos são atrelados à variação do mínimo. Na Previdência Social, a conta considera uma alta de R$ 66,7 bilhões nas despesas e ganhos de R$ 63,1 bilhões na arrecadação. O valor do salário-mínimo para o próximo ano ainda pode ser alterado, dependendo do valor efetivo do INPC neste ano e da nova política de reajuste. Pela legislação, o presidente da República é obrigado a publicar uma medida provisória até o último dia do ano com o valor do piso para o ano seguinte. Em 2024, o salário-mínimo está em R$ 1.412, com ganho real de 3% em relação a 2023. O valor de R$ 1.412 corresponde ao INPC acumulado nos 12 meses terminados em novembro de 2023, que totalizou 3,85%, mais o crescimento de 3% do PIB em 2022.

Agência Brasil

FRANGOS & SUÍNOS

Mercado de suínos cede em São Paulo, tanto para a carcaça quanto para arroba

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF baixou 1,57%, custando, em média, R$ 125,00, enquanto a carcaça especial cedeu 1,04%, com valor de R$ 9,50/kg

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (12), houve queda somente em Santa Catarina, na ordem de R$ 0,67%, chegando a R$ 5,93/kg. Rio Grande do Sul registrou aumento de 0,49%, alcançando R$ 6,16/kg, e 0,15% em São Paulo, custando R$ 6,66/kg. Os valores ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 6,57/kg) e Paraná (R$ 6,25/kg).

Cepea/Esalq

Faturamento por média diária de exportação de carne suína cai 25,9% na segunda semana de abril

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne suína in natura referentes à segunda semana de abril (10 dias úteis), tem valores obtidos abaixo do que foi visto em abril do ano passado

A receita obtida, US$ 96,9 milhões, representa 41,15% do total arrecadado em todo o mês de abril de 2023, que foi de US$ 235,5 milhões. No volume embarcado, as 42.599 toneladas são 45,82% do total registrado em abril do ano passado, com 92.955 toneladas. O faturamento por média diária foi de US$ 9.6 milhões, quantia 25,9% menor do que a de abril de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 13,43% observando os US$ 11.1 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 4.259 toneladas, houve baixa de 17,5% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado ao resultado da semana anterior, redução de 12,85%, comparado às 4.888 toneladas da semana passada. No preço pago por tonelada, US$ 2.275, ele é 10,2% inferior ao praticado em abril passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve queda de 0,66% em relação aos US$ 2.290,402 anteriores.

Agência Safras

Frango no atacado paulista cai 1,83% na segunda-feira (15)

O mercado do frango encerrou a segunda-feira (15) mostrando cotações estáveis ou com quedas

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável, valendo R$ 5,00/kg, enquanto o frango no atacado baixou 1,83%, valendo R$ 6,45/kg. No caso do animal vivo, o valor não mudou em Santa Catarina, com preço de R$ 4,43/kg, assim como no Paraná, com preço de R$ 4,39/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (12), a ave congelada ficou com preço estável em R$ 7,24/kg, enquanto o frango resfriado teve leve queda de 0,13%, chegando a R$ 7,42/kg.

Cepea/Esalq

Volume de carne de frango embarcada em 10 dias alcança 48,51% do total exportado em todo abril de 2023

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne de aves in natura na segunda semana de abril (10 dias úteis), atingiram 48,51% do total embarcado em todo o mês de abril de 2023

A receita obtida, US$ 361,4 milhões, representa 46,87% do total arrecadado em todo o mês de abril de 2023, que foi de US$ 771 milhões. No volume embarcado, as 197.901 toneladas são 48,51% do total registrado em abril do ano passado, quantidade de 407.886 toneladas. O faturamento por média diária foi de US$ 36,1 milhões, valor 15,6% menor do que o registrado em abril de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve diminuição de 7,65% quando comparado aos US$ 39,1 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 19.790 toneladas, houve baixa de 12,7% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado ao resultado da semana anterior, queda de 7,86% em relação às 21.478 toneladas da semana anterior. No preço pago por tonelada, US$ 1.826, ele é 3,4% inferior ao praticado em abril do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa aumento de 0,22% no comparativo ao valor de US$ 1.822,200 visto na semana passada.

Agência Safras

Caso de gripe aviária é detectado no RJ em Brasil chega a 162 ocorrências da doença

Um novo caso de gripe aviária de alta patogenicidade foi confirmado pela plataforma do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), dedicada a informar ocorrências da doença no país

O caso foi detectado em uma ave do tipo Trinta-réis-de-bando em Macaé, no Rio de Janeiro. Desta forma, o país soma agora 162 casos da doença, sendo 3 em aves de subsistência e 5 em mamíferos marinhos. Ainda há dois casos sendo investigados pelo MAPA. Total de casos no Brasil: 162. Espírito Santo: 33 (sendo 32 em aves silvestres e 01 em ave de subsistência). Rio de Janeiro: 30 (aves silvestres). Rio Grande do Sul: 06 (03 em ave silvestre e 03 em animais marinhos). São Paulo: 54 (53 em aves silvestres e 01 em mamífero marinho). Bahia: 04 (aves silvestres). Paraná: 13 (aves silvestres). Santa Catarina: 21 (19 em ave silvestre, 01 em ave de subsistência e 01 em mamífero marinho). Mato Grosso do Sul: 01 em ave de subsistência.

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